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Enviado: Ter Nov 13, 2007 11:55 pm
por Carlos Mathias
Eu mantenho o SU-35BM, fica mais fácil para os que não entendem.

Enviado: Ter Nov 13, 2007 11:59 pm
por Carlos Mathias
Armamento homologado hoje para o Rafale F2 :

- Matra Magic II, MICA EM e IR;
- Scalp;
- AASM INS/GPS (o Rafale F2 está homologado mas o armamento está para ser entregue em poucos meses aos esquadrões, o pessoal está puto com a Sagem);
- GBU-12 e 22 (sem designação laser por enquanto);
- casulo de reabastecimento para outros aviões.


Pronto, é isso que eu esperava como resposta.

Esse F-2 é o que está nos esquadrões operacional?

Enviado: Ter Nov 13, 2007 11:59 pm
por Bolovo
Carlos Mathias escreveu:Bolovo, a questão é que foi dito que sem um POD designador, nenhum Flanker pode lançar armas a laser.

Todos os aviões que você cita usam PODs designadores para marcar alvos. Quantas vezes você viu um Flanker com POD designador laser? Existe sim um POD russo, que inclusive é opcional no Su-35BM.

Usam PODs porque ou atualmente não podem, não estão maduros o suficiente ou coisa parecida; ou não tem o IRST, tipo os Gripen suecos, que podem ter, mas não tem; ou porque precisam de mais precisão, daí partem para um sistema dedicado, que por melhor que seja um IRST está longe de ser um POD designador dedicado. Quanto ao Flanker eu já vi levando aquele POD russo em exposições estáticas, voando acho que nunca.

Abs.

Enviado: Qua Nov 14, 2007 12:02 am
por Carlos Mathias
O OLS-35 tem um CEP de 5m a 30KM, é pouco? Errar uma alvo por no máximo 5m? O IRST do SU-35BM é excelente, só se o cara quer iluminar alvo lá na conchinchina. Aí é melhor usar outra arma.

Enviado: Qua Nov 14, 2007 12:05 am
por Carlos Lima
Carlos Mathias escreveu:O OLS-35 tem um CEP de 5m a 30KM, é pouco? Errar uma alvo por no máximo 5m? O IRST do SU-35BM é excelente, só se o cara quer iluminar alvo lá na conchinchina. Aí é melhor usar outra arma.


O IRST está em teste em alguma outra aeronave? Já que o Su-35BM ainda não está disponível.

[]s
CB_Lima

Enviado: Qua Nov 14, 2007 12:06 am
por Koslova
projeto escreveu:
Sobre minha mensagem, pense que foi uma brincadeira voltada para uns Flankeiros "doentes" (entre aspas). Diga a verdade, você é Flankeira?
:lol:

Desculpe se pareceu uma resposta à sua colocação, que foi de altíssimo nível (a minha foi de baixíssimo).




Ola Alberto. Sem problemas, eu entendi a sua brincadeira.

Se sou "Flankeira"?

Eu defendo o seguinte.

A FAB deveria ter um caça pesado. E ai pode ser o Rafale, Flanker, EF-2000 ou Super-Hornet.

Destes particularmente me agrada o EF-2000 embora acredite que ele não cabe no bolso da FAB, portando é uma paixão utópica.

Porem entre o que eu acho que a FAB deveria ter e o que ela tem capacidade de ter a distância é enorme.

A aviação de caça não é a alma da FAB, operando F-5 e A-1 temos uma força area de caças pequenos simples e razoavelmente baratos, que mesmo assim estão atrasados em modernização, estocados em bases etc....

Operar o Rafale ou Flanker não é só comprar 3 duzias deles e pronto.

Isto é o primeiro passo, e acredito que não sera o mais dificil.

Ao operar um caça avançado como estes citados, uma FA tem que se orientar em relação a ele.

Grandes forças aéreas são construidas de cima pra baixo. Primeiro se escolhe seus caças, depois seus armamentos, depois o nivel dos parques de suporte a operação, a politica industrial etc..

Ai com o o que sobra se constroi os outros degraus.

Comprar caças avançados como o Rafale ou Flanker, mas ao mesmo tempo querer bancar o C-390, comprar armamentos ASW para o P-3, helicopteros de ataque para apoiar os A-29, ter seus comandantes dando entrevistas todos os dias sobre fila em aeroporto e paralisação de controlador. Ai meus amigos o resultado é o seguinte.

Os caças novos ficariam desarmados como os AMX são por exemplo, os 20 C-390 supostamente encomendados seriam reduzidos para 10, os P-3 não teriam torpedos ou sonoboias, os helicopteros de ataque virariam lenda, e assim por diante...

Foco, foco, foco...

Isto é mais dificil do que arrumar uns US$2bi e comprar 3 duzias de caças.

Enviado: Qua Nov 14, 2007 12:10 am
por Bolovo
Carlos Mathias escreveu:O OLS-35 tem um CEP de 5m a 30KM, é pouco? Errar uma alvo por no máximo 5m? O IRST do SU-35BM é excelente, só se o cara quer iluminar alvo lá na conchinchina. Aí é melhor usar outra arma.

Ah, sei lá Carlos. Alguma explicação tem! POWS! :mrgreen:

Mas tem uma coisa que eu nunca entendi, com que um IRST que está na frente do HUD, na parte de cima do bico, localiza algo que está embaixo do avião? A posição para um IRST não deveria mais natural onde será o IRST do F-35, na parte de baixo do bico da aeronave?!?

Entenderam alguma coisa?!

Enviado: Qua Nov 14, 2007 12:11 am
por AlbertoRJ
O POD Democles é muito mais do que um designador laser, talvez até por isso esteja atrasado, mas não TÂOO atrasado assim. Em breve terão notícias sobre a sua integração.

O que é preciso percerber é que a França TAMBÉM não tem essa bala na agulha para fazer "tudo ao mesmo tempo agora". Mas está realizando uma solução de altíssimo nível, reduzindo muito o gap entre a índústria européia e a norte-americana e CONTRATANDO.

Desculpem o uso de maiúsculas, foi só para ressaltar.

Concordo que o Rafale é caro e que não vende mas não concordo quando tentam desmerecer a tecnologia. O que estão investindo e colocando nesse caça é algo notável, ainda mais para um país como a França. Gente, o que o Spectra é capaz, percebam que possuí modulos TR AESA nos canards, a capacidade de processamento, de jamming ativo, de detecção passiva etc. O radar é de altíssimo nível, embora alguns nem percebam isso...

Abraços

Enviado: Qua Nov 14, 2007 12:12 am
por rcolistete
Carlos Mathias escreveu:
Armamento homologado hoje para o Rafale F2 :

- Matra Magic II, MICA EM e IR;
- Scalp;
- AASM INS/GPS (o Rafale F2 está homologado mas o armamento está para ser entregue em poucos meses aos esquadrões, o pessoal está puto com a Sagem);
- GBU-12 e 22 (sem designação laser por enquanto);
- casulo de reabastecimento para outros aviões.


Pronto, é isso que eu esperava como resposta.

Esse F-2 é o que está nos esquadrões operacional?


Sim, desde meados de 2006. Na época não tinha GBU, que foi adiantada em início de 2007 da versão F3 para a versão F2 dada : a emergência de uso de Rafale no Afeganistão, atrasos da Sagem com o AASM, necessidade de competir com Eurofighter que terá GBU operacional em 2008, e, last but not least, fazer o Carlos Mathias parar de implicar com o Rafale (ouvi isso do executivo da Dassault na LAAD 2007 ;-) ).

Carlos, eu tenho um monte de críticas quanto ao Rafale. Sou chato pacas. Mas também tenho um trem de críticas para o F-16, F-18, F-15, Gripen, Eurofighter, F-22, etc... Não há caça perfeito. Mesmo mulher, só é perfeita quando estamos apaixonados 8-]

[]s, Roberto

Enviado: Qua Nov 14, 2007 12:13 am
por AlbertoRJ
Koslova escreveu:
projeto escreveu:
Sobre minha mensagem, pense que foi uma brincadeira voltada para uns Flankeiros "doentes" (entre aspas). Diga a verdade, você é Flankeira?
:lol:

Desculpe se pareceu uma resposta à sua colocação, que foi de altíssimo nível (a minha foi de baixíssimo).




Ola Alberto. Sem problemas, eu entendi a sua brincadeira.

Se sou "Flankeira"?

Eu defendo o seguinte.

A FAB deveria ter um caça pesado. E ai pode ser o Rafale, Flanker, EF-2000 ou Super-Hornet.

Destes particularmente me agrada o EF-2000 embora acredite que ele não cabe no bolso da FAB, portando é uma paixão utópica.

Porem entre o que eu acho que a FAB deveria ter e o que ela tem capacidade de ter a distância é enorme.

A aviação de caça não é a alma da FAB, operando F-5 e A-1 temos uma força area de caças pequenos simples e razoavelmente baratos, que mesmo assim estão atrasados em modernização, estocados em bases etc....

Operar o Rafale ou Flanker não é só comprar 3 duzias deles e pronto.

Isto é o primeiro passo, e acredito que não sera o mais dificil.

Ao operar um caça avançado como estes citados, uma FA tem que se orientar em relação a ele.

Grandes forças aéreas são construidas de cima pra baixo. Primeiro se escolhe seus caças, depois seus armamentos, depois o nivel dos parques de suporte a operação, a politica industrial etc..

Ai com o o que sobra se constroi os outros degraus.

Comprar caças avançados como o Rafale ou Flanker, mas ao mesmo tempo querer bancar o C-390, comprar armamentos ASW para o P-3, helicopteros de ataque para apoiar os A-29, ter seus comandantes dando entrevistas todos os dias sobre fila em aeroporto e paralisação de controlador. Ai meus amigos o resultado é o seguinte.

Os caças novos ficariam desarmados como os AMX são por exemplo, os 20 C-390 supostamente encomendados seriam reduzidos para 10, os P-3 não teriam torpedos ou sonoboias, os helicopteros de ataque virariam lenda, e assim por diante...

Foco, foco, foco...

Isto é mais dificil do que arrumar uns US$2bi e comprar 3 duzias de caças.


Completamente de acordo!

[]'s

Enviado: Qua Nov 14, 2007 12:14 am
por Carlos Mathias
Boa Bolovo, boa.

Muito provavelmente o alvo vai estar plotado no sistema de navegação do caça(GPS, GLOSNASS, Galileu) e vai ser mostrado no HUD ou no MFD. Assim, o piloto terá que apontar o nariz do caça e iniciar um suave mergulho. Pode ser também localizado via radar e depois iluminado pelo laser.

Veja bem, estamos falando de designadores laser. Não entramos no campo dos buscadores térmicos e etc.

Enviado: Qua Nov 14, 2007 12:21 am
por Carlos Lima
Interessante link sobre o programa Rafale

Normalmente esse Vectorsite é bem informado:

http://www.vectorsite.net/avrafa.html

No mesmo site um link sobre o Flanker (e família)

http://www.vectorsite.net/avsu27_2.html

Li as 2 matérias e na minha opnião ele não foi tão bem atualizado com relação ao Flanker comparado com o Rafale, sendo assim acho que serve como uma leitura interessante para pegar a parte de 'conceitos' gerais e entender o que estava na cabeça dos caras quando projetaram as aeronaves.

A lista de versão dos Flankers é bem legal mesmo!

Leitura recomendada para não boiar nessas conversas com todos esses 'números' e designações, mas não para dizer que esse ou aquele é melhor :)

[]s e boa leitura [009]
CB_Lima

Enviado: Qua Nov 14, 2007 12:23 am
por Carlos Mathias
Não esqueça CB que a cabeça dos russos mudou, daí as versões customizadas. :wink:

Enviado: Qua Nov 14, 2007 12:29 am
por Carlos Lima
Carlos Mathias escreveu:Não esqueça CB que a cabeça dos russos mudou, daí as versões customizadas. :wink:


É verdade... não há como esquecer disso também... (contudo mesmo na guerra-fria sob "uma perspectiva diferente" isso também aconteceu em alguns casos - ver mig-29 da Alemanha Oriental x Mig-29 Hungaro - ambos enfrentariam o mesmo 'inimigo' mas eram aeronaves bem diferentes sob o ponto de vista 'eletronico')

Seria interessante com o intuito de informar aqueles que querem acompanhar esses milhões de posts se alguém tivesse tempo de colocar algumas definições sobre os russos 'ontém' e os russos 'hoje'. :D

[]s
CB_Lima

Enviado: Qua Nov 14, 2007 12:30 am
por Bolovo
Koslova escreveu:
projeto escreveu:
Sobre minha mensagem, pense que foi uma brincadeira voltada para uns Flankeiros "doentes" (entre aspas). Diga a verdade, você é Flankeira?
:lol:

Desculpe se pareceu uma resposta à sua colocação, que foi de altíssimo nível (a minha foi de baixíssimo).




Ola Alberto. Sem problemas, eu entendi a sua brincadeira.

Se sou "Flankeira"?

Eu defendo o seguinte.

A FAB deveria ter um caça pesado. E ai pode ser o Rafale, Flanker, EF-2000 ou Super-Hornet.

Destes particularmente me agrada o EF-2000 embora acredite que ele não cabe no bolso da FAB, portando é uma paixão utópica.

Porem entre o que eu acho que a FAB deveria ter e o que ela tem capacidade de ter a distância é enorme.

A aviação de caça não é a alma da FAB, operando F-5 e A-1 temos uma força area de caças pequenos simples e razoavelmente baratos, que mesmo assim estão atrasados em modernização, estocados em bases etc....

Operar o Rafale ou Flanker não é só comprar 3 duzias deles e pronto.

Isto é o primeiro passo, e acredito que não sera o mais dificil.

Ao operar um caça avançado como estes citados, uma FA tem que se orientar em relação a ele.

Grandes forças aéreas são construidas de cima pra baixo. Primeiro se escolhe seus caças, depois seus armamentos, depois o nivel dos parques de suporte a operação, a politica industrial etc..

Ai com o o que sobra se constroi os outros degraus.

Comprar caças avançados como o Rafale ou Flanker, mas ao mesmo tempo querer bancar o C-390, comprar armamentos ASW para o P-3, helicopteros de ataque para apoiar os A-29, ter seus comandantes dando entrevistas todos os dias sobre fila em aeroporto e paralisação de controlador. Ai meus amigos o resultado é o seguinte.

Os caças novos ficariam desarmados como os AMX são por exemplo, os 20 C-390 supostamente encomendados seriam reduzidos para 10, os P-3 não teriam torpedos ou sonoboias, os helicopteros de ataque virariam lenda, e assim por diante...

Foco, foco, foco...

Isto é mais dificil do que arrumar uns US$2bi e comprar 3 duzias de caças.

Minha idéia é parecida. Querer por querer eu gostaria do EF-2000, mas é caro de verdade, esse é item de luxo, daí partiria para o Gripen C, mas agora penso no Gripen N que será mais poderoso e mais compatível dentro da realidade brasileira de território e aquela coisa toda que falam por aqui. Quanto ao resto, concordo. È só ver aqui as minhas criticas a tal história de helis russos na FAB, C212 no lugar dos Banderas, mais Mirage 2000C e outras falcatruas que só existe aqui. Tomara que o novo caça da FAB traga a maior e melhor coisa que ela pode esperar: uma nova mentalidade.

Koslova, aí na Rússia também acontece o que acontece aqui no Brasil? Ou aí vocês são sérios?!

Cara, o Brasil é brincadeira demais... as vezes parece que é mentira.

Abs.