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Re: Missão de Paz no Haiti

Enviado: Sex Jan 22, 2010 10:42 am
por Anton
Olha que situação curiosa, um haitiano servindo no Afeganistão.
Ele está pedindo para ser transferindo para o Haiti.

http://www.msnbc.msn.com/id/34919130/ns ... arthquake/

Re: Missão de Paz no Haiti

Enviado: Sex Jan 22, 2010 11:54 am
por rodrigo
22/01/2010 | 00:00
Assim é fácil

A Bolívia, do amalucado Evo Morales, denuncia a “ocupação militar dos EUA no Haiti”, mas não mandou nem uma folha de coca para ajudar.

http://www.claudiohumberto.com.br/principal/index.php

Re: Missão de Paz no Haiti

Enviado: Sex Jan 22, 2010 11:58 am
por Marino
P44 escreveu:o 52º Estado...
53º, depois do Canadá e da Inglaterra.

Re: Missão de Paz no Haiti

Enviado: Sex Jan 22, 2010 12:02 pm
por Vinicius Pimenta
Senhores, felizmente a maioria entendeu o que eu quis dizer. Só lamento que alguns ainda insisitam em apontar erros dos outros ao invés de olhar antes para o próprio umbigo. Esse lamentável traço de nossa cultura eu responsabilizo por grande parte dos nossos atrasos.

Espero que esse episódio sirva de lição como o Katrina serviu para os EUA.

Nossas tropas continuam lá COM BAIXAS e a gente só está fazendo o rodízio que já estaria acontencendo. Levaremos 30 dias para aumentar o contingente.

Outra grave limitação ao meu ver é a dependência demasiada do Congresso para o envio de tropas. Ainda que o executivo decidisse enviar toda nossa FAR, teria que esperar por uma votação. Fico imaginando em caso de um ataque se nós vamos esperar o Congresso autorizar o revide...

O Brasil precisará rever e melhorar seus mecanismos de mobilização. Talvez rever a legislação do emprego de forças militares no exterior. Lembrem-se, o objetivo máximo do Itamaraty é o assento permanente no CS da ONU. Então, vamos ter que trabalhar em cima disso. O Itamaraty, o Estado brasileiro, a sociedade brasileira precisa entender de uma vez por todas que uma vaga no CS obrigatoriamente significa maiores responsabilidades; maiores capacidades. Por isso, O Brasil precisa decidir se é isso que realmente quer. E se for, trabalhar para resolver esses gargalos.

Ao meu ver, essa absurda demora em mobilizar meios militares - e olha que estamos falando de algo em caráter emergencial - precisa ser revista pelo país. É inadimissível que a gente tenha baixas, sendo quase duas dezenas de mortos, e outras dezenas de feridos e ainda precise esperar duas semanas para uma decisão política e mais quase uma semana para votação no Congresso. Pior, depois disso, UM MÊS para efetivamente enviar o apoio.

Gente, estamos falando de uma tragédia, onde a mobilização é bem mais fácil porque todo mundo entende o caráter humanitário. Agora suponhamos que estejamos em uma ação militar na África, no Sudão por exemplo. Diante de uma ofensiva rebelde, nós, diante de baixas e precisando urgente de apoio vamos esperar quanto tempo até enviar reforço? Vamos esperar 2 semanas para o governo decidir enviar mais tropas, mais uma semana pro Congresso autorizar e mais UM MÊS para nós enviarmos efetivamente mais gente? Meu Deus, até lá não sobrou nenhum soldado nosso vivo para contar a história. Ou então vamos apelar aos EUA? Francamente. Então, mais uma vez, espero que isso sirva de lição.

Fizemos e faremos muito pelo Haiti, mas esse episódio revelou muitas falhas em várias áreas. Se queremos ser um país forte, protagonista, vamos ter que rever todas elas, sob pena de consequências desastrosas.

Re: Missão de Paz no Haiti

Enviado: Sex Jan 22, 2010 12:17 pm
por Mental Ray
Perfeito, Vinícius. Quem pode fazer isso é nosso general/ministro da defesa/jurista que pode colocar isso em revisão com os engravatos, pois ele pode conseguir isso.

Re: Missão de Paz no Haiti

Enviado: Sex Jan 22, 2010 12:19 pm
por Marino
A impressão que fiquei ao ler este artigo é que o nº de 1300 homens foi definido pelo Amorim.
No Rio, Amorim nega disputa com EUA

Ministro reforça importância do envio de mais tropas

Thiago Feres



Durante uma rápida visita ontem ao Rio de Janeiro, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, aproveitou para rechaçar qualquer crise ou problema envolvendo o Brasil e governo americano no comando da Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti (Minustah).

– Ouvi algumas declarações mesquinhas dando conta de que o Brasil estaria disputando lideranças com outros países.

Quero dizer que isso não existe – garantiu o chanceler. – Recebo informações diárias de militares que estão no Haiti e nunca fiquei sabendo de problemas entre as tropas. Estamos todos empenhados em ajudar o povo haitiano.

Amorim esteve no Rio para acompanhar o velório de Luiz Carlos da Costa, vice-representante especial da Organização das Nações Unidas que morreu vítima do terremoto.



O ministro lamentou muito a morte do amigo.

O chanceler também informou que vai embarcar hoje em direção ao Haiti para realizar uma avaliação mais detalhada das necessidades das equipes de resgate e ter uma dimensão das tragédias provocadas pelo terremoto do último dia 12. O embarque ocorre dez dias após o desastre que matou aproximadamente 200 mil pessoas. Para a viagem, Amorim já programou alguns encontros e visitas.

Mesmo sem informar quanto tempo pretende permanecer no país, acredita-se que Amorim deve seguir direto para Montreal, no Canadá, onde no dia 25 ocorrerá um encontro entre os chanceleres dos países doadores para discussão da situação atual no Haiti.

Ainda no Rio, Amorim reforçou que espera uma resposta rápida da Comissão Representativa do Congresso Nacional para poder liberar mais 1.300 militares que seriam encaminhados ao Haiti. A previsão é de que os parlamentares votem o pedido na próxima segunda-feira. Segundo ele, os brasileiros serão muito importantes pelo prévio conhecimento que possuem do terreno.

Nossos militares já conhecem o Haiti. Fiz um pedido ao Congresso Nacional de um teto de 1.300 militares, o que não significa que todos eles seguiriam de uma única vez. O trabalho precisa continuar. Não podemos deixar que vidas de brasileiros e haitianos tenham sido perdidas em vão – ponderou Amorim.

O ministro destacou ainda que está havendo uma nítida melhoria no procedimento de entrega de alimentos, água e medicamentos, mas admitiu que ocorreram problemas nos primeiros dias de trabalho das tropas no país.

Re: Missão de Paz no Haiti

Enviado: Sex Jan 22, 2010 12:22 pm
por Marino
Para liderar, Brasil terá de abrir os cofres', diz americano

Patrícia Campos Mello, correspondente em Washington



Arturo Valenzuela, secretário adjunto de Estado para o Hemisfério Ocidental, afirmou ontem que a liderança do Brasil na reconstrução do Haiti é bem-vinda, desde que o País esteja disposto a contribuir com "muito mais recursos".

Questionado se não seria mais apropriado o Brasil assumir a liderança dos esforços no Haiti, uma vez que os EUA já estão lidando com duas guerras, Afeganistão e Iraque, Valenzuela afirmou: "Se o Brasil está disposto a por muito mais recursos no Haiti, ele é mais do que bem-vindo", disse.

Valenzuela, principal diplomata americano para a região, destacou que o Brasil já faz uma grande contribuição na região, onde há seis anos comanda a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah).

O secretário americano manteve o discurso do governo Obama, que vem reiterando a função do Brasil e da Minustah na segurança do país, após desentendimentos com o governo brasileiro sobre uma suposta "ocupação americana" do país.

"O Brasil e a Minustah têm responsabilidade sobre a segurança pública no Haiti, os EUA dão apenas apoio humanitário", afirmou Valenzuela, em entrevista após encontro com embaixadores americanos da região. "Os capacetes azuis no Haiti têm a responsabilidade da segurança. Os EUA vão fornecer o maior apoio possível, mas não vão tirar da ONU este papel", garantiu.

No entanto, ele disse que os desafios humanitários ainda são enormes no Haiti e lembrou que muitas das cirurgias estão sendo realizadas no navio-hospital americano USS Comfort. "Se outros países pudessem também enviar navios-hospitais, seria bastante útil."

Re: Missão de Paz no Haiti

Enviado: Sex Jan 22, 2010 12:25 pm
por Ilya Ehrenburg
rodrigo escreveu:22/01/2010 | 00:00
Assim é fácil

A Bolívia, do amalucado Evo Morales, denuncia a “ocupação militar dos EUA no Haiti”, mas não mandou nem uma folha de coca para ajudar.

http://www.claudiohumberto.com.br/principal/index.php
Cláudio Humberto é leviano.
A Bolívia possui um contingente junto a MINUSTAH, enviou mais de 50 toneladas em mantimentos, possui uma cozinha comunitária que em muito está ajudando aos desabrigados.

Se consideramos, que a Bolívia é uma nação atrasada e com carências sociais gritantes, os esforços dela tomam dimensões ainda maiores. Portanto, veicular esta besta do Cláudio Humberto, apenas serve ou para nos distrair, como piada, ou irritar. Dependerá, evidentemente, do estado de humor da pessoa.

Re: Missão de Paz no Haiti

Enviado: Sex Jan 22, 2010 12:26 pm
por PQD
Vinicius Pimenta escreveu:
Senhores, felizmente a maioria entendeu o que eu quis dizer. Só lamento que alguns ainda insisitam em apontar erros dos outros ao invés de olhar antes para o próprio umbigo. Esse lamentável traço de nossa cultura eu responsabilizo por grande parte dos nossos atrasos.

Espero que esse episódio sirva de lição como o Katrina serviu para os EUA.

Nossas tropas continuam lá COM BAIXAS e a gente só está fazendo o rodízio que já estaria acontencendo. Levaremos 30 dias para aumentar o contingente.

Outra grave limitação ao meu ver é a dependência demasiada do Congresso para o envio de tropas. Ainda que o executivo decidisse enviar toda nossa FAR, teria que esperar por uma votação. Fico imaginando em caso de um ataque se nós vamos esperar o Congresso autorizar o revide...

O Brasil precisará rever e melhorar seus mecanismos de mobilização. Talvez rever a legislação do emprego de forças militares no exterior. Lembrem-se, o objetivo máximo do Itamaraty é o assento permanente no CS da ONU. Então, vamos ter que trabalhar em cima disso. O Itamaraty, o Estado brasileiro, a sociedade brasileira precisa entender de uma vez por todas que uma vaga no CS obrigatoriamente significa maiores responsabilidades; maiores capacidades. Por isso, O Brasil precisa decidir se é isso que realmente quer. E se for, trabalhar para resolver esses gargalos.

Ao meu ver, essa absurda demora em mobilizar meios militares - e olha que estamos falando de algo em caráter emergencial - precisa ser revista pelo país. É inadimissível que a gente tenha baixas, sendo quase duas dezenas de mortos, e outras dezenas de feridos e ainda precise esperar duas semanas para uma decisão política e mais quase uma semana para votação no Congresso. Pior, depois disso, UM MÊS para efetivamente enviar o apoio.

Gente, estamos falando de uma tragédia, onde a mobilização é bem mais fácil porque todo mundo entende o caráter humanitário. Agora suponhamos que estejamos em uma ação militar na África, no Sudão por exemplo. Diante de uma ofensiva rebelde, nós, diante de baixas e precisando urgente de apoio vamos esperar quanto tempo até enviar reforço? Vamos esperar 2 semanas para o governo decidir enviar mais tropas, mais uma semana pro Congresso autorizar e mais UM MÊS para nós enviarmos efetivamente mais gente? Meu Deus, até lá não sobrou nenhum soldado nosso vivo para contar a história. Ou então vamos apelar aos EUA? Francamente. Então, mais uma vez, espero que isso sirva de lição.

Fizemos e faremos muito pelo Haiti, mas esse episódio revelou muitas falhas em várias áreas. Se queremos ser um país forte, protagonista, vamos ter que rever todas elas, sob pena de consequências desastrosas.

concerteza as arestas estao vivas e esplicitas para aparar, depende dos politicos.

Re: Missão de Paz no Haiti

Enviado: Sex Jan 22, 2010 12:29 pm
por Ilya Ehrenburg
Marino escreveu:Para liderar, Brasil terá de abrir os cofres', diz americano

Patrícia Campos Mello, correspondente em Washington



Arturo Valenzuela, secretário adjunto de Estado para o Hemisfério Ocidental, afirmou ontem que a liderança do Brasil na reconstrução do Haiti é bem-vinda, desde que o País esteja disposto a contribuir com "muito mais recursos".

Questionado se não seria mais apropriado o Brasil assumir a liderança dos esforços no Haiti, uma vez que os EUA já estão lidando com duas guerras, Afeganistão e Iraque, Valenzuela afirmou: "Se o Brasil está disposto a por muito mais recursos no Haiti, ele é mais do que bem-vindo", disse.

Valenzuela, principal diplomata americano para a região, destacou que o Brasil já faz uma grande contribuição na região, onde há seis anos comanda a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah).

O secretário americano manteve o discurso do governo Obama, que vem reiterando a função do Brasil e da Minustah na segurança do país, após desentendimentos com o governo brasileiro sobre uma suposta "ocupação americana" do país.

"O Brasil e a Minustah têm responsabilidade sobre a segurança pública no Haiti, os EUA dão apenas apoio humanitário", afirmou Valenzuela, em entrevista após encontro com embaixadores americanos da região. "Os capacetes azuis no Haiti têm a responsabilidade da segurança. Os EUA vão fornecer o maior apoio possível, mas não vão tirar da ONU este papel", garantiu.

No entanto, ele disse que os desafios humanitários ainda são enormes no Haiti e lembrou que muitas das cirurgias estão sendo realizadas no navio-hospital americano USS Comfort. "Se outros países pudessem também enviar navios-hospitais, seria bastante útil."
Realmente, Navios Hospitais são úteis.
Hospitais de Campanha, também.
Sei de um que dormitou por dias em San Domingo, por que era necessário, antes, levar menininhos loiros para Disney...
E há fotos disto, aqui no DB.
:wink:

Re: Missão de Paz no Haiti

Enviado: Sex Jan 22, 2010 12:31 pm
por Marino
HAITI EM RUÍNAS

Minustah planeja doação para contrapor EUA

Missão liderada pelo Brasil quer distribuir toneladas de comida e água para centenas nas cercanias de palácio ocupado por americanos

Operação, prevista para ontem, foi adiada porque suprimentos não chegaram; propósito é mostrar que não há áreas controladas por EUA

DO ENVIADO A PORTO PRÍNCIPE



A Minustah, força de estabilização da ONU no Haiti, controlada pelo Brasil, planeja um evento com recado político para os próximos dias, como contraponto à ocupação americana dos arredores do palácio presidencial, desabado no centro de Porto Príncipe.

A ideia é fazer uma grande distribuição de alimentos de madrugada ou no início da manhã na praça em frente ao palácio, que se transformou num acampamento de pessoas que perderam suas casas no terremoto ou têm medo de retornar a elas por causa dos tremores secundários.

O evento estava marcado para ontem, mas teve de ser adiado, porque os suprimentos previstos não chegaram. Poderá ocorrer hoje. Serão distribuídas ao menos cinco toneladas de alimentos e água para centenas de pessoas.

Embora em público haja um esforço dos brasileiros de dizer que a relação com os americanos é saudável e de cooperação, há um claro incômodo manifestado em conversas de bastidores com a repentina escalada militar dos EUA.

Como revelou um dos integrantes do batalhão brasileiro à Folha, o Brasil pretende se contrapor a iniciativas dos EUA consideradas desastrosas -e já suspensas-, como a de jogar caixas de mantimentos de helicópteros, causando grande tumulto. Mais do que isso, também há o claro propósito de mostrar que não há nenhuma área de controle exclusivo americano no país, com a exceção do aeroporto (objeto de um acordo de procedimento assinado com a Minustah).



Entrega em lixão

Desde a semana passada, os brasileiros têm feito eventos de distribuição de cestas básicas e água. Ontem, 320 cestas com leite em pó, açúcar, presunto e biscoito foram distribuídas ao lado de um lixão numa favela no bairro de Cité Militaire. A operação foi acompanhada por cerca de 30 militares da Minustah, armados e usando capacetes e coletes à prova de bala.

Para evitar tumulto, os soldados brasileiros não anunciam com antecedência onde estarão. Assim que os caminhões aparecem, pessoas saem de suas casas ou tendas e começam a correr para pegar um lugar melhor na fila.

Mulheres costumam levar a pior, e por isso há um esforço da Minustah para que algumas delas furem a fila. Outra estratégia dos brasileiros é terceirizar parte da distribuição para alguns líderes locais. "A própria população nos ajuda a fiscalizar essas pessoas para evitar que haja desvio", afirma o capitão de fragata Julio César da Costa, coordenador das operações de doação.

Durante a distribuição de alimentos, há empurra-empurra e uma luta para conseguir o melhor lugar. Quando a carga acaba, a ordem é deixar o local rapidamente para evitar confusão. (FÁBIO ZANINI)

Re: Missão de Paz no Haiti

Enviado: Sex Jan 22, 2010 1:10 pm
por Loki
Vinicius, acho até que todos compreenderam, o ponto de discordia ao MEU ver é que mesmo com todas as nossas limitações, sejam legislativas, financeiras, de equipamento ou burocráticas, nosso pessoal no Haiti fez muito mais pelos haitianos, proporcionalmente, que os EUA com 10 mil homens e meios disponíveis.

Hoje o Brasil não pode atuar militarmente em lugar nenhum do mundo sem o executivo e o congresso aprovarem com antecedência. E não acredito que isso seja mudado tão cedo.

Re: Missão de Paz no Haiti

Enviado: Sex Jan 22, 2010 1:40 pm
por DELTA22
Marino escreveu:A impressão que fiquei ao ler este artigo é que o nº de 1300 homens foi definido pelo Amorim.
No Rio, Amorim nega disputa com EUA

Ministro reforça importância do envio de mais tropas

Thiago Feres

(...)

Nossos militares já conhecem o Haiti. Fiz um pedido ao Congresso Nacional de um teto de 1.300 militares, o que não significa que todos eles seguiriam de uma única vez. O trabalho precisa continuar. Não podemos deixar que vidas de brasileiros e haitianos tenham sido perdidas em vão – ponderou Amorim.

(...)
Se é assim, o título de [057] volta para quem é de direito! :twisted: :lol:

[]'s.

Re: Missão de Paz no Haiti

Enviado: Sex Jan 22, 2010 2:15 pm
por DELTA22
Venezuela donará todo el combustible requerido por Haití
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Caracas, 17 Ene. ABN.- Venezuela donará todo el combustible que necesite la nación haitiana para superar la crisis producto del terremoto de magnitud 7,3 que ocurrió el pasado martes y que ha provocado más de 30 mil víctimas.

Así lo informó el presidente de la República Bolivariana de Venezuela, Hugo Chávez Frías, durante el programa Aló, Presidente Nº 348, realizado en Ciudad Mariche, en el estado Miranda, donde entregó los títulos a 175 beneficiarios de nuevos apartamentos.

“Vamos a enviarle lo que requiera el pueblo haitiano en combustible”, sentenció el Mandatario Nacional, al tiempo que anunció la salida este lunes del primer buque con 225 mil barriles de diésel y gasolina, el cual arribará el miércoles a la refinería dominicana de petróleo.

Asimismo, este domingo partió una nueva avanzada en un avión C-130 con 14 toneladas de insumos de primera necesidad (alimentos y medicinas), como parte de la ayuda que requiere el pueblo haitiano.

Para incrementar la velocidad de la ayuda el Gobierno ruso envió a Venezuela dos aviones de carga IL-76 que poseen una capacidad de 40 toneladas.

“Agradecemos al pueblo ruso y su Gobierno por esta muestra de solidaridad, porque gracias a esto podremos incrementar la ayuda', expresó.

Del mismo modo, refirió que Venezuela sólo tiene tres aviones hércules 'y esos son los caballitos de batalla y algunos no están en muy buenas condiciones, porque Estados Unidos no nos quiere vender los repuestos que se necesitan para su mantenimiento”.

Asimismo, el Mandatario instó a su gabinete a elaborar los planes de reconstrucción de algunas barriadas y zonas de la ciudad de Puerto Príncipe, además ordenó presentar un informe sobre la situación de las construcciones venezolanas en Haití.

Por su parte, el consejero de la Embajada de Haití en Venezuela, Lesli David, reiteró el agradecimiento de su pueblo y de su presidente René Preval por la ayuda brindada por el Gobierno que lidera el presidente Chávez.

“El primer avión que llegó a tierras haitianas fue un hércules venezolano y el presidente Preval me dijo que le expresara su agradecimiento y el del pueblo de Haití ante este esfuerzo que hace Venezuela, el cual supera el 200%”, subrayó.

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Venezuela envió 62 toneladas de ayuda humanitaria a Haití en aviones rusos
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Vargas, 17 Ene. ABN.- En horas de la noche de este domingo salieron del Aeropuerto Internacional Simón Bolívar hacia Haití, dos aviones rusos cargados con 62 toneladas de ayuda humanitaria.

El ministro del Poder Popular para Interior y Justicia, Tareck El Aissami, informó la salida de estas aeronaves desde el aeropuerto internacional Simón Bolívar en una alocución televisada.

Ambos aviones, que llegaron la tarde de este domingo a Venezuela, tripulados por personal ruso, incrementarán los envíos de insumos donados por Venezuela al pueblo haitiano.

Con estas 62 toneladas de ayuda (alimentos no perecederos, agua, frazadas, medicinas), llegan a 100 las enviadas por Venezuela hasta el momento a este país devastado por un sismo magnitud 7,3 que destruyó edificaciones, dejó millones de damnificados, miles de muertos y desaparecidos.

El presidente Hugo Chávez dijo en su programa dominical que Venezuela sólo tiene tres aviones Hércules "y algunos no están en muy buenas condiciones, porque Estados Unidos no nos quiere vender los repuestos que se necesitan para su mantenimiento”.

Por tanto, la cooperación que da Rusia al prestar estas dos aviones de carga IL-76, que poseen una capacidad de 40 toneladas, ayuda a incrementar la ayuda humanitaria a Haití.

Igualmente, El Aissami informó que por vía marítima se enviarán al país caribeño casi 6 mil toneladas más de ayuda humanitaria, así como también excavadoras, convoys y removedoras de escombros para comenzar las labores de reconstrucción de la nación caribeña.

Así como como 120 hombres para estas labores. "Hay 28 miembros de la Fuerza Armada Nacional Bolivariana en Haití haciendo evaluación del daño en algunas edificaciones", dijo.

El Aissami confirmó la llegada a la isla del avión C-130 que partió este domingo en la tarde con 14 toneladas de insumos de primera necesidad, como parte de la ayuda que requiere el pueblo haitiano.
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"En misión de paz y solidaridad" zarpan buques humanitarios
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Este lunes, en horas de la noche, desde el muelle naval del Puerto de la Guaira en el estado Vargas, zaparán dos buques de la Armada Nacional Bolivariana, con un cargamento de 792 toneladas de ayuda humanitaria y 616 toneladas de alimentos "en misión de paz y solidaridad", indicó el ministro del Poder Popular para Relaciones Interiores y Justicia, Tareck El Aissami

YVKE Mundial
Lunes, 18 de Ene de 2010. 7:39 pm
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Estamos mais lentos que a Venezuela... :shock: :roll: :?

Re: Missão de Paz no Haiti

Enviado: Sex Jan 22, 2010 2:53 pm
por DELTA22
Segundo a FAB, coordenadas 18º33’15,32” N / 072º14’54,94”W.
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