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[prp]

[Reginaldo Bacchi]

Como os tanques são transportados na Alemanha.

Você com isto quer dizer que o exército alemão não utiliza sistemas de transporte rodoviarios/ferroviarios para deslocamentos de veiculos blindados?

Gostaria de entender o significado de sua mensagem!

Bacchi

[cabeça de martelo]

O significado não tem nada a haver com estas viaturas, tem mais haver com a melhor qualidade do asfalto das vias de trânsito na Alemanha (que são das melhores na Europa) em comparação com o asfalto aí no Brasil.

[Andre Correa]

Exacto cabeça. A desculpa, que ninguém assume, pois seria culpar directamente o governo, é de que o asfalto Brasileiro, e as pontes, não suportaria o peso de carros de combate pesados.

[Reginaldo Bacchi]

Exacto cabeça. A desculpa, que ninguém assume, pois seria culpar directamente o governo, é de que o asfalto Brasileiro, e as pontes, não suportaria o peso de carros de combate pesados.

Uma tremenda generalização!!!

Bacchi

[zela]

Bem pelo menos um escapou

[Bourne]

O significado não tem nada a haver com estas viaturas, tem mais haver com a melhor qualidade do asfalto das vias de trânsito na Alemanha (que são das melhores na Europa) em comparação com o asfalto aí no Brasil.

O foco do post era mostrar imagem dos descolamentos do exército alemão. Outro ponto era mostrar a qualidade das vias rodoviárias e urbanas alemães. Eles se deslocam 20 - 30 km com os Leopards e outros blindados rodando. Nem por isso o asfalto das rodovias afunda ou a cidade para. Não tem frescura. Eles põe os blindados para rodar.

No próximo vídeo farei isso ao vivo e vou espionar o exército alemão.

É raro encontrar aquela qualidade de vias da Alemanha no Brasil. Espero venham a ficar mais comuns. Fiz umas viagens nos últimos tempos de até 500 km e na média estão bem melhores do que a cinco anos atrás.

[Andre Correa]

Exacto cabeça. A desculpa, que ninguém assume, pois seria culpar directamente o governo, é de que o asfalto Brasileiro, e as pontes, não suportaria o peso de carros de combate pesados.

Uma tremenda generalização!!!

Bacchi

Mas que infelizmente é verdade... Quantas pontes no Brasil suportam carros de combate com 60t ou mais?
Pode ser que em estradas recentes, a qualidade tenha melhorado, mas há muitas ainda em estado precário, e que não suportariam o transporte constante de viaturas tão pesadas, em grande números de uma única vez.

Caso contrário, teríamos pelo menos uma centena de carros de combate mais modernos, ou só precisamos de modernidade nas Escoltas da MB e nos caças da FAB? É triste mestre, mas é por aí...

[Bourne]

Nas rodovias brasileiras é normal ver caminhões de mais de 60 - 70 toneladas totais. Eles transitam mesmo em estradas de mão dupla. É loucura por que eles não deveriam existir e dificultam o trânsito. Nas serras e estradas simples são horríveis. O tipo de carga que eles transportam deveria vir por trem.

Os tipos de composição rodoviária que se tornaram comum no país nos últimos sei é comum na Austrália e EUA. O primeiro devido a ser plano e ter distâncias grandes entre as cidades. No segundo é permitido em poucas rodovias que são permitidas. No resto do mundo os maiores caminhões não passam de 45 toneladas. O motivo é não atrapalhar o trânsito e pressão dos sindicatos.

O que tem a ver com blindados? Não sei. Mas é bonito os ver em comboio rodando em uma estrada comum.

[Andre Correa]

Nas rodovias brasileiras é normal ver caminhões de mais de 60 - 70 toneladas totais.

E qual é o comprimento destes caminhões? Com certeza não transportam 60-70 toneladas comprimidas num espaço de 9 metros, nem deslocam-se em grupos de 20, 30 ou até 40 camiões um atrás do outro. E com certeza, causam danos as estradas mais antigas, por isso que vemos sempre notícias de estradas em mal estado no Brasil...

Quanto a essas cargas máximas, olha o que diz a vossa lei:

2) A utilização de PBTC/CMT maior que 45.000 kg (quarenta e cinco mil quilogramas) fica condicionado a obtenção de AET (Autorização Especial de Trânsito) e somente quando se tratar de carga comprovadamente indivisível ;

http://www1.dnit.gov.br/Pesagem/peso_maximo.htm

[Bourne]

Os maiores chegam a 30 metros que é comprimento máximo autorizado pela legislação. Segundo a legislação permite 74 toneladas de peso total e 54 de carga. É uma composição muito comum de encontrar nas rodovias do sul, sudeste e centro-oeste para transportar grãos, minério, adubo, madeira entre outros. Nos tempos de safra as rodovias que levam aos portos ficam cheias deles.





Quando eles pegam uma serra com caminhão mais antigo e fraco a frente e formam o comboio. Por que esses caminhões não conseguem ultrapassar os mais lentos. Além do que é normal ver esses caminhões circulando em estradas simples e secundária para carregar ou descarregar. A legislação levanta restrições, mas não são muitas. E, dependendo do trecho e local de operação, colocam circulam direto e carregam 70-80 toneladas. Também existe a choradeira dos sindicatos, engenheiros, concessionárias contra e empresas e produtores a favor. No fim deixar rodar. Quem agradece são as grandes transportadoras que tem dinheiro para adquirir essas composições que custam quase um milhão de reais vale a pena.

Essa é uma situação comum nas rodovias brasileiras. É a BR116 entre duas grandes cidades do interior e com pouca importância: Curitiba e São Paulo.



Até agora as pontes não despedaçaram, o asfalta afundou e ficou inviável. Não justifica o uso de caminhões desse tamanho devido aos problemas que causas no fluxo de trânsito, como também, os caminhões antigos, mas a malha viária não é tão frágil quanto parece. Depois que concederam e aumentaram o investimento os problemas que tinham parecem ter desaparecido. O problema fundamental era falta de manutenção e não os veículos. É difícil achar uma rodovia como alemã que mostrei, mas está aceitável. Por´exemplo, de Curitiba a Ponta grossa é mão dupla, bem conservada e de carro mantém 120 km/h sem esforços. Normalmente, faço o trecho em mais o menos uma hora de cerca de 100 km.

Essa que é do interior do Rio grande Sul é tranquila. Chega a ser bucólica.



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[Bourne]

Voltando ao tema do tópico

[Reginaldo Bacchi]

Uma tremenda generalização!!!

Bacchi

Mas que infelizmente é verdade... Quantas pontes no Brasil suportam carros de combate com 60t ou mais?
Pode ser que em estradas recentes, a qualidade tenha melhorado, mas há muitas ainda em estado precário, e que não suportariam o transporte constante de viaturas tão pesadas, em grande números de uma única vez.

Caso contrário, teríamos pelo menos uma centena de carros de combate mais modernos, ou só precisamos de modernidade nas Escoltas da MB e nos caças da FAB? É triste mestre, mas é por aí...

Uma tremenda generalização!!!

Bacchi

[Reginaldo Bacchi]

O problema do peso dos carros de combate no Brasil é um dos problemas que tenho que resolver.

Desde que vi o OBO (ROB) do Carro de Combate Principal nº 22/84 que a ENGESA aplicou para o Osório (com a exceção de peso de 42 toneladas em vez de 36 toneladas), eu estou tentando entender os porques.

Parece-me (tenho quase certeza) que o problema é o transporte ferroviario e não o rodoviario.

Uma das coisas que percebi ao longo de leituras sobre desenvolvimento de carros de combate (leio desde 1943), SEMPRE o peso dos carros de combate foi maior do que era recomendado pela tolerancia das pontes, das ferrovias etc etc etc.

Escreve-se muito sobre este assunto neste sitio. Até hoje não se colocou aqui, nada que fosse oficial do EB.

Bacchi

[prp]

Tem um estudo do EB sobre ferrovia, acho que para o Leo, ele não passa em um monte de túnel.