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Re: Porta-Aviões

Enviado: Ter Ago 21, 2012 3:34 pm
por FCarvalho
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Re: Porta-Aviões

Enviado: Ter Ago 21, 2012 7:34 pm
por Marino
Marino escreveu:13954 [INDIA] The Indian navy is likely to call an end to its tryst with ski-jump aircraft carriers
20 de agoNOTICIARIONAVAL
Indian Navy Freezes Flat-Top Configuration

Source: Aviation Week & Space Technology
 August 20, 2012

Asia-Pacific Staff New Delhi

, deciding that its next big vessel will be a flat-top with a catapult-
launch system.
While India's first home-built carrier, known as the Vikrant, is to be
a 44,000-ton short-takeoff-but-arrested-recovery (Stobar) carrier, the
second ship—tentatively titled Vishal (“Immense”)—is seen as a 65,000-
ton flat-top with a steam-catapult system. The Naval Design Bureau,
which oversees design and implementation of all indigenous warship
building efforts, is expected to freeze its requirements by year-end.

A commodore with the Naval Design Bureau says, “A decision has been
taken to move away from conventional Stobar and short-takeoff-or-
vertical-landing (Stovl) operations.”

The navy's Sea Harrier fleet is closing out its service. The Indian
carrier Vikramaditya—the former Russian carrier Admiral Gorshkov—and
first indigenous carrier (Vikrant) will be transition vessels to
Stobar operations. The next logical step is catapult-assisted takeoff-
and-barrier-arrested recovery (Catobar), “which brings with it immense
advantages in the mix of assets we can deploy on deck,” says the
commodore.

The navy has been known to want to deploy heavier fighters from a
carrier. Still, the freeze on a flat-top catapult-launch design also
dramatically changes the navy's future fighter requirement. In 2009,
the service invited information to support a purchase of aircraft for
deck-based operations, which did not specify launch type but had been
presumed to be Stobar. Several companies were asked for information:
Russia's MiG and Sukhoi for the MiG-29K and Su-33, respectively;
Dassault Aviation with the Rafale (noting that the Rafale could be
modified for Stobar operations); Lockheed Martin's F-35 Joint Strike
Fighter; Boeing's F/A-18E/F Super Hornet; and two aircraft concepts—
Saab's Sea Gripen and Eurofighter's Naval Typhoon.

A catapult carrier could narrow the field to a competition involving a
modified Su-33, the F/A-18, F-35C and Rafale. The Rafale—currently in
final negotiations for the Indian air force's largest-ever fighter
purchase, worth around $12 billion for 126 aircraft—has already pushed
its case with the navy, underlining type commonality.

Officials at Eurofighter said they had heard about the navy's plans
with the second aircraft carrier, and agreed that such a decision
would all but rule out the Naval Typhoon from future navy contests.
“The Typhoon can be modified for Catobar operations, but it is
unlikely that the economies of such a modification will work out. And
this is before we even talk numbers of aircraft,” says a senior EADS
executive in India.

A flat-top configuration also supports the navy's interest in fixed-
wing airborne early warning (AEW) aircraft for operations off a
carrier, and comes as good news for Northrop Grumman, which has spent
the better part of the last decade pitching its E-2 Hawkeye to the
Indian navy. The company, in fact, has also offered to help the navy
with concept and integration of a steam catapult on the new carrier.
Boeing is likewise expected to make its first presentations to the
Indian navy later this year on the V-22 Osprey, both as a utility
aircraft and a modified AEW platform.

But India's first flat-top is unlikely to see service before 2025. For
starters, the Vikrant has experienced further delays, now totaling
five years, and will not be commissioned until at least 2017. Apart
from the attendant development and manufacturing difficulties that
India's most ambitious shipbuilding effort brought with it, the
program has been fraught with integration worries—including a recent
road accident in which giant generators being transported to the
shipbuilding site in south India were damaged and had to be returned
to their manufacturer for inspection. Also, the state-owned Cochin
Shipyard is not big enough to accept anything larger than India's
first home-built Stobar carrier. So the navy will now need to identify
a shipyard that can build a much bigger carrier.

The navy chief, Adm. Nirmal Verma, who will retire shortly, remains
circumspect, saying: “It is too early to talk about the [second
carrier]. There are other priorities right now, particularly the first
carrier. Our designers are working toward the second.”

India's existing carrier, the INS Viraat, which has more than 50 years
in total service, is not likely to be stretched beyond 2014. Its fleet
of Stovl Sea Harriers is already down to just nine aircraft. The
Vikramaditya, currently in trials in the White Sea, is expected to
join the service early next year and will have a squadron of MiG-29Ks;
16 aircraft have been delivered and 29 more will begin to arrive in
three months. Both ships will also operate variants of the indigenous
Light Combat Aircraft-Navy, though it remains to be seen if the Mk. 1
version of the fighter proves safe and powerful enough for deck-based
operations.
http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=7812

Re: Porta-Aviões

Enviado: Ter Ago 21, 2012 8:54 pm
por FCarvalho
Marino escreveu:
Marino escreveu:13954 [INDIA] The Indian navy is likely to call an end to its tryst with ski-jump aircraft carriers
20 de agoNOTICIARIONAVAL
Indian Navy Freezes Flat-Top Configuration
http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=7812
"Enquanto o primeiro porta aviões construído localmente, conhecido como Vikrant, deslocando 44.000 toneladas possui Ski Jump para decolagem curta, com sistema de recuperação(Stobar), o segundo navio-intitulado provisoriamente Vishal (“Imenso”), terá 65 mil toneladas flat-top com um sistema de catapulta à vapor. O Design Bureau Naval, que supervisiona a concepção e implementação de todos os esforços de construção dos navios de guerra na Índia, deve fixar suas exigências no final do ano."

Isto, talvez, possa nos dizer algo a nosso respeito. Talvez. Se a marinha indiana pode, porque nós não?

abs.

Re: Porta-Aviões

Enviado: Ter Ago 21, 2012 9:03 pm
por Túlio
Diz mais a nosso respeito: que apostamos no que é mais certo, o CATOBAR desde o princípio, sem viagens na maionese tipo STOBAR...

Re: Porta-Aviões

Enviado: Ter Ago 21, 2012 9:19 pm
por FCarvalho
Túlio escreveu:Diz mais a nosso respeito: que apostamos no que é mais certo, o CATOBAR desde o princípio, sem viagens na maionese tipo STOBAR...
Seriam bom que o pessoal do CASNAV/ENGEPRON conversassem mais com esse pessoal lá da Índia. Como será que anda o sânscrto do povo da MB... :)
abs.

Re: Porta-Aviões

Enviado: Ter Ago 21, 2012 10:08 pm
por Túlio
Irian acabar tendo que fazer um NAe do mesmo jeito que o reator nuclear para subs, aos pouquinhos e com verbas próprias até que, décadas depois, o GF se tocasse que é ESTRATÉGICO e mandasse tocar em frente...com algum estrangeiro no meio...

Re: Porta-Aviões

Enviado: Qua Ago 22, 2012 9:27 am
por Corsário01
http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=7812

Revisado e completo agora. Desculpem a minha falha. :(

Re: Porta-Aviões

Enviado: Qua Ago 22, 2012 12:04 pm
por pt
FCarvalho escreveu:Isto, talvez, possa nos dizer algo a nosso respeito. Talvez. Se a marinha indiana pode, porque nós não?
O problema com a India é o mesmo da Russia:
Uma coisa é querer, outra coisa é poder.

Não esquecer:

O único país do mundo que produz catapultas para porta-aviões é o malvado Satã capitalista imundo.

A Gloriosa União Soviética e a sua descendente a não menos gloriosa e sagrada mãe Russia, nunca conseguiu produzir catapultas e por isso os porta-aviões russos não as têm.
A India, para produzir um porta-aviões com catapultas, terá que pedir aos americanos, não vai desenvolver uma tecnologia, que potências tecnologicamente 10 vezes mais avançadas não conseguiram desenvolver.

Logo, a conclusão de que «se a India pode, porque não o Brasil», peca por análise pouco realista da realidade.


Toda esta confusão na India, aparenta ser pouco mais que resultado da influência da escola britânica, tradicionalmente em conflito com a escola soviética.
Esse conflito existe desde que, contra o conselho dos russos, a India comprou o seu primeiro porta-aviões à Grã Bretanha, no inicio da década de 1960.

Como sabemos, presentemente a Grã Bretanha estudou a possibilidade de converter os seus porta-aviões para aviões de descolagem vertical em porta-aviões convencionais com catapultas electro-magnéticas.

Aparentemente os custos da conversão são tão altos que a programada reconversão acabou sendo cancelada.

A Grã Bretanha tem um PIB real (o que conta de facto quando se trata de comprar armamentos) de U$2.418 bi enquanto que o da India é de U$ 1.676 bi.
Com 44% a mais de dinheiro REAL que a Índia, os britânicos optaram por não fazer conversões...

No entanto, pode até ser que os indianos consigam convencer os americanos a vender as catapultas, mas isso vai obrigar a India a dançar muitos blues e muita musica country.
Principalmente, isso obrigaria a India a opções muito específicas quanto aos aviões que poderia vir a utilizar.
Esta possibilidade ganha força, se pensarmos que os indianos ainda não começaram a construir o futuro porta-aviões, pelo que não têm custos de reconversão.

A questão é importante porque evidentemente o principal «inimigo» da India é a China, a qual está agora a iniciar a operação de porta-aviões, mas sem ter experiência nenhuma, nem com a descolagem vertical, nem com a utilização de catapultas.

Os indianos perceberam, que ao operar porta-aviões com catapultas, eles vão conseguir uma vantagem comparativa clara com os chineses.

São estas decisões que vão determinar quem vai controlar o oceano índico dentro de 20 ou 30 anos. Se a China vai conseguir controlar os países do mar do sul da China e passar livremente para o Indico, ou se a India vai conter a China, apoiando os países do sudoeste asiático e estabelecendo-se como principal força naval do Indico.

Quem controlar o Indico, passará depois para o Atlântico Sul.

Re: Porta-Aviões

Enviado: Qua Ago 22, 2012 1:32 pm
por Túlio
Engraçado, com todo esse baita PIB REAL o UK está acabando com a própria Marinha, já a Índia, com aquela merreca de nada, está ampliando a dela... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:

Re: Porta-Aviões

Enviado: Qua Ago 22, 2012 4:24 pm
por Marino
Sim, sai mais caro RECONVERTER o PA britânico para catapulta.
Será que hoje em dia é tão difícil construir um equipamento mecânico, ainda mais tendo a experiência de abri-lo, repará-lo, consultar suas plantas, etc?
Será que não conseguiríamos colocar caldeiras, dutos, trilhos, uma lançadeira (sabe o que é isso, não?), cabos, tudo junto?
Sai mais barato comprar de quem já fabrica a décadas, claro. Mas se não quiserem vender será que não conseguiríamos construir uma aqui? :wink:

Re: Porta-Aviões

Enviado: Qua Ago 22, 2012 4:36 pm
por Corsário01
Marino escreveu:Sim, sai mais caro RECONVERTER o PA britânico para catapulta.
Será que hoje em dia é tão difícil construir um equipamento mecânico, ainda mais tendo a experiência de abri-lo, repará-lo, consultar suas plantas, etc?
Será que não conseguiríamos colocar caldeiras, dutos, trilhos, uma lançadeira (sabe o que é isso, não?), cabos, tudo junto?
Sai mais barato comprar de quem já fabrica a décadas, claro. Mas se não quiserem vender será que não conseguiríamos construir uma aqui? :wink:
Marino é claro que conseguiriamos, mas teriamos que ter: Foco, Vontade,Crânios e Verbas sem restrições.

Re: Porta-Aviões

Enviado: Qua Ago 22, 2012 4:57 pm
por Marino
Lembre Padilha, é um treco MECÂNICO simplesmente.
O que não foi citado, e seria o mais difícil, seria montar as tabelas de lançamento para cada tipo de aeronave que dispuséssemos, o que já foi feito quando os EUA se recusaram a fornecer as do A4 para a MB. [003] [003] [003]
Sairia caro pra c@cete construir UMA catapulta, ou DUAS, mas nesta situação o preço não é a variável definidora.

Re: Porta-Aviões

Enviado: Qua Ago 22, 2012 5:04 pm
por Corsário01
Exato. A soberania tem seu preço. Os americanos sabem disso, por isso gastam muito e tem o direito deles em se recusar a fornecer 0800 algo que lhes custou muito dinheiro.
Temos que fazer o nosso e não abandonar na primeira dificuldade. certo?

Re: Porta-Aviões

Enviado: Qua Ago 22, 2012 5:05 pm
por Marino
Correto.

Re: Porta-Aviões

Enviado: Qua Ago 22, 2012 6:46 pm
por WalterGaudério
Corsário01 escreveu:Exato. A soberania tem seu preço. Os americanos sabem disso, por isso gastam muito e tem o direito deles em se recusar a fornecer 0800 algo que lhes custou muito dinheiro.
Temos que fazer o nosso e não abandonar na primeira dificuldade. certo?
Caros, Marino e Corsário, há outro detalhe.

Em função do exposto pelo Marino, temos que lembrartb que é muito mais conveniente para os americanos, nos vender o sistema pronto, do que PERMITIR que nós desenvolvamos o nosso próprio sistema, que mais cedo, ou mais tarde(e bem mais caro como foi dito), chegaria à termo.

É melhor nos ceder, do que nos ver aprender a fazer.