Eu não sei se isso já foi postado aqui....
MI-24/35 HIND
Seguindo a tendência dos projetos da época da guerra fria, a União Soviética desenvolveu o MI-24 para realizar missões de reconhecimento, ataque, apoio aéreo aproximado e, diferentemente dos seus concorrentes, transporte de pessoal. Por essas características o HIND é uma helicóptero que pode ao mesmo tempo cumprir missões voltadas para aeronaves de reconhecimento e ataque e de emprego geral.
O HIND é uma aeronave que permite transportar até 8 militares ou 4 macas em sua cabine de carga e uma vasta gama de armamentos nas suas asas. Pode ser armado com um canhão de 30 mm ou 12.7 mm de 4 canos, mísseis ar-ar, mísseis AC, foguetes de 80 mm ou 57 mm (padrões russos para esse tipo de armamento) e até mesmo bombas de 250 kg ou 500 kg.
No campo dos aviônicos, possui sensor infravermelho, RWR, designador laser e é compatível com OVN.
O MI 24/35 possui ainda supressor de infravermelho nos motores, interferidores de radar e infravermelho e cockpit blindado o que promove elevado nível de segurança para a tripulação.
Vale ainda ressaltar que o HIND é o helicóptero de ataque mais difundido do mundo.
Existem mais de 35 países que operam esse equipamento. Na América, o Peru e mais recentemente a Venezuela são os operadores.
Ao analizarmos a compra do MI 24/35 para equipar a Av Ex brasileiro, encontramos as seguintes vantagens:
* É uma aeronave consagrada internacionalmente;
* Permite que seja utilizada como aeronave de reconhecimento e ataque e emprego geral, possibilitando um incremento na operacionalidade da Av Ex por complementar as tarefas cumpridas pelo HM-1 PANTERA além de substituir os FENNEC;
* Custo de aquisição baixo se considerada a tecnologia incorporada;
* Grande poder de combate, lançando até bombas;
* Elevada capacidade de sobrevivência, devido aos recursos disponíveis (bi-motor, blidagem, interferidores, chaff, flare);
* Boa disponibilidade de potência, autonomia e velocidade de cruzeiro (150 nós);
* Possibilidade de padronizar-se no âmbito do Ministério da Defesa o modelo de helicóptero de ataque, visto que a FAB pretende substituir seus ESQUILOS por HINDs.
Por outro lado o HIND, para ser adotado pelo Brasil apresenta algumas desvantagens:
* É originalmente preparado para o uso de armamentos e munições no padrão russo, os quais não são produzidos por empresas brasileiras;
* A manutenção seria inédita pois nenhuma das Forças Armadas brasileiras opera com aeronaves russas;
* A MIL/Rosoboronextport é uma empresa que ainda não possui relações com nenhuma das Forças Armadas brasileiras.
Se o Brasil decidir pela aquisição do MI-35 HIND para equipar a FAB e a Av Ex brasileiro, será possível a unificação de pacotes de compra de peças e armamentos. O preço de uma aeronave é de aproximadamente US$ 18,000,000.00 para equipamentos novos
A-129 MANGUSTA
O A-129 é uma aeronave de fabricação italiana e que equipa o exército daquele país, cumprindo prioritariamente missões AC, reconhecimento e escolta.
O MANGUSTA pode ser armado com lançadores de foguetes, mísseis TOW, HOT ou HELLFIRE, além de metralhadoras axiais ou um canhão montado no nariz.
O A-129 é compatível com OVN, porém RWR, interferidores e outros sistemas de segurança eletrônica são opicionais.
No mundo, apenas a Itália opera esse tipo de aeronave. Se o Brasil optasse por esse helicóptero teria as seguintes vantagens:
* É uma aeronave de reconhecimento e ataque com experiência de combate na Somália e Iraque, regiões com clima bastante hostil;
* Possibilidade de lançar o míssel TOW, o mais barato da sua categoria;
* Por ser bi-turbina e blindada, oferece relativa segurança para seus tripulantes.
O MANGUSTA tem algumas desvantagens:
* Alto custo para a tecnologia incorporada;
* Baixa autonomia;
* Pouca difusão internacional;
* Custo de manutenção elevado;
* A AGUSTA não possui relações com o EB, apenas com a MB.
O preço unitário do A-129 é de US$ 30,000,000.00.
Fuentes: Blog Vôo Tático do Piffer
http://vootatico.com/?p=374