Fórum Defesa Brasil

helio escreveu:

soultrain escreveu:Tulio,

Uma parte da razão eu já tentei explicar na resposta que eu dei ao Santigo, a outra é que a FAB tinha uma aproximação muito grande ao EUA, o cavalo de batalha eram aeronaves Americanas, só uma duzia de MIII e os AMX posteriormente destoaram, assim o caminho mais fácil sempre foi pegar em algo que já estava feito pelos EUA.
Soultrain: Mas porque somente uma duzia de MIII? Vc está se esquecendo do contrato leonino de logistica que a França fez com o Brasil? Por acaso os F-5 tiveram baixissimo indice de operacionalidade como seus pares de Anápolis, verdadeiros hangarqueens?

Onde foi possível substitui-se por equivalente,houve ajuda da Alemanha e dos Sul Africanos. Agora o que a FAB comprava dos Franceses para pedir tal coisa? No caso do AMX o DEFA foi nacionalizado e pouco mais que isso.
Por favor Soultrain! Vc não vai repetir esta falácia sobre os Vulcan dos AMX só porque foi publicada numa revista chapa branca? Já afirmei e repito, a adoção do canhão de 30mm foi uma opção brasileira!Fuentes? O proprio dono da fábrica que fabricou os canos dos canhões,o Sr Flavio Bernardini da finada industria Bernardini. até os mais ufanistas sabem disto!

Ainda recentemente o pessoal da logística foi fazer formação aos EUA.

Outra coisa interessante do vídeo foi que a FAB foi obrigada a passar os dados que obteve dos F-5, depois que os EUA se recusaram a dar, caricato no mínimo.

[[]]'s

Hélio

M III que tiveram a pior modernização de sempre? Caças que passaram 33 anos sem uma modernização que assim se possa chamar, que tinham peças que não se fabricavam mais, apesar dos avisos do fabricante, continuavam a enviar para reparação? Ou seja uma operação vergonhosa, a pior operação de todos os operadores do tipo, é isso que está a falar? Todos os restantes operadores tiveram uma disponibilidade assinalável, voaram capazes até à sua retirada, alguns ainda voam. Como saíram os da FAB?

Diga-me qual é o tão afamado mito do tal contrato?

[[]]'s

DBader escreveu:

AlbertoRJ escreveu:Helio,

O que você escreveu sobre os Mirage III é muito repetido mas sei do relato de um brigadeiro que esteve envolvido com os Mirage desde a sua compra até, praticamente, a sua aposentadoria e que afirma o contrário.
E mais, é sabido que os jaguares adoram o Mirage 2000 e torcem pelo Rafale, fora o enorme respeito pelo Mirage III.

[]'s

Não é isso que se comentava lá no Bródio...

[]s,
Douglas Bader

Bem, existe um relato do brigadeiro que mencionei e de um piloto do Jaguar.
Quem comentou no tal de Bródio?

[]'s

Já agora Hélio, onde eu falei que o DEFA veio por isto ou por aquilo????

Eu só quis dizer que era tecnologia Francesa que a FAB usou, dos poucos exemplos existentes.

AlbertoRJ escreveu:

DBader escreveu: Não é isso que se comentava lá no Bródio...

[]s,
Douglas Bader

Bem, existe um relato do brigadeiro que mencionei e de um piloto do Jaguar.
Quem comentou no tal de Bródio?

[]'s

Deixa pra lá.

[]s,
Douglas Bader

AlbertoRJ escreveu:Helio,

O que você escreveu sobre os Mirage III é muito repetido mas sei do relato de um brigadeiro que esteve envolvido com os Mirage desde a sua compra até, praticamente, a sua aposentadoria e que afirma o contrário.
E mais, é sabido que os jaguares adoram o Mirage 2000 e torcem pelo Rafale, fora o enorme respeito pelo Mirage III.

[]'s

Alberto
Este assunto é tão divulgado que até no livro do Paulo Kasseb sobre os Mirage recinhece isto de forma bem sutil....
Não sei a sua idade mas quantas vezes vc viu mais de 4 Mirages da FAB em vôo?

Abraços
Hélio

DBader,

Pode responder às questões que lhe pus?

Especialmente esta:

soultrain escreveu:
Quem decide?

Vamos ser claros, em nenhum lugar do mundo uma força aérea decide sozinha um negócio desses, só em republicas das bananas, onde o Comandante em Chefe da FA é o Presidente. Nem nos EUA é a USAF a decidir o que vai comprar ou desenvolver. O poder politico decide SEMPRE.

Mas alguns preferiam que o Brasil fosse uma republica das bananas, não percebo porquê?

[[]]'s

DBader escreveu:

AlbertoRJ escreveu: Bem, existe um relato do brigadeiro que mencionei e de um piloto do Jaguar.
Quem comentou no tal de Bródio?

[]'s

Deixa pra lá.

[]s,
Douglas Bader

Douglas,

Se me permite uma crítica, esse comportamento eu acho ruim.
Se é uma crítica sobre minha ignorância em relação ao Bródio, que do qual só conheço o significado, não vale para debater.
Se você tem algo a acrescentar ou rebater sobre o que eu escrevi, podia fazer.
Parece que você só quer desconstruir idéias que não são do seu interesse.

[]'s

helio escreveu:

AlbertoRJ escreveu:Helio,

O que você escreveu sobre os Mirage III é muito repetido mas sei do relato de um brigadeiro que esteve envolvido com os Mirage desde a sua compra até, praticamente, a sua aposentadoria e que afirma o contrário.
E mais, é sabido que os jaguares adoram o Mirage 2000 e torcem pelo Rafale, fora o enorme respeito pelo Mirage III.

[]'s

Alberto
Este assunto é tão divulgado que até no livro do Paulo Kasseb sobre os Mirage recinhece isto de forma bem sutil....
Não sei a sua idade mas quantas vezes vc viu mais de 4 Mirages da FAB em vôo?

Abraços
Hélio

Helio, tenho 44 anos.
Você está se referindo a qual Mirage e em que época? O Mirage III no final de carreira? Os atuais Mirage 2000?

Abraços

AlbertoRJ escreveu:

DBader escreveu: Não é isso que se comentava lá no Bródio...

[]s,
Douglas Bader

Bem, existe um relato do brigadeiro que mencionei e de um piloto do Jaguar.
Quem comentou no tal de Bródio?

[]'s

Deixa pra lá.

[]s,
Douglas Bader

-------------

Ah! DBader.... comenta ai para nos meros mortais. Toda informação é sempre bem vinda por aqui, mesmo que cause polemica.

[]s

soultrain escreveu:DBader,

Pode responder às questões que lhe pus?

Especialmente esta:

soultrain escreveu:
Quem decide?

Vamos ser claros, em nenhum lugar do mundo uma força aérea decide sozinha um negócio desses, só em republicas das bananas, onde o Comandante em Chefe da FA é o Presidente. Nem nos EUA é a USAF a decidir o que vai comprar ou desenvolver. O poder politico decide SEMPRE.

Mas alguns preferiam que o Brasil fosse uma republica das bananas, não percebo porquê?

[[]]'s

Já respondi isso mil e uma vezes. Qualquer pessoa que participe deste fórum há mais de hora sabe que quem decide é o Excelentíssimo Senhor Presidente da República Luís Inácio Lula da Silva. Acredito que este tema não está em debate. Ninguém aqui discorda de que a decisão deva ser tomada pelo Presidente.

Gostaria, no entanto, que ele tomasse a decisão ouvindo a FAB e as indústrias nacionais e não o piloto de autorama ou o Ministro Nelson "Jobam" que, assumiu "ontem" o Ministério da Defesa e vai sair "amanhã".

[]s,
Douglas Bader

soultrain escreveu:

helio escreveu: Hélio

M III que tiveram a pior modernização de sempre? Caças que passaram 33 anos sem uma modernização que assim se possa chamar, que tinham peças que não se fabricavam mais, apesar dos avisos do fabricante, continuavam a enviar para reparação? Ou seja uma operação vergonhosa, a pior operação de todos os operadores do tipo, é isso que está a falar? Todos os restantes operadores tiveram uma disponibilidade assinalável, voaram capazes até à sua retirada, alguns ainda voam. Como saíram os da FAB?

Diga-me qual é o tão afamado mito do tal contrato?

[[]]'s

Um dos grandes problemas do Mirage que não só os motores mas outros componentes por contrato foram obrigados a serem revisados na França. Imagine um motor viajando de Hercules até a França e esperar 8 meses para a revisão. E o pior não tinhamos motores sobressalentes suficientes.
Não sei se vc sabe,soultrain pois vc mora no exterior, mas a maior causa da não modernização residia no seu custo operacional, muito maior que os F5, seu custo beneficio de ser apenas um interceptador não compensava. Ainda por cima na unica vez que precisamos para valer só pode decolar um, pois o outro deu pane...
Os Mirages da FAB duraram muito pois tinham poucas horas de voo, tanto é que até há pouco estavam estocados a procura de um eventual comprador, mesmo sendo cego pois radar não operavamos há uma década!
Não canso de afirmar, que uma das qualidades dos produtos estadunidenses está na alta disponibilidade da maioria de seus produtos ,"reliable" como eles chamam. Pergunte a qualquer militar da área de logistica ou de manutenção do EB ou da FAB sobre isto e ouvirá a mesma resposta. A alta disponibilidade não atém somente na cadeia logistica, mas na facilidade de manutenção, coisa que definitivamente os Mirage não tinham.

Hélio

DBader escreveu:

soultrain escreveu:DBader,

Pode responder às questões que lhe pus?

Especialmente esta:

soultrain escreveu:
Quem decide?

Vamos ser claros, em nenhum lugar do mundo uma força aérea decide sozinha um negócio desses, só em republicas das bananas, onde o Comandante em Chefe da FA é o Presidente. Nem nos EUA é a USAF a decidir o que vai comprar ou desenvolver. O poder politico decide SEMPRE.

Mas alguns preferiam que o Brasil fosse uma republica das bananas, não percebo porquê?

[[]]'s

Já respondi isso mil e uma vezes. Qualquer pessoa que participe deste fórum há mais de hora sabe que quem decide é o Excelentíssimo Senhor Presidente da República Luís Inácio Lula da Silva. Acredito que este tema não está em debate. Ninguém aqui discorda de que a decisão deva ser tomada pelo Presidente.

Gostaria, no entanto, que ele tomasse a decisão ouvindo a FAB e as indústrias nacionais e não o piloto de autorama ou o Ministro Nelson "Jobam" que, assumiu "ontem" o Ministério da Defesa e vai sair "amanhã".

[]s,
Douglas Bader

Tem algum indicio concreto que "ele" não está ouvindo a FAB? Duvidas muitos tem, mas não conheço ninguem que teve acesso ao relatório da GPF-X2.

[]s

DBader escreveu:

AlbertoRJ escreveu:Helio,

O que você escreveu sobre os Mirage III é muito repetido mas sei do relato de um brigadeiro que esteve envolvido com os Mirage desde a sua compra até, praticamente, a sua aposentadoria e que afirma o contrário.
E mais, é sabido que os jaguares adoram o Mirage 2000 e torcem pelo Rafale, fora o enorme respeito pelo Mirage III.

[]'s

Não é isso que se comentava lá no Bródio...

[]s,
Douglas Bader

Douglas, sua gravata estava muito interessante...


Abração,

Orestes

helio escreveu: Um dos grandes problemas do Mirage que não só os motores mas outros componentes por contrato foram obrigados a serem revisados na França. Imagine um motor viajando de Hercules até a França e esperar 8 meses para a revisão. E o pior não tinhamos motores sobressalentes suficientes.
Não sei se vc sabe,soultrain pois vc mora no exterior, mas a maior causa da não modernização residia no seu custo operacional, muito maior que os F5, seu custo beneficio de ser apenas um interceptador não compensava. Ainda por cima na unica vez que precisamos para valer só pode decolar um, pois o outro deu pane...
Os Mirages da FAB duraram muito pois tinham poucas horas de voo, tanto é que até há pouco estavam estocados a procura de um eventual comprador, mesmo sendo cego pois radar não operavamos há uma década!
Não canso de afirmar, que uma das qualidades dos produtos estadunidenses está na alta disponibilidade da maioria de seus produtos ,"reliable" como eles chamam. Pergunte a qualquer militar da área de logistica ou de manutenção do EB ou da FAB sobre isto e ouvirá a mesma resposta. A alta disponibilidade não atém somente na cadeia logistica, mas na facilidade de manutenção, coisa que definitivamente os Mirage não tinham.

Hélio

Hélio,
Divulgaram certa vez o número de horas voadas pelos Mirage III na FAB e parece que foi um número digno de uma placa ou monumento em Anápolis, se não me engano. Não recordo o número exato mas acho que deve ser fácil de se conseguir.
O caso da manutenção é verdade mas foi assim que a FAB contratou, não foi?

[]'s

Bom isso dava muita discussão, está a simplificar muito.

A questão é que eram máquinas muito mais complexas que os F-5. Sabe quantos MIII voavam no mundo com esse motor nessa versão? Sabe porque toda a gente actualizou os motores e a FAB não? Electrónica com décadas sem modernização?

Olhe só lhe digo que acho um milagre a FAB ter mantido os MIII em condição de voo até 2005.

[[]]'s