Paraguai
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- Túlio
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Vai ser barbada para ela, enfrentando o...Serra...
O Brasil pode DOAR o Acre pra Bolívia que, com o Serra do 'lado de lá', a briga já está ganha...
QUE OPORTUNIDADE ESTÁ SENDO DESPERDIÇADA...
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Paisano escreveu:Acordo energético com Brasil impulsiona Paraguai*
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/new_york ... 16908.html
ASSUNÇÃO, Paraguai - Durante décadas os paraguaios protestaram a respeito de sua parte do acordo advindo da construção de uma das maiores hidrelétricas do mundo ao longo da fronteira que compartilham com o Brasil, feito por seu governo de ditadura.
Enquanto o Brasil utilizou a usina de Itaipu para ajudar a desenvolver suas cidades e indústrias, o Paraguai foi forçado a vender o excesso de sua capacidade para o país vizinho a preços preferenciais.
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Forçado? Mas que picaretagem. Essa petisse de transformar entreguismo em bondade e vitória chega a ser nojenta.
- joao fernando
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Ceis vão ver logo logo a energia do mercado livre ser mais barata que a gerada em Itaipu. E eles vão ficar com o excedente lá parado. Esperem pra ver.
Igual ao Indio Evo. Tanto fez, que hoje tem vezes que ninguem compra nem a cota minima. Alias, depender de uma energia sem garantia de entrega de 100%, com o preço pré definido, apenas faz o cliente pular fora, e não faz mais "caixa". E pior, dá a deixa pra outras formas de energia, o que no final, faz cair ainda mais o preço.
Igual ao Indio Evo. Tanto fez, que hoje tem vezes que ninguem compra nem a cota minima. Alias, depender de uma energia sem garantia de entrega de 100%, com o preço pré definido, apenas faz o cliente pular fora, e não faz mais "caixa". E pior, dá a deixa pra outras formas de energia, o que no final, faz cair ainda mais o preço.
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
- Edu Lopes
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Em risco o Tratado de Itaipu
Graças ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o fim de semana foi politicamente lucrativo para seu colega paraguaio Fernando Lugo. Depois de três dias de negociações, o presidente brasileiro acolheu oficialmente a lista de reivindicações paraguaias em relação à política energética. O Brasil deverá triplicar o preço pago pela energia comprada do Paraguai e financiará obras de infraestrutura no país vizinho. Além disso, uma comissão bilateral deverá estudar, nos próximos dois meses, uma fórmula para o governo paraguaio, representado pela Administración Nacional de Electricidad (Ande), vender eletricidade no mercado brasileiro sem a intermediação da Eletrobrás. O ingresso no mercado, segundo ficou acertado, deverá ocorrer gradualmente, se as inovações forem aprovadas pelos Congressos dos dois países. Como operação de pronto-socorro, a ação de Lula foi um sucesso. Lugo, desprestigiado nos últimos tempos, especialmente depois da revelação de suas aventuras amorosas quando ainda era bispo, e sem apoio no Parlamento, pode cantar vitória nas discussões com o Brasil. Na prática, falta resolver vários problemas técnicos e esclarecer um ponto: como atender às pretensões paraguaias sem mexer no Tratado de Itaipu?
Na sexta-feira, um dia antes de Lula e Lugo assinarem a declaração conjunta, o assessor especial do Planalto para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, havia apontado a dificuldade. Os negociadores, segundo ele, buscavam uma forma de não mexer no Tratado. Não explicou, no entanto, a natureza do problema, nem disse por que os Congressos terão de aprovar as mudanças combinadas pelos chefes de governo.
A dificuldade legal, no entanto, parece clara quando se examina o Tratado de Itaipu. O documento, assinado em 26 de abril de 1973, regula em dois artigos a divisão da energia produzida pela Usina de Itaipu e disciplina a comercialização da eletricidade excedente. Segundo o artigo 13, a energia "será dividida em partes iguais entre os dois países, sendo reconhecido a cada um deles o direito de aquisição, na forma estabelecida no artigo 14", da parcela não usada pelo outro país para seu consumo. Pelo artigo 14, "a aquisição dos serviços de eletricidade da Itaipu será realizada pela Eletrobrás e pela Ande, que também poderão fazê-la por intermédio das empresas ou entidades brasileiras ou paraguaias que indicarem".
O Tratado não deixa margem a dúvidas. As duas estatais, ou suas sucessoras, são as únicas autorizadas a vender e a comprar a energia, diretamente ou "por intermédio" de empresas ou entidades por elas indicadas. Nenhuma outra possibilidade é mencionada no acordo. Assim, quem comprar agirá sempre em nome de uma das duas entidades estatais, diretamente ou por indicação. Não parece fácil conciliar essas disposições com a hipótese de venda de eletricidade no mercado livre. O Tratado não proíbe expressamente esse tipo de operação, mas esse argumento, se for invocado, soará como escandalosa rabulice. Afinal, o artigo 14 designa explicitamente duas entidades compradoras e vendedoras e esse cuidado, considerado com boa-fé, parece excluir qualquer outra possibilidade.
Esse ponto é especialmente importante, em termos políticos, porque por muito tempo o governo brasileiro rejeitou alterar o Tratado. Sempre aceitou rediscutir o preço da energia, mas nunca se dispôs a emendar as disposições acordadas em 1973. Restam, portanto, duas possibilidades. Ou o governo descobriu uma fórmula, ainda não divulgada, de conciliar com o artigo 14 o ingresso da Ande no mercado brasileiro ou mudou de idéia sobre o Tratado e se dispôs a alterá-lo.
Se esta última for a explicação, o presidente Lula deve ter decidido ajudar o colega Fernando Lugo a qualquer custo. Nesse caso, a alteração do artigo 14 do Tratado poderá ser apenas a primeira de uma série de mudanças, calibradas para atender às conveniências políticas do presidente paraguaio. Todos os demais presidentes da região - pelo menos aqueles classificados como "aliados estratégicos" - serão estimulados a exigir mudanças de quaisquer acordos bilaterais.
Há excelentes motivos, econômicos, políticos e humanitários, para o Brasil apoiar o desenvolvimento do Paraguai e de outros vizinhos. Mas não há nenhum motivo razoável para um governante brasileiro subordinar os interesses do País às conveniências político-eleitorais de um compañero.
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 9338,0.php
Graças ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o fim de semana foi politicamente lucrativo para seu colega paraguaio Fernando Lugo. Depois de três dias de negociações, o presidente brasileiro acolheu oficialmente a lista de reivindicações paraguaias em relação à política energética. O Brasil deverá triplicar o preço pago pela energia comprada do Paraguai e financiará obras de infraestrutura no país vizinho. Além disso, uma comissão bilateral deverá estudar, nos próximos dois meses, uma fórmula para o governo paraguaio, representado pela Administración Nacional de Electricidad (Ande), vender eletricidade no mercado brasileiro sem a intermediação da Eletrobrás. O ingresso no mercado, segundo ficou acertado, deverá ocorrer gradualmente, se as inovações forem aprovadas pelos Congressos dos dois países. Como operação de pronto-socorro, a ação de Lula foi um sucesso. Lugo, desprestigiado nos últimos tempos, especialmente depois da revelação de suas aventuras amorosas quando ainda era bispo, e sem apoio no Parlamento, pode cantar vitória nas discussões com o Brasil. Na prática, falta resolver vários problemas técnicos e esclarecer um ponto: como atender às pretensões paraguaias sem mexer no Tratado de Itaipu?
Na sexta-feira, um dia antes de Lula e Lugo assinarem a declaração conjunta, o assessor especial do Planalto para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, havia apontado a dificuldade. Os negociadores, segundo ele, buscavam uma forma de não mexer no Tratado. Não explicou, no entanto, a natureza do problema, nem disse por que os Congressos terão de aprovar as mudanças combinadas pelos chefes de governo.
A dificuldade legal, no entanto, parece clara quando se examina o Tratado de Itaipu. O documento, assinado em 26 de abril de 1973, regula em dois artigos a divisão da energia produzida pela Usina de Itaipu e disciplina a comercialização da eletricidade excedente. Segundo o artigo 13, a energia "será dividida em partes iguais entre os dois países, sendo reconhecido a cada um deles o direito de aquisição, na forma estabelecida no artigo 14", da parcela não usada pelo outro país para seu consumo. Pelo artigo 14, "a aquisição dos serviços de eletricidade da Itaipu será realizada pela Eletrobrás e pela Ande, que também poderão fazê-la por intermédio das empresas ou entidades brasileiras ou paraguaias que indicarem".
O Tratado não deixa margem a dúvidas. As duas estatais, ou suas sucessoras, são as únicas autorizadas a vender e a comprar a energia, diretamente ou "por intermédio" de empresas ou entidades por elas indicadas. Nenhuma outra possibilidade é mencionada no acordo. Assim, quem comprar agirá sempre em nome de uma das duas entidades estatais, diretamente ou por indicação. Não parece fácil conciliar essas disposições com a hipótese de venda de eletricidade no mercado livre. O Tratado não proíbe expressamente esse tipo de operação, mas esse argumento, se for invocado, soará como escandalosa rabulice. Afinal, o artigo 14 designa explicitamente duas entidades compradoras e vendedoras e esse cuidado, considerado com boa-fé, parece excluir qualquer outra possibilidade.
Esse ponto é especialmente importante, em termos políticos, porque por muito tempo o governo brasileiro rejeitou alterar o Tratado. Sempre aceitou rediscutir o preço da energia, mas nunca se dispôs a emendar as disposições acordadas em 1973. Restam, portanto, duas possibilidades. Ou o governo descobriu uma fórmula, ainda não divulgada, de conciliar com o artigo 14 o ingresso da Ande no mercado brasileiro ou mudou de idéia sobre o Tratado e se dispôs a alterá-lo.
Se esta última for a explicação, o presidente Lula deve ter decidido ajudar o colega Fernando Lugo a qualquer custo. Nesse caso, a alteração do artigo 14 do Tratado poderá ser apenas a primeira de uma série de mudanças, calibradas para atender às conveniências políticas do presidente paraguaio. Todos os demais presidentes da região - pelo menos aqueles classificados como "aliados estratégicos" - serão estimulados a exigir mudanças de quaisquer acordos bilaterais.
Há excelentes motivos, econômicos, políticos e humanitários, para o Brasil apoiar o desenvolvimento do Paraguai e de outros vizinhos. Mas não há nenhum motivo razoável para um governante brasileiro subordinar os interesses do País às conveniências político-eleitorais de um compañero.
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 9338,0.php
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Quem vai pagar essa conta então? Vão fabricar dinheiro e dar ao Paraguai?Marino escreveu:
ACORDO DE ITAIPU
Consumidor não vai pagar, diz ministro
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse ontem que o acordo entre os governos do Brasil e do Paraguai não vai resultar em aumento das tarifas de energia elétrica no país. No sábado, os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Lugo acertaram que o Brasil pagará mais US$ 240 milhões por ano ao país vizinho pela energia produzida em Itaipu, o triplo do valor atual.
– A determinação é que não tenha impacto para o consumidor – assegurou Bernardo.
Questionado se o governo pagaria a conta, o ministro afirmou que sim, sem fornecer detalhes. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, comentou que o aumento será pago com o abatimentos dos juros da dívida da hidrelétrica que o Paraguai tem com o Brasil.
– O consumidor não vai pagar, e a ideia é que o contribuinte também não – afirmou Lobão.
Puta que o pariu...é muita cara de pau da parte desse governo.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Eletrobrás e consumidores pagam conta diplomática
O mercado recebeu de pedras na mão o esboço final do acordo entre Brasil e Paraguai sobre a usina binacional de Itaipu. A avaliação é que o acordo significa um enorme fardo para a Eletrobrás, estatal que administra a hidrelétrica. E isso vai recair no médio prazo sobre os consumidores de energia.
Pelas novas diretrizes, o Brasil vai construir uma linha de transmissão de US$ 450 milhões no Paraguai. E também triplicará, para US$ 360 milhões, a taxa paga pela energia não utilizada pelo país vizinho. O Paraguai poderá ainda negociar a energia no mercado brasileiro.
Em relatório, a Ativa Corretora destaca que a estatal fica obrigada a dar "um presente" de US$ 450 milhões ao governo paraguaio. A corretora decidiu retirar de sua carteira defensiva os papéis ON (com direito a voto) da Eletrobrás.
Para a corretora Brascan, o acordo traz no curso prazo um risco para o marco regulatório do setor elétrico brasileiro, com a alteração da legislação em vigor.
Já a Itaú Corretora lembrou que a decisão do governo pode representar uma queda no preço da energia negociada no mercado livre brasileiro, já que um novo player será inserido nesse segmento. Esse cenário pode ser negativo para as geradoras de energia atuantes nesse nicho.
Fonte: Blog Mirian Leitão.
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>> Sem comentários...
O mercado recebeu de pedras na mão o esboço final do acordo entre Brasil e Paraguai sobre a usina binacional de Itaipu. A avaliação é que o acordo significa um enorme fardo para a Eletrobrás, estatal que administra a hidrelétrica. E isso vai recair no médio prazo sobre os consumidores de energia.
Pelas novas diretrizes, o Brasil vai construir uma linha de transmissão de US$ 450 milhões no Paraguai. E também triplicará, para US$ 360 milhões, a taxa paga pela energia não utilizada pelo país vizinho. O Paraguai poderá ainda negociar a energia no mercado brasileiro.
Em relatório, a Ativa Corretora destaca que a estatal fica obrigada a dar "um presente" de US$ 450 milhões ao governo paraguaio. A corretora decidiu retirar de sua carteira defensiva os papéis ON (com direito a voto) da Eletrobrás.
Para a corretora Brascan, o acordo traz no curso prazo um risco para o marco regulatório do setor elétrico brasileiro, com a alteração da legislação em vigor.
Já a Itaú Corretora lembrou que a decisão do governo pode representar uma queda no preço da energia negociada no mercado livre brasileiro, já que um novo player será inserido nesse segmento. Esse cenário pode ser negativo para as geradoras de energia atuantes nesse nicho.
Fonte: Blog Mirian Leitão.
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"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Só quero saber como o molusco vai fazer para convencer o resto do mercosul a votar no Brasil na próxima reunião para decidir a vaga do conselho de segurança.*
*Ainda bem que não temos usinas binacionais com a Argentina e o Uruguai.
*Ainda bem que não temos usinas binacionais com a Argentina e o Uruguai.
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
editado
Editado pela última vez por Marino em Qua Jul 29, 2009 12:56 pm, em um total de 1 vez.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
O Globo Itaipu: Paraguai quer fazer 'lobby' no Congresso brasileiro por acordo
Estratégia de Lugo é buscar aprovação de parlamentares em 60 dias
José Meirelles Passos
ASSUNÇÃO. A perspectiva do acordo bilateral Brasil-Paraguai sobre Itaipu ser aprovado pelo Congresso paraguaio é tão grande, que os parlamentares desse país já começam a buscar maneiras de fazer lobby junto aos seus colegas brasileiros. O senador Alberto Grillón disse ontem que já fizera contatos com colegas do Partido dos Trabalhadores (PT). O presidente do Congresso, senador Miguel Carrizosa disse que pretende ir pessoalmente a Brasília, com vários legisladores paraguaios, para realizar o que chamou de “diplomacia parlamentar”.
— Situações como essa às vezes exigem esse tipo de contato, pois temos uma linguagem em comum que pode ajudar a superar questões internas — disse Carrizosa.
O resultado das negociações agradou a maioria. Mas os paraguaios estão ressabiados: temem que o documento assinado sábado pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Lugo permaneça apenas em estado bruto. Ou seja, que a iniciativa não passe de meras palavras.
Por isso, eles o definem apenas como um “acordo politico de intenções”, como disse Carrizosa, acrescentando: — Esperamos que deem forma jurídica o quanto antes ao acordo, para que ele não se transforme numa ilusão. É preciso que ele tenha forma legal em breve, sob o risco de permanecer como uma manifestação de intenções — disse o senador.
O presidente Lugo foi ao Congresso, de manhã, acompanhado do vice-presidente Federico Franco, para pedir aos parlamentares que aprovem o acordo o mais rapidamente possível. E apelou para que não deixem de fazer lobby em Brasília no mesmo sentido: — Espero que consigamos a aprovação em ambos os países nos próximos 60 dias.
Lugo alertou os paraguaios de que o fato do Brasil ter concordado em permitir que o Paraguai venda energia diretamente à empresas brasileiras (e não apenas à Eletrobrás) por preço de mercado, é um passo que contém riscos, sugerindo que não há garantias de lucro sempre.
— Há uma questão técnica que espero que possamos entender com muita clareza. A energia elétrica não tem um preço internacional definido no mercado — enfatizou.
Estratégia de Lugo é buscar aprovação de parlamentares em 60 dias
José Meirelles Passos
ASSUNÇÃO. A perspectiva do acordo bilateral Brasil-Paraguai sobre Itaipu ser aprovado pelo Congresso paraguaio é tão grande, que os parlamentares desse país já começam a buscar maneiras de fazer lobby junto aos seus colegas brasileiros. O senador Alberto Grillón disse ontem que já fizera contatos com colegas do Partido dos Trabalhadores (PT). O presidente do Congresso, senador Miguel Carrizosa disse que pretende ir pessoalmente a Brasília, com vários legisladores paraguaios, para realizar o que chamou de “diplomacia parlamentar”.
— Situações como essa às vezes exigem esse tipo de contato, pois temos uma linguagem em comum que pode ajudar a superar questões internas — disse Carrizosa.
O resultado das negociações agradou a maioria. Mas os paraguaios estão ressabiados: temem que o documento assinado sábado pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Lugo permaneça apenas em estado bruto. Ou seja, que a iniciativa não passe de meras palavras.
Por isso, eles o definem apenas como um “acordo politico de intenções”, como disse Carrizosa, acrescentando: — Esperamos que deem forma jurídica o quanto antes ao acordo, para que ele não se transforme numa ilusão. É preciso que ele tenha forma legal em breve, sob o risco de permanecer como uma manifestação de intenções — disse o senador.
O presidente Lugo foi ao Congresso, de manhã, acompanhado do vice-presidente Federico Franco, para pedir aos parlamentares que aprovem o acordo o mais rapidamente possível. E apelou para que não deixem de fazer lobby em Brasília no mesmo sentido: — Espero que consigamos a aprovação em ambos os países nos próximos 60 dias.
Lugo alertou os paraguaios de que o fato do Brasil ter concordado em permitir que o Paraguai venda energia diretamente à empresas brasileiras (e não apenas à Eletrobrás) por preço de mercado, é um passo que contém riscos, sugerindo que não há garantias de lucro sempre.
— Há uma questão técnica que espero que possamos entender com muita clareza. A energia elétrica não tem um preço internacional definido no mercado — enfatizou.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Pelo menos ele esta ciente sobre o preço para depois não andar dizendo que armamos pra ele...
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Consumidor não vai pagar, diz ministro
Então não vai ser o consumidor, vai ser o contribuinte. Esses patetas, quando na oposição, fizeram um plebiscito para não pagar a dívida externa. Por que não fazem um pra saber quantas pessoas no Brasil estão dispostas a dar dinheiro pro Paraguai, mesmo depois de financiarmos a maior obra do país, o maior cabide de emprego do governo paraguaio e a geração de energia praticamente gratuita ao Paraguai.Questionado se o governo pagaria a conta, o ministro afirmou que sim, sem fornecer detalhes.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Repito, ainda temos Congresso, vai que...
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Na minha opinião, um parlamentar brasileiro que aceite se prestar a "fazer lobby" para beneficiar uma nação estrangeira, em detrimento dos interesses do Brasil, é, apenas, um traidor.Marino escreveu:Itaipu: Paraguai quer fazer 'lobby' no Congresso brasileiro por acordo
(...)
ASSUNÇÃO. A perspectiva do acordo bilateral Brasil-Paraguai sobre Itaipu ser aprovado pelo Congresso paraguaio é tão grande, que os parlamentares desse país já começam a buscar maneiras de fazer lobby junto aos seus colegas brasileiros. O senador Alberto Grillón disse ontem que já fizera contatos com colegas do Partido dos Trabalhadores (PT). O presidente do Congresso, senador Miguel Carrizosa disse que pretende ir pessoalmente a Brasília, com vários legisladores paraguaios, para realizar o que chamou de “diplomacia parlamentar”.
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Podemos pedir a cassação de alguém com base nisso? Seria interessante pegar um pra Judas...
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Eu faria um paredão com os excelentíssimos senhores traidores da pátria e.......
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