Re: União Europeia
Enviado: Seg Mar 10, 2025 3:12 pm
Isso de lutar pelo seu país é algo complicado quando se trata de Europa. A vida nos últimos 60\50 anos tornou grande parte dos europeus ricos e bem posicionada social, educacional e profissionalmente, e portanto, totalmente avessa à qualquer tipo de mudanças ao seu estilo de vida. E não votam, e nem querem saber, em quem lhes propõe pensar nos problemas alheios, principalmente os de fora dos muros da UE e\ou continental, mesmo quando se fala do leste europeu.
Por muitos anos o cobertor norte americano - político, militar e financeiro - deixou o velho continente embriagado em si mesmo, até quando foram forçados a ir à luta por eles no Afeganistão, ainda que fosse uma participação mais representativa, e que não mexeu com o status quo do seu modo de vida.
O interesse em defender o país é algo que passa por perguntar a gente que não tem preocupações pessoais concretas com o que vai além do próprio nariz, e via de regra, só se interessa por seus próprios negócios e prazeres pessoais, proporcionados pelo cobertor norte americano e pelo Estado de bem estar social.
Quem mesmo quereria pegar em armas, e abrir mão da própria vida e de seus afazeres em favor de um país que só existe, não raras vezes, apenas na imaginação, nos livros escolares, ou vez em quando, e de tempos em tempos, faz-se presente por motivos fortuitos eleitorais?
Sejamos honestos. A Europa não foi pra porrada com os russos já em 2014 para defender a Ucrânia, não somente porque não tinha condições militares para isso, mas, sobretudo porque simplesmente não interessava, e nunca interessou realmente, aos políticos locais tirar seus eleitores da sofreguidão de suas vidas perfeitas e politicamente corretas. E aí do maluco que se atrever a falar em guerra, serviço militar obrigatório e outras coisas do gênero, consideradas pela maioria como anacronismos temporais que não são cabíveis aos tempos ditos modernos, racionais e plurais de nossos dias.
Enfim, se eu fosse rico, bem nascido e tivesse a vida que pedi, seria dos primeiros da fila a questionar qualquer tentativa do Estado em recrutamento forçado e serviço militar obrigatório tendo como pano de fundo uma guerra que para começo de conversa sequer é com o país que eu moro. Vou ser obrigado a sair de casa para brigar pelos outros por quê? Eles que se resolvam entre si e que deem o seu jeito. E vida que segue.
Por muitos anos o cobertor norte americano - político, militar e financeiro - deixou o velho continente embriagado em si mesmo, até quando foram forçados a ir à luta por eles no Afeganistão, ainda que fosse uma participação mais representativa, e que não mexeu com o status quo do seu modo de vida.
O interesse em defender o país é algo que passa por perguntar a gente que não tem preocupações pessoais concretas com o que vai além do próprio nariz, e via de regra, só se interessa por seus próprios negócios e prazeres pessoais, proporcionados pelo cobertor norte americano e pelo Estado de bem estar social.
Quem mesmo quereria pegar em armas, e abrir mão da própria vida e de seus afazeres em favor de um país que só existe, não raras vezes, apenas na imaginação, nos livros escolares, ou vez em quando, e de tempos em tempos, faz-se presente por motivos fortuitos eleitorais?
Sejamos honestos. A Europa não foi pra porrada com os russos já em 2014 para defender a Ucrânia, não somente porque não tinha condições militares para isso, mas, sobretudo porque simplesmente não interessava, e nunca interessou realmente, aos políticos locais tirar seus eleitores da sofreguidão de suas vidas perfeitas e politicamente corretas. E aí do maluco que se atrever a falar em guerra, serviço militar obrigatório e outras coisas do gênero, consideradas pela maioria como anacronismos temporais que não são cabíveis aos tempos ditos modernos, racionais e plurais de nossos dias.
Enfim, se eu fosse rico, bem nascido e tivesse a vida que pedi, seria dos primeiros da fila a questionar qualquer tentativa do Estado em recrutamento forçado e serviço militar obrigatório tendo como pano de fundo uma guerra que para começo de conversa sequer é com o país que eu moro. Vou ser obrigado a sair de casa para brigar pelos outros por quê? Eles que se resolvam entre si e que deem o seu jeito. E vida que segue.