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Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sex Jan 14, 2011 5:14 pm
por Justin Case
Marino escreveu:administradores.com.br


A formação de caçadores: o próximo passo

Visão de um piloto vivido.

Gilberto Schittini


Todos os aviões de treinamento da FAB já passaram dos 25 anos de idade. Ainda que seja possível que essas "airframes" tenham ainda alguns anos a mais de vida, a qualidade do treinamento obtido com eles já é discutível, mesmo se considerarmos apenas a necessidade de treinamento para as aeronaves de primeira linha atualmente em serviço. Para as novas aeronaves, que deverão entrar em serviço nos próximos 10 anos, não há a menor dúvida de que o treinamento ministrado atualmente será insuficiente e inadequado.
Nenhuma manifestação foi feita pela FAB, indicando que uma procura para compra de novos treinadores ou modernização dos atuais será perseguida em curto prazo, entretanto não há dúvida de que o assunto começará a ser tratado brevemente.

Não se antecipa que os futuros treinadores devam ser capazes de proporcionar qualquer novo treinamento relacionado à pilotagem, pois isto não é requerido pelas atuais aeronaves ou será requisito pelas futuras aeronaves operacionais, entretanto elas possuem inúmeras características que já demandam vários tipos de treinamento específicos para os quais os treinadores atuais não são adequados.

Tanto o manuseio dos novos instrumentos, quanto a interpretação dos novos símbolos de apresentação dos dados nesses instrumentos deve ser aprendido, de preferência, já no primeiro treinador.

À medida que o piloto em formação avança no programa de treinamento passando pelos estágios básico, avançado e operacional, novos treinamentos como: novos procedimentos de navegação e aproximação de uso pela aviação civil, navegação operacional a baixa altura, uso do enlace de dados, emprego de equipamentos de visão noturna, reabastecimento em vôo e manobras com alto G devem ser feitos. Não será aceitável esperar para que estes treinamentos sejam obtidos na aeronave operacional que, provavelmente, não terá uma versão com dois lugares devido ao custo no caso das aeronaves de caça e ao custo operacional das aeronaves de transporte o que tornará impraticável longos programas de treinamento em vôo dessas aeronaves.

É certo que, no futuro, o avião será mais um dos vários meios de treinamento, o mais importante de fato, junto com os outros como: dispositivos para treinamentos de procedimentos, dispositivos avançados de treinamento baseados em computador e diversos tipos de simuladores, que apesar de não terem a mesma importância do avião serão de valor inestimável. É de se esperar que o treinamento virtual seja quase tão importante quanto o real exigindo uma visão sistêmica de todo o processo que envolve a formação dos pilotos.

O objetivo final do processo de treinamento da Força Aérea é a seleção e a formação de pilotos operacionais nas várias aviações que compõem a Força. A necessidade da seleção é um ponto importante a ser sempre lembrado, pois a pilotagem militar, seja dos aviões de caça ou de transporte, sempre será uma atividade para uma elite de pilotos. O piloto militar tem que ser capaz de pensar e agir sob a pressão típica das ações militares além de desenvolver sua capacidade de liderança.

A estrutura do sistema de treinamento do futuro poderá ser muito similar à estrutura atual, entretanto veremos uma utilização cada vez maior dos dispositivos de treinamento simulado.

O sistema de treinamento será um sistema de sistemas: um sistema de treinamento inicial ou primário adequado para a primeira seleção (initial screening), muito importante para evitar gastos com pessoal que poderá ser cortado mais tarde; um sistema de treinamento básico/avançado onde o candidato a ser piloto militar adquire e desenvolve conhecimento e habilidades típicas da pilotagem militar e, por último, um sistema de treinamento operacional.

Para maximizar a eficiência dos sistemas de treinamento eles necessitarão estar perfeitamente integrados e alinhados de modo que na fronteira de cada sistema o treinando tenha adquirido todo conhecimento e habilidade que o prepare para terminar a fase seguinte. Além disso, todo o treinamento típico da fase posterior que possa ser executado com os meios da fase anterior deverá ter sido feito. Por exemplo: se o treinamento de vôo por instrumentos pode ser feito usando os meios de treinamento da fase primária é nesta fase que ele deverá ser executado. É necessário que cada sessão e cada manobra tenham o seu propósito bem definido; sejam bem detalhadas; o nível de aprendizado/desempenho do aluno, o método de avaliação e os critérios para aprovação sejam bem estabelecidos. Considerando que tal sistema de sistemas de treinamento deverá contemplar as necessidades da aviação de caça, das outras aviações que usam aviões de transporte ou similares e a aviação de asas rotativas é de se esperar que a Força Aérea tenha uma enorme tarefa a executar nos próximos anos.

Um avião de treinamento, a ser adquirido, que deverá causar uma competição tão acirrada quanto o FX-2 será no futuro treinador operacional. Com a aposentadoria do AT-26 a FAB deverá voltar sua atenção para a obtenção de um substituto num prazo bem curto. Certamente ela não irá optar pela seleção dos pilotos de caça e pelo treinamento de combate nas suas aeronaves de primeira linha, isto seria pouco eficiente e custoso.

As primeiras competições para este avião já estão sendo vistas. Temos o British Aerospace Hawk 128 sendo usado pela RAF, o Locheed/Korean Aerospace Industries T-50 em uso pela Força Aérea Sul Coreana e o Alenia Airmacchi M-346 que parece ser o candidato para um programa de treinamento avançado europeu. A escolha técnica de um destes aviões não será muito fácil, pois suas capacidade são semelhantes e possivelmente deverá, mais uma vez, ser uma escolha de um parceiro tecnológico e comercial.
Amigos,

A visão do Schettini sobre as necessidades de instrução está completa e bem estruturada.
Só tem um problema no final.
Todo o treinamento avançado está sendo feito hoje, muito bem e conforme as necessidades que ele listou, no A-29.
Esse avião tem um custo de operação muito inferior (e custo de aquisição ZERO, pois já estão todos comprados) aos eventuais substitutos do Xavante que ele propõe.
A missão tem que ser cumprida. Um avião desativado não quer dizer obrigatoriamente que ele tenha que ser "substituído", se outro já cumpre bem a missão.
Abraços,

Justin

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sex Jan 14, 2011 5:32 pm
por soultrain
Justin,

Talvez agora ainda não se tenham apercebido, ou talvez já, mas as necessidades de agora podem ser diferentes do futuro.

A minha ideia, é o custo de hora. Agora o piloto passa de um A-29 para um F-5, a verdade é que um Rafale até pode ter uma adaptação mais fácil na parte técnica do voo, mas vocês já perceberam que estão a surrar os F-5 para instrução. Vale a pena usar uma aeronave sofisticadissima para treinar coisas básicas? Vale a pena dar horas de jacto a pilotos com uma aeronave tão sofisticada?

Bom há os simuladores e tal, mas horas reais são horas reais.

[[]]'s

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sex Jan 14, 2011 6:38 pm
por alcmartin
Também acho que é por aí, Soul...lembrando que o Pacau, o 1º/4º, agora também é primeira linha. :wink:

Justin, é complicado...porque a parte de adaptação ao ambiente tecnologico realmente é muito boa no A29. Some que o cara aprende a inicial da caça nesse avião e imediatamente vai a primeira unidade operacional no mesmo avião. A tarefa é mais fácil. Mas...(sempre tem um MAS...:lol: ) não é jato. E jato exige mais antecipação, mais rapidez. E unidade de primeira linha não é para ser escolinha.
E repare no trecho:
Certamente ela não irá optar pela seleção dos pilotos de caça e pelo treinamento de combate nas suas aeronaves de primeira linha, isto seria pouco eficiente e custoso.
Ué, mas como está sendo feito hoje? :shock: Estaria ele dando uma "cutucada", afirmando que é "jeitinho"? Tem havido problemas? E como vai ficar, pois a Sorbonne, o Pacau, agora vai virar 1º linha (sempre era uma opção a mais).

Então, novesfora não ter verbas, de repente estão querendo um jato para selecionar no inicio, no 2º/5º, depois pode voltar para o A29, nos 3º´s, já despreocupados com os caras...mas, como bem lembrado pelo mestre JP, em avião comercial e ônibus, tudo é passageiro :mrgreen: e uma boa tesoura nas verbas e já não se fala mais nisso... :shock: [001] :mrgreen:

Abs a ambos, Soul e Justin!

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sex Jan 14, 2011 9:30 pm
por thelmo rodrigues
Suíça enfrenta dificuldades financeiras para a compra de novos caças
Qua, 12 de Janeiro de 2011 09:12
O governo suíço revelou possuir dificuldades para a renovação da frota de aviões de combate de sua Força Aérea, principalmente devido à escassez de recursos financeiros. O programa tem enfrentado forte oposição da opinião pública interna e um referendo para definir a situação deverá ser realizado em breve.

A disputa para fornecimento de aeronaves de combate para a Força Aérea da Suíça vem se arrastando por anos e atualmente estão no páreo a sueca Saab, com o Gripen, a francesa Dassault, com o Rafale, e o grupo multinacional Eurofighter, com o Typhoon. Os planos originais são para que 33 exemplares do modelo escolhido sejam adquiridos para substituir os F-5E/F Tiger II, entretanto, esse número poderá ser reduzido para 22 unidades.

Essa quantidade está sendo considerada insuficiente, haja vista que a Suiça, por força de sua política de neutralidade, contará apenas com recursos próprios para sua Defesa frente a uma eventual necessidade de mobilização.

Aparentemente, o Gripen está levando vantagem na concorrência, pois é uma aeronave que se encaixa melhor nos requisitos operacionais da Força Aérea relativos à geografia do país, notadamente por sua capacidade de decolar e aterrissar em trechos de auto-estradas

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sáb Jan 15, 2011 8:56 am
por cabeça de martelo
Merlin's New Look
The U.K. is now undergoing flight trials of the Merlin Mk2, an upgrade of its anti-submarine warfare helo.

The service will get 30 updated helos, with upgraded radar and acoustic performance, although the core of the program is to deal with obsolescence and stretch service life until at least 2029.

Lockheed Martin, the prime contractor, and AgustaWestland, the platform provider, released a video of the Mk2. Here are excerpts showing the airframe, but also the new cockpit and mission station:
[vídeo]

The cockpit and workstations feature touch screens and have been redesigned to make on-board operations easier. The refurbishment also cuts weight.

The helo is to reach full operational capability in 2014.
(fonte: Aviation Week Ares)


[/quote]

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Seg Jan 17, 2011 6:01 pm
por thelmo rodrigues
Embraer Defesa sai em busca de parceria para novos contratos
17 de janeiro de 2011, em Indústria Aeroespacial, Noticiário Nacional, por Nunão .

Virgínia Silveira

A nova unidade de negócios criada pela Embraer, em dezembro do ano passado, com vistas a ampliar sua atuação nas áreas de defesa e segurança, está em processo de definição de parcerias com empresas nacionais e estrangeiras.

O objetivo, segundo disse o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar ao Valor, é atender de forma mais efetiva as demandas que estão surgindo em áreas como a de veículos aéreos não tripulados (vants), soluções integradas para os segmentos de comando, controle, comunicação, computação e inteligência, conhecidos pela sigla C4I, equipamentos de comunicação, radares e sensores.

Com 1.436 funcionários e uma receita que deve superar R$ 1,5 bilhão em 2011, a Embraer Defesa e Segurança inicia suas atividades com uma carteira de US$ 3,2 bilhões em contratos. “Pelas nossas projeções, a unidade vai responder por 15% da receita da companhia em 15 anos. Em 2020, o nosso setor deve representar 18% do valor econômico estimado para a Embraer como um todo”, disse.

Seus principais projetos hoje, envolvendo aeronaves e sistemas embarcados, incluem a modernização dos caças A-4 (Marinha), AMX e F-5, o programa de desenvolvimento da aeronave de transporte KC-390 e a produção de três aviões de vigilância Aérea para o governo da Índia.

É grande também a expectativa do presidente Aguiar em relação às chances da Embraer na concorrência americana para a compra de aviões da classe do Super Tucano. “Temos um ótimo avião, que já foi exportado para sete países, além do Brasil.”

O modelo também foi vendido para dois países da África. A participação da Embraer na concorrência dos EUA, segundo Aguiar, será feita através de uma associação com uma empresa americana, que já está sendo negociada.

A “expertise” da Embraer na área de gestão de projetos complexos, segundo o executivo, também será colocada à disposição do governo brasileiro em seus projetos de infraestrutura em curso, visando a eventos como o da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Além da capacidade de gestão, a Embraer também poderá participar desses projetos como fornecedora de equipamentos e sistemas através das futuras associações que pretende fechar.

Aguiar explicou que a Embraer poderá ainda cuidar da estruturação financeira dos contratos com seus potenciais clientes. “Temos muita experiência e criatividade na montagem estruturas financeiras que mitiguem o impacto orçamentário desses projetos nos gastos públicos. As parcerias público privadas seriam uma opção”, afirmou.

Todo o processo, segundo o executivo, será feito de forma transparente, uma vez que a Embraer é uma empresa de capital aberto e o governo é detentor de uma ação especial, denominada “golden share”, por meio da qual pode exercer seu direito de veto em assuntos relacionados a transferência de tecnologia e projetos na área de defesa.

“O que nós queremos ter no longo prazo é domínio e capacitação adicional para poder, justamente, oferecer um pacote de soluções dentro daquilo que os clientes colocaram como prioridade para eles”, disse Aguiar. “Ninguém vai impor nada a ninguém. Os clientes têm a sua prioridade e a gente espera atender, parte dessas prioridades, através dessas associações.”

O executivo disse que o foco, neste momento, da Embraer Defesa e Segurança é o mercado brasileiro, mas sem deixar de lado a visão global no médio e longo prazo. “Seremos capazes de fazer aqui e de exportar esse modelo para o mundo inteiro”, afirmou. Aguiar ressaltou que a fabricante de aeronaves precisa aflorar todas as suas capacidades e partir em busca de uma nova direção, sem perder o foco no que ela faz hoje e ampliar o leque de projetos que está fazendo.

No segmento de vants, a Embraer Defesa e Segurança, segundo Aguiar, tem um estratégia pronta, que será colocada em prática através de uma associação, provavelmente envolvendo participação acionária. “Estamos conversando com várias empresas, mas já entramos em fase de definição e o nosso objetivo é entrar com Força na área de vants”.

A Força Aérea Brasileira (FAB) acaba de selecionar a empresa Elbit, de Israel, para fornecer dois vants, com os quais pretende consolidar uma doutrina de utilização desse tipo de equipamento, mais adequada às necessidades do sistema de defesa nacional e que sirva de base para a compra futura de novos veículos.

“Estamos muito interessados em participar desse negócio a partir da nossa criação, pois há muito mercado para isso no Brasil”. Segundo Aguiar, o Brasil precisa de vigilância, especialmente na áreas de fronteira e também dos seus recursos naturais na Amazônia. “Temos vários pontos estratégicos em áreas de termelétricas e de usinas nucleares. Sem falar das perspectivas de negócios que vão surgir com a Olimpíada e a Copa do Mundo”.

FONTE: Valor Econômico, via Notimp



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Re: NOTÍCIAS

Enviado: Seg Jan 17, 2011 7:59 pm
por lapara
Seg, 17 Jan, 11h27

Por Brian Winter
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BRASÍLIA (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff decidiu adiar a escolha do fornecedor de jatos de combate da Força Aérea e vai reavaliar todas as ofertas finalistas para buscar novas garantias e acertar questões sensíveis como transferência de tecnologia, disseram fontes com conhecimento da decisão à Reuters.

A decisão marca uma reviravolta no processo, uma vez que o antecessor de Dilma, Luiz Inácio Lula da Silva, repetidamente expressou preferência pela oferta da francesa Dassault e seus jatos Rafale. Mas Lula deixou o governo sem tomar uma decisão, deixando-a a cargo de Dilma.

A presidente decidiu reiniciar o processo de avaliação das aeronaves e a esta altura não tem preferência por qualquer fornecedor, disse uma fonte do governo.

"É a decisão dela agora... e ela quer olhar os detalhes cuidadosamente", afirmou a fonte, que pediu para não ser identificada.

Os outros finalistas da licitação, avaliada em pelo menos 4 bilhões de dólares, são o caça Gripen NG, da sueca Saab, e o F18 Super Hornet, da norte-americana Boeing.

Na semana passada, Dilma pediu pessoalmente a senadores norte-americanos por garantias adicionais do Congresso dos Estados Unidos para transferência tecnologia na proposta da Boeing, disseram fontes com conhecimento das conversas.

O acordo é o centro dos esforços do Brasil para ampliar a capacidade de defesa no momento em que a importância internacional do país cresce junto com a economia. O governo também exige generosas transferências de tecnologia patenteada para incentivar a indústria de defesa nacional.

Cada oferta tem seus pontos fortes e fracos. A da Dassault garante boas transferências de tecnologia, mas carrega um preço alto, segundo autoridades.

A Saab pode ser prejudicada pela percepção de que a Suécia ofereceria uma relação estratégica menos prestigiosa do que a França e os Estados Unidos. Entretanto, há dúvidas sobre a transferência de tecnologia na proposta da Boeing.

Também pesam as considerações políticas. A relação do Brasil com os EUA piorou nos últimos anos do governo Lula, mas Dilma mostrou sinais claros de vontade de melhorar os laços bilaterais. Porém, Lula tinha uma ligação forte com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e assinou um acordo estratégico de defesa com a França.

Na última segunda-feira, Dilma perguntou ao senador norte-americano John McCain --membro do Comitê de Serviços Armados do Senado, que tem jurisdição sobre assuntos aeronáuticos-- e ao colega republicano John Barrasso se o Congresso dos EUA poderia dar uma garantia adicional e formal de transferências de tecnologia na oferta da Boeing.

"Eu pretendo voltar (a Washington) e garantir que fique muito claro -- que tanto o presidente dos Estados Unidos e o Congresso dos Estados Unidos deixem claro -- que haverá uma transferência completa de tecnologia se o governo do Brasil decidir adquirir o F-18", declarou McCain depois de reunir-se com Dilma.

A Boeing e autoridades norte-americanas, como o secretário de Defesa Robert Gates, já deram garantias de transferência de tecnologia, mas Dilma pode estar buscando termos mais generosos -- ou promessas adicionais que possam ajudar a aliviar receios de alguns membros das Forças Armadas e do Ministério de Defesa, muitos dos quais são favoráveis à oferta francesa.

MUITO EM JOGO PARA BRASIL E PARA EMPRESAS

Não está claro como acontecerá a avaliação das ofertas por Dilma, disse uma fonte de alto escalão do governo. Ela pode decidir revisar as ofertas atuais ao invés de exigir uma reelaboração total da parte técnica das propostas, o que poderia levar anos.

Procurado no domingo, um porta-voz do gabinete presidencial não quis comentar o assunto.

A demora prolonga um processo que começou há quase uma década, sob o governo Fernando Henrique Cardoso.

As ofertas só parecem crescer com o tempo. O contrato deve valer muito mais que o proposto inicialmente, na faixa de 4 bilhões a 6 bilhões de dólares. Os contratos de manutenção serão lucrativos, e o Brasil pode acabar comprando mais de 100 aeronaves.

Fontes do Ministério de Defesa francês disseram à Reuters que ouviram indicações preliminares de que haveria uma reforma do processo de negociações no governo de Dilma.

Conseguir a venda é especialmente importante para a Dassault, pois seria a primeira encomenda de exportação dos caças Rafale. A companhia familiar está há anos sob pressão, buscando repetir o sucesso da geração anterior de aviões militares Mirage.

Em 4 de janeiro, o ministro de Defesa francês, Alain Juppe, disse que as negociações com o Brasil estão "no caminho certo".

Um fator que pode favorecer a Boeing é a mudança nos vínculos do Brasil com os EUA. A relação de Lula com o Irã e sua tentativa mal sucedida de mediar uma disputa internacional sobre o programa nuclear iraniano resultaram em um esfriamento dos laços entre Brasília e Washington que chegaram a afetar o comércio.

Contudo, assessores dizem que Dilma pretende melhorar as relações com Washington, que ela vê como um aliado comercial em um momento de incerteza financeira mundial e de atritos crescentes sobre as políticas comerciais da China.

(Reportagem adicional de Raymond Colitt)

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Ter Jan 18, 2011 2:11 pm
por WalterGaudério
É o MacCain fez realmente um bom serviço.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Ter Jan 18, 2011 4:20 pm
por deschamps
WalterGaudério escreveu:É o MacCain fez realmente um bom serviço.

Huuummmm...o que será que ele falou para ela hein?

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Ter Jan 18, 2011 4:24 pm
por Bolovo
Ah vão pra pqp. Acho que vou fundar um grupo terrorista fundamentalista. Nosso objetivo? Tomar o poder através da força criar uma bizarra ditadura e decidir o FX2. No dia seguinte a gente entrega o poder para o povo.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Ter Jan 18, 2011 4:33 pm
por crubens
O problema vai ser se tomar gosto pelo poder e não querer entrega-lo de volta ao povo. :twisted:

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Ter Jan 18, 2011 7:54 pm
por neison w da silva lima
Bolovo escreveu:Ah vão pra pqp. Acho que vou fundar um grupo terrorista fundamentalista. Nosso objetivo? Tomar o poder através da força criar uma bizarra ditadura e decidir o FX2. No dia seguinte a gente entrega o poder para o povo.
No dia seguinte à entrega do ultimo caça :mrgreen:

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Ter Jan 18, 2011 8:05 pm
por gribel
Hader escreveu:
gribel escreveu:Po...acabaram com os cc, agora isso. "God save the Queen!"
Wee issue! only god saves the queen... [003]
We and Sid Vicious : )

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Ter Jan 18, 2011 8:31 pm
por Zepa
Bolovo escreveu:Ah vão pra pqp. Acho que vou fundar um grupo terrorista fundamentalista. Nosso objetivo? Tomar o poder através da força criar uma bizarra ditadura e decidir o FX2. No dia seguinte a gente entrega o poder para o povo.
Se a decisão for por Su 35 e Pak FA, tô contigo [075] [075] [075]

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qua Jan 19, 2011 6:49 pm
por lobo_guara
Los Tucano surcan los cielos de Centroamérica
Miércoles 19 de Enero de 2011 10:04

El Presidente Colom anunció el pasado diciembre su intención de modernizar la Fuerza Aérea Guatemalteca con un sistema de control aéreo basado en el SIVAM brasileño y dependiente de 6 a 8 EMB-314 Súper Tucanos adquiridos de la misma fuente. Ahora se ha dado a conocer que el gobierno guatemalteco negocia la adquisición de 10 EMB-312F Tucano de la Fuerza Aérea Francesa, actualmente basados en la Escuela de Entrenamiento Aéreo en Provenza, Marsella. Guatemala no ha utilizado este modelo, y maneja todavía unos cinco PC-7 sobrevivientes de 12 ejemplares.

La versión EMB-312F especifica las 80 unidades adquiridas por Francia como reemplazo del Magister Fouga, todos equipados con aviónica francesa y otras modificaciones menores. Además de Francia y Brasil, se destacan los 130 EMB-312 adquiridos por la RAF, así como la variante EMB-312H, que evolucionó en el EMB-314.

Honduras es actualemente el unico operador de los A T-27 Tucano. Ellos fueron adquiridos a partir de 1984, después de dos años de negociaciones. Los aparatos llegaron a reemplazar el T-28 Troyan, convirtiéndose en el primer cliente de exportación del Tucano. Los AT27 son utilizados para el entrenamiento de nuevos pilotos de la Academia Militar de Aviación con sede en la Base Aérea Cnel. Enrique Soto Cano, en el valle de Comayagua. También se utilizan en tareas de protección de los recursos naturales, patrullajes y reconocimientos aéreos, combate contra el narcotráfico entre otros. En marzo del 2010, un Tucano acompañó a dos F-5 en una misión de interdicción contra una narco avioneta. En enero del 2004, una avioneta de procedencia colombiana, con registro falso N524L, cayó al suelo en las cercanías del Hotel Barceló después de haber sido interceptada por dos Tucanos de la FAH. En abril del 2003, una avioneta supuestamente derribada por Tucanos de la FAH, cayó en Langue, departamento de Valle.

En El Salvador, el Presidente Funes manifestó su interés por los EMB-314, y el aval del Ministerio de Defensa por dichos aparatos, pero el crédito de $100 a $110 millones de dólares necesarios para su compra se ha convertido en una papa caliente, y en algunos casos sin sentido. Entre otras cosas, la posible transacción salvadoreña se dice que espera incluir el establecimiento de una línea de mantenimiento regional de EMBRAER en el país que pudiera satisfacer las necesidades económicas nacionales y mitigar el costo de las maquinas. Otra esperanza es que el gobierno brasileño incentive la compra de los aparatos extendiendo los beneficios a otros rubros. Así por ejemplo, por la compra de unos 8 AT-29, Brasil pudiera complementarla con la donación de otros 10 EMB-312 por parte de la FAB, y los que pudieran ser remozados con presupuesto salvadoreño antes de su entrega. Con ello, no solo se reemplazan los vetustos A-37B, sino también los O-2-A, mientras que se refuerza la flotilla de aviones T-35 de entrenamiento. Esto reduciría enormemente los gastos de mantenimiento y operación de la FAS.

Los reclamos dentro del ente militar salvadoreño para invertir en aviones que no se necesitan, haciendo a un lado a las otras ramas, pudieran opacarse con otros beneficios. Por ejemplo, Brasil podría incentivar la transacción con la transferencia de entre 12 y 16 carros blindados EE-9 remozados para reemplazar los miserables AML-H90, y complementados con un número similar de carros EE-11 de transporte protegido, así como repuestos/tren motor de camiones Daimler Benz Unimog construidos en Brasil para recuperar las tanquetas UR-416 salvadoreñas. Aunque los reemplazos del AML-H90 no son en realidad urgentes, la disposición de esos equipos es extremadamente precaria debido a la negligencia prestada por los altos mandos de los años anteriores, al extremo que solo los dos prototipos repotenciados con motores Nissan QD y dos con motores originales son operativos, el resto los soportes del cañón están vencidos, aun así, son utilizados como medios de patrulla protegida. Los transportes de personal blindado como los EE-11 y UR416, por otro lado, son necesarios ahora para patrullar los barrios más peligrosos en El Salvador.

En cuanto a satisfacer las necesidades de la flotilla de helicópteros de la FAS en lugar de los AT-29 debe solucionarse con una auditoria de los fondos anteriormente otorgados para ello en El Salvador. (JAMH)

Fonte:www.defensa.com