Re: Geopolítica Brasileira
Enviado: Dom Jan 03, 2021 2:44 pm
knigh7 escreveu: Dom Jan 03, 2021 1:58 am Leiam o artigo do Thommas Shannon. Ele se esqueceu do teor agressivo do Biden (e.que foi por isso que o Bolsonaro começou a reagir) e tenta, diplomaticamente,colocar o governo brasileiro na defensiva:
https://www.defesanet.com.br/tfbr/notic ... -parceria/
Na década de 90 o Presidente Ménen reclamou da excessiva ingerência dos países que ele classificou como "colonialistas". Ou seja, países europeus e os EUA.
Ele fez análise astuta: seus governos ainda mostram essa caraterística de Metrópole que fica ditando o que a AL, África, Sudeste Asiático têm de fazer, ou seja, países que eram colônias.
Eu, particularmente, tenho estado farto da política costumeira dos EUA com a AL, também farto pelo mesmo motivo da Alemanha, França e outros países que eram metrópole.
Pena que eu não moro mais em São Paulo. Quando determinados presidentes ou primeiro-ministros viessem para cá e passassem pelo Aeroporto Internacional de São Paulo juntaria várias pessoas para vaiá-los (e também tacar ovo).
Muito interessante o texto, pena que não tem como dar mais de um "joinha". Lembrar que é o mesmo Thomas Shannon que defendeu a entrada do Brasil como membro pleno NA OTAN ( https://www.defesanet.com.br/otan/notic ... l-na-OTAN/ ), e não necessariamente (era então um opcional, para ele) nos termos em que se encontra (tipo Colômbia) mas mesmo diretamente.
Sobre o que postaste, devemos ter presente que o hôme sabe do que está falando e, não menos importante, está falando sério, mesmo que de maneira não-oficial. E decerto há gente "empoderada" nos EUA que lhe presta atenção, afinal, o conhecimento pessoal sobre lugares e pessoas de interesse é commodity importantíssima e muito valiosa, por conseguinte. Alguns comentários sobre o texto que postaste:
A primeira e mais imediata cooperação deve ser em relação à pandemia, tanto de seu controle por meio de vacinação e tratamento, como de suas consequências econômicas.
É um tema sobre o qual não há o mínimo consenso nos EUA nem no Brasil e nem até na própria UE: são entidades (governamentais e/ou não) que tentam forçar dados (pseudo) científicos goela abaixo de todo mundo e seu instrumento predileto (e eficaz) é o TERROR! Funciona para uma parte, para a outra repele (faço parte deste grupo, se alguém ainda não sabe
), ainda mais quando o termo OBRIGATÓRIO aparece: desde quando se faz isso PARA ADULTOS? Funcionou aqui (e apenas mui parcialmente, mesmo no grande centro urbano de então, o Rio) nos tempos do Oswaldo Cruz, e gerou uma revolta popular que quase foi seguida por um "gópi", sendo o resultado, após mortes e muita destruição, a suspensão da obrigatoriedade. A partir daí a tigrada começou a notar que era SÉRIO e que se morria de febre amarela, varíola & quetales e foi se vacinando aos poucos, até ser tudo erradicado. Mas não NA MARRA!
Sobre Economia basta esperar para ver - vai demorar um pouco, talvez
- o que os EUA pretendem ser quando crescerem, agora num ambiente cada vez mais hostil (os chinas, com ajuda talvez involuntária do Zé Topete, envenenaram todos os poços que puderam, e continuam em busca de mais oportunidades): botar pressão em nós é facilitar aos chinas a instalação de mais uma porção de Cavalos de Tróia aqui e nas vizinhanças, que nos seguem simplesmente por sermos os maiores, mais fortes e mais ricos (ou menos pobres). Já começa pelo 5G, atualmente refutado pelo atual GF: será apenas IDEOLOGICE ou preservação de um importante poder de barganha? Afinal, os caras já estão envolvidos em um balaio de programas de infraestrutura e investem de montão, POWS!!!
O que a "gente de zóio azul" (Lula dixit) têm que enxergar é que juntos somos fortes, separados (pior ainda, em lados opostos) vamos todos acabar falando Mandarim...
A segunda questão, do ponto de vista do governo Biden, envolve a mudança climática e a gestão ambiental. Isso não precisa ser um problema incendiário.
Mas tem tudo para ser: o Brasil é o grande empecilho para os EUA pegarem os chinas pelo estômago, e não é com tudo: já produzimos mais soja* do que eles e, ao contrário deles, estamos longe do nosso limite de produção/produtividade, há muita terra e muita água ainda sem uso dentro destes 8,5 M km². Faz pouco que foi anunciado o começo da Piscicultura na Represa de Itaipu, e temos outras represas "piscicultáveis". E aqui lembro do (possivelmente Chinês
) @Penguin se gabando que os seus (possíveis) compatriotas tiram muita proteína do mar, convenientemente "esquecendo" que fazem isso à custa da progressiva destruição dos ecossistemas oceânicos, o que já foi notado e começa a ser olhado mais de perto, basta ver que o USCGC Stone ( https://www.defesaaereanaval.com.br/nav ... antico-sul ) já zarpou com ordens de checar os chinas no Atlântico Sul e, a confirmarem-se os delitos de que são acusados, será seguido por outros. Isso o honolável senhol Penguino não menciona...
Em terceiro lugar está a questão da China.
Para os ianques tudo se resume nisso, atualmente. As pistas (algumas, pelo menos) do que podem fazer e no que pode resultar estão acima. Há ainda como dar meia volta e botar os chinas no corner; há também (até mais fácil e POLITICAMENTE CORRECTO) como simplesmente vir para cima de nós e, na continuação, se deixar encurralar por eles.
* - A soja é apenas UM entre vários exemplos.
OT mas que dá uma pista de que não estamos nada indefesos, além disso: baita rebuliço nas Altas Chancelarias do Ocidente (N) e Israel: Irã confirma ter capacidade de enriquecer urânio a 20% e que pretende fazê-lo (e nós já temos isso há anos). Quem ainda não sabe o que isso significa que pergunte ao nosso véio @gabriel219.
https://www.cnnbrasil.com.br/internacio ... -em-acordo
Sobre o que postaste, devemos ter presente que o hôme sabe do que está falando e, não menos importante, está falando sério, mesmo que de maneira não-oficial. E decerto há gente "empoderada" nos EUA que lhe presta atenção, afinal, o conhecimento pessoal sobre lugares e pessoas de interesse é commodity importantíssima e muito valiosa, por conseguinte. Alguns comentários sobre o texto que postaste:
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É um tema sobre o qual não há o mínimo consenso nos EUA nem no Brasil e nem até na própria UE: são entidades (governamentais e/ou não) que tentam forçar dados (pseudo) científicos goela abaixo de todo mundo e seu instrumento predileto (e eficaz) é o TERROR! Funciona para uma parte, para a outra repele (faço parte deste grupo, se alguém ainda não sabe
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Sobre Economia basta esperar para ver - vai demorar um pouco, talvez
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O que a "gente de zóio azul" (Lula dixit) têm que enxergar é que juntos somos fortes, separados (pior ainda, em lados opostos) vamos todos acabar falando Mandarim...
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Mas tem tudo para ser: o Brasil é o grande empecilho para os EUA pegarem os chinas pelo estômago, e não é com tudo: já produzimos mais soja* do que eles e, ao contrário deles, estamos longe do nosso limite de produção/produtividade, há muita terra e muita água ainda sem uso dentro destes 8,5 M km². Faz pouco que foi anunciado o começo da Piscicultura na Represa de Itaipu, e temos outras represas "piscicultáveis". E aqui lembro do (possivelmente Chinês
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Para os ianques tudo se resume nisso, atualmente. As pistas (algumas, pelo menos) do que podem fazer e no que pode resultar estão acima. Há ainda como dar meia volta e botar os chinas no corner; há também (até mais fácil e POLITICAMENTE CORRECTO) como simplesmente vir para cima de nós e, na continuação, se deixar encurralar por eles.
* - A soja é apenas UM entre vários exemplos.
OT mas que dá uma pista de que não estamos nada indefesos, além disso: baita rebuliço nas Altas Chancelarias do Ocidente (N) e Israel: Irã confirma ter capacidade de enriquecer urânio a 20% e que pretende fazê-lo (e nós já temos isso há anos). Quem ainda não sabe o que isso significa que pergunte ao nosso véio @gabriel219.
https://www.cnnbrasil.com.br/internacio ... -em-acordo