RÚSSIA
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Nós também poderíamos fazer um monumento ao nosso primeiro presidente eleito pelo povo após a ditadura.
Mas tenho uma dúvida, foi qual dos dois?
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- marcelo l.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Eu acredito que será o Sarney pela importância política e até pela idade, mas mesmo ele não deixou um homem de sua confiança no poder e saiu de cena. Se compararmos a Rússia as ligações com os atuais com o Boris seria o mesmo do Itamar - FHC, Lula - Dilma.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Vou te dizer uma coisa Marcelo a popularidade do Ieltsin hoje é baixissima, isso do Medvedev colocando flores no tumulo do Ieltsin nada mais é do que encenação politica para mostrar ao ocidente ele Medvedev ser mais liberal que o Putin.
O Ieltsin foi obrigado renunciar ao seu mandato por que o que houve foi um golpe de estado bem camuflado praticado por pessoas do FSB liderados por Putin vejam toda a sua cronologia de sua subida ao poder, (isso quem me confirmou foi um próprio russo professor de física universitário e que trabalhou no programa espacial soviètico e é hoje coronel da reserva da VVS ele veio para o Brasil no auge da crise russa dos anos 90 e ele odeia o Ieltsin e disse a mim que apoiou o Ieltsin no inicio mas se arrependeu profundamente) o ocidente não fez nada para salva-lo por que viu que era uma cadaver politico e que não valia mais apena e não mais precisava mais dele, mesmo o próprio Ieltsin confirma abandono politico do ocidente sobre ele por que acreditavam que a Russia estava em processo de desintegração territorial como na Iugoslávia e duvidavam da capacidade do Putin e do FSB reverter a sintuação, apesar de que quando Ieltsin era presidente fez de tudo para Fechar o orgão mas não conseguiu foi uma batalha árdua nos bastidores o máximo que foi conseguido foi enfraqueçe-lo isso com ajuda do MI6 e da CIA (lembram-se do plano de Zbigniew Brzezinski que já citei no forum) o FSB nunca tolerou Ieltsin nem o próprios militares das forças armadas e o complexo industrial militar russo e digo mais pessoas com mentalidade Ieltsin não voltam mais no poder por que se voltar morre esses orgão que citei não teleraram a subida,e o país entrara em guerra civil e se desintegra e na verdade seria o maior objetivo do plano de Brzezinski o ocidente não tem intesse que a democracia tenha sucesso na Russia e sim a sua desintegração a não ser que eles podem ditar os rumos democraticos da Russia o mesmo é válido para China e para qualquer páis que desafia a atual ordem mundial, não estou defendendo Putin mas só estou falando de uma constatação, o que posso falar hoje que o tal do plano Brzezinski é invialvel economicamente para ser feito por enquanto por que envolve toda a Eurásia, com a súbida da China os EUA tiveram que mudar o foco e vou alem mais os russos tem o desejo de ser ponte entre o Oriente e o Ocidente pela sua sintuação geográfica só que para os EUA e para a China significar ficar em cima do muro vai chegar a Hora de que os Russo tera que optar por um dos dois, vendo na minha ótica o sofrimento russo nos anos 90 e sua humilhação que sofreu dos EUA e seus aliados, os Chineses estão ganhando essa parada sem contar que a diplomacia Chinesa é muito mais competente e eficiente do que a do EUA, uma Russia desfragmentada e fraca e submissa junto com os países da das ex-repúblicas sovieticas da Àsia Central seria uma catastrofe para os Chineses, essa elite atual governante na Russia é otima para os Chineses e que continua assim indefinidamente por que ela não atrapalha e sem contar que o Politburo Chines vê a oposição liberal russa na qual é combatida por Putin uma ameaça ao seus interesses, e repito o que eu digo os Chineses não tem o interesse de uma Russia forte como foi antigamente na época do Czar e da URSS mas tambem não tem o interesse de vê-la fragmentada essa palavra até o próprio Henry Kinssinger já comentou.
O Ieltsin foi obrigado renunciar ao seu mandato por que o que houve foi um golpe de estado bem camuflado praticado por pessoas do FSB liderados por Putin vejam toda a sua cronologia de sua subida ao poder, (isso quem me confirmou foi um próprio russo professor de física universitário e que trabalhou no programa espacial soviètico e é hoje coronel da reserva da VVS ele veio para o Brasil no auge da crise russa dos anos 90 e ele odeia o Ieltsin e disse a mim que apoiou o Ieltsin no inicio mas se arrependeu profundamente) o ocidente não fez nada para salva-lo por que viu que era uma cadaver politico e que não valia mais apena e não mais precisava mais dele, mesmo o próprio Ieltsin confirma abandono politico do ocidente sobre ele por que acreditavam que a Russia estava em processo de desintegração territorial como na Iugoslávia e duvidavam da capacidade do Putin e do FSB reverter a sintuação, apesar de que quando Ieltsin era presidente fez de tudo para Fechar o orgão mas não conseguiu foi uma batalha árdua nos bastidores o máximo que foi conseguido foi enfraqueçe-lo isso com ajuda do MI6 e da CIA (lembram-se do plano de Zbigniew Brzezinski que já citei no forum) o FSB nunca tolerou Ieltsin nem o próprios militares das forças armadas e o complexo industrial militar russo e digo mais pessoas com mentalidade Ieltsin não voltam mais no poder por que se voltar morre esses orgão que citei não teleraram a subida,e o país entrara em guerra civil e se desintegra e na verdade seria o maior objetivo do plano de Brzezinski o ocidente não tem intesse que a democracia tenha sucesso na Russia e sim a sua desintegração a não ser que eles podem ditar os rumos democraticos da Russia o mesmo é válido para China e para qualquer páis que desafia a atual ordem mundial, não estou defendendo Putin mas só estou falando de uma constatação, o que posso falar hoje que o tal do plano Brzezinski é invialvel economicamente para ser feito por enquanto por que envolve toda a Eurásia, com a súbida da China os EUA tiveram que mudar o foco e vou alem mais os russos tem o desejo de ser ponte entre o Oriente e o Ocidente pela sua sintuação geográfica só que para os EUA e para a China significar ficar em cima do muro vai chegar a Hora de que os Russo tera que optar por um dos dois, vendo na minha ótica o sofrimento russo nos anos 90 e sua humilhação que sofreu dos EUA e seus aliados, os Chineses estão ganhando essa parada sem contar que a diplomacia Chinesa é muito mais competente e eficiente do que a do EUA, uma Russia desfragmentada e fraca e submissa junto com os países da das ex-repúblicas sovieticas da Àsia Central seria uma catastrofe para os Chineses, essa elite atual governante na Russia é otima para os Chineses e que continua assim indefinidamente por que ela não atrapalha e sem contar que o Politburo Chines vê a oposição liberal russa na qual é combatida por Putin uma ameaça ao seus interesses, e repito o que eu digo os Chineses não tem o interesse de uma Russia forte como foi antigamente na época do Czar e da URSS mas tambem não tem o interesse de vê-la fragmentada essa palavra até o próprio Henry Kinssinger já comentou.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Vamos por partes, FoxHound , que a popularidade dele é baixa e merecida é uma coisa, mas apesar do gesto simbólico (colocar flotes, construir monumentos, discurso), existe e é normal com o passar dos anos que as pessoas ascenderam durante o regime Ielsin tenham uma visão diferente de quem sofreu na carne o caos que foi aquilo, afinal eles estavam no governo e sabiam das dificuldades.
A saída do golpe palaciano foi dentro de um quadro ou eles faziam ou alguém apareceria, não era possível dentro do quadro institucional russo com a concentração de poder nas mãos do presidente ele ter os problemas de saúde que o Boris tinha, nitidamente o estado mental era lastimável, foi necessidade enfrentar o inevitável e preservar o país que levou ao desfecho, mas que foi um golpe palaciano de gente de dentro do sistema foi, tanto que não havia assim tanto antagonismo que ele saiu sem punição alguma.
Esse grupo que tem a principal figura o Putin, emerge agora o Medvedev, a diferença (que vejo) dele e o Putin é alguns "atalhos" e "formas de se expressar", ocorre que em qualquer lugar do mundo da população preferir um homem forte no poder depois de período turbulento, como a imagem do Putin é incisiva, apenas ele poderia ser o modelo restando ao Medvedev a se anular ou para manter um caminho próprio ter ideias que "vocalizasse" de forma diferente com o mesmo objetivo: A Rússia retornar a ter o mesmo peso que a URSS ou o mais perto disso.
Eu particularmente não vejo excedente financeiro de qualquer país tirando hoje os chineses e talvez mais tarde os indianos de suportarem gastos militares altos por muito tempo e ainda comprarem de seus aliados "commodities" em grandes quantidades.
A saída do golpe palaciano foi dentro de um quadro ou eles faziam ou alguém apareceria, não era possível dentro do quadro institucional russo com a concentração de poder nas mãos do presidente ele ter os problemas de saúde que o Boris tinha, nitidamente o estado mental era lastimável, foi necessidade enfrentar o inevitável e preservar o país que levou ao desfecho, mas que foi um golpe palaciano de gente de dentro do sistema foi, tanto que não havia assim tanto antagonismo que ele saiu sem punição alguma.
Esse grupo que tem a principal figura o Putin, emerge agora o Medvedev, a diferença (que vejo) dele e o Putin é alguns "atalhos" e "formas de se expressar", ocorre que em qualquer lugar do mundo da população preferir um homem forte no poder depois de período turbulento, como a imagem do Putin é incisiva, apenas ele poderia ser o modelo restando ao Medvedev a se anular ou para manter um caminho próprio ter ideias que "vocalizasse" de forma diferente com o mesmo objetivo: A Rússia retornar a ter o mesmo peso que a URSS ou o mais perto disso.
Eu particularmente não vejo excedente financeiro de qualquer país tirando hoje os chineses e talvez mais tarde os indianos de suportarem gastos militares altos por muito tempo e ainda comprarem de seus aliados "commodities" em grandes quantidades.
FoxHound escreveu:Vou te dizer uma coisa Marcelo a popularidade do Ieltsin hoje é baixissima, isso do Medvedev colocando flores no tumulo do Ieltsin nada mais é do que encenação politica para mostrar ao ocidente ele Medvedev ser mais liberal que o Putin.
O Ieltsin foi obrigado renunciar ao seu mandato por que o que houve foi um golpe de estado bem camuflado praticado por pessoas do FSB liderados por Putin vejam toda a sua cronologia de sua subida ao poder, (isso quem me confirmou foi um próprio russo professor de física universitário e que trabalhou no programa espacial soviètico e é hoje coronel da reserva da VVS ele veio para o Brasil no auge da crise russa dos anos 90 e ele odeia o Ieltsin e disse a mim que apoiou o Ieltsin no inicio mas se arrependeu profundamente) o ocidente não fez nada para salva-lo por que viu que era uma cadaver politico e que não valia mais apena e não mais precisava mais dele, mesmo o próprio Ieltsin confirma abandono politico do ocidente sobre ele por que acreditavam que a Russia estava em processo de desintegração territorial como na Iugoslávia e duvidavam da capacidade do Putin e do FSB reverter a sintuação, apesar de que quando Ieltsin era presidente fez de tudo para Fechar o orgão mas não conseguiu foi uma batalha árdua nos bastidores o máximo que foi conseguido foi enfraqueçe-lo isso com ajuda do MI6 e da CIA (lembram-se do plano de Zbigniew Brzezinski que já citei no forum) o FSB nunca tolerou Ieltsin nem o próprios militares das forças armadas e o complexo industrial militar russo e digo mais pessoas com mentalidade Ieltsin não voltam mais no poder por que se voltar morre esses orgão que citei não teleraram a subida,e o país entrara em guerra civil e se desintegra e na verdade seria o maior objetivo do plano de Brzezinski o ocidente não tem intesse que a democracia tenha sucesso na Russia e sim a sua desintegração a não ser que eles podem ditar os rumos democraticos da Russia o mesmo é válido para China e para qualquer páis que desafia a atual ordem mundial, não estou defendendo Putin mas só estou falando de uma constatação, o que posso falar hoje que o tal do plano Brzezinski é invialvel economicamente para ser feito por enquanto por que envolve toda a Eurásia, com a súbida da China os EUA tiveram que mudar o foco e vou alem mais os russos tem o desejo de ser ponte entre o Oriente e o Ocidente pela sua sintuação geográfica só que para os EUA e para a China significar ficar em cima do muro vai chegar a Hora de que os Russo tera que optar por um dos dois, vendo na minha ótica o sofrimento russo nos anos 90 e sua humilhação que sofreu dos EUA e seus aliados, os Chineses estão ganhando essa parada sem contar que a diplomacia Chinesa é muito mais competente e eficiente do que a do EUA, uma Russia desfragmentada e fraca e submissa junto com os países da das ex-repúblicas sovieticas da Àsia Central seria uma catastrofe para os Chineses, essa elite atual governante na Russia é otima para os Chineses e que continua assim indefinidamente por que ela não atrapalha e sem contar que o Politburo Chines vê a oposição liberal russa na qual é combatida por Putin uma ameaça ao seus interesses, e repito o que eu digo os Chineses não tem o interesse de uma Russia forte como foi antigamente na época do Czar e da URSS mas tambem não tem o interesse de vê-la fragmentada essa palavra até o próprio Henry Kinssinger já comentou.
Editado pela última vez por marcelo l. em Dom Mar 04, 2012 10:30 am, em um total de 1 vez.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Putin diz que pode concorrer a 4º mandato presidencial em 2018
02 Mar 2012 . 11:41 h . Agência O Globo
Durante a entrevista, Putin defendeu vigorosamente a posição da Rússia sobre a situação na Síria, mas quis distanciar si próprio do governo de Bashar al-Assad.
Moscou - O primeiro-ministro russo Vladimir Putin, que deve conquistar um terceiro mandato presidencial nas eleições deste domingo, afirmou em uma entrevista divulgada nesta sexta-feira que pode concorrer à Presidência pela quarta vez em 2018, o que o tornaria líder do país por 24 anos caso saia vitorioso das urnas.
Ele se encontrou com seis editores de jornais estrangeiros: os jornalistas eram do “The Times”, do Reino Unido, “The Globe and Mail”, do Canadá, “Le Monde”, da França, “La Repubblica”, da Itália, “The Handelsblatt”, da Alemanha e “The Asahi Shimbun“, do Japão.
“Seria normal, se as coisas correrem bem e as pessoas quiserem isso”, disse Putin, de acordo com a transcrição oficial do encontro. “E se as pessoas não quiserem isso e as coisas não correrem bem, se uma pessoa sentar em sua cadeira e não quiser sair e se, ainda por cima, ela violar a lei — isso não seria normal. Mas não sei nem se quero ficar por mais de 20 anos. Ainda não tomei essa decisão”.
Durante a entrevista, Putin defendeu vigorosamente a posição da Rússia sobre a situação na Síria, mas quis distanciar si próprio do governo de Bashar al-Assad, recusando a responder se Assad pode sobreviver enquanto líder.
“Não sei, não posso fazer esse tipo de avaliação. É perfeitamente óbvio que existem sérios problemas domésticos lá. As reformas que foram propostas obviamente deveriam ter sido implementadas há muito tempo. Não sei nem se a sociedade síria — as forças do governo e a oposição — podem chegar a um acordo, achar algum consenso que seja aceitável por todos, mas isso seria a melhor solução”.
“A primeira coisa que devíamos fazer agora é dar fim ao conflito armado e ao derramamento de sangue” disse o premier, acusando o Ocidente de se aliar à oposição síria contra Assad. No mês passado, enquanto as forças do regime faziam investidas contra Homs, cidade central da rebelião no país, a Rússia vetou uma resolução no Conselho de Segurança da ONU que pedia a saída de Assad do poder. Zombando, Putin diz que Assad nunca cumpriria isso:
“A demanda sobre as forças de Assad, que elas deixem as cidades, o que é isso? E a outra demanda — que o põe em um paletó de madeira, com música tocando em sua casa, mas ele não poderá ouvir isso porque o terão enterrado? Ele nunca vai concordar com essas demandas”.
Retomada da relação com Washington e aparições de sua mulher
A TV estatal russa deu grande espaço à entrevista de três horas e transmitiu o vídeo de um sério Putin rebatendo as perguntas dos jornalistas. Após o fim da entrevista, o primeiro-ministro levou os editores para um rinque de gelo para que o assistissem jogando hóquei.
Putin discutiu suas relações com os Estados Unidos, que não tinha representante entre os jornalistas, dizendo que o “reset” dado na relação dos dois países em 2009 rendeu acordos sobre a redução de estoques de mísseis estratégicos e sobre a adesão da Rússia à Organização Mundial de Comércio, mas que não resultou em “praticamente nada” para atender às reclamações russas sobre o sistema de defesa com mísseis dos americanos.
A Rússia temeu por muito tempo que o sistema pudesse comprometer seu programa nuclear. Putin reclamou que, sob o governo Bush, Washington propôs e depois desistiu de um acordo que permitiria que especialistas russos monitorassem os radares do sistema, para garantir que eles estão mirando no Irã e não na Rússia.
“Assim que um lado vier sob a ilusão de que é invulnerável a um ataque do outro lado, imediatamente vai crescer tanto o número de conflitos quanto de agressões. Não porque os Estados Unidos são, por definição, um país agressivo, mas porque é uma realidade da vida. Não há jeito sobre isso. E isso nos preocupa”, afirmou.
Putin se mostrou confiante de que não vai enfrentar uma oposição desestabilizadora após as eleições de domingo, apesar de uma série de protestos antigoverno que eclodiram após as eleições parlamentares em dezembro de 2011. Ele disse que o governo não tem planos para reprimir os manifestantes, e que “pelo contrário, Medvedev acabou de propor um pacote de leis ao Parlamento que vão liberalizar o sistema político” do país.
Ao fim da entrevista, Putin falou sobre um de seus maiores mistérios: sua mulher, Lyudmila, que praticamente desapareceu da vida e da vista pública. Suas duas filhas adultas também aparecem pouco. Lyudmila foi vista pela última vez em outubro de 2010, quando um recenseador visitou a casa do primeiro-ministro. Segundo Putin, sua mulher não deve comparecer a muitos compromissos públicos caso ele assuma seu terceiro mandato presidencial.
“Não posso dizer que é fácil para ela lidar com isso. A imprensa moderna é um tanto implacável e nem todos estão preparados para permitir isso para passar por eles (a imprensa). Você pode ver que os membros da minha família não estão envolvidos na política ou nos negócios. Eles não estão envolvidos em nada e gostaria que eles fossem deixados em paz também. Isso está ligado à seu bem estar pessoal e à sua segurança”, pediu.
http://www.d24am.com/noticias/mundo/put ... 2018/51809
02 Mar 2012 . 11:41 h . Agência O Globo
Durante a entrevista, Putin defendeu vigorosamente a posição da Rússia sobre a situação na Síria, mas quis distanciar si próprio do governo de Bashar al-Assad.
Moscou - O primeiro-ministro russo Vladimir Putin, que deve conquistar um terceiro mandato presidencial nas eleições deste domingo, afirmou em uma entrevista divulgada nesta sexta-feira que pode concorrer à Presidência pela quarta vez em 2018, o que o tornaria líder do país por 24 anos caso saia vitorioso das urnas.
Ele se encontrou com seis editores de jornais estrangeiros: os jornalistas eram do “The Times”, do Reino Unido, “The Globe and Mail”, do Canadá, “Le Monde”, da França, “La Repubblica”, da Itália, “The Handelsblatt”, da Alemanha e “The Asahi Shimbun“, do Japão.
“Seria normal, se as coisas correrem bem e as pessoas quiserem isso”, disse Putin, de acordo com a transcrição oficial do encontro. “E se as pessoas não quiserem isso e as coisas não correrem bem, se uma pessoa sentar em sua cadeira e não quiser sair e se, ainda por cima, ela violar a lei — isso não seria normal. Mas não sei nem se quero ficar por mais de 20 anos. Ainda não tomei essa decisão”.
Durante a entrevista, Putin defendeu vigorosamente a posição da Rússia sobre a situação na Síria, mas quis distanciar si próprio do governo de Bashar al-Assad, recusando a responder se Assad pode sobreviver enquanto líder.
“Não sei, não posso fazer esse tipo de avaliação. É perfeitamente óbvio que existem sérios problemas domésticos lá. As reformas que foram propostas obviamente deveriam ter sido implementadas há muito tempo. Não sei nem se a sociedade síria — as forças do governo e a oposição — podem chegar a um acordo, achar algum consenso que seja aceitável por todos, mas isso seria a melhor solução”.
“A primeira coisa que devíamos fazer agora é dar fim ao conflito armado e ao derramamento de sangue” disse o premier, acusando o Ocidente de se aliar à oposição síria contra Assad. No mês passado, enquanto as forças do regime faziam investidas contra Homs, cidade central da rebelião no país, a Rússia vetou uma resolução no Conselho de Segurança da ONU que pedia a saída de Assad do poder. Zombando, Putin diz que Assad nunca cumpriria isso:
“A demanda sobre as forças de Assad, que elas deixem as cidades, o que é isso? E a outra demanda — que o põe em um paletó de madeira, com música tocando em sua casa, mas ele não poderá ouvir isso porque o terão enterrado? Ele nunca vai concordar com essas demandas”.
Retomada da relação com Washington e aparições de sua mulher
A TV estatal russa deu grande espaço à entrevista de três horas e transmitiu o vídeo de um sério Putin rebatendo as perguntas dos jornalistas. Após o fim da entrevista, o primeiro-ministro levou os editores para um rinque de gelo para que o assistissem jogando hóquei.
Putin discutiu suas relações com os Estados Unidos, que não tinha representante entre os jornalistas, dizendo que o “reset” dado na relação dos dois países em 2009 rendeu acordos sobre a redução de estoques de mísseis estratégicos e sobre a adesão da Rússia à Organização Mundial de Comércio, mas que não resultou em “praticamente nada” para atender às reclamações russas sobre o sistema de defesa com mísseis dos americanos.
A Rússia temeu por muito tempo que o sistema pudesse comprometer seu programa nuclear. Putin reclamou que, sob o governo Bush, Washington propôs e depois desistiu de um acordo que permitiria que especialistas russos monitorassem os radares do sistema, para garantir que eles estão mirando no Irã e não na Rússia.
“Assim que um lado vier sob a ilusão de que é invulnerável a um ataque do outro lado, imediatamente vai crescer tanto o número de conflitos quanto de agressões. Não porque os Estados Unidos são, por definição, um país agressivo, mas porque é uma realidade da vida. Não há jeito sobre isso. E isso nos preocupa”, afirmou.
Putin se mostrou confiante de que não vai enfrentar uma oposição desestabilizadora após as eleições de domingo, apesar de uma série de protestos antigoverno que eclodiram após as eleições parlamentares em dezembro de 2011. Ele disse que o governo não tem planos para reprimir os manifestantes, e que “pelo contrário, Medvedev acabou de propor um pacote de leis ao Parlamento que vão liberalizar o sistema político” do país.
Ao fim da entrevista, Putin falou sobre um de seus maiores mistérios: sua mulher, Lyudmila, que praticamente desapareceu da vida e da vista pública. Suas duas filhas adultas também aparecem pouco. Lyudmila foi vista pela última vez em outubro de 2010, quando um recenseador visitou a casa do primeiro-ministro. Segundo Putin, sua mulher não deve comparecer a muitos compromissos públicos caso ele assuma seu terceiro mandato presidencial.
“Não posso dizer que é fácil para ela lidar com isso. A imprensa moderna é um tanto implacável e nem todos estão preparados para permitir isso para passar por eles (a imprensa). Você pode ver que os membros da minha família não estão envolvidos na política ou nos negócios. Eles não estão envolvidos em nada e gostaria que eles fossem deixados em paz também. Isso está ligado à seu bem estar pessoal e à sua segurança”, pediu.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
O toque de Midas do premier Vladimir Putin.
Amigos e familiares próximos ao premier enriqueceram nos últimos 12 anos de governo.
O GLOBO - 2.03.11.
SÃO PETERSBURGO — Arkady Rotenberg, ex-treinador de judô, passou a vender canos e tubos para a Gazprom, empresa de gás estatal, e agora é um industrial bilionário.
Yuri Kovalchuk, que detinha uma porcentagem de um pequeno banco em São Petersburgo, hoje controla algumas subsidiárias da mesma empresa e tem uma fortuna avaliada em US$ 1,5 bilhão.
Gennady Timchenko era o gerente de vendas de uma refinaria local. Hoje, um dos homens mais ricos do mundo, tem contratos com a Rosneft, a companhia nacional de petróleo, movimenta cerca de US$ 70 bilhões por ano e é co-proprietário de uma empresa de comércio de mercadorias.
O que estes homens compartilham, além da grande riqueza e das raízes em São Petersburgo, é uma conexão com o primeiro-ministro Vladimir Putin, que tem grandes chances de ganhar um novo mandato de seis anos como presidente da Rússia. Os três bilionários são membros de um fechado círculo de amigos, parentes, associados, colegas do Serviço de Segurança e conselheiros de longa data que ficaram incrivelmente ricos durante os 12 em que Putin foi o líder do país.
Analistas afirmam que essas relações são uma clara evidência da corrupção enraizada no poder, que veem como um roubo sancionado pelo governo invariavelmente ligado à fartura de recursos naturais do país, como óleo, gás e minerais. Esta é uma das principais queixas de manifestantes contrários ao premier, que protagonizaram quatro grandes protestos em dezembro e que prometem mais depois das eleições.
— Essas pessoas se beneficiaram e fizeram suas fortunas por meio de acordos que envolviam companhias estatais, que foram operadas sob o controle direto do governo e do presidente — explicou Vladimir Milov, ex-ministro de Energia e hoje líder da oposição, que continuou: — Alguns amigos pessoais de Putin, que tinham uma boa quantia de bens antes de ele chegar ao poder, de repente tornaram-se bilionários.
Vladimir Putin negou por diversas vezes seu envolvimento com o enriquecimento destas e de outras pessoas. Ele também rejeitou as acusações de seus adversários de que é um secreto beneficiário do sucesso destas empresas. Um porta-voz do primeiro-ministro também negou que ele tenha qualquer conexão com um complexo de resorts. Alguns conhecidos do premier afirmaram que estavam construindo para ele uma espécie de "palácio" no Mar Negro, com o custo de aproximadamente US$ 1 bilhão.
Sergei Koleshnikov, ex-associado a Putin, recentemente saiu da Rússia com uma coleção de documentos que aparentemente apoiam sua conexão com o resort. Em encontro com jornalistas russos e estrangeiros, Koleshnikov descreveu outros negócios em que o dinheiro foi dado em forma de empréstimo para empresas controladas por amigos ou parentes de Putin.
Legalidades à parte, essas relações são constantemente apresentadas ao público pelos meios de comunicação russos. E Putin manipula a opinião pública ao afirmar que elas são fundamentais para seu legado e sua sobrevivência política.
— Será que eles só chegaram e disseram: “Oi, nós somos seus amigos?” Eu não sei porque não estava presente na conversa deles — disse Yevgeny Yasin, ex-ministro da Economia e professor da Escola Superior de Economia em Moscou, e afirmou: — Mas fatos são fatos. Eles eram próximos, tinham boas relações. E agora estão ricos.
No início de sua carreira, Putin era contrário à transferência do controle de recursos naturais para mãos privadas. Com a ajuda do reitor de uma prestigiada universidade de São Petersburgo, o Instituto de Mineração, ele preparou uma dissertação para a graduação propondo o aumento do controle estatal. Foi o que fez nos primeiros anos de poder, reestatizando a Yukos Oil, que foi em grande parte absorvida pela Rosneft. O reitor, Vladimir V. Litvinenko, disse que a abordagem era necessária após privatizações mal-sucedidas na década de 90.
O próprio Litvinenko recebeu alguns benefícios. Uma mina de fosfato no Ártico, que era parcialmente propriedade de Mikhail B. Khodorkovsky, o dono da Yukos que acabou na prisão, foi assumida pela Phosagro, companhia que abriu seu capital em julho passado. Litvinenko está entre seus novos donos, com 5% das ações, no valor de US$ 260 milhões.
Amigos e familiares próximos ao premier enriqueceram nos últimos 12 anos de governo.
O GLOBO - 2.03.11.
SÃO PETERSBURGO — Arkady Rotenberg, ex-treinador de judô, passou a vender canos e tubos para a Gazprom, empresa de gás estatal, e agora é um industrial bilionário.
Yuri Kovalchuk, que detinha uma porcentagem de um pequeno banco em São Petersburgo, hoje controla algumas subsidiárias da mesma empresa e tem uma fortuna avaliada em US$ 1,5 bilhão.
Gennady Timchenko era o gerente de vendas de uma refinaria local. Hoje, um dos homens mais ricos do mundo, tem contratos com a Rosneft, a companhia nacional de petróleo, movimenta cerca de US$ 70 bilhões por ano e é co-proprietário de uma empresa de comércio de mercadorias.
O que estes homens compartilham, além da grande riqueza e das raízes em São Petersburgo, é uma conexão com o primeiro-ministro Vladimir Putin, que tem grandes chances de ganhar um novo mandato de seis anos como presidente da Rússia. Os três bilionários são membros de um fechado círculo de amigos, parentes, associados, colegas do Serviço de Segurança e conselheiros de longa data que ficaram incrivelmente ricos durante os 12 em que Putin foi o líder do país.
Analistas afirmam que essas relações são uma clara evidência da corrupção enraizada no poder, que veem como um roubo sancionado pelo governo invariavelmente ligado à fartura de recursos naturais do país, como óleo, gás e minerais. Esta é uma das principais queixas de manifestantes contrários ao premier, que protagonizaram quatro grandes protestos em dezembro e que prometem mais depois das eleições.
— Essas pessoas se beneficiaram e fizeram suas fortunas por meio de acordos que envolviam companhias estatais, que foram operadas sob o controle direto do governo e do presidente — explicou Vladimir Milov, ex-ministro de Energia e hoje líder da oposição, que continuou: — Alguns amigos pessoais de Putin, que tinham uma boa quantia de bens antes de ele chegar ao poder, de repente tornaram-se bilionários.
Vladimir Putin negou por diversas vezes seu envolvimento com o enriquecimento destas e de outras pessoas. Ele também rejeitou as acusações de seus adversários de que é um secreto beneficiário do sucesso destas empresas. Um porta-voz do primeiro-ministro também negou que ele tenha qualquer conexão com um complexo de resorts. Alguns conhecidos do premier afirmaram que estavam construindo para ele uma espécie de "palácio" no Mar Negro, com o custo de aproximadamente US$ 1 bilhão.
Sergei Koleshnikov, ex-associado a Putin, recentemente saiu da Rússia com uma coleção de documentos que aparentemente apoiam sua conexão com o resort. Em encontro com jornalistas russos e estrangeiros, Koleshnikov descreveu outros negócios em que o dinheiro foi dado em forma de empréstimo para empresas controladas por amigos ou parentes de Putin.
Legalidades à parte, essas relações são constantemente apresentadas ao público pelos meios de comunicação russos. E Putin manipula a opinião pública ao afirmar que elas são fundamentais para seu legado e sua sobrevivência política.
— Será que eles só chegaram e disseram: “Oi, nós somos seus amigos?” Eu não sei porque não estava presente na conversa deles — disse Yevgeny Yasin, ex-ministro da Economia e professor da Escola Superior de Economia em Moscou, e afirmou: — Mas fatos são fatos. Eles eram próximos, tinham boas relações. E agora estão ricos.
No início de sua carreira, Putin era contrário à transferência do controle de recursos naturais para mãos privadas. Com a ajuda do reitor de uma prestigiada universidade de São Petersburgo, o Instituto de Mineração, ele preparou uma dissertação para a graduação propondo o aumento do controle estatal. Foi o que fez nos primeiros anos de poder, reestatizando a Yukos Oil, que foi em grande parte absorvida pela Rosneft. O reitor, Vladimir V. Litvinenko, disse que a abordagem era necessária após privatizações mal-sucedidas na década de 90.
O próprio Litvinenko recebeu alguns benefícios. Uma mina de fosfato no Ártico, que era parcialmente propriedade de Mikhail B. Khodorkovsky, o dono da Yukos que acabou na prisão, foi assumida pela Phosagro, companhia que abriu seu capital em julho passado. Litvinenko está entre seus novos donos, com 5% das ações, no valor de US$ 260 milhões.
- akivrx78
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
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3 / março / 2012 - 16:40
Terceira Guerra Mundial deve iniciar este ano, alerta líder russo
Estados Unidos estariam arquitetando o conflito há 20 anos
Terceira Guerra Mundial deve iniciar este ano, alerta líder russo
Neste final de semana, cerca de 110 milhões de russos votarão para escolher quem comandará o destino da Rússia pelos próximos seis anos, novo prazo de mandato presidencial russo.
Segundo o maior centro de estudos da Rússia, 59,5% dos eleitores apoiam a reeleição de Vladimir Putin. O líder comunista Gennady Zyuganov tem 16,3% da intenção de votos; o bilionário Mikhail Prokhorov 8,6%; o nacionalista Vladimir Zhirinovsky 8,3%, e o social-democrata Sergey Mironov 5,6%.
Durante a campanha, algumas declarações surpreenderam, pois lembravam mais a Rússia do tempo da Guerra Fria do que o país que vive uma democracia desde 1989. A maior dificuldade hoje parece ser a política externa, por conta dos apoios à China e alguns países árabes.
Vladimir Zhirinovsky, líder do Partido Liberal-Democrático e candidato presidencial da Rússia assustou seus eleitores ao advertir que a Terceira Guerra Mundial pode começar ainda este ano, durante o verão europeu (entre junho e setembro). De acordo com o político, o foco do próximo conflito será no Oriente Médio, especificamente o Irã e a Síria.
De acordo com o plano dos EUA, insiste Zhirinovsky, o conflito será desenvolvido da seguinte forma: após a queda de Bashar al-Assad na Síria, os norte-americanos apoiarão um golpe militar no Irã. Por sua vez, isso aumentará as tensões entre outros países da região. ”Após dominar a Síria durante o verão, os EUA vão atacar o Irã. Azerbaijão vai aproveitar para anexar novamente a região de Nagorno-Karabakh.
Isso causaria revolta na Armênia, mas a Turquia apoia o governo do Azerbaijão. Cria-se assim um conflito entre Armênia, Azerbaijão e deverá envolver o país vizinho da Geórgia. A Rússia será obrigada a proteger as suas fronteiras do sul e haverá uma “luta em várias frentes ao mesmo tempo”, disse Zhirinovsky durante uma entrevista à estação de rádio Mayak.
Analisando a situação atual, o candidato nacionalista disse que o conflito internacional foi iniciado pela EUA há 20 anos atrás, e desde então só cresce.
“Na verdade, a Terceira Guerra Mundial começou em janeiro de 1991, quando eles fizeram o Iraque atacar o Kuwait. Até agora, os Estados Unidos e seus aliados já tentaram ocupar sete países árabes. Em seguida, eles devem tentar controlar a Rússia e a China através de todos estes territórios do sul”, disse ele.
A justificativa para isso tudo seriam objetivos econômicos, disse Zhirinovsky. “Petróleo e energia são a base de tudo. Mas hoje [os EUA] não produzem o suficiente, por isso pretendem controlar todas as nações geradoras da energia do mundo. Já ocuparam os árabes e a Ásia Central. Vão tentar assumir o Irã, que exporta 20% do petróleo mundial . Em seguida, controlarão quase 70% das exportações, excetuando a Rússia e outros países como a Venezuela”.
Em seu programa presidencial, Vladimir Zhirinovski define os Estados Unidos como “a única fonte de agressão que possui uma política incompatível com os modelos de segurança global”.
Ele é famoso por difamar seus adversários políticos, instigando brigas físicas no parlamento e fazer discursos inflamados contra o Ocidente em geral e os judeus em particular. Seu ódio por Israel é bastante conhecido. No passado, ele defendeu o uso de armas nucleares contra os rebeldes chechenos e para retomar o Alaska dos EUA.
Traduzido e adaptado de Rússia News e Acontecer Cristiano
http://noticias.gospelprime.com.br/terc ... der-russo/
3 / março / 2012 - 16:40
Terceira Guerra Mundial deve iniciar este ano, alerta líder russo
Estados Unidos estariam arquitetando o conflito há 20 anos
Terceira Guerra Mundial deve iniciar este ano, alerta líder russo
Neste final de semana, cerca de 110 milhões de russos votarão para escolher quem comandará o destino da Rússia pelos próximos seis anos, novo prazo de mandato presidencial russo.
Segundo o maior centro de estudos da Rússia, 59,5% dos eleitores apoiam a reeleição de Vladimir Putin. O líder comunista Gennady Zyuganov tem 16,3% da intenção de votos; o bilionário Mikhail Prokhorov 8,6%; o nacionalista Vladimir Zhirinovsky 8,3%, e o social-democrata Sergey Mironov 5,6%.
Durante a campanha, algumas declarações surpreenderam, pois lembravam mais a Rússia do tempo da Guerra Fria do que o país que vive uma democracia desde 1989. A maior dificuldade hoje parece ser a política externa, por conta dos apoios à China e alguns países árabes.
Vladimir Zhirinovsky, líder do Partido Liberal-Democrático e candidato presidencial da Rússia assustou seus eleitores ao advertir que a Terceira Guerra Mundial pode começar ainda este ano, durante o verão europeu (entre junho e setembro). De acordo com o político, o foco do próximo conflito será no Oriente Médio, especificamente o Irã e a Síria.
De acordo com o plano dos EUA, insiste Zhirinovsky, o conflito será desenvolvido da seguinte forma: após a queda de Bashar al-Assad na Síria, os norte-americanos apoiarão um golpe militar no Irã. Por sua vez, isso aumentará as tensões entre outros países da região. ”Após dominar a Síria durante o verão, os EUA vão atacar o Irã. Azerbaijão vai aproveitar para anexar novamente a região de Nagorno-Karabakh.
Isso causaria revolta na Armênia, mas a Turquia apoia o governo do Azerbaijão. Cria-se assim um conflito entre Armênia, Azerbaijão e deverá envolver o país vizinho da Geórgia. A Rússia será obrigada a proteger as suas fronteiras do sul e haverá uma “luta em várias frentes ao mesmo tempo”, disse Zhirinovsky durante uma entrevista à estação de rádio Mayak.
Analisando a situação atual, o candidato nacionalista disse que o conflito internacional foi iniciado pela EUA há 20 anos atrás, e desde então só cresce.
“Na verdade, a Terceira Guerra Mundial começou em janeiro de 1991, quando eles fizeram o Iraque atacar o Kuwait. Até agora, os Estados Unidos e seus aliados já tentaram ocupar sete países árabes. Em seguida, eles devem tentar controlar a Rússia e a China através de todos estes territórios do sul”, disse ele.
A justificativa para isso tudo seriam objetivos econômicos, disse Zhirinovsky. “Petróleo e energia são a base de tudo. Mas hoje [os EUA] não produzem o suficiente, por isso pretendem controlar todas as nações geradoras da energia do mundo. Já ocuparam os árabes e a Ásia Central. Vão tentar assumir o Irã, que exporta 20% do petróleo mundial . Em seguida, controlarão quase 70% das exportações, excetuando a Rússia e outros países como a Venezuela”.
Em seu programa presidencial, Vladimir Zhirinovski define os Estados Unidos como “a única fonte de agressão que possui uma política incompatível com os modelos de segurança global”.
Ele é famoso por difamar seus adversários políticos, instigando brigas físicas no parlamento e fazer discursos inflamados contra o Ocidente em geral e os judeus em particular. Seu ódio por Israel é bastante conhecido. No passado, ele defendeu o uso de armas nucleares contra os rebeldes chechenos e para retomar o Alaska dos EUA.
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- jumentodonordeste
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Eu gosto de ouvir gente louca, gente louca faz mais parte desse mundo do que qualquer outro tipo de gente.
- suntsé
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Comparar esse desiquilibrado com o Enéias é um exagero. Nunca vi o Enéias pregando guerras com quem quer que seja, sempre me pareceu uma pessoa equilibrada.prp escreveu: Cada um tem seu Enéias.
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- Sterrius
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Claro hades. Otimas opções para o ocidente, não tanto para os russos
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Esse doido do Zhirinovsky aqui ha uns 10 anos ja fez campanha em frente a um mapa revelando as movimentações e os planos Russos para a conquista da Europa!
agora parece que começa na Siria!!
A gente ta farta de guerras mundiais ele que va fazer a dele para o ospicio!
Esse homem é um verdadeiro lunático, Deus nos livre!!!
olha ele ameaça destruir o mundo com Tsunamis!!!!
agora parece que começa na Siria!!
A gente ta farta de guerras mundiais ele que va fazer a dele para o ospicio!
Esse homem é um verdadeiro lunático, Deus nos livre!!!
olha ele ameaça destruir o mundo com Tsunamis!!!!
A Russia durante tantos anos lider do bloco de leste, agora atura um lider partidario de Extrema Direita com ideias mais tresloucadas que o proprio Hitler!
- rodrigo
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
President al-Assad Congratulates President Putin on Winning Presidential Elections
DAMASCUS, (SANA)- President Bashar al-Assad on Monday sent a cable to Russian President Vladimir Putin congratulating him on winning the presidential elections.
In his cable, President al-Assad expressed, on behalf of the Syrian people and on his own behalf, heartfelt congratulations to the Russian President on his distinguished winning, wishing him success in his responsibilities.
The President also wished more prosperity and progress to the friendly people of Russia under the leadership of President Putin.
Putin, who was the President of Russia from 2000 to 2008 and is currently the Prime Minister until the date of assuming office on May 7th, won the presidential elections with 64% of votes.
http://www.sana.sy/eng/21/2012/03/05/404237.htm
DAMASCUS, (SANA)- President Bashar al-Assad on Monday sent a cable to Russian President Vladimir Putin congratulating him on winning the presidential elections.
In his cable, President al-Assad expressed, on behalf of the Syrian people and on his own behalf, heartfelt congratulations to the Russian President on his distinguished winning, wishing him success in his responsibilities.
The President also wished more prosperity and progress to the friendly people of Russia under the leadership of President Putin.
Putin, who was the President of Russia from 2000 to 2008 and is currently the Prime Minister until the date of assuming office on May 7th, won the presidential elections with 64% of votes.
http://www.sana.sy/eng/21/2012/03/05/404237.htm
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa