Fórum Defesa Brasil

SE tem que ter capacidade anti-aeronaves, então o Ka 52 sai na dianteira?

WalterGaudério escreveu:SE tem que ter capacidade anti-aeronaves, então o Ka 52 sai na dianteira?

Não necessariamente, afinal todos eles podem carregar mísseis ar-ar, além do canhão.

Acho que o EB está mais inclinado a proposta russa do MI-28. O fato dele ser operacional na Rússia, do EB operar sistemas russos como o Igla e, no momento, está negociando baterias antiaéreas Pantsir-S1, já ajuda, politicamente.

Frederico Vitor escreveu:Acho que o EB está mais inclinado a proposta russa do MI-28. O fato dele ser operacional na Rússia, do EB operar sistemas russos como o Igla e, no momento, está negociando baterias antiaéreas Pantsir-S1, já ajuda, politicamente.

Creio que os Italianos tb. E acredito que a proposta Italiana traga como off-sets a construção de uma montadora por aqui. A questão não são apenas os helicópteros do EB, mas produção para o mercado off-shore, que está surpreendendo os Italianos/ingleses.

E o Tiger? Lembrem-se que existe a Helibrás e todo helicóptero que saiu de lá tá no Exército: Esquilo, Fennec, Pantera, Cougar e Caracal.

Bolovo escreveu:E o Tiger? Lembrem-se que existe a Helibrás e todo helicóptero que saiu de lá tá no Exército: Esquilo, Fennec, Pantera, Cougar e Caracal.

Segundo o artigo de Roberto Lopes o Tigre não estaria no radar do EB. É um excelente helicóptero de ataque, porém, deduzo que seu preço unitário e seu valor operativo o torna caro. O bolso poderá pesar na escolha do EB.

WalterGaudério escreveu:

Frederico Vitor escreveu:Acho que o EB está mais inclinado a proposta russa do MI-28. O fato dele ser operacional na Rússia, do EB operar sistemas russos como o Igla e, no momento, está negociando baterias antiaéreas Pantsir-S1, já ajuda, politicamente.

Creio que os Italianos tb. E acredito que a proposta Italiana traga como off-sets a construção de uma montadora por aqui. A questão não são apenas os helicópteros do EB, mas produção para o mercado off-shore, que está surpreendendo os Italianos/ingleses.

Mas pelo que foi divulgado o Mangusta custa entre U$ 43 e U$ 63 mi.
O Viper americano entre U$ 27 e U$ 31 mi.
E o Mi-28 russo entre U$ 16,8 e U$ 18 mi.


Eu, pelo custo-benefício, iria de Mi-28, com certeza.

Da para adquirir 3x mais Mi-28 em relação ao Mangusta italiano.

Luís Henrique escreveu:

WalterGaudério escreveu:
Creio que os Italianos tb. E acredito que a proposta Italiana traga como off-sets a construção de uma montadora por aqui. A questão não são apenas os helicópteros do EB, mas produção para o mercado off-shore, que está surpreendendo os Italianos/ingleses.

Mas pelo que foi divulgado o Mangusta custa entre U$ 43 e U$ 63 mi.
O Viper americano entre U$ 27 e U$ 31 mi.
E o Mi-28 russo entre U$ 16,8 e U$ 18 mi.


Eu, pelo custo-benefício, iria de Mi-28, com certeza.

Da para adquirir 3x mais Mi-28 em relação ao Mangusta italiano.

A questão do preço é sempre delicada.

É muito improvável que um helicóptero com motores 2x mais potentes, equipado com radar de onda milimétrica e completa blindagem pesada do cockpit, bem como um canhão bem mais poderoso, seja mais barato que um helicóptero bem mais leve, de menor potência, com menos blindagem e canhão menos capacitado.

De acordo com esses artigos, que comentam o contrato de fornecimento do Mi-28 ao Iraque, o valor unitário seria muito maior do que 16 mi de dólares.

http://www.janes.com/article/45201/iraq ... amic-state
http://lenta.ru/news/2014/09/01/havociraq/

Lucas, eu concordo, espero algo mais próximo de US$ 40 milhões pelos Mi-28.

Alias, quando a FAB comprou os Mi-35, quanto foi pago? Ou, como foi o contrato?

Com os anos de experiência, se eu pudesse falar alguma coisa ao EB seria: fique longe de italianos.

Não consigo me conter, por que Marino?

WalterGaudério escreveu:

Frederico Vitor escreveu:Acho que o EB está mais inclinado a proposta russa do MI-28. O fato dele ser operacional na Rússia, do EB operar sistemas russos como o Igla e, no momento, está negociando baterias antiaéreas Pantsir-S1, já ajuda, politicamente.

Creio que os Italianos tb. E acredito que a proposta Italiana traga como off-sets a construção de uma montadora por aqui. A questão não são apenas os helicópteros do EB, mas produção para o mercado off-shore, que está surpreendendo os Italianos/ingleses.

Eu acrescentaria também Walter o fato de que os italianos estão bem cotados para o UHP/IHP da marinha. Afinal, é um mercado para cerca de 90 helos leves no médio/longo prazo. E se levarem estes programas, com certeza o acesso as demais ffaa's ficaria "mais fácil".

A ver como isso se dará. Além do Magusta, eles tem o direito de venda do CH-47I, que é a versão motada na Itália daquele helo americano. Então, eles tem mitos motivos para estarem não só interessados, como eufóricos para fazer negócios por aqui.

Volto a insistir. Este programa será levado sob os auspícios da END. Preço conta muito. Mas não será, definitivamente, o fator decisor chave para estes helos de ataque.

Se AW ainda tinha alguma dúvida quanto a investir em uma montadora por aqui, acho que agora as dúvidas devem estar mais que sanadas. Se eles irão saber aproveitar, é outra coisa.

abs

Marino escreveu:Com os anos de experiência, se eu pudesse falar alguma coisa ao EB seria: fique longe de italianos.

JL escreveu:Não consigo me conter, por que Marino?

Eu na verdade estou bem mais curioso por saber o que se passou na cabeça do EME quando pensaram em adquirir helos de ataque no curto prazo, quando a Avex sofre vertiginosamente nestes últimos 30 anos da absoluta falta de helos de transporte em quantidade e qualidade suficientes, e de uma pífia infraestrutura de apoio aos seus btl's?

Para não falar da onipresente ausência de qualquer prioridade de seus projetos no quadro de planejamento estratégico do EB.

Aliás, alguém aqui sabe dizer no que deu aquele negócio dos tais 20 helos de transporte que o EB queria adquirir dentro do programa PROTEGER?

abs.

JL escreveu:Não consigo me conter, por que Marino?

Veja um simples exemplo que me contaram.
O Typhoon é um projeto multinacional e suas partes sao construídas em diversos países e "juntadas" em seu destino final, seja na Alemanha, Espanha, etc.
Só que os próprios europeus reclamam das partes italianas.
Aqui no Brasil eu falo pela experiência da modernizaçao das fragatas Niteroi.
Na hora de vender tudo é fácil, na hora de fazer funcionar...tem que ser extraído na porrada.

Olá camaradas, o que as forças levam mais em conta na aquisição de um material; mais do que o preço de compra é o custo operacional, manutenção e logística......

EX: na compra de um carro novo popular; e pra quem compra com muito sacrifício; sua primeira opção é um nacional ou um chinês, francês e etc?Por que?

ADSUMUS