Carlos,eu prefiro ignorar os tais "telegramas" diplomáticos americanos,mesmo porque todos nós sabíamos desde o princípio sem "telegrama" algum,para onde sempre penderá a FAB.Carlos Mathias escreveu:Disseram que NJ não podia externar opiniões sobre caça A, B ou C.
Mas vê-se que Saito já tinha o seu escolhido, independentemente da outra parte da decisão.
O que põem a pensar, mas só um pouquinho, é que perece que o CMDO da FAB simplesmente ignorou o Itamaraty e o MinRel Ext.
Penso isso porque só assim se poderia pensar em F-18E com tudo o que aconteceu ao longo do percurso FX.
Até a minha vira-latas sabia que os americanos estavam fazendo figuração, pois o cerne da compra nunca foi plenamente tendido, qual seja, um documento de Estado/congresso deles garantindo as ToTs por nós pretendidas.
Sobre o aspecto técnico da escolha, este deve prevalecer sobre o aspecto estratégico/político/comercial ????
Usar equipamento americano, para ela FAB, é uma questão "natural",acredito na figura ilibada do Cmte,e na naturalidade se assim for,de expressar uma verdade e preferência histórica,somente.Veja que a intervenção do Min. Jobim quanto a valorização de determinados itens da avaliação técnica,financeira e industrial da confecção do relatório,coloca as coisas em seus devidos lugares quanto aos interesses mais amplos do país.
Opiniei uma vez sobre um post do Lord Nauta,a respeito da mudança da maneira de se fazer esta compra,outras pessoas argumentaram corretamente que a disputa publica se fazia nescessária para melhora dos preços.
De maneira alguma foi um jogo de cartas marcadas,mas as preferências de cada um dos membros do governo de que direção "preferia" assim como a própria Fab era clara,o componente político foi fundamental na escolha,e a participação dos EUA e Suécia também para que os valôres franceses chegassem mais próximos dos outros disputantes.
O que não podemos avaliar com certeza ainda,é qual o peso que a a nescessidade de uniformização de meios entre a FAB e MB,para o governo,teve na formulação da short list,(e aqui eu deixo claro que não estou dizendo que a MB participou da confecção da short list,OK?) já que dois dos caças são também navais e o terceiro diante de tantas promessas "vãs",poderia até ter sujerido se tornar também,como foi dito aos quatro cantos.
Este aspecto,se nos prendermos simplesmente a questão técnica,impactaria como na proposta russa do SU35,diante das catapultas do Nae São Paulo e do futuro Nae sem "rampas" de lançamento e também com catapultas da MB?
Coisas que descobriremos um dia.
Grande abraço!