TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[Sintra]

Fechando o ciclo de entrevistas no DB:

Exclusivo: DB entrevista Bengt Jéner, Diretor da Saab no Brasil
Escrito por Defesa Brasil
Qui, 08 de Outubro de 2009 02:13
Empresa aposta em oferta ousada e no apoio da indústria brasileira para vencer o Projeto F-X2.

A declaração conjunta dos governos brasileiro e francês, no último 7 de Setembro, praticamente anunciou de maneira precoce o fim do processo seletivo do Projeto F-X2 e a vitória do Dassault Rafale na disputa para o fornecimento de 36 novas aeronaves de combate para a Força Aérea Brasileira. O “quase anúncio” pegou muita gente de surpresa, inclusive os outros dois concorrentes, Boeing e Saab. Com o esclarecimento, no dia seguinte, de que o processo continuava em aberto e que todos teriam direito a melhorarem suas propostas, a maioria das pessoas considerou que tratava-se apenas de uma mera formalidade e que o jogo já estava definido, sem chances de uma reviravolta.

Entre os que enxergaram uma nova oportunidade ao invés do fim, estava a sueca Saab.(...)

Íntegra em: http://defesabrasil.com/site/noticias/p ... brasil.php

Absolutamente excelente.

Parabéns Vinicius

[Matheus]

Excelente mesmo, e se o contrato puder ser cumprido cfe. a proposta apresentada por ele na entrevista, torna-se bastante atrativa para o Brasil.

[Rodrigoiano]

Parabéns ao DB e ao Vinícius pelo ciclo de entrevistas e parabéns ao Skyway pela sensata e lúcida manifestação no início desta página.

Grande abraço a todos!

[Vinicius Pimenta]

Senhores, obrigado pelas palavras. Apenas uma errata aqui. O sobrenome correto do entrevistado é Janér e não Jéner. Já fiz as modificações.

[A-29]

Junto-me ao coro de parabenização pela reportagem.

Perguntas bem feitas, esclarecendo as principais dúvidas quanto a proposta sueca. Muito bom.

Quem dera tivéssemos um presidente e um ministro da defesa com essa isenção ao falar dos concorrentes

[AlbertoRJ]

Se me permitirem uma repetição nesse tópico histórico:

Vinícius,

Parabéns pela entrevista!

Eu continuo preocupado com o que foi dito pelo representante da Saab no Brasil.

A situação é apresentada de forma bem diferente na Suécia.

Veja o trecho do blog do Ministro da Defesa Sten Tolgfors:

Tradução automática Google:

The Green Party does not duck flying
Published 05 oktober 2009
Filed under: 1 |
* Comment

In a few days Brazil is expected to decide which fighter it chooses. If you choose the Gripen, then Sweden and Brazil to share responsibilities and costs of developing the next generation Gripen fighter. We will both raise the new version. Therefore requests the Government in the Budget parliamentary authorization to move forward in cooperation and upgrade the 10 pieces Gripen C / D to the E / F version, given Brazil's election.

Brazil would not choose the Gripen, and no other partner is found that Sweden has to make decisions about the system's development to the next generation without a partner. This decision is an opportunity several years in the future. A demonstrator flies currently being used to provide decision support. The government will bring down his views and then go to parliament.

This is also explicit in the Budget: "The government intends to return to parliament on this issue." It is the sentence which comes after the sentence report showed a sign tonight. We might ask the Green Party to read more than one sentence in a bill.

The opposition is increasingly focused on policy matters of form and lacking any serious defense policy options. In recent days, the examples of this have been more. They want to tear up the FRA-law - but it lacks any form of options on how a new law would look like, or even consensus on whether such should be. Today, they argue that the Budget would circumvent the parliamentary decision-making power. What is the total Green duck.

When Sweden stops investing in the Gripen system, it will lose its operational capabilities and hence their competitiveness. Therefore is continuous minor upgrades. Therefore, also takes place at longer intervals so large förmågelyft that it can be described as new versions of Gripen.

We are now in the process of upgrading the A / B version to the C / D, in accordance with the Plan Gripen from autumn 2007. In the future, about the year 2015-16, it must be decided on a possible acquisition of the Gripen E / F. (Would Brazil choose Gripen coordinated contrast, our countries' timetables for achieving higher joint power.)

The acquisition decisions can be envisaged is thus 6-7 years into the future.

The price quoted in the Report is not.

One is safe, when Sweden stops investing in the Gripen, it will soon cease to be operationally relevant and competitive. Where is Sweden for the purchase of new fighter aircraft around 2020 - and we are talking about multiplying the cost of our air defenses. It would hardly be rational and would depart from the defense policy bill targeting parliament endorsed last June.
http://tolgfors.wordpress.com/

Notícia veiculada na imprensa:

Eriksson: O Governo esconde a aposta do JAS Gripen.

O Governo esconde a sua maior aposta do parlamento, do Partido Verde, diz Peter Eriksson.
Jas-drive - que podem custar dezenas de bilhões de dólares - para mencionar apenas algumas linhas no orçamento.
- Parece que se você quer reter o povo sueco um bom debate sobre o tema, "diz Peter Eriksson, do Relatório

O Governo quer se tornar longa decisões de longo prazo sobre Jas sem envolver o Parlamento. Em adição, o governo quer desenvolver o avião, apesar de nenhum outro país compra-lo, a um custo indeterminado.

"Reprimir o debate"

Partido Verde Peter Eriksson acredita que o governo está tentando o seu maior investimento escuro para o parlamento e ter uma carta branca.
- Parece que se você quer reter o povo sueco a um debate sério sobre a questão e sneak após o parlamento ", diz porta-voz do Relatório.

Allan do Partido Liberal Widman, um membro do comitê de defesa, espera o governo para especificar a unidade em um projeto de lei.
- Qualquer outra coisa seria impensável, "diz Allan Widman o relatório.
O ministro da Defesa Sten Tolgfors acho que a preocupação é exagerada e que o governo só quer ir mais longe em qualquer acordo com o Brasil.
Mas se o Brasil não quer comprar JAS Suécia será capaz de desenvolver o plano em seu próprio - alguns anos.
- O governo vai reduzir a sua opinião e depois ir para o parlamento. Isso também é explícita no orçamento: "O governo tem a intenção de regressar ao Parlamento sobre esta questão", escreve Tolgfors em seu blog.

original sueco: http://www.kvp.se/Nyheter/1.1731982/eri ... n-satsning

[]'s

[Bender]

Bom noite Bender,

Bom Li o post que você recomendou, achei muito interessante mas de uma certa forma sinto um pouco de medo ainda de dependermos apenas de 1 fornecedor, pelo ponto de vista político me parece bastante interessante, porém ate onde eu sei esta e uma compra de equipamentos militares(acho que os militares ja deixaram de ser importantes faz alguns meses no Brasil né). É não quero entrar denovo nesta discução por que não chegaremos a lugar nenhum.

Outra coisa, me desculpe por ter citado você e o outro companheiro de chapa, porem ate onde sei este e um forum e todos somos citados de vez enquando, mas pode ficar calmo que jamais citarei vocês denovo.

Em relação ao meu post sobre a Akaer, achei interessante postar esta parte da entrevista já que o assunto falava das modificações estruturais dos caças Gripen para o Gripen NG, por isso citei vocês, mas uma vez desculpem.

Sr. hbfontes,se entendeu que meu pedido de errata do autor,foi agressivo ou que sujerisse que eu estava lhe tolhendo o direito de expressão,ou quaquer coisa que tenha lhe ofendido,fica aqui publicamente meu pedido de desculpas! Não tenho nada contra ninguem aqui no FDB,muito menos com relação ao sr.,portanto se está com algum pensamento defensivo a respeito de minha pessoa,peço com humildade para que desarme-se,para que possamos começar novamente do zero,sem nenhuma mágua ou diferença.

Obrigado,e SDS.

[Gerson Victorio]

Vinícius parabéns pela entrevista ...muito boa...chamaria a atenção para a pergunta:

DB - Nos bastidores da indústria de defesa comenta-se que a França teria dificultado a integração dos seus armamentos no Gripen e também impedido o desenvolvimento da antena do radar do Gripen NG pela francesa Thales, como constava no plano original. Que tipo de obstáculos o projeto do Gripen NG está tendo que superar para se manter vivo?

BJ - A integração de armamentos franceses, ou de qualquer outra procedência, não constitui nenhum obstáculo técnico.

Quanto ao radar, a informação está correta. Preocupada com a concorrência de uma aeronave da classe do Gripen NG Brasil, a Thales, após ser adquirida pela Dassault, rompeu o acordo que tinha com a Saab.

A escolha da antena da Selex Galileo, por suas características operacionais, com 210 graus de varredura, e pela tecnologia utilizada, agregou mais valor ao sistema de armas Gripen NG Brasil.

O cronograma de desenvolvimento do Gripen NG permanece rigorosamente em dia.

Como todo programa, o do Gripen NG Brasil necessita de parceiros e de clientes. Porém, a janela de oportunidade que se abriu no Brasil, com três elementos importantes – programa em desenvolvimento; existência no país da terceira maior empresa aeronáutica do mundo e entregas somente a partir do ano de 2014 – possibilitou a formulação de um programa perfeito.

Caso o governo escolha o Gripen NG Brasil, o Brasil participará do programa de desenvolvimento da aeronave de caça supersônica de melhor custo/eficácia em todo o mundo.

Pergunto:

No caso específico do radar, porque só a França foi lembrada em relação a antena? por que os EUA támbem não foram citados(Raytheon)? há também até aquela história não tão clara sobre os israelenses....enfim, seria interessante uma abordagem genérica e não tão especifica citando apenas a França, correndo se o risco da pergunta ficar tendenciosa...

DB – O fato de a aeronave estar em desenvolvimento não implica na dificuldade de se estabelecer um preço final para o produto? São muito freqüentes os estouros nos orçamentos de programas de aeronaves militares. Ainda não há um protótipo, mas apenas um demonstrador de tecnologia voando. No que a Saab se baseou para estabelecer o preço da proposta ao Brasil? Não há o risco de no fim das contas o Brasil acabar pagando menos do que deveria ou mais do que o correto pela aeronave?

BJ - A proposta da Saab para a FAB foi com preços firmes e fixos. Não existem cláusulas de reajustes em função do desenvolvimento do produto. Os custos de desenvolvimento do Gripen NG estão sendo sustentados por fundos do governo Sueco, da própria Saab e por empresas parceiras de risco.

O valor a ser dispendido pelo governo brasileiro será somente o relativo aos 36 caças, logística, treinamento e demais itens que constam do Pedido de Oferta (RFP).

As modernas técnicas de projeto utilizadas permitem estimar com extrema precisão todos os custos de desenvolvimento e de produção. Não é uma exclusividade da Saab, todas as grandes empresas aeronáuticas do mundo tem essa capacidade.

A Saab tem uma tradição de cumprir cronogramas físicos e financeiros com extremo rigor. Foi assim com todos os seus programas anteriores.

A utilização de uma aeronave demonstradora de conceito torna desnecessária a construção de aeronaves-protótipo. As primeiras três aeronaves Gripen NG fabricadas servirão para os ensaios em vôo e, depois de retrofitadas para a configuração final, serão as primeiras aeronaves Gripen NG da Força Aérea Sueca.

Respondendo objetivamente à sua pergunta, não existe qualquer risco econômico para o Brasil relativo ao Programa Gripen NG Brasil.

No caso do Gripen NG for o escolhido na Índia, cujo a proposta do programa se assemelha ao do Brasil(fabricação local com Tot's) o Governo da Suécia vai bancar os dois programas? ou seja...um Gripen NG aqui e outro na Índia? afinal...para que a maioria dos compenentes sejam fabricados em ambos paises, terá que haver desenbolso de algum lugar certo?

Abraços

Gerson

[Corsário01]

Parabéns ao Vinicius e aos que tb ajudaram na formulação desta entrevista. Eu já tinha ouvido tudo o que foi dito, e não consegui colocar desta forma tão clara.
Pode até ser o canto da sereia, mas que seria muito bom para país, eu não tenho dúvidas.
Porém, é preciso ver as outras ofertas. Só que elas ainda não estão tão claras quanto essa.
Estão todas muito subjetivas comparando-as.
Enfim, vamos ver quanto tempo levará para essa proposta ser fuzilada aqui.

[Túlio]

Espero apenas que, se for o caso de fuzilarem, o façam de modo civilizado e cortês para com os colegas: não estou mais com conjuntivite e vou rodar bastante neste tópico...

[Vinicius Pimenta]

No caso específico do radar, porque só a França foi lembrada em relação a antena? por que os EUA támbem não foram citados(Raytheon)? há também até aquela história não tão clara sobre os israelenses....enfim, seria interessante uma abordagem genérica e não tão especifica citando apenas a França, correndo se o risco da pergunta ficar tendenciosa...

Bom, há duas perguntas diretas sobre componentes norte-americanos, por que você não perguntou sobre "o risco de serem tendenciosas" também?

Bom, em primeiro lugar, eu (e acredito que todos que auxiliaram na elaboração das perguntas) desconhecem a questão de uma suposta antena norte-americana. Você tem um link? Se eu soubesse, teria incluído, sem problema algum. Me espanta que você duvide disso. De qualquer forma, não se esqueça do contexto da entrevista, quando ela foi enviada e o que se comentava na época. Chamar de tendencioso chega a ser maldade.

No caso do Gripen NG for o escolhido na Índia, cujo a proposta do programa se assemelha ao do Brasil(fabricação local com Tot's) o Governo da Suécia vai bancar os dois programas? ou seja...um Gripen NG aqui e outro na Índia? afinal...para que a maioria dos compenentes sejam fabricados em ambos paises, terá que haver desenbolso de algum lugar certo?

Essa é uma boa pergunta, mas lembre-se do contexto da elaboração das perguntas na época. Quando eu abri aqui no fórum a possibilidade de enviarem perguntas, você poderia ter enviado essa. Eu recebi um monte de sugestões. Depois da entrevista pronta, lembrar do que faltou perguntar é fácil, não acha?

Bom, de qualquer forma, obrigado pelos elogios(?) de boa entrevista.

[hbfontes]

Bom dia Gerson,

Muito boa sua pergunta, estou tentando montar um pensamento aqui, por enquanto segue o trecho da entrevista: Os custos de desenvolvimento do Gripen NG estão sendo sustentados por fundos do governo Sueco, da própria Saab e por empresas parceiras de risco.

Com esse trecho da para ver que não vai ser apenas o governo Sueco que vai injetar dinheiro, as empresas pareceiras de cada país estão entrando no risco do investimento, não acho isso um problema já que elas se tornariam socias da Saab vendo que a proposta abre a possibilidade de venda para toda a America Latina diretamente da fabrica do Brasil, deve ser o mesmo pela índia.

[Wardog]

EXELENTE ENTREVISTA. Parabéns Vinícius e DB, mais uma vez!
Esclarece todos os pontos questionados, que inclusive eu, questionava.

Penso que até o momento, como matéria concreta que temos, esta é, sem dúvida, a melhor proposta oferecida ao Brasil. É de dar espanto mesmo, de tão boa que é, chegando ao ponto de até duvidarmos se é verdade ou não.

Pela entrevista concedida e os pontos esclarecidos, fica clara a qualidade e seriedade do projeto. Vários argumentos contra foram por água a baixo, como o do desenvolvimento, o do software, o da exportação, o da compra pelo governo suéco, etc.

Óbviamente, esta não é a proposta assinada, porém é levada a mídia pelo diretor da SAAB no Brasil, que assina o editorial contra qualquer possível incongruência.

É de espantar, meus amigos.

[orestespf]

Parabéns o Vinícius e equipe do Site DB por mais uma excelente matéria. Perguntas inteligentes e muito atuais, já as respostas fica pra cada um ler, analise e se quiser, julgar.

Aproveito para parabenizar também o Leonardo (Skyway) pelo excelente post apresentado pouco assim (mas podia ter me poupado do maníaco das aspas. ). O que vejo de importante é a percepção comum, entre os mais antigos, que certas situações inusitadas não foram factoides, mas fatos com síndrome de irritabilidade gratuita.

Novamente, parabéns a ambos, meus cumprimentos formais!!!


Orestes

[Anderson TR]

Entrevista muito esclarecedora do representante da SaaB, inclusive detalhando as ToTs e garantindo a entrada efetiva do governo Sueco na compra de até 70 unidades do caça...Outra questão interessante é a que diz respeito ao não repasse de custos adicionais de desenvolvimento ao Brasil, ou seja, a SAAB e os parceiros de risco é quem irão bancar, se necessário algum acréscimo nos custos do vetor!!!!
Se o governo Sueco garantir compras desse novo vetor, nos níveis que o representante da SAAB detalhou a situação pode melhorar definitivamente para a Suecia, haja vista, que o NG passaria a ser também o TOP da F.A Suéca ao Invés de um Gripen C/D modificado e com as atualizações do NG, ou seja, seria muito mais interessante para os atuais utilizadores do Gripen utilizarem uma versão que também é a melhor do país de origem, fora que um caça com uma maior autonomia não seria uma má idéia mesmo para países com extensões menores, pois, teriam um caça po mais tempo no ar, caso necessário...
Enfim, se realmente essas propostas detalhadas são factíveis e possíveis, os especialistas brasileiros devem estar se debruçando sobre ela, porém, tem o esquema do alinhamento político com a França, que apesar de necessário, me deixa muito apreensivo quanto a uma grande dependencia de equipamentos de uma só origem.....

Tomara que o governo aproveite bem esse bonde histórico, e que venha o melhor para o Brasil!!!

Parabéns pela matéria Vinicius!!!Excelente trabalho!!!!