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HEZBOLLAH, O PIOR PESADELO DE ISRAEL NO SUL DO LÍBANO
Hezbollah, o pior pesadelo de Israel no sul do Líbano
A situação de segurança nas fronteiras do norte da Palestina ocupada ainda é tensa, e há uma possibilidade de um conflito terrestre em larga escala a qualquer momento. Após os recentes assassinatos, o regime israelense aumentou o número de suas unidades especiais e forças militares perto das fronteiras do Líbano devido à possibilidade de ataques retaliatórios do Irã e do Hezbollah. Além disso, novas trincheiras de concreto foram construídas nas áreas de fronteira e mais equipamentos foram implantados nas fronteiras.
Em 30 de julho, Fuad Shukr, um comandante proeminente do Hezbollah, foi assassinado em Beirute pelo regime israelense. No dia seguinte, em 31 de julho, em Teerã, Israel assassinou Ismail Haniyeh, o chefe do escritório político do Hamas.
O jornal israelense Ma'ariv declarou recentemente em um artigo que Israel está extremamente preocupado com a infiltração das forças Redwan do Hezbollah na região da Galileia. Oficiais do exército israelense acreditam que as forças do Hezbollah, especialmente as forças de elite de Redwan, podem se infiltrar em assentamentos israelenses ou capturar bases israelenses.
O Hezbollah do Líbano tem dezenas de milhares de militares treinados. Muitos acreditam que as forças do Hezbollah são mais fortes do que o exército libanês. Na verdade, a ala militar do Hezbollah é conhecida como a força militar não estatal mais poderosa do mundo.
Várias unidades militares do Hezbollah estão estacionadas nas frentes do sul e outras partes do Líbano. Algumas dessas unidades incluem a Brigada Wahdat, a Unidade Aziz, a Unidade Badr, a Unidade Khayyam, etc. Em geral, informações detalhadas sobre as unidades militares e gráficos do Hezbollah não estão disponíveis, pois a organização nunca publica tais informações.
No entanto, a unidade Rezwan é uma das unidades militares mais famosas e conhecidas do Hezbollah. É considerada uma das principais unidades de elite do Hezbollah e desempenha um papel fundamental no avanço dos objetivos das operações. Embora o número exato de forças Rezwan não tenha sido anunciado, as estimativas indicam que pelo menos 2.500 forças especiais estão ativas nesta unidade. As forças de Rezwan têm experiência de combate significativa e participaram de batalhas anteriores na Síria e em Qalamoun. A principal missão deste grupo é se infiltrar no território de Israel, com atenção específica à Galileia e ao norte de Israel.
Hezbollah, o pior pesadelo de Israel no sul do Líbano
Forças Redwan
As forças de Rezwan são altamente qualificadas e passaram por treinamento rigoroso. Elas são proficientes no uso de armas antitanque e explosivos. Elas possuem a habilidade de viajar longas distâncias e executar missões difíceis em áreas montanhosas. Além disso, elas se destacam na execução de operações militares secretas e sensíveis de forma completamente profissional.
Dizem que as forças de Rezwan são divididas em esquadrões de sete a 10 homens, cada um operando independentemente, sem ordens constantes ou suporte logístico de um comando central. Sua principal característica é, na verdade, a independência operacional dada aos seus comandantes, e esses comandantes têm permissão para tomar decisões táticas rápidas no campo de batalha. Eles têm a velocidade, flexibilidade e notável capacidade de ataque que caracteriza qualquer força militar.
O Yediot Aharonot citou fontes de segurança israelenses dizendo: “Enquanto a unidade Rezwan estiver na fronteira libanesa, os moradores dos assentamentos do norte que foram evacuados não têm esperança de retornar para suas casas”.
Operações militares ao longo das fronteiras do norte levaram a evacuações generalizadas de assentamentos. O Ministério de Habitação e Imigração de Israel relata que centenas de milhares de colonos deixaram os territórios ocupados desde o início da guerra.
De acordo com os últimos relatórios, mais de 250.000 cidadãos israelenses foram deslocados pela guerra, com cerca de 164.000 ordenados ou recomendados a evacuar com compensação governamental e quase 150.000 evacuados sem serem solicitados. O número de refugiados israelenses aumenta diariamente.
Avichai Stern, prefeito de Kiryat Shmona, disse que o medo dos colonos israelenses de retornar para suas casas decorre das imagens que viram em 7 de outubro.
O Hezbollah do Líbano tem um formidável arsenal de foguetes e mísseis, além de suas fortes forças terrestres. De acordo com estimativas recentes, o Hezbollah tem 150.000 morteiros, foguetes e mísseis de alcances variados. Especialistas consideram o Hezbollah uma das cinco maiores potências de mísseis do mundo com base neste arsenal significativo.
O Hezbollah diz que tem mísseis que podem atingir todas as áreas de Israel. O Hezbollah também está equipado com drones e mísseis antitanque e antinavio, muitos dos quais foram construídos no Líbano com a ajuda do Irã ou entregues diretamente do Irã para o Hezbollah do Líbano.
Foguetes não guiados formam uma parte importante do arsenal de mísseis do Hezbollah. Entre esses foguetes, podemos mencionar os foguetes Burkan, “Fajr” e “Zelzal”.
Por exemplo, os foguetes de curto alcance Katyusha e Burkan têm uma carga útil explosiva entre 300 e 500 quilos. Os foguetes Zelzal de combustível sólido têm um alcance de cerca de 250-300 km e carregam cerca de 400-600 kg de explosivos.
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Foguete Zelzal
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Foguete Burkan
Devido à natureza montanhosa do sul do Líbano e à experiência da guerra de 2006, o Hezbollah é amplamente equipado com mísseis guiados antitanque (ATGM). O Hezbollah tem uma ampla gama de mísseis antitanque em seu arsenal. Mísseis russos Kornet e vários tipos de mísseis antiblindagem iranianos, como Toofan e Almas, estão entre os mísseis antiblindagem do Hezbollah.
Durante a recente guerra no norte da Palestina ocupada, o Hezbollah repetidamente alvejou as posições do exército israelense com mísseis Almas. O Hezbollah divulgou videoclipes de ataques ATGM em instalações militares israelenses, tanques e veículos militares desde 7 de outubro.
O lançamento do vídeo mostrando essas operações atraiu muita atenção. Os mísseis Almas são, na verdade, a versão de engenharia reversa dos mísseis antiblindagem Spike israelenses, que foram produzidos pelo Irã. O Hezbollah infligiu baixas significativas ao exército israelense com esses mísseis.
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O Hezbollah está equipado com um número significativo de mísseis de sistema de defesa aérea portátil (MANPADS). Com base nas informações disponíveis, o Hezbollah teria mísseis de defesa aérea, mas detalhes específicos sobre esses mísseis não estão prontamente disponíveis. Em conflitos recentes, o Hezbollah usou com sucesso esses mísseis para abater vários drones israelenses, incluindo o Hermes 450 e o Hermes 900, sobre o sul do Líbano. Esta foi a primeira vez que o Hezbollah usou esses mísseis para abater drones.
Outro componente importante do poder de mísseis do Hezbollah são os mísseis antinavio. O Hezbollah demonstrou seus mísseis antinavio pela primeira vez em 2006, quando atacou um navio de guerra israelense a 10 milhas da costa do Líbano, matando quatro israelenses e danificando o navio.
De acordo com as informações disponíveis, o Hezbollah foi equipado com um número significativo de mísseis antinavio nos últimos anos. O míssil Noor, que é a versão iraniana do míssil antinavio chinês C-802, é um desses mísseis. O míssil Noor tem um alcance de até 170 km. Há também especulações de que o Hezbollah adquiriu o míssil antinavio russo “Yakhont”, que tem um alcance de até 300 quilômetros.
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As capacidades de mísseis do Hezbollah, incluindo mísseis antinavio, aumentaram significativamente devido ao apoio do Irã. Isso representa uma séria ameaça aos navios de guerra israelenses e americanos. Consequentemente, o poder naval de Israel é afetado, levando o país a levar diferentes fatores em consideração em potenciais confrontos navais com o Hezbollah.
Durante a guerra recente, o Hezbollah lançou repetidamente drones suicidas em direção às bases e posições do exército israelense. O Hezbollah usa principalmente drones suicidas Mersad e Ababil para atingir posições do exército israelense. Esses drones são montados localmente. No entanto, devido ao apoio do Irã à resistência libanesa, há uma possibilidade de que drones iranianos mais avançados, como o Shahid-136, também estejam disponíveis para o Hezbollah.
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Desde o início da agressão militar de Israel na Faixa de Gaza, a Resistência Islâmica Libanesa iniciou operações contra o regime israelense no norte da Palestina, visando desviar uma parte do poderio militar de Israel e ajudar a resistência palestina na Faixa de Gaza. Estima-se que o Hezbollah do Líbano sozinho tenha engajado cerca de metade do exército do regime israelense na frente norte e tenha dificultado a implantação completa do exército israelense na frente sul da Faixa de Gaza.
Recentemente, vários drones do Hezbollah do Líbano penetraram no norte da Palestina ocupada e filmaram com sucesso bases críticas no porto de Haifa. Este é um grande desafio para Israel, que se considera a superpotência de alta tecnologia na região e insiste em usar drones e outras ferramentas de vigilância contra seus inimigos próximos e distantes.
As operações de drones do Hezbollah em Israel são um aviso claro ao seu inimigo, indicando que o Hezbollah tem ampla inteligência sobre locais sensíveis e vitais em Israel. O Hezbollah não está interessado em prolongar o conflito e busca explicitamente o fim da agressão militar na Faixa de Gaza.
No entanto, Israel continua a ignorar os avisos do Hezbollah e insiste em continuar a agressão militar na Faixa de Gaza. Portanto, a guerra entre o Hezbollah e Israel está prestes a entrar em uma nova fase. Todas as capacidades de inteligência e combate técnico do Hezbollah indicam que, no caso de uma guerra total na frente norte, Israel sofrerá perdas significativas e assustadoras.
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