Por favor, não deixem de ver mesmo. Coisa de outro mundo o que eu senti...Marino escreveu:Não deixem de ver.Marino escreveu:Reportagem de hoje no DFTV.
Não deixem de ver.
Aqueceu o coração deste velho marinheiro.
http://dftv.globo.com/Jornalismo/DFTV/0 ... +POVO.html
Missão de Paz no Haiti
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Re: Missão de Paz no Haiti
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
Cuidado com os sintomas.
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Re: Missão de Paz no Haiti
Muito bom e comovente video!Marino escreveu:Não deixem de ver.Marino escreveu:Reportagem de hoje no DFTV.
Não deixem de ver.
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http://dftv.globo.com/Jornalismo/DFTV/0 ... +POVO.html
Muitos dizem que o Brasil é formado por 2 países diferentes em um, por suas diferenças inegáveis no social, econômico, etc.
Podemos também dividir o país em "rico" e "pobre", porém não no sentido econômico, mas no sentido de responsabilidade com o país. Há, por sorte uma maioria, "ricos" defensores da pátria, que mesmo quando a critica é por querer encontrar soluções visando o melhor, e outros, "pobres" no sentido mais deplorável que pode existir: a pobreza de espírito, a "pequeneza", a "vira-latisse". Este video nos mostra isso: dois Brasis. Será que todos já escolheram o qual quer defender?
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Re: Missão de Paz no Haiti
Dito e feito.... o EB esta convocando os militares que já serviram no Haiti
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- rodrigo
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Re: Missão de Paz no Haiti
Lula assina MP para liberar R$ 375 mi ao Haiti
LEOENNCIO NOSSA, GERUSA MARQUES E LEONARDO GOY - Agencia Estado
BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assina hoje medida provisória que repassa R$ 375 milhões para ajuda ao Haiti e para o trabalho das tropas brasileiras naquele país. Desse total, R$ 205 milhões serão destinados ao Ministério da Defesa; R$ 135 milhões para a construção de 10 unidades de pronto atendimento médico de 24 horas e R$ 35 milhões para o Ministério das Relações Exteriores, para reforço à embaixada brasileira. A informação é do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, ao término da reunião ministerial na Grande do Torto. A mesma Medida Provisória prevê também ajuda às famílias atingidas pelas enchentes no Brasil no final de 2009 e início de 2010. Os valores também não foram definidos.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 9380,0.htm
LEOENNCIO NOSSA, GERUSA MARQUES E LEONARDO GOY - Agencia Estado
BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assina hoje medida provisória que repassa R$ 375 milhões para ajuda ao Haiti e para o trabalho das tropas brasileiras naquele país. Desse total, R$ 205 milhões serão destinados ao Ministério da Defesa; R$ 135 milhões para a construção de 10 unidades de pronto atendimento médico de 24 horas e R$ 35 milhões para o Ministério das Relações Exteriores, para reforço à embaixada brasileira. A informação é do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, ao término da reunião ministerial na Grande do Torto. A mesma Medida Provisória prevê também ajuda às famílias atingidas pelas enchentes no Brasil no final de 2009 e início de 2010. Os valores também não foram definidos.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 9380,0.htm
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: Missão de Paz no Haiti
Haiti: recapitulando
A maior tragédia do Haiti é a sua História. Frei Bartolomé de las Casas, que chegou a Hispaniola em 1502, registrou em detalhes o extermínio dos povos que viviam lá. Ele foi um dos primeiros cronistas do Novo Mundo, e sua “Brevísima relación de la destrucción de las Indias” é dos livros mais tristes de ler. Escrito em 1542, dá conta de inúmeras ilhas caribenhas já completamente despovoadas, a breves quatro décadas da chegada dos conquistadores. Os horrores que descreveu, no entanto, são só o começo.
Logo os índios foram substituídos como escravos pelos negros, e os espanhóis encontraram dignos rivais para a sua crueldade nos franceses. Como foi amplamente relembrado nos últimos dias, o Haiti, que divide Hispaniola com a República Dominicana, foi a primeira nação independente da América Latina. Mas é importante notar que o que levou a essa independência não foi um vago sentimento de liberdade, discutido entre quatro paredes por revolucionários, e sim o desespero muito concreto de escravos, que não agüentavam mais as condições brutais a que se viam submetidos.
Construir um país do nada é difícil mesmo quando se têm educação, preparo e apoio externo. Aos rebeldes do Haiti, porém, faltava tudo, mesmo um passado comum: a população era constituída de gente oriunda de diferentes partes da África, de alguns descendentes de escravos já nascidos no Caribe e de uma pequena elite miscigenada, que tinha certa educação, certas posses e todos os preconceitos dos seus ancestrais europeus.
* * *
Quando a independência foi proclamada, em 1804, depois de uma década de conflito, o Haiti, que chegou a produzir 40% do açúcar do mundo, estava devastado. Nada existia mais. Disputas internas agravavam a situação, que desandou de vez quando a França exigiu o pagamento de 150 milhões de francos a título de indenização, liquidando de vez com as chances de prosperidade do país recém-nascido. O resto do mundo achou isso muito normal.
* * *
O primeiro presidente haitiano sagrou-se imperador assim que assumiu. Foi assassinado por colaboradores pouco depois. Dois deles dividiram o país entre si, criando um clima de hostilidade que durou quase 20 anos. No ínterim, um proclamou-se rei e o outro dissolveu o congresso, tornando-se presidente vitalício. A febre amarela, contudo, resolveu o seu caso rapidamente. O rei permaneceu mais um tempo no poder, mas suicidou-se às vésperas de um golpe de estado. O sucessor do presidente vitalício reunificou o país após a morte do rei, invadiu a atual República Dominicana, ocupou toda a ilha e comprou uma animosidade com os vizinhos hispano-parlantes que dura até hoje. Foi deposto por um golpe de estado, seguido por breve período parlamentarista. O sistema não pegou. Em meio ao caos, um antigo herói da rebelião dos escravos tomou o poder, nomeou-se imperador e foi deposto após uma década de tirania. O golpista que o depôs ficou quase dez anos no governo, que transferiu civilizadamente para um sucessor, logo deposto por um cavalheiro que não teve melhor destino. Com o novo governo, porém, paz, sossego e tranqüilidade fizeram uma inédita aparição no Haiti, que pode se dar ao luxo de tomar pé, cuidar de si, crescer e viver sem maiores sustos durante quatro décadas.
A boa fase acabou em 1911 com mais uma revolução, e com uma sucessão de governantes de alta rotatividade; em 1915, os Estados Unidos ocuparam o país, e lá permaneceram até 1934, manipulando fantoches políticos. Na sequencia vieram duas eleições democráticas seguidas de dois golpes de estado; em 1957 foram realizadas novas eleições, vencidas por um camarada chamado François Duvalier.
* * *
O que estava péssimo ficou pior. Duvalier, que passou para a História como Papa Doc, foi um dos ditadores mais sinistros do século passado, ao qual, convenhamos, não faltaram candidatos na categoria. Fazia uso aberto do vudu e de magia negra, que apavoravam a população, para mantê-la sob controle; e não hesitava em torturar e matar dissidentes. O trabalho sujo era levado a cabo por sua milícia pessoal, os Tonton Macoute, que, sem contrato ou salário, viviam do que conseguiam roubar ou extorquir de suas vítimas.
Quando Papa Doc morreu, em 1971, dezenas de milhares de haitianos haviam sido exterminados, e a maioria dos profissionais liberais havia deixado o país, que nunca mais conseguiu se recuperar da fuga maciça de cérebros.
Jean-Claude Duvalier, o Baby Doc, herdou a presidência do pai aos 19 anos. Mais interessado em se divertir do que em governar, roubou tanto que chamou a atenção mesmo lá e, em 1986, acabou deposto. Numa das grandes injustiças históricas do nosso tempo, continuou se divertindo à grande na França, onde vive até hoje.
* * *
A História recente segue o mesmo padrão. Nos últimos 24 anos, desde a queda de Baby Doc, o Haiti teve 17 governantes. Presidentes, golpes de estado, denúncias de corrupção e intervenções estrangeiras se sucedem, num padrão que seria tedioso se não fosse trágico.
Daqui a pouco, o terremoto vai sair do noticiário. As cenas de destruição se tornarão triviais, e a humanidade voltará suas atenções (e seus donativos) para outro ponto qualquer do planeta. Tomara que, dessa vez, os países ricos tomem tenência, continuem presentes e dêem um passo a mais. Comida, água, roupas, remédios, casas e hospitais podem fazer muito pelo Haiti, mas só escolas podem salvá-lo.
(O Globo, Segundo Caderno, 21.1.2010)
A maior tragédia do Haiti é a sua História. Frei Bartolomé de las Casas, que chegou a Hispaniola em 1502, registrou em detalhes o extermínio dos povos que viviam lá. Ele foi um dos primeiros cronistas do Novo Mundo, e sua “Brevísima relación de la destrucción de las Indias” é dos livros mais tristes de ler. Escrito em 1542, dá conta de inúmeras ilhas caribenhas já completamente despovoadas, a breves quatro décadas da chegada dos conquistadores. Os horrores que descreveu, no entanto, são só o começo.
Logo os índios foram substituídos como escravos pelos negros, e os espanhóis encontraram dignos rivais para a sua crueldade nos franceses. Como foi amplamente relembrado nos últimos dias, o Haiti, que divide Hispaniola com a República Dominicana, foi a primeira nação independente da América Latina. Mas é importante notar que o que levou a essa independência não foi um vago sentimento de liberdade, discutido entre quatro paredes por revolucionários, e sim o desespero muito concreto de escravos, que não agüentavam mais as condições brutais a que se viam submetidos.
Construir um país do nada é difícil mesmo quando se têm educação, preparo e apoio externo. Aos rebeldes do Haiti, porém, faltava tudo, mesmo um passado comum: a população era constituída de gente oriunda de diferentes partes da África, de alguns descendentes de escravos já nascidos no Caribe e de uma pequena elite miscigenada, que tinha certa educação, certas posses e todos os preconceitos dos seus ancestrais europeus.
* * *
Quando a independência foi proclamada, em 1804, depois de uma década de conflito, o Haiti, que chegou a produzir 40% do açúcar do mundo, estava devastado. Nada existia mais. Disputas internas agravavam a situação, que desandou de vez quando a França exigiu o pagamento de 150 milhões de francos a título de indenização, liquidando de vez com as chances de prosperidade do país recém-nascido. O resto do mundo achou isso muito normal.
* * *
O primeiro presidente haitiano sagrou-se imperador assim que assumiu. Foi assassinado por colaboradores pouco depois. Dois deles dividiram o país entre si, criando um clima de hostilidade que durou quase 20 anos. No ínterim, um proclamou-se rei e o outro dissolveu o congresso, tornando-se presidente vitalício. A febre amarela, contudo, resolveu o seu caso rapidamente. O rei permaneceu mais um tempo no poder, mas suicidou-se às vésperas de um golpe de estado. O sucessor do presidente vitalício reunificou o país após a morte do rei, invadiu a atual República Dominicana, ocupou toda a ilha e comprou uma animosidade com os vizinhos hispano-parlantes que dura até hoje. Foi deposto por um golpe de estado, seguido por breve período parlamentarista. O sistema não pegou. Em meio ao caos, um antigo herói da rebelião dos escravos tomou o poder, nomeou-se imperador e foi deposto após uma década de tirania. O golpista que o depôs ficou quase dez anos no governo, que transferiu civilizadamente para um sucessor, logo deposto por um cavalheiro que não teve melhor destino. Com o novo governo, porém, paz, sossego e tranqüilidade fizeram uma inédita aparição no Haiti, que pode se dar ao luxo de tomar pé, cuidar de si, crescer e viver sem maiores sustos durante quatro décadas.
A boa fase acabou em 1911 com mais uma revolução, e com uma sucessão de governantes de alta rotatividade; em 1915, os Estados Unidos ocuparam o país, e lá permaneceram até 1934, manipulando fantoches políticos. Na sequencia vieram duas eleições democráticas seguidas de dois golpes de estado; em 1957 foram realizadas novas eleições, vencidas por um camarada chamado François Duvalier.
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O que estava péssimo ficou pior. Duvalier, que passou para a História como Papa Doc, foi um dos ditadores mais sinistros do século passado, ao qual, convenhamos, não faltaram candidatos na categoria. Fazia uso aberto do vudu e de magia negra, que apavoravam a população, para mantê-la sob controle; e não hesitava em torturar e matar dissidentes. O trabalho sujo era levado a cabo por sua milícia pessoal, os Tonton Macoute, que, sem contrato ou salário, viviam do que conseguiam roubar ou extorquir de suas vítimas.
Quando Papa Doc morreu, em 1971, dezenas de milhares de haitianos haviam sido exterminados, e a maioria dos profissionais liberais havia deixado o país, que nunca mais conseguiu se recuperar da fuga maciça de cérebros.
Jean-Claude Duvalier, o Baby Doc, herdou a presidência do pai aos 19 anos. Mais interessado em se divertir do que em governar, roubou tanto que chamou a atenção mesmo lá e, em 1986, acabou deposto. Numa das grandes injustiças históricas do nosso tempo, continuou se divertindo à grande na França, onde vive até hoje.
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A História recente segue o mesmo padrão. Nos últimos 24 anos, desde a queda de Baby Doc, o Haiti teve 17 governantes. Presidentes, golpes de estado, denúncias de corrupção e intervenções estrangeiras se sucedem, num padrão que seria tedioso se não fosse trágico.
Daqui a pouco, o terremoto vai sair do noticiário. As cenas de destruição se tornarão triviais, e a humanidade voltará suas atenções (e seus donativos) para outro ponto qualquer do planeta. Tomara que, dessa vez, os países ricos tomem tenência, continuem presentes e dêem um passo a mais. Comida, água, roupas, remédios, casas e hospitais podem fazer muito pelo Haiti, mas só escolas podem salvá-lo.
(O Globo, Segundo Caderno, 21.1.2010)
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- rodrigo
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Re: Missão de Paz no Haiti
Cerimônia com toda a cúpula do executivo, legislativo e judiciário em homenagem aos mortos, ao vivo:
http://video.globo.com/Videos/Player/No ... VO,00.html
http://video.globo.com/Videos/Player/No ... VO,00.html
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Re: Missão de Paz no Haiti
Estão recrutando 900, mas a preferencia é por quem tem experiência. Em 30 dias embarcam 700...
- Carlos Lima
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Re: Missão de Paz no Haiti
Marino escreveu:Não deixem de ver.Marino escreveu:Reportagem de hoje no DFTV.
Não deixem de ver.
Aqueceu o coração deste velho marinheiro.
http://dftv.globo.com/Jornalismo/DFTV/0 ... +POVO.html
Deixa os caras fazer o trabalho deles e tudo se resolve...
Parabens.
PS: Esse video do nosso militar segurando a mao de uma menina e de um bombeiro conseguindo ressucitar um bebe de 15 dias passam por aqui nos EUA a todo o momento e o ponto do video e' que solidariedade nao tem cor, bandeiras, patentes, religiao, nada disso... os caras vao la, fazem o trabalho deles.
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Re: Missão de Paz no Haiti
21/01/2010 - 16h33
Chile envia 3º avião com ajuda humanitária ao Haiti
Santiago do Chile, 21 jan (EFE).- A Força Aérea do Chile enviou hoje seu terceiro avião com ajuda humanitária ao Haiti, devastado por um terremoto de 7 graus na escala Richter no último dia 12.
A bordo da aeronave, além de 40 toneladas de mantimentos e artigos de primeira necessidade, viajaram 20 policiais de elite, quatro médicos, cinco enfermeiras e oito paramédicos.
O ministro da Defesa, Francisco Vidal, e o chefe das Forças Armadas chilenas, Andrés Avendaño, acompanharam a decolagem do avião, que, às 12h10 (13h10 de Brasília), partiu do aeroporto de Santiago.
No local, Vidal repudiou as críticas que recebeu dos Estados Unidos, país acusado de se aproveitar da ajuda militar que presta para ocupar o país.
"O importante é a presença militar, porque ajuda a pôr ordem. A própria Hillary Clinton (secretária de Estado dos EUA) disse que isto tem um objetivo único", que é ajudar, declarou Vidal.
O ministro também anunciou que o avião que decolou hoje volta para o Chile no sábado, com o corpo da advogada chilena Andrea Loi.
fuentes: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... haiti.jhtm
Chile envia 3º avião com ajuda humanitária ao Haiti
Santiago do Chile, 21 jan (EFE).- A Força Aérea do Chile enviou hoje seu terceiro avião com ajuda humanitária ao Haiti, devastado por um terremoto de 7 graus na escala Richter no último dia 12.
A bordo da aeronave, além de 40 toneladas de mantimentos e artigos de primeira necessidade, viajaram 20 policiais de elite, quatro médicos, cinco enfermeiras e oito paramédicos.
O ministro da Defesa, Francisco Vidal, e o chefe das Forças Armadas chilenas, Andrés Avendaño, acompanharam a decolagem do avião, que, às 12h10 (13h10 de Brasília), partiu do aeroporto de Santiago.
No local, Vidal repudiou as críticas que recebeu dos Estados Unidos, país acusado de se aproveitar da ajuda militar que presta para ocupar o país.
"O importante é a presença militar, porque ajuda a pôr ordem. A própria Hillary Clinton (secretária de Estado dos EUA) disse que isto tem um objetivo único", que é ajudar, declarou Vidal.
O ministro também anunciou que o avião que decolou hoje volta para o Chile no sábado, com o corpo da advogada chilena Andrea Loi.
fuentes: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... haiti.jhtm
- Guerra
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Re: Missão de Paz no Haiti
eligioep escreveu:Estão recrutando 900, mas a preferencia é por quem tem experiência. Em 30 dias embarcam 700...
O que chegou aqui é uma cia. E a experiência é obrigatória.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: Missão de Paz no Haiti
Esse vídeo foi forte mesmo... Ver o Comando alí emocionado, a frase do "ainda bem que estamos aqui" (ignorando completamente os colegas mortos) e principalmente ver que a nossa população está orgulhosa do trabalho deles. Muito bom!
Sobre a forma como está sendo feito o envio de tropas brasileiras, bom, não acho que estão sendo lentos demais não, as coisas não podem ser feitas ao leo (é assim que escreve?), não adianta nada pegar e mandar uma tropa não treinada, seria a mesma que os EUA fizeram de supetão (mandar as tropas de pronto emprego, preparadas pra guerra).
Primeiramente estabelecemos como as coisas serão feitas, e aos poucos vamos enviando as tropas com treinamento (ou , como no caso, com experiência prévia).
Mantemos a atual tropa por lá, porém pelo tempo mínimo necessário, porque não se pode esquecer que eles já acumulam o stress de 6 meses de serviço no TO além da pior fase da desgraça que ocorreu por lá, logo temos que substituílos, e pela tropa que já havia sido treinada pra isso, mesmo os voluntários tem que ser substituídos, pois psicologicamente falando pode ser ruim a longo prazo a permanencia deles por lá por mais um turno (6 meses). E nesse tempo treina-se o próximo contingente, que pode permanecer os 1000 e poucos pré-terremoto, ou ser o novo número estabelecido pela ONU (2500, 3000, não se sabe).
Sobre a forma como está sendo feito o envio de tropas brasileiras, bom, não acho que estão sendo lentos demais não, as coisas não podem ser feitas ao leo (é assim que escreve?), não adianta nada pegar e mandar uma tropa não treinada, seria a mesma que os EUA fizeram de supetão (mandar as tropas de pronto emprego, preparadas pra guerra).
Primeiramente estabelecemos como as coisas serão feitas, e aos poucos vamos enviando as tropas com treinamento (ou , como no caso, com experiência prévia).
Mantemos a atual tropa por lá, porém pelo tempo mínimo necessário, porque não se pode esquecer que eles já acumulam o stress de 6 meses de serviço no TO além da pior fase da desgraça que ocorreu por lá, logo temos que substituílos, e pela tropa que já havia sido treinada pra isso, mesmo os voluntários tem que ser substituídos, pois psicologicamente falando pode ser ruim a longo prazo a permanencia deles por lá por mais um turno (6 meses). E nesse tempo treina-se o próximo contingente, que pode permanecer os 1000 e poucos pré-terremoto, ou ser o novo número estabelecido pela ONU (2500, 3000, não se sabe).
Editado pela última vez por Moccelin em Qui Jan 21, 2010 5:15 pm, em um total de 1 vez.
The cake is a lie...
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Re: Missão de Paz no Haiti
Meu pai se voluntariou para o treinamento, e para ir daqui alguns meses na próxima leva.
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Re: Missão de Paz no Haiti
Globo:
Chávez diz que os EUA provocaram o terremoto no Haiti ao testarem armas
Publicada em 21/01/2010 às 16h13m
O Globo
Agências Internacionais
RIO - Em um comunicado divulgado na rede estatal de televisão venezuelana "Vive", o presidente venezuelano, Hugo Chávez, afirmou que "o sismo do Haiti foi um claro resultado de um teste da Marinha americana" com "uma de suas armas de (provocar) terremoto". Chávez citou um relatório preparado pela Frota Russa do Norte e disse que o "terremoto experimental dos EUA devastou o país caribenho", informa o jornal espanhol "ABC".
A Frota do Norte, segue o texto, "monitorou os movimentos e as atividades navais americanas no Caribe desde 2008, quando os EUA anunciaram sua intenção de restabelecer a Quarta Frota, dissolvida em 1950".
O relatório citado por Chávez compara, ainda, "o teste de duas destas armas de terremoto" realizados na semana passada pela Marinha americana. A experiência feito no Pacífico provocou um terremoto de magnitude 6,5 em Eureka, na Califórnia, sem vítimas, "enquanto o teste realizado no Caribe provocou a morte de pelo menos 140 mil inocentes", diz o documento.
Segundo indica o texto russo, "é mais que provável" que Washington "tivesse conhecimento total do catastrófico dano que este teste de terremoto poderia ter sobre o Haiti e por isso posicionou seu comandante do Comando do Sul, o general P.K. Keen, na ilha para supervisionar os esforços de ajuda, caso fosse necessários".
Em relação ao objetivo de Washington com os testes, Moscou e Caracas afirmam que "no resultado final dos testes destas armas está o plano dos EUA da destruição do Irã através de uma série de terremotos pensados para derrubar seu atual regime islâmico".
Por fim, o governo de Chávez denuncia que "o Departamento de Estado, Agência Americana de Cooperação para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e o Comando Sul dos EUA começaram a invasão humanitária ao enviar pelo menos dez mil soldados e empreiteiros para controlar, no lugar da Organização das Nações Unidas, o território haitiano após o devastador terremoto experimental".
Chávez diz que os EUA provocaram o terremoto no Haiti ao testarem armas
Publicada em 21/01/2010 às 16h13m
O Globo
Agências Internacionais
RIO - Em um comunicado divulgado na rede estatal de televisão venezuelana "Vive", o presidente venezuelano, Hugo Chávez, afirmou que "o sismo do Haiti foi um claro resultado de um teste da Marinha americana" com "uma de suas armas de (provocar) terremoto". Chávez citou um relatório preparado pela Frota Russa do Norte e disse que o "terremoto experimental dos EUA devastou o país caribenho", informa o jornal espanhol "ABC".
A Frota do Norte, segue o texto, "monitorou os movimentos e as atividades navais americanas no Caribe desde 2008, quando os EUA anunciaram sua intenção de restabelecer a Quarta Frota, dissolvida em 1950".
O relatório citado por Chávez compara, ainda, "o teste de duas destas armas de terremoto" realizados na semana passada pela Marinha americana. A experiência feito no Pacífico provocou um terremoto de magnitude 6,5 em Eureka, na Califórnia, sem vítimas, "enquanto o teste realizado no Caribe provocou a morte de pelo menos 140 mil inocentes", diz o documento.
Segundo indica o texto russo, "é mais que provável" que Washington "tivesse conhecimento total do catastrófico dano que este teste de terremoto poderia ter sobre o Haiti e por isso posicionou seu comandante do Comando do Sul, o general P.K. Keen, na ilha para supervisionar os esforços de ajuda, caso fosse necessários".
Em relação ao objetivo de Washington com os testes, Moscou e Caracas afirmam que "no resultado final dos testes destas armas está o plano dos EUA da destruição do Irã através de uma série de terremotos pensados para derrubar seu atual regime islâmico".
Por fim, o governo de Chávez denuncia que "o Departamento de Estado, Agência Americana de Cooperação para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e o Comando Sul dos EUA começaram a invasão humanitária ao enviar pelo menos dez mil soldados e empreiteiros para controlar, no lugar da Organização das Nações Unidas, o território haitiano após o devastador terremoto experimental".
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Missão de Paz no Haiti
Editado pela última vez por DELTA22 em Qui Jan 21, 2010 6:15 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Missão de Paz no Haiti
Sobre a forma como está sendo feito o envio de tropas brasileiras, bom, não acho que estão sendo lentos demais não, as coisas não podem ser feitas ao leo (é assim que escreve?), não adianta nada pegar e mandar uma tropa não treinada, seria a mesma que os EUA fizeram de supetão (mandar as tropas de pronto emprego, preparadas pra guerra)
É esse o meu pensamento também, não ajuda e acaba atrapalhando quem está ajudando.