Bender escreveu:Vai aqui.
O que está ficando cada vez mais claro,é que a maior importância desta aquisição de caças se concentra em uma "mensagem ou posicionamento" diplomático! Que por enquanto é indecifrável a quem vão ser dados e porque?
A questão da "suposta independência de A ou B,fruto dessa compra foi conversê de "Odoricos" para bovino encontrar Morfeu enquanto espera a fadinha do dente.
Tudo é uma questão de prioridade estratégica,onde se contrapõe a criação de real poder de dissuasão pelo desenvolvimento sério da tecnologia de "foguetes" em contrapartida do objeto de desejo imprescindível e emblemático da existência de uma força aérea em sua essência primária que são aviões,imagináveis 120! em 30 anos!
.
No ultimo conflito empreendido pelos EUA no Iraque,antes de qualquer coisa que voasse que não fossem somente os aviões/bombardeiros discretos espiões,o que houve foi uma campanha macissa de lançamentos desde o mar de artefatos de médio/longo alcance de precisão tomahawk,foram milhares de lançamentos.
Partindo deste princípio básico da lógica de um confronto "inimaginável" futuro com uma grande potência,a primeira e principal providência básica para preservação da integridade fisica do nosso território tendo em vista o tamanho do nosso litoral, é a negação do uso do mar.
Essa é a nossa porteira principal que se arrombada,120 caças não farão verão.
Acredito ser de muito melhor valia ter vários satélites próprios e tecnologia de lançadores de médio/longo alcance de precisão própria, e artefatos em grande numero ao longo de toda a nossa costa para ajudar através da saturação a negação do uso do mar,e uma defesa de alta e média altura real e consistente,do que ter 120 caças.
Que os políticos por questões fisiológicas,vaidade ou de burrice congênita não enxerguem e compreendam esta questão estratégica ou não temam este inimaginável conflito futuro eu até compreendo,eu não compreeendo é que os militares que estudaram todas estas questões a fundo,prefiram tentar convencer os governos de todas as maneiras a investir 10 a 20 bilhões em 36 caças e armas a receber a perder de vista, e não 10 ou 20 bilhões para alavancar de uma vez o nosso programa de misseis e lançadores pacíficos que criariam e movimentariam toda uma industria nacional de ponta .
É nítido que alguma coisa não "bate" corretamente nessa opção obsessiva pelos caças,quando se pensa de forma pessimista na futura manutenção de nossa soberania.
Eu só queria entender esta questão específica, pois a FAB preferir caças americanos eu já entendo faz tempo.
SDS
Bender,
100, 120 cacas de nada adiantarão numa hipótese de conflito com essas coalisões lideradas pela NATO (ou EUA) que estamos acostumados a ver. Aliás, o procedimento correto que deveríamos tomar seria o mesmo que o Iraque fez no conflito de 2003, já experiente com o conflito anterior, de 1991: simplesmente esconderam seus cacas. '
Nossas escoltas, independentemente da quantidade, sejam 14, sejam 30 do PAEMB, pouco adiantariam.
Nessa hipótese de conflito entrariam os mísseis (no caso que vc citou), os mísseis antiaéreo, os submarinos, o armamento individual.Enfim, entraria a hipótese de se utilizar o coflito não convencional.
Entretanto nós devemos ter o papel de principal ator Sul Americano e de relevância internacional na resolucão de conflitos e isso pressupõe ter uma excelente capacidade para conflito convencional (que aliás, não temos). Os cacas entram nesse contexto.
E vae acrescentar que o conflito dos Balcãs foi ganho pela NATO por via a'rea e marítima, sem uso do Exército (esse último aliás, seria o ator principal nosso num conflito assimétrico que essas forcas poderosas).
Os cacas são um dos primeiros a entrar num conflito, mesmo que seja de pouca duracão ou intensidade.
A conciliacão da nossa capacidade para o conflito convencional e assimétrico (que também exige uma boa quantidade de recursos) é algo que deve estar na cabeca dos estrategistas das Forcas.