cb_lima escreveu:gomugomu escreveu:
A grande diferença se da no fato de que o Brasil irá exportar peças do Gripen NG para qualquer comprador, e será em plataforma mundial.
Fora isso, é preciso conciderar que uma boa gama de países possuem o Gripen C/D e têm influência direta da SAAB, o Gripen NG é sim um candidato forte para a substituição dos C/D, em todos estes.
O Rafale seria uma compra puramente própria, que geraria aprendizado, mas, na minha vizão, seria a compra mais nociva a indústria nacional e aos cofres públicos.
Amigo,
O C/D está ainda com cheiro de tinta nova da fábrica com perspectiva de vida de 30/40 anos... será mesmo que alguém faria a loucura de trocar 6 por meia-dúzia e um pouquinho?
Até lá teremos UCAV/PAK-FA/F-35 e Deus sabe mais o que...
4 Geração será coisa do passado.
Se é para "construir" aqui e gastar $$$$$$ do pobre brasileiro, temos que nos alinhar com o futuro e não com o antes de ontém!
[]s
CB_Lima
O grande "erro" da SAAB foi em não ter colocado o Gripen NG no mercado, voando (e não via Photoshop e Premier --- tem melhores.
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), na mesma época que o Rafale F-3 (com ou sem +++). O caça nascerá tardiamente, sem falar que duvido e muito que em 2014 o Brasil esteja recebendo os primeiros de série (4 anos para fazer protótipo, ajustar tudo, fazer ensaios e integrações e colocar na praça é muito pouco tempo, basta ver o tempo para se fazer o F-5M e A-1M e depois comparar).
O Gripen NG está longe de ser um caça ruim para o Brasil ou para qualquer outra força aérea do mundo, mas isto hoje, porém lá para 2014 (sendo bondosamente otimista) já estará muito atrasado. Assim sendo, o Lima está corretíssimo quando diz que o Gripen NG tem a cara do AMX 2, é isto mesmo, chegará tão atrasado quanto foi o caso do AMX (v1.0), ficará caríssimo para pagar a conta do resto do desenvolvimento (a parte de baixo custo já foi.
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), etc. Trazer a linha de montagem da Suécia para o Brasil não é fazer um caça brasileiro, é fazer um caça sueco em solo brasileiro (quanta tolice...).
Tudo isso sem falar que não vejo um mercado para o Gripen NG, independentemente do Brasil o comprar ou não. O Hader falou muitíssimo bem, não há espaço no mercado para Suécia e França da vida, não como era no passado, assim sendo o que existirá é cobra comendo cobra para sobreviver e ter que conviver que a árdua luta contra os americanos, que continuarão com fôlego suficiente para compras estas disputas comerciais futuras. Ou alguém acredita que o Brasil topará pagar a conta de desenvolvimento do Gripen NG e não repassá-la para seus futuros compradores externos, caso haja? E qual será o preço do Gripen NG com partes brasileiras? Compare com os prováveis preços dos caças americanos lá na frente. É bom não se esquecer que a maioria dos compradores de caças é via prateleira mesmo, não são todos que aparecem com este papo de TdT.
Outra, o desespero dos suecos em emplacar o Gripen NG no Brasil é tão visível (via grande imprensa, e as pequenas também.
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) que estão esquecendo dos americanos. Enquanto caça eu prefiro o Gripen NG (ao F-18), mas se for para comprar um caça com 47% de origem americana, sem pensar duas vezes, optaria pelo caça 100% norte-americano (F/A-18 SH), pelo menos este tem 100% de solução ou de problemas.
Agora (desculpe-me por extrapolar o tema central de seu post, Lima), se o problema for custos e se alguém oferecer as TdT semelhantes as demais, não se esqueçam dos russos. Parem de fazer piada sobre o que não se compreende ainda, os caras não são loucos, estão seguindo o caminho que lhes foram dados (oficialmente pelo governo brasileiro). Isto não é para agitar o fórum, nem para colocar o SU-35 novamente (n grande, muitíssimo grande.
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) na roda de debate, isto é um fato que poucos imaginariam o destino final (pensem em geopolítica, os motivos de ter defendido o acordo com os franceses, mesmo não defendendo o Rafale enquanto caça).
Como fazer isso funcionar? Muito simples, faça-se o mesmo que se fez no FX-1, cancele tudo e depois realiza-se uma compra via a nova secretaria de compras do MD (não se esqueçam desta, será frequente daqui por diante). Absurdo? Jamais!!! Está na mesa, o tal plano B, nem que seja para ameaçar os que aparentemente estão no páreo. Jogo é jogo e no âmbito político as variáveis não variam linearmente, como os mais apressados preferem. Isto é bom ou ruim? Quem sou eu para julgar, apenas vislumbro lá no fundo negro do abismo infernal...
Grande abraço, Lima véio!!!
Orestes