Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Enviado: Qui Abr 09, 2020 1:23 pm
Vamos por partes.
1. TRÊS(03) ESQUADRÕES(UM ESQUADRÃO PARA CADA BATALHÃO DE INFANTARIA DE FN) DE TRANSPORTE
2. UM(1) ESQUADRÃO DE TRANSPORTE PESADO
Na primeira versão do PEAMB estava previsto um total de 56 helicópteros de porte médio(H225M?), o que em tese poderia atender a demanda acima. Eu trocaria apenas de esquadrão para esquadrilha por batalhão de fuzileiros navais. Cada esquadrilha deve poder transportar uma Cia Inf Fuz Nvs, que no caso dos UH-15, com sua capacidade de transporte de até 29 homens equipados, significa 9 unidades por Btl. A FFE assim necessitaria de 27 helos na organização atual.
Considerando que há 2 BtlOpRib, em Manaus e Belém, e um terceiro que será implantado em Ladário, temos mais 27 helos em demanda. Um quarto batalhão foi proposto em Tabatinga no Alto Solimões, tríplice fronteira, mas sua concretude é algo que está fora de cogitação e não tem prazo para acontecer. Talvez tenha sido mesmo descartada de vez.
Por fim, há 3 GrpOpFuzNv no litoral, respectivamente em Natal, Salvador e Rio Grande. Se cada um receber 9 helos em apoio, são mais 27 unidades.
Até aqui são 81 helos em demanda segundo a organização proposta.
A MB planeja também um novo esquadrão em Florianópolis, o que sugere, em tese novamente, outras 9 unidades, totalizando 90 helos médios em apoio ao CFN.
Notar que estes helos não seriam utilizados apenas no apoio aos fuzileiros mas em todas as missões que os esquadrões da aviação naval já atuam normalmente.
Enfim, é possível verificar que os números são superiores ao que foi sugerido no antigo PEAMB, e o atual não deu mostras de que aquele quantitativo foi revisto, para mais ou para menos.
Como a nossa realidade orçamentária simplesmente não comportaria tal número de helos da categoria do H225M na aviação naval, uma opção seria pensar em um outro modelo que pudesse fazer esse papel, agora exclusivamente em apoio ao CFN, só que menor e mais barato de comprar e operar.Qual seria ele? É uma boa pergunta.
Quanto ao esquadrão de helos pesados, é uma necessidade que só será demandada quando a FFE voltar a contar com navios em quantidade e qualidade que possam abarcar sem limitações esse tipo de helo. A necessidade existe mas ela nunca foi aventada no planejamento da MB por se tratar de uma capacidade muito longe da realidade naval militar do país e da marinha. Conquanto, se e quando um dia viermos a dispor de NPM, talvez possamos voltar a questionar tal disposição. Uma alternativa seria utilizá-los a partir de terra, mas isso não traria muitos benefícios concretos para o CFN, já que eles estariam limitados as suas bases operacionais e/ou a longos voos de translado como hoje fazem a Avex e os esquadrões da FAB. Ou seja, nada que traga valor agregado real e efetivo à aviação naval.
Como se pode ver, as necessidades reais estão muito além dos planejamentos e da realidade institucional da MB. E não existe previsão de que ela vá mudar algum dia. Isto por outro lado nos obriga a pensar e debater o que de fato nós queremos enquanto capacidade real para a aviação naval no que diz respeito ao apoio que ela deve prestar ao CFN.
Acredito que soluções que possam equacionar a nossa pobreza orçamentária e de mentalidade com o que realmente precisamos fazer em termos de organização material para a aviação naval existem. Elas estão aí no mercado. Algumas precisarão que vários paradigmas sejam quebrados, outras que a nossa mentalidade seja atualizada, e outras podem simplesmente dar vazão à, mais uma vez, soluções de continuidade.
É só escolher. Mas temos de fazer isso logo. Amanhã ou depois pode não adiantar mais.
abs
1. TRÊS(03) ESQUADRÕES(UM ESQUADRÃO PARA CADA BATALHÃO DE INFANTARIA DE FN) DE TRANSPORTE
2. UM(1) ESQUADRÃO DE TRANSPORTE PESADO
Na primeira versão do PEAMB estava previsto um total de 56 helicópteros de porte médio(H225M?), o que em tese poderia atender a demanda acima. Eu trocaria apenas de esquadrão para esquadrilha por batalhão de fuzileiros navais. Cada esquadrilha deve poder transportar uma Cia Inf Fuz Nvs, que no caso dos UH-15, com sua capacidade de transporte de até 29 homens equipados, significa 9 unidades por Btl. A FFE assim necessitaria de 27 helos na organização atual.
Considerando que há 2 BtlOpRib, em Manaus e Belém, e um terceiro que será implantado em Ladário, temos mais 27 helos em demanda. Um quarto batalhão foi proposto em Tabatinga no Alto Solimões, tríplice fronteira, mas sua concretude é algo que está fora de cogitação e não tem prazo para acontecer. Talvez tenha sido mesmo descartada de vez.
Por fim, há 3 GrpOpFuzNv no litoral, respectivamente em Natal, Salvador e Rio Grande. Se cada um receber 9 helos em apoio, são mais 27 unidades.
Até aqui são 81 helos em demanda segundo a organização proposta.
A MB planeja também um novo esquadrão em Florianópolis, o que sugere, em tese novamente, outras 9 unidades, totalizando 90 helos médios em apoio ao CFN.
Notar que estes helos não seriam utilizados apenas no apoio aos fuzileiros mas em todas as missões que os esquadrões da aviação naval já atuam normalmente.
Enfim, é possível verificar que os números são superiores ao que foi sugerido no antigo PEAMB, e o atual não deu mostras de que aquele quantitativo foi revisto, para mais ou para menos.
Como a nossa realidade orçamentária simplesmente não comportaria tal número de helos da categoria do H225M na aviação naval, uma opção seria pensar em um outro modelo que pudesse fazer esse papel, agora exclusivamente em apoio ao CFN, só que menor e mais barato de comprar e operar.Qual seria ele? É uma boa pergunta.
Quanto ao esquadrão de helos pesados, é uma necessidade que só será demandada quando a FFE voltar a contar com navios em quantidade e qualidade que possam abarcar sem limitações esse tipo de helo. A necessidade existe mas ela nunca foi aventada no planejamento da MB por se tratar de uma capacidade muito longe da realidade naval militar do país e da marinha. Conquanto, se e quando um dia viermos a dispor de NPM, talvez possamos voltar a questionar tal disposição. Uma alternativa seria utilizá-los a partir de terra, mas isso não traria muitos benefícios concretos para o CFN, já que eles estariam limitados as suas bases operacionais e/ou a longos voos de translado como hoje fazem a Avex e os esquadrões da FAB. Ou seja, nada que traga valor agregado real e efetivo à aviação naval.
Como se pode ver, as necessidades reais estão muito além dos planejamentos e da realidade institucional da MB. E não existe previsão de que ela vá mudar algum dia. Isto por outro lado nos obriga a pensar e debater o que de fato nós queremos enquanto capacidade real para a aviação naval no que diz respeito ao apoio que ela deve prestar ao CFN.
Acredito que soluções que possam equacionar a nossa pobreza orçamentária e de mentalidade com o que realmente precisamos fazer em termos de organização material para a aviação naval existem. Elas estão aí no mercado. Algumas precisarão que vários paradigmas sejam quebrados, outras que a nossa mentalidade seja atualizada, e outras podem simplesmente dar vazão à, mais uma vez, soluções de continuidade.
É só escolher. Mas temos de fazer isso logo. Amanhã ou depois pode não adiantar mais.
abs