Re: UM MBT NACIONAL
Enviado: Qui Abr 16, 2020 11:59 pm
Túlio, se a KMW quiser vender algo para o EB, ela vai ter que se adaptar, repensar seus conceitos, ou procurar outro quintal para brincar. Não são as empresas que definem os requisitos das ffaa's, é o contrário. É assim no mundo todo, Por aqui não haveria de ser diferente.
E convenhamos, se ofereceram um VBCI SL novo e derivados - caso seja essa a proposta a que te referes - podem muito bem fazer o contrário, porque o EB hoje tem pressa em substituir os Leo 1A5 e não os M-113, que podem ainda ficar por aí anos a fio.
Se eles forem espertos o suficiente, com certeza eles tem cartas na manga para mais esta situação proposta.
E tenho aqui comigo que com o CIBld bem ali do lado da KMW em Santa Maria é no mínimo duvidoso que os alemães não tenham conhecimento prévio, ainda que superficial, de tudo que está rolando no Nova Couraça. Ou mesmo até um dedo nos ROB.
Do contrário, depois de tanto tempo, eles não estariam mais interessados em sustentar um parque fabril por aqui para sustentar uma frota sucateada de CC com vida útil no fim e sem qualquer perspectiva concreta de substituição.
Creio que tanto a KMW como a Rheinmetall tem em mente que juntar esforços para conseguir levar este projeto do EB adiante, pode render muitos frutos no longo prazo.
O filé deste negócio não são os MBT leve que o EB deseja, mas o que vem depois deles.
abs
E convenhamos, se ofereceram um VBCI SL novo e derivados - caso seja essa a proposta a que te referes - podem muito bem fazer o contrário, porque o EB hoje tem pressa em substituir os Leo 1A5 e não os M-113, que podem ainda ficar por aí anos a fio.
Se eles forem espertos o suficiente, com certeza eles tem cartas na manga para mais esta situação proposta.
E tenho aqui comigo que com o CIBld bem ali do lado da KMW em Santa Maria é no mínimo duvidoso que os alemães não tenham conhecimento prévio, ainda que superficial, de tudo que está rolando no Nova Couraça. Ou mesmo até um dedo nos ROB.
Do contrário, depois de tanto tempo, eles não estariam mais interessados em sustentar um parque fabril por aqui para sustentar uma frota sucateada de CC com vida útil no fim e sem qualquer perspectiva concreta de substituição.
Creio que tanto a KMW como a Rheinmetall tem em mente que juntar esforços para conseguir levar este projeto do EB adiante, pode render muitos frutos no longo prazo.
O filé deste negócio não são os MBT leve que o EB deseja, mas o que vem depois deles.
abs