Operações Policiais e Militares
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
13/08/2008 09:51:00
Apreensão de armas de bandidos dá prêmio a policiais do Rio
Rio - O programa Desarme o Bandido, iniciativa da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria Estadual de Segurança do Rio e do Instituto Brasileiro de Combate ao Crime, premiou nessa terça-feira sete policiais militares de cinco batalhões e três policiais civis de duas delegacias.
O objetivo do programa é incentivar a retirada de armas de alto poder de fogo da mão de bandidos. Cada policial recebeu de R$ 1 mil a R$ 2 mil por fuzil, metralhadora ou submetralhadora apreendidos.
O secretário de Segurança do Estado, José Mariano Beltrame fez a entrega dos prêmios aos policiais. Segundo Beltrame, com o programa os policiais terão um ganho no cumprimento de seu dever.
"O policial, além de cumprir o seu dever, tem uma opção e o reparo de obter, no cumprimento de seu dever, um plus, um diferencial, entregando essa arma e recebendo esse quantitativo", disse Beltrame.
O capitão Cláudio Eduardo Lopes, do Batalhão de Bangu, foi o policial mais premiado da cerimônia. Durante uma operação do Batalhão em julho, foram apreendidos três fuzis no morro Minha Deusa. O capitão afirmou que é muito importante para os policias o reconhecimento do esforço e da dedicação.
"Às vezes o policial da unidade operacional sente um pouco a ausência desse reconhecimento. Programas como esse fazem com que o policial resgate a credibilidade junto aos órgãos que têm um canal de comunicação com a sociedade".
De acordo com o programa, policiais que fizerem a apreensão sem violência, como resultado de uma denúncia, a premiação será dobrada. Além disso, os denunciantes também serão premiados com R$ 1 mil por fuzil.
Apreensão de armas de bandidos dá prêmio a policiais do Rio
Rio - O programa Desarme o Bandido, iniciativa da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria Estadual de Segurança do Rio e do Instituto Brasileiro de Combate ao Crime, premiou nessa terça-feira sete policiais militares de cinco batalhões e três policiais civis de duas delegacias.
O objetivo do programa é incentivar a retirada de armas de alto poder de fogo da mão de bandidos. Cada policial recebeu de R$ 1 mil a R$ 2 mil por fuzil, metralhadora ou submetralhadora apreendidos.
O secretário de Segurança do Estado, José Mariano Beltrame fez a entrega dos prêmios aos policiais. Segundo Beltrame, com o programa os policiais terão um ganho no cumprimento de seu dever.
"O policial, além de cumprir o seu dever, tem uma opção e o reparo de obter, no cumprimento de seu dever, um plus, um diferencial, entregando essa arma e recebendo esse quantitativo", disse Beltrame.
O capitão Cláudio Eduardo Lopes, do Batalhão de Bangu, foi o policial mais premiado da cerimônia. Durante uma operação do Batalhão em julho, foram apreendidos três fuzis no morro Minha Deusa. O capitão afirmou que é muito importante para os policias o reconhecimento do esforço e da dedicação.
"Às vezes o policial da unidade operacional sente um pouco a ausência desse reconhecimento. Programas como esse fazem com que o policial resgate a credibilidade junto aos órgãos que têm um canal de comunicação com a sociedade".
De acordo com o programa, policiais que fizerem a apreensão sem violência, como resultado de uma denúncia, a premiação será dobrada. Além disso, os denunciantes também serão premiados com R$ 1 mil por fuzil.
Cabeça dos outros é terra que ninguem anda... terras ermas...
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Mas aí que eu quero vêr... Os prêmios vão só para os oficiais que comandam as operações! Um exemplo é o capitão que recebeu o premio por três fuzis apreendidos, mas será que foi ele mesmo quem fez a apreensão? 


Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Ta....
Mais uma manobra para dar ibope.
Agora vai ser facil, e so pegar uma lista frequentadores de clube de tiro....., depois que eles se vire a comprovar a inocencia.
Porque nao em vez de pagar por "fuzil", pagar por apreensao de bandidos, quando efetivamene condenados?
Mais uma manobra para dar ibope.
Agora vai ser facil, e so pegar uma lista frequentadores de clube de tiro....., depois que eles se vire a comprovar a inocencia.
Porque nao em vez de pagar por "fuzil", pagar por apreensao de bandidos, quando efetivamene condenados?
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Ao governador Sérgio Cabral e ao SS Beltrame
Onde estão os traficantes da Mineira que trucidaram no dia 14 de junho os três jovens negros e pobres da Providência?
A Impunidade perpetua o terror ou dá mostras de grande incompetência!
Os acusados de matar jovens da Providência, apesar do histórico de violência, permanecem livres (-1) e até agora, 60 DIAS-2 MESES após o massacre, a polícia do RJ sequer mobilizou-se para poder subir a favela e tentar capturá-los.
Onde estão os traficantes da Mineira que trucidaram no dia 14 de junho os três jovens negros e pobres da Providência?
A Impunidade perpetua o terror ou dá mostras de grande incompetência!
Os acusados de matar jovens da Providência, apesar do histórico de violência, permanecem livres (-1) e até agora, 60 DIAS-2 MESES após o massacre, a polícia do RJ sequer mobilizou-se para poder subir a favela e tentar capturá-los.
"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
O narcoterror e seu fundamento
Vi a expressão ser usada pela primeira vez em 1990, num artigo do Coronel da polícia boliviana EdVgar Prudêncio Medrano. O professor Oscar Vieira da Silva, da Polícia Militar de Minas Gerais, havia traduzido, para o português, o trabalho do oficial intitulado "El Narcoterrorismo". A tradução e notas explicativas haviam sido publicadas na revista O Alferes, da PM mineira.
Eu servia na CIOE, Companhia Independente de Operações Especiais, que mais tarde iria se transformar no BOPE. Já naquela época tínhamos uma "secreta intuição" de que algo muito grave iria acontecer à Segurança Pública do Rio de Janeiro. Os fuzis de assalto estavam chegando em quantidades razoáveis e, naquele início de década, algumas dezenas de armas já estavam nas mãos de traficantes de drogas que ensaiavam reação quando os agentes da lei buscavam desarmar-lhes, consoante a destinação constitucional que cabe ao Estado de detenção do monopólio das armas para uso legal e legítimo.
O texto, que não saberia dizê-lo um trabalho acadêmico ou técnico-profissional, alertava-nos para o risco da expansão da traficância internacional de drogas num formato diferenciado, para além da vontade de lucro e com um ingrediente explosivo de concepção ideológica: a participação subterrânea e operacional de grupos terroristas e guerrilheiros em ação na América do Sul, como as FARCs, o M19 e o Sendero Luminoso. Estes, segundo o coronel, estavam dando proteção aos narcotraficantes com cobrança de vultosas taxas sobre o lucro da produção.É verdade que não temos isso no Brasil. Não temos, e espero que não tenhamos a ação terrorista-política com objetivos revolucionários ou insurrecionais.
É verdade, também, que os narcotraficantes brasileiros não estão aparelhados política e ideologicamente e suas armas não estão a serviço de "exércitos populares". Todavia, temos aqui uma espécie de narcoterrorismo, posto que, para manutenção e divulgação de sua "ideologia de facção", os traficantes de drogas se utilizam fartamente de táticas de intimidação e terror. Se não pretendem uma "sociedade mais justa e igualitária", como afiançaram ser possível os festejados ideólogos das lutas de classes por processos fratricidas, pretendem, todavia, exibir seu poder de organização e força das armas para promoção da insegurança e do medo, e, para isso, queimam pessoas vivas, atacam e assassinam policiais em serviço e mutilam "inimigos", para, com seus pedaços, alimentar animais famintos em rituais horrendos de iniciação dos mais jovens.Já se foi o tempo que o problema maior era o comércio da droga "viciadora". Já se foi o tempo que o maior problema estava nas armas de guerra.
O risco de hoje é maior.
O risco, a ameaça dos nossos dias é mil vezes pior, porque não necessita de objeto material para promoção de submissão e naturalização da loucura.
O risco dos nossos dias é um ente metafísico, plasmado na idéia, diluído em pichações de muros e paredes das casas nos bairros, cantado nos "proibidões", exibido nas iniciais formadas com os dedos das mãos, exigida sua manifestação de adesão em comunidades, estabelecimentos penitenciários e cadeias.
O risco de nossos dias é baudrillardiano, pois está no valor de signo o cerne de sua existência.A criminalidade, os delitos, a ordem, tudo isso cabe fundamentalmente ao sistema de segurança pública estatal manter sob controle, com os recursos de prevenção e repressão qualificada dos seus órgãos de polícia, como tem ocorrido de forma incansável por abnegados e intimoratos agentes da lei.
Identificar, prevenir e desconstruir a ideologia do medo e da servidão, cabe a todos nós, interessados no bem-comum.
Publicado no BLOG DA SEGURANÇA, de O Dia on line, de 11 de agosto de 2008
http://marius-sergius.blogspot.com/2008 ... to_12.html
Vi a expressão ser usada pela primeira vez em 1990, num artigo do Coronel da polícia boliviana EdVgar Prudêncio Medrano. O professor Oscar Vieira da Silva, da Polícia Militar de Minas Gerais, havia traduzido, para o português, o trabalho do oficial intitulado "El Narcoterrorismo". A tradução e notas explicativas haviam sido publicadas na revista O Alferes, da PM mineira.
Eu servia na CIOE, Companhia Independente de Operações Especiais, que mais tarde iria se transformar no BOPE. Já naquela época tínhamos uma "secreta intuição" de que algo muito grave iria acontecer à Segurança Pública do Rio de Janeiro. Os fuzis de assalto estavam chegando em quantidades razoáveis e, naquele início de década, algumas dezenas de armas já estavam nas mãos de traficantes de drogas que ensaiavam reação quando os agentes da lei buscavam desarmar-lhes, consoante a destinação constitucional que cabe ao Estado de detenção do monopólio das armas para uso legal e legítimo.
O texto, que não saberia dizê-lo um trabalho acadêmico ou técnico-profissional, alertava-nos para o risco da expansão da traficância internacional de drogas num formato diferenciado, para além da vontade de lucro e com um ingrediente explosivo de concepção ideológica: a participação subterrânea e operacional de grupos terroristas e guerrilheiros em ação na América do Sul, como as FARCs, o M19 e o Sendero Luminoso. Estes, segundo o coronel, estavam dando proteção aos narcotraficantes com cobrança de vultosas taxas sobre o lucro da produção.É verdade que não temos isso no Brasil. Não temos, e espero que não tenhamos a ação terrorista-política com objetivos revolucionários ou insurrecionais.
É verdade, também, que os narcotraficantes brasileiros não estão aparelhados política e ideologicamente e suas armas não estão a serviço de "exércitos populares". Todavia, temos aqui uma espécie de narcoterrorismo, posto que, para manutenção e divulgação de sua "ideologia de facção", os traficantes de drogas se utilizam fartamente de táticas de intimidação e terror. Se não pretendem uma "sociedade mais justa e igualitária", como afiançaram ser possível os festejados ideólogos das lutas de classes por processos fratricidas, pretendem, todavia, exibir seu poder de organização e força das armas para promoção da insegurança e do medo, e, para isso, queimam pessoas vivas, atacam e assassinam policiais em serviço e mutilam "inimigos", para, com seus pedaços, alimentar animais famintos em rituais horrendos de iniciação dos mais jovens.Já se foi o tempo que o problema maior era o comércio da droga "viciadora". Já se foi o tempo que o maior problema estava nas armas de guerra.
O risco de hoje é maior.
O risco, a ameaça dos nossos dias é mil vezes pior, porque não necessita de objeto material para promoção de submissão e naturalização da loucura.
O risco dos nossos dias é um ente metafísico, plasmado na idéia, diluído em pichações de muros e paredes das casas nos bairros, cantado nos "proibidões", exibido nas iniciais formadas com os dedos das mãos, exigida sua manifestação de adesão em comunidades, estabelecimentos penitenciários e cadeias.
O risco de nossos dias é baudrillardiano, pois está no valor de signo o cerne de sua existência.A criminalidade, os delitos, a ordem, tudo isso cabe fundamentalmente ao sistema de segurança pública estatal manter sob controle, com os recursos de prevenção e repressão qualificada dos seus órgãos de polícia, como tem ocorrido de forma incansável por abnegados e intimoratos agentes da lei.
Identificar, prevenir e desconstruir a ideologia do medo e da servidão, cabe a todos nós, interessados no bem-comum.
Publicado no BLOG DA SEGURANÇA, de O Dia on line, de 11 de agosto de 2008
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"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
15/08/2008 09:59:00
Situação está aparentemente sob controle em Vigário Geral
Trens voltam a circular e tráfego é liberado na Rua Bulhões Marcial
Rio - Desde as 9h30 desta sexta-feira, o clima já é de aparente tranqüilidade na Favela de Vigário Geral, na Zona Norte do Rio. Mais cedo, soldados do 16º BPM (Olaria) e traficantes travaram intenso tiroteio. Dois homens morreram. O clima ficou muito tenso na comunidade e moradores entraram em desespero.
A circulação de trens, que foi interrompida no ramal de Saracuruna por medida de segurança, voltou ao normal às 8h45. As composições só estavam trafegando entre a Penha e a Central do Brasil. As estações de Parada de Lucas, Cordovil, Vigário Geral, Brás de Pina, Gramacho, Saracuruna e Jardim Primavera, em Duque de Caxias, ficaram fechadas, com grande aglomeração de passageiros. O tráfego também ficou parcialmente interditado na Rua Bulhões Marcial, mas neste momento flui normalmente.
A favela está em guerra desde o fim da tarde desta quinta-feira. Pouco depois das 17h, pelo menos 50 bandidos do Comando Vermelho (CV) atacaram a comunidade, que há um ano era controlada pela facção Terceiro Comando Puro (TCP). Houve intenso confronto e oito pessoas teriam sido mortas. Os corpos estariam jogados pela favela.
Nesta sexta, policiais ocupam o morro para tentar localizar os supostos cadáveres. Toda a área está sendo vasculhada. A PM informou que há um mangue na comunidade e que, se os corpos foram jogados no local, a localização ficará muito difícil.
Comando Vermelho ataca Vigário
Desde o dia 1º, quando o chefe do tráfico de Parada de Lucas Jorge Willians Oliveira Bento, o Furica, foi morto pela polícia, uma guerra pelo controle da vizinha Vigário Geral já se anunciava. Apesar dos alertas dos setores de inteligência da polícia, a invasão ocorreu no fim da tarde de ontem. Pouco depois das 17h, quando centenas de moradores inocentes chegavam do trabalho e crianças brincavam nas ruas, pelo menos 50 bandidos do Comando Vermelho (CV) atacaram a comunidade, que há um ano era controlada pela facção Terceiro Comando Puro (TCP).
Duas mulheres e um rapaz foram baleados. Sueli de Souza dos Santos, 42 anos, foi atingida por tiro na perna esquerda; Bruna Regina Cerqueira das Candeias, 24, de raspão na cabeça, e Jonathan Maia França, de 20, também de raspão na cabeça. Todos foram para o Hospital Getúlio Vargas (HGV). Um morador afirmou ter visto oito corpos na rua próxima à sua casa.
A batalha causou pânico e, por volta das 17h30, o trem parou de circular entre Penha e Saracuruna, em Caxias. A Rua Bulhões Marcial ficou fechada. Na Linha Vermelha, motoristas se apavoraram e alguns abandonaram seus carros. A pista de acesso à Avenida Presidente Kennedy por cerca de 20 minutos. O medo se estendeu à Avenida Brasil, já que bandidos da Cidade Alta, em Cordovil também ligados ao CV, faziam disparos de fuzil contra os rivais de Lucas.
Bandidos disfarçados
O ataque, segundo informações obtidas pela 38ª DP (Brás de Pina) e pelo 16º BPM (Olaria), teria reunido bandidos do Complexo da Penha, da Beira-Mar, em Caxias, da Nova Holanda, no Complexo da Maré, e do Dique e da Furquim Mendes, em Jardim América, de onde partiu a maioria.
Alguns invasores teriam entrado se fingindo de trabalhadores, com pistolas e granadas nas mochilas. Em seguida, outro grupo chegou a Vigário dividido num caminhão-baú, cerca de dez Kombis e um carro clonado da Polícia Civil: “Eles gritavam ‘É nós, é nós! Agora acabou o esculacho”, contou um morador.
Policiais de seis batalhões foram até a Bulhões Marcial, mas não conseguiram chegar à favela. Segundo os próprios PMs, a ordem do Comando Geral era para que nem o blindado entrasse.
Às 19h30, motoristas entraram pânico na Linha Vermelha, em São Cristóvão, onde bandidos abandonaram dois carro e roubaram outro.
Drácula teria sido um dos líderes da invasão
Em menos de uma semana, esta é a segunda guerra promovida pelo Comando Vermelho. Sexta-feira, um ‘bonde’ liderado por Alexander de Jesus Carlos, o Choque, principal ‘homem de guerra’ da facção, atacou o Morro do Urubu, em Pilares, dominado pela facção Amigos dos Amigos (ADA).
Na batalha de ontem, um dos líderes da invasão teria sido Marcelo Gomes Ribeiro, o Drácula. Sua prisão havia sido decretada ano passado pela 2ª Vara de Maricá, após outra tentativa de invasão a Vigário Geral, em 4 de setembro. Durante a investigação, a 82ª DP (Maricá) prendeu Roseli dos Santos Costa, a Rose Peituda.
Agora, a polícia tenta descobrir se outros bandidos daquele grupo participaram deste ataque junto com Drácula. Entre eles estaria um dos filhos de Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar.
No dia 4, durante uma operação na Favela da Mangueirinha, em Duque de Caxias, a Polícia Civil encurralou um bando que já se preparava para atacar Vigário Geral. Dez pessoas morreram no confronto.
Situação está aparentemente sob controle em Vigário Geral
Trens voltam a circular e tráfego é liberado na Rua Bulhões Marcial
Rio - Desde as 9h30 desta sexta-feira, o clima já é de aparente tranqüilidade na Favela de Vigário Geral, na Zona Norte do Rio. Mais cedo, soldados do 16º BPM (Olaria) e traficantes travaram intenso tiroteio. Dois homens morreram. O clima ficou muito tenso na comunidade e moradores entraram em desespero.
A circulação de trens, que foi interrompida no ramal de Saracuruna por medida de segurança, voltou ao normal às 8h45. As composições só estavam trafegando entre a Penha e a Central do Brasil. As estações de Parada de Lucas, Cordovil, Vigário Geral, Brás de Pina, Gramacho, Saracuruna e Jardim Primavera, em Duque de Caxias, ficaram fechadas, com grande aglomeração de passageiros. O tráfego também ficou parcialmente interditado na Rua Bulhões Marcial, mas neste momento flui normalmente.
A favela está em guerra desde o fim da tarde desta quinta-feira. Pouco depois das 17h, pelo menos 50 bandidos do Comando Vermelho (CV) atacaram a comunidade, que há um ano era controlada pela facção Terceiro Comando Puro (TCP). Houve intenso confronto e oito pessoas teriam sido mortas. Os corpos estariam jogados pela favela.
Nesta sexta, policiais ocupam o morro para tentar localizar os supostos cadáveres. Toda a área está sendo vasculhada. A PM informou que há um mangue na comunidade e que, se os corpos foram jogados no local, a localização ficará muito difícil.
Comando Vermelho ataca Vigário
Desde o dia 1º, quando o chefe do tráfico de Parada de Lucas Jorge Willians Oliveira Bento, o Furica, foi morto pela polícia, uma guerra pelo controle da vizinha Vigário Geral já se anunciava. Apesar dos alertas dos setores de inteligência da polícia, a invasão ocorreu no fim da tarde de ontem. Pouco depois das 17h, quando centenas de moradores inocentes chegavam do trabalho e crianças brincavam nas ruas, pelo menos 50 bandidos do Comando Vermelho (CV) atacaram a comunidade, que há um ano era controlada pela facção Terceiro Comando Puro (TCP).
Duas mulheres e um rapaz foram baleados. Sueli de Souza dos Santos, 42 anos, foi atingida por tiro na perna esquerda; Bruna Regina Cerqueira das Candeias, 24, de raspão na cabeça, e Jonathan Maia França, de 20, também de raspão na cabeça. Todos foram para o Hospital Getúlio Vargas (HGV). Um morador afirmou ter visto oito corpos na rua próxima à sua casa.
A batalha causou pânico e, por volta das 17h30, o trem parou de circular entre Penha e Saracuruna, em Caxias. A Rua Bulhões Marcial ficou fechada. Na Linha Vermelha, motoristas se apavoraram e alguns abandonaram seus carros. A pista de acesso à Avenida Presidente Kennedy por cerca de 20 minutos. O medo se estendeu à Avenida Brasil, já que bandidos da Cidade Alta, em Cordovil também ligados ao CV, faziam disparos de fuzil contra os rivais de Lucas.
Bandidos disfarçados
O ataque, segundo informações obtidas pela 38ª DP (Brás de Pina) e pelo 16º BPM (Olaria), teria reunido bandidos do Complexo da Penha, da Beira-Mar, em Caxias, da Nova Holanda, no Complexo da Maré, e do Dique e da Furquim Mendes, em Jardim América, de onde partiu a maioria.
Alguns invasores teriam entrado se fingindo de trabalhadores, com pistolas e granadas nas mochilas. Em seguida, outro grupo chegou a Vigário dividido num caminhão-baú, cerca de dez Kombis e um carro clonado da Polícia Civil: “Eles gritavam ‘É nós, é nós! Agora acabou o esculacho”, contou um morador.
Policiais de seis batalhões foram até a Bulhões Marcial, mas não conseguiram chegar à favela. Segundo os próprios PMs, a ordem do Comando Geral era para que nem o blindado entrasse.
Às 19h30, motoristas entraram pânico na Linha Vermelha, em São Cristóvão, onde bandidos abandonaram dois carro e roubaram outro.
Drácula teria sido um dos líderes da invasão
Em menos de uma semana, esta é a segunda guerra promovida pelo Comando Vermelho. Sexta-feira, um ‘bonde’ liderado por Alexander de Jesus Carlos, o Choque, principal ‘homem de guerra’ da facção, atacou o Morro do Urubu, em Pilares, dominado pela facção Amigos dos Amigos (ADA).
Na batalha de ontem, um dos líderes da invasão teria sido Marcelo Gomes Ribeiro, o Drácula. Sua prisão havia sido decretada ano passado pela 2ª Vara de Maricá, após outra tentativa de invasão a Vigário Geral, em 4 de setembro. Durante a investigação, a 82ª DP (Maricá) prendeu Roseli dos Santos Costa, a Rose Peituda.
Agora, a polícia tenta descobrir se outros bandidos daquele grupo participaram deste ataque junto com Drácula. Entre eles estaria um dos filhos de Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar.
No dia 4, durante uma operação na Favela da Mangueirinha, em Duque de Caxias, a Polícia Civil encurralou um bando que já se preparava para atacar Vigário Geral. Dez pessoas morreram no confronto.
Cabeça dos outros é terra que ninguem anda... terras ermas...
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Coisa antiga já, mas é interessante.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Bolovo escreveu:
Coisa antiga já, mas é interessante.
me lembro dessa, esse cara fez tudo certo na hora certa, presenca de espirito nao titubeou
![Fogo! [004]](./images/smilies/004.gif)
Cabeça dos outros é terra que ninguem anda... terras ermas...
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
16/08/2008 18:54:00
Bope testa avião espião, para reconhecimento de favelas
Gustavo de Almeida
Rio - O comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), tenente-coronel Alberto Pinheiro Neto, chama dois de seus melhores agentes e manda que eles se escondam na Favela Tavares Bastos, que é praticamente um anexo da sede da unidade, no Catete. “Localiza esses dois lá no morro”, diz ele para um jovem com laptop e uma antena acoplada a uma base. Os dois agentes se escondem e em poucos minutos estão na tela do laptop, ocultos entre os barracos, mas localizáveis.
Surpreso, Pinheiro chama um de seus melhores atiradores de elite. “Tenta derrubar aquele aviãozinho ali”. O especialista olha de longe, analisa os movimentos, calcula a distância — quase 1.000 metros de altura — pesa os fatores mínimo esforço e máximo rendimento e decreta: “Melhor não tentar”.
O episódio de bastidores é contado por um dos funcionários da Santos Lab, única empresa do Brasil a fabricar os aviões não-tripuláveis Jabiru, Carcará e Azimute (este último, um alvo móvel para teste de mísseis). O artefato, testado há duas semanas pelo Bope, promete mudar o formato de operações em favelas no Rio, assim que o Bope puder adquirí-lo. O comandante da unidade já admitiu o interesse.
O Carcará custa R$ 180 mil e é leve, pesa cerca de dois quilos. Já o Jabiru é de maior porte e não recomendável para áreas urbanas.
‘Carcará’ voa alto nos céus da cidade
Os responsáveis pelo Veículo Aéreo Não-Tripulado (Vant) que deve mudar a forma de se combater em favelas são dois amigos, Gilberto Buffara e Gabriel Klabin, que tinham como hobby o aeromodelismo. Um dia, tiveram a idéia de criar um avião para espionagem, a princípio como uma brincadeira com outros amigos. A idéia de começar a vender os protótipos logo surgiu e assim os dois foram a Israel, onde conheceram as mais novas tecnologias do setor.
O modelo que parece ser mais adaptado às favelas cariocas, segundo a dupla, é o que foi batizado de Carcará. “É leve, feito de espuma de polipropileno, decola e aterrisa em qualquer lugar. O lançamento dele é manual. Foi projetado para o ambiente urbano do Rio, que mistura mar, montanha, favela, asfalto”, diz Gabriel, formado em Desenho Industrial.
Avião pode até seguir suspeitos
Com a transmissão de imagens em tempo real, é possível verificar posicionamento de traficantes, localização de arsenal, pontos de venda de drogas e traçar caminhos por onde as equipes podem passar. A empresa de Buffara e Klabin, a Santos Lab, já desenvolveu o primeiro pelotão de Veículos Aéreos Não-Tripulados nas Forças Armadas brasileiras, em atividade no Batalhão de Controle Aerotático e Defesa Antiaérea, no Corpo de Fuzileiros.
Outra vantagem do Carcará, além da altura que o transforma, à distância, em um pássaro comum, é o motor à base de bateria de lítio, totalmente silencioso. “A polícia terá mais dados de inteligência na hora de fazer incursões em favelas”, diz Gilberto Buffara. “O controlador do avião pode, digamos, clicar em um alvo, digamos, um carro ou uma pessoa, e mandar o Carcará perseguí-lo”.
Bope testa avião espião, para reconhecimento de favelas
Gustavo de Almeida
Rio - O comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), tenente-coronel Alberto Pinheiro Neto, chama dois de seus melhores agentes e manda que eles se escondam na Favela Tavares Bastos, que é praticamente um anexo da sede da unidade, no Catete. “Localiza esses dois lá no morro”, diz ele para um jovem com laptop e uma antena acoplada a uma base. Os dois agentes se escondem e em poucos minutos estão na tela do laptop, ocultos entre os barracos, mas localizáveis.
Surpreso, Pinheiro chama um de seus melhores atiradores de elite. “Tenta derrubar aquele aviãozinho ali”. O especialista olha de longe, analisa os movimentos, calcula a distância — quase 1.000 metros de altura — pesa os fatores mínimo esforço e máximo rendimento e decreta: “Melhor não tentar”.
O episódio de bastidores é contado por um dos funcionários da Santos Lab, única empresa do Brasil a fabricar os aviões não-tripuláveis Jabiru, Carcará e Azimute (este último, um alvo móvel para teste de mísseis). O artefato, testado há duas semanas pelo Bope, promete mudar o formato de operações em favelas no Rio, assim que o Bope puder adquirí-lo. O comandante da unidade já admitiu o interesse.
O Carcará custa R$ 180 mil e é leve, pesa cerca de dois quilos. Já o Jabiru é de maior porte e não recomendável para áreas urbanas.
‘Carcará’ voa alto nos céus da cidade
Os responsáveis pelo Veículo Aéreo Não-Tripulado (Vant) que deve mudar a forma de se combater em favelas são dois amigos, Gilberto Buffara e Gabriel Klabin, que tinham como hobby o aeromodelismo. Um dia, tiveram a idéia de criar um avião para espionagem, a princípio como uma brincadeira com outros amigos. A idéia de começar a vender os protótipos logo surgiu e assim os dois foram a Israel, onde conheceram as mais novas tecnologias do setor.
O modelo que parece ser mais adaptado às favelas cariocas, segundo a dupla, é o que foi batizado de Carcará. “É leve, feito de espuma de polipropileno, decola e aterrisa em qualquer lugar. O lançamento dele é manual. Foi projetado para o ambiente urbano do Rio, que mistura mar, montanha, favela, asfalto”, diz Gabriel, formado em Desenho Industrial.
Avião pode até seguir suspeitos
Com a transmissão de imagens em tempo real, é possível verificar posicionamento de traficantes, localização de arsenal, pontos de venda de drogas e traçar caminhos por onde as equipes podem passar. A empresa de Buffara e Klabin, a Santos Lab, já desenvolveu o primeiro pelotão de Veículos Aéreos Não-Tripulados nas Forças Armadas brasileiras, em atividade no Batalhão de Controle Aerotático e Defesa Antiaérea, no Corpo de Fuzileiros.
Outra vantagem do Carcará, além da altura que o transforma, à distância, em um pássaro comum, é o motor à base de bateria de lítio, totalmente silencioso. “A polícia terá mais dados de inteligência na hora de fazer incursões em favelas”, diz Gilberto Buffara. “O controlador do avião pode, digamos, clicar em um alvo, digamos, um carro ou uma pessoa, e mandar o Carcará perseguí-lo”.

o amor é lindo
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Quem é esse pessoal aí em cima? FN? E o colete é um Interceptor?
Quanto ao avião, tomara que eles adquiram uns brinquedinhos desses aí, bem úteis.
Que tipo de câmera eles levam?
Quanto ao avião, tomara que eles adquiram uns brinquedinhos desses aí, bem úteis.
Que tipo de câmera eles levam?
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
NOTA PARA A IMPRENSA
A respeito das declarações do Governador do Estado do Rio de Janeiro sobre o apoio do Exército aos órgãos de segurança pública do Estado, o Comando Militar do Leste tem a esclarecer o seguinte:
1. Não é competência legal do Comandante Militar do Leste autorizar o emprego de tropa do Exército na segurança pública.
2. O Exército Brasileiro tem por missão constitucional a defesa da Pátria e a garantia dos poderes constitucionais. De forma subsidiária e institucionalmente contribui para o desenvolvimento nacional. Historicamente, apóia de forma material e logística os Órgãos de Segurança Pública de todo o Brasil, em particular, os do Estado do RIO DE JANEIRO.
3. Os pedidos de emprego de tropa do Exército na segurança pública feitos anteriormente pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro foram encaminhados ao Comando do Exército e não puderam ser atendidos por falta de amparo legal, em virtude da não observância do prescrito no estamento jurídico que regula o emprego da força federal na Garantia da Lei e da Ordem nos Estados da Federação.
4. Nos últimos anos, diversas ações de apoio foram desenvolvidas pela Força Terrestre em proveito da cidade do RIO DE JANEIRO e das Prefeituras do interior do Estado, todas amparadas pela legislação vigente. As mais recentes e principais ações de apoio foram:
a. Empréstimo de 390 (trezentos e noventa) Fuzis 7,62 mm FAL, 21 (vinte e um) Fuzis 7,62 mm PARAFAL e 03 (três) Metralhadoras BERETTA 9mm para PMERJ, 05 (cinco) Fuzis 7,62mm PARAFAL para a PCERJ e 10 (dez) Fuzis 7,62mm PARAFAL para a PRF/RJ.
b. Manutenção dos armamentos acima descritos;
c. Participação permanente de um oficial do Estado-Maior do Comando Militar do Leste no Grupo de Gestão Integrada de Segurança Pública da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro;
d. Apoio de Engenharia à Polícia Civil, com trabalhos de varredura de área realizada por soldados sapadores e empréstimo de detectores de minas;
e. Cessão de imagens impressas ao Batalhão de Choque da PMERJ;
f. Treinamento de militares da PMERJ, em Cartografia Digital, na 5ª Divisão de Levantamento do Exército;
g. Trabalho em conjunto com o governo do Estado na destruição de armas apreendidas pelos OSP;
h. Troca de informações com as Agências de Inteligência dos OSP;
i. Construção de uma ponte pelo Batalhão Escola de Engenharia sobre o Canal do Rio São João – Silva Jardim (KM 229 na BR-101), recompondo provisoriamente o tráfego no local;
j. Apoio aos governos Federal, Estadual e Municipal no combate e prevenção ao vetor da Dengue com militares treinados;
k. Operação de Hospital de Campanha que durante dois meses de funcionamento realizou 5.112 (cinco mil cento e doze) atendimentos: 1.193 (mil cento e noventa e três) hidratações, 4.797 (quatro mil setecentos e noventa e sete) exames laboratoriais, 174 (cento e setenta e quatro) remoções de pessoas com suspeitas de Dengue Hemorrágica e foram constatados 2.432 (dois mil quatrocentos e trinta e dois) casos de Dengue.
l. Apoio às diversas campanhas de vacinação, com a montagem de postos de atendimento;
m. Apoio às Prefeituras de Nova Iguaçu e Petrópolis no socorro às vítimas das enchentes que assolaram aqueles Municípios;
n. Colocação dos meios do Batalhão Escola de Engenharia à disposição da Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do RIO DE JANEIRO no apoio a população Fluminense no caso de calamidade pública;
o. Oferecimento de vagas para os OSP do RIO DE JANEIRO nos seguintes Estágios: Estágio Básico de Combatente de Montanha, Estágio de Segurança e Proteção de Autoridades, Estágio de Motociclista Militar e Estágio de Lutas.
p. Apoio com instrutores e empréstimo de instalações nos Cursos de Inteligência da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Estado do RIO DE JANEIRO.
5. O Comandante Militar do Leste reafirma sua disposição de cooperar com o Governo do Estado, desde que sejam observados os parâmetros que as Leis prescrevem.
SEÇÃO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
DO
COMANDO MILITAR DO LESTE
A respeito das declarações do Governador do Estado do Rio de Janeiro sobre o apoio do Exército aos órgãos de segurança pública do Estado, o Comando Militar do Leste tem a esclarecer o seguinte:
1. Não é competência legal do Comandante Militar do Leste autorizar o emprego de tropa do Exército na segurança pública.
2. O Exército Brasileiro tem por missão constitucional a defesa da Pátria e a garantia dos poderes constitucionais. De forma subsidiária e institucionalmente contribui para o desenvolvimento nacional. Historicamente, apóia de forma material e logística os Órgãos de Segurança Pública de todo o Brasil, em particular, os do Estado do RIO DE JANEIRO.
3. Os pedidos de emprego de tropa do Exército na segurança pública feitos anteriormente pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro foram encaminhados ao Comando do Exército e não puderam ser atendidos por falta de amparo legal, em virtude da não observância do prescrito no estamento jurídico que regula o emprego da força federal na Garantia da Lei e da Ordem nos Estados da Federação.
4. Nos últimos anos, diversas ações de apoio foram desenvolvidas pela Força Terrestre em proveito da cidade do RIO DE JANEIRO e das Prefeituras do interior do Estado, todas amparadas pela legislação vigente. As mais recentes e principais ações de apoio foram:
a. Empréstimo de 390 (trezentos e noventa) Fuzis 7,62 mm FAL, 21 (vinte e um) Fuzis 7,62 mm PARAFAL e 03 (três) Metralhadoras BERETTA 9mm para PMERJ, 05 (cinco) Fuzis 7,62mm PARAFAL para a PCERJ e 10 (dez) Fuzis 7,62mm PARAFAL para a PRF/RJ.
b. Manutenção dos armamentos acima descritos;
c. Participação permanente de um oficial do Estado-Maior do Comando Militar do Leste no Grupo de Gestão Integrada de Segurança Pública da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro;
d. Apoio de Engenharia à Polícia Civil, com trabalhos de varredura de área realizada por soldados sapadores e empréstimo de detectores de minas;
e. Cessão de imagens impressas ao Batalhão de Choque da PMERJ;
f. Treinamento de militares da PMERJ, em Cartografia Digital, na 5ª Divisão de Levantamento do Exército;
g. Trabalho em conjunto com o governo do Estado na destruição de armas apreendidas pelos OSP;
h. Troca de informações com as Agências de Inteligência dos OSP;
i. Construção de uma ponte pelo Batalhão Escola de Engenharia sobre o Canal do Rio São João – Silva Jardim (KM 229 na BR-101), recompondo provisoriamente o tráfego no local;
j. Apoio aos governos Federal, Estadual e Municipal no combate e prevenção ao vetor da Dengue com militares treinados;
k. Operação de Hospital de Campanha que durante dois meses de funcionamento realizou 5.112 (cinco mil cento e doze) atendimentos: 1.193 (mil cento e noventa e três) hidratações, 4.797 (quatro mil setecentos e noventa e sete) exames laboratoriais, 174 (cento e setenta e quatro) remoções de pessoas com suspeitas de Dengue Hemorrágica e foram constatados 2.432 (dois mil quatrocentos e trinta e dois) casos de Dengue.
l. Apoio às diversas campanhas de vacinação, com a montagem de postos de atendimento;
m. Apoio às Prefeituras de Nova Iguaçu e Petrópolis no socorro às vítimas das enchentes que assolaram aqueles Municípios;
n. Colocação dos meios do Batalhão Escola de Engenharia à disposição da Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do RIO DE JANEIRO no apoio a população Fluminense no caso de calamidade pública;
o. Oferecimento de vagas para os OSP do RIO DE JANEIRO nos seguintes Estágios: Estágio Básico de Combatente de Montanha, Estágio de Segurança e Proteção de Autoridades, Estágio de Motociclista Militar e Estágio de Lutas.
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"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
O Cabral falou besteira. Ele quer que o Exército vá para as ruas mas não quer cumprir o que determina a lei. Antes de falar besteira, poderia pedir pro seu amigo Lula que mude a lei. Mas é que em geral os políticos não gostam de cumprir leis, aí eles devem achar um absurdo que o EB goste de cumprí-las. Inversão de valores incrível.
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Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Muito bom o Vant,mas infelizmente,é só mais uma ação empreendedora particular.
Nosso governo deveria começar a investir de verdade,aí sim nossos problemas sobre aquisição de novos equipamentos teriam um fim.
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Será?jauro escreveu: 5. O Comandante Militar do Leste reafirma sua disposição de cooperar com o Governo do Estado, desde que sejam observados os parâmetros que as Leis prescrevem.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!