Fórum Defesa Brasil

Parece que finalmente começaram a entregar.

Já apareceu alguma foto do IA2 7,62 sendo utilizado por alguma tropa?

Lywis escreveu: ↑Sex Dez 01, 2023 1:18 pm Já apareceu alguma foto do IA2 7,62 sendo utilizado por alguma tropa?

As últimas fotos que vi foram de 2021, mas não em Exercício, somente para testes.

posso estar enganado, mas não entendo a rejeição do EB por um guarda mão padrão AR, com m-lok + picatinny e aparentemente mais leve e melhor para resfriar o cano.

J.Ricardo escreveu: ↑Qui Dez 07, 2023 8:05 am posso estar enganado, mas não entendo a rejeição do EB por um guarda mão padrão AR, com m-lok + picatinny e aparentemente mais leve e melhor para resfriar o cano.

Ai você lembra da rejeição do EB por carros de combate com mais que 50 toneladas e você entende.

Sei como é internamente na Imbel, fizeram milagre com maquinário dos anos 60.

A Imbel parou no tempo há muito. E não consegue por si modificar o seu status atual. Tem diversos vídeos com o diretor da empresa falando sobre o que se quer fazer em termos de melhoria da gestão e de recursos, mas até hoje nada saiu do papel.

E sem dinheiro, nada de renovação do maquinário e\ou de melhoria das capacidades de investimento da empresa em si própria.

Sem ideias e dinheiro novo, não tem como a empresa dispor de algo melhor que o IA-2.

FCarvalho escreveu: ↑Qui Dez 07, 2023 12:24 pm A Imbel parou no tempo há muito. E não consegue por si modificar o seu status atual. Tem diversos vídeos com o diretor da empresa falando sobre o que se quer fazer em termos de melhoria da gestão e de recursos, mas até hoje nada saiu do papel.

E sem dinheiro, nada de renovação do maquinário e\ou de melhoria das capacidades de investimento da empresa em si própria.

Sem ideias e dinheiro novo, não tem como a empresa dispor de algo melhor que o IA-2.

De que setor da Imbel você está falando?

gabriel219 escreveu: ↑Qui Dez 07, 2023 3:36 pm De que setor da Imbel você está falando?

Da Imbel como um todo. Este foi o quadro pintado pelo diretor da empresa em todas as entrevistas que vi.
A empresa precisa ser revista por completo, mas segundo ele, não há interesse governamental em fazer as mudanças sugeridas pela direção da empresa.
É um processo complexo, que não saberia explicar, mas que ele detalha nas entrevistas.
Sem o abit da fazenda, não tem negócio. E tanto neste como em outros governos, esta concordância nunca chegou a bom termo.
A pressão pela privatização da empresa já foi maior, mas o cmdo do EB conseguiu defenestrar todas.
Só dá para lamentar. O know how da empresa nas suas áreas de atuação é grande, e poderia ser muito melhor aproveitado se fizessem o que sugeriram.

O que a IMBEL precisa é de uma pesada modernização, não só de maquinário, como nas suas instalações também. Não adianta apenas se livrar das "green monsters machines" da década de 60 e 70.

Eu já participei de muitos projetos que envolviam aumento de capacidade fabril, e é um verdadeiro inferno pegar qualquer fábrica com mais de 20 ou 25 anos e tentar expandir a produção em 10 ou 15%. A quantidade de gargalos é enorme, e alguns desses gargalos necessitam de muito tempo para serem eliminados. Linhas de energia, por exemplo, aumentos de rede e adaptações em subestações podem demorar meses, não importa quanto dinheiro você tenha.


Um abraço e t+

Entendo que a Imbel, especialmente a de Itajubá, precisa de modernização, mas falar que a Imbel como um todo é assim é atestar estar falando algo que não sabe.

A divisão de comunicações e guerra eletrônica da Imbel é primorosa, especialmente os testes de validação que eles fazem em semicondutores e SDR. A Fábrica de explosivos da Imbel também é muito bem estruturada e até a de Itajubá, o problema é o maquinário onde são concebidas peças do IA2, precisa ser trocada por uma nova.

Sim, sou a favor de privatizar, mas falar que a Imbel é antiquada é não ter conhecimento de causa.

Bom, eu não sei dizer o quanto a empresa é ou não antiquada, apenas repeti aqui o que foi falado pelo próprio diretor, que é um general da reserva, e mais de uma vez.
Se ele está certo ou não, bem, é questão de opinião pessoal de cada um.
Espero que eles consigam mais hora, menos hora, arrumar a casa da forma que entendem ser a melhor para a empresa como um todo.
Isto feito, acho que a empresa já está no lucro.

gabriel219 escreveu: ↑Sex Dez 08, 2023 7:53 am Entendo que a Imbel, especialmente a de Itajubá, precisa de modernização, mas falar que a Imbel como um todo é assim é atestar estar falando algo que não sabe.

A divisão de comunicações e guerra eletrônica da Imbel é primorosa, especialmente os testes de validação que eles fazem em semicondutores e SDR. A Fábrica de explosivos da Imbel também é muito bem estruturada e até a de Itajubá, o problema é o maquinário onde são concebidas peças do IA2, precisa ser trocada por uma nova.

Sim, sou a favor de privatizar, mas falar que a Imbel é antiquada é não ter conhecimento de causa.

Sim, estava falando da produção de fuzis em Itajubá, que parece um túnel do tempo para a década de 60.


Um abraço e t+

Pablo Maica escreveu: ↑Sex Dez 08, 2023 12:45 pm Sim, estava falando da produção de fuzis em Itajubá, que parece um túnel do tempo para a década de 60.


Um abraço e t+

A parte realmente antiquada da Imbel é essa e só.

Neste caso, precisa haver uma mudança clara de mentalidade do EB, pois tem Generais que realmente acham que ainda estão em 1960, pois é IA2 ter que se parecer com o FAL em vários aspectos, é MMBT, é EE-9 modernizado - pois é "bom" contra inimigo interno, que são senhoras de 60-70 anos com a bíblia na mão - e pro ai vai.

O Exército abriu RFI para 400 pistolas "semelhantes a M17".

Boa sorte com essas bombas que vivem se arrebentando aí. As P320 estão se mostrando péssimas pistolas e os soldados do US Army estão reclamando constantemente de falta de controle de qualidade na produção das M17 e M18.