Fórum Defesa Brasil

Não sei se já postaram a notícia abaixo, mas...

Revista Asas nº 56 - pág 14

Comenta-se:

A Força Aérea da Índia abriu uma licitação para a compra de 75 aviões de treinamento básico, e entre os concorrentes está a Embraer, que participaria com uma versão aperfeiçoada e modernizada do EMB-312 Tucano. Por outro lado, caso a aeronave brasileira saia vencedora, a FAB demonstrou interesse em adquirir um lote desses novos aparelhos para uso na AFA e na Esquadrilha da Fumaça.

Procede?

Espero que sim, porque a FAB precisa de um bom substituto para o tucaninho e para o T-25...

Se realmente proceder, qual seriam os itens desta modernização??
Alguem saberia dizer??

Acho que a estrutura, utilizando materias mais modernos, banco ejetor mais novo, glass cockpit, e motor PT6 de uma série mais nova. Basicamente, acho que seria isso...

O que a FAB estuda seria uma espécie de Tucano II. Estrutura do TUCANO melhorada, motor mais moderno, modernos aviônicos e assentos do A-29.

[]s

Na verdade o que poderia ser melhorado no Tucano seria o que a Embraer conseguiu fazer evoluir no desing do ST, em termos de aerodinâmica, rendimento e capacidade operacional. No mais, além do que já foi dito acima, pouca coisa pode ser aproveitada e/ou melhorada.

Creio que seria melhor partir-se de um projeto novo, como o TX-C que está sendo projetado para substituir os T-25, e produzir um derivado do mesmo para ficar no lugar dos Tucanos.

Ganha-se mais um produto exportável e uma linha de produção/tecnologia com gabaritação nacional. E ganha a diversificação do parque aeronautico brasileiro.

abs

será uma versão com avionicos melhorados e com modificações na estruturas com sistema de ponta...

Bem, vou colocar aqui, apesar se falar de tanques, turbinas, etc...


Brasil é palco de disputa para indústrias militares

Multinacionais da área de defesa correm para garantir contratos no País, que vai reaparelhar as Forças Armadas



As maiores indústrias militares do mundo se lançam em uma corrida para garantir contratos milionários no Brasil. Com um orçamento para Defesa com valores substanciais, o Brasil se tornou "prioritário" nas estratégias de gigantes como a Airbus, EADS, Rolls Royce ou a Finmeccanica.

Para a Associação Brasileira da Indústria de Defesa (Abimde), os programas de reaparelhamento das Forças Armadas poderiam envolver contratos entre US$ 50 bilhões e US$ 100 bilhões nas próximas décadas.

"O mercado brasileiro é estratégico para nós", afirmou ao Estado o CEO do segmento militar da Airbus e presidente da Associação Europeia da Indústria Aeroespacial, Domingo Ureña Raso. Um dos setores que a empresa está de olho é na modernização dos tanques do Exército brasileiro. "Estamos esperando a abertura de licitações para apresentar nossas propostas", afirmou. "Não há como ficar fora do mercado brasileiro", disse o executivo, que ontem organizou na cidade de Montreux o encontro com a cúpula do setor militar no mundo.

A realidade é que, enquanto Europa e Estados Unidos anunciam que estão congelando gastos militares diante do déficit público em suas contas, o Brasil se lança em uma modernização de todo seu setor militar. "Esperamos equilibrar nossas contas com exportações", disse Raso.

Por enquanto, o Brasil gasta apenas uma fração dos orçamentos dos países ricos para o setor militar. Mas os volumes estão aumentando. Segundo o último levantamento do Instituto Internacional de Pesquisas da Paz de Estocolmo (Sipri), o Brasil foi o 30.º maior comprador de armas do planeta entre 2005 e 2009.

Futuro. A perspectiva das empresas é de que as compras continuarão. "O Brasil precisará de equipamentos, seja para defender sua franja costeira, fontes de energia offshore, como também a Amazônia. As necessidades são enormes", afirmou Jaime Perez-Guerra, vice-presidente para Comunicação da Airbus Militar.

Outra empresa que colocou o Brasil como prioridade é a Rolls Royce. A companhia já produz motores para a Embraer, mas quer ampliar sua presença no País. "Em breve vamos anunciar importantes investimentos no Brasil", informou o CEO da Rolls Royce para o setor aéreo, Mark King. "Temos interesse em fornecer equipamentos para o setor de energia, para a exploração de petróleo em alto mar e para cargueiros."

A EADS (European Aeronautic Defence and Space Company) também revela que está em negociações com o Brasil para o setor de satélites. Não há ainda um acordo, mas a empresa estima que o setor de observação terrestre será uma das prioridades do governo brasileiro nos próximos anos.

A Odebrecht e a EADS anunciaram recentemente a criação de uma joint venture com sede em São Paulo. A EADS está ainda envolvida na produção de helicópteros no Brasil, tanto para o uso civil quanto militar.

"Com uma economia que cresce a taxas elevadas como a do Brasil, não há como não considerar o País prioritário", disse o CEO da EADS, Louis Gallois. "Os emergentes estão sendo fundamentais para nós nessa crise."

A sexta maior empresa do setor de defesa no mundo, a Finmeccanica, também aposta no Brasil. "Há um interesse redobrado no Brasil, com a venda de submarinos, fragatas", disse Pier Francesco Guarguaglini, presidente da Finmeccanica. Com mais de 77 mil funcionários, a empresa italiana registrou um faturamento de US$ 25 bilhões em 2009 no mundo.

Mas a empresa ainda quer atuar no setor civil e promete apresentar uma proposta até novembro para concorrer na licitação do trem-bala entre São Paulo e Rio de Janeiro. "Temos muito interesse nisso"", disse. Para ele, eventos como a Copa do Mundo e a Olimpíada também deve atrair investimentos na área de defesa.

Jogos Mundiais Militares do Rio divulga mascote oficial

Sandro Badaró

A organização dos Jogos Mundiais Militares, que será realizado em 2011, no Rio de Janeiro, divulgou nesta sexta-feira (8) o mascote oficial do evento. A escolha foi feita através de votação no site do evento, com Arion ganhando mais de 50% dos 81.537 votos. Desenhado pelo cartunista Maurício de Souza, criador da Turma da Mônica, o mascote será utilizado também em desenhos em 3D, animações gráficas e revistas em quadrinho.

Jogos Mundiais Militares – O torneio, que envolve 110 nações diferentes, com mais de 6 mil atletas, será realizado entre os dias 16 e 24 de julho do próximo ano. A organização do evento tem um orçamento de R$ 1,164 bilhão, para serem gastos com a construção de complexos para hospedar os atletas e novas instalações esportivas.

http://www.fab.mil.br/portal/capa/index ... a_notimpol

FCarvalho escreveu:Na verdade o que poderia ser melhorado no Tucano seria o que a Embraer conseguiu fazer evoluir no desing do ST, em termos de aerodinâmica, rendimento e capacidade operacional. No mais, além do que já foi dito acima, pouca coisa pode ser aproveitada e/ou melhorada.
Creio que seria melhor partir-se de um projeto novo, como o TX-C que está sendo projetado para substituir os T-25, e produzir um derivado do mesmo para ficar no lugar dos Tucanos.
abs

A performance do A-29 é completamente diferente do T-27, o que é obvio devido a função para que foram desenvolvidos.

O T-27 era extremamente restrito como aeronave de ataque leve e o A-29 tem serias restrições para ser uma aeronave de treinamento avançado nos moldes que o T-27 é utilizado; apesar de seu design ter sido baseado no Tucano.

O ideal seria aproveitar o projeto dos ultimos modelos de T-27 (acredito que seja o da RAF, que já é bem diferente do nosso) e modificar a aviônica, talvez a motorização.
A performance não precisa mudar muito pois a missão ainda vai continuar igual, o que muda é a maneira de realiza-la, dai a mudança de avionicos. Vale lembrar que o Tucano é utilizado como treinador por varios países que devem querer modificar/modernizar o projeto no futuro.

Sobre o TX-C é um projeto que tenta emplacar como substituto do T-25, mas para haver um substituto primeiro a FAB tem que decidir aposenta-lo e depois emitir um RFI, RFP e por ai vai.
Então as empresas apresentariam os projetos baseados nos requistos da FAB.

Acredite, ainda vai demorar para o T-25 ir para reserva por 2 motivos: a simplicidade da instrução básica que faz com que a necessidade de projetos modernos não sejam necessarios e a robustez do Tangão que faz com que a celula voe ainda mais uns 10 anos tranquilo.

SP: cadete morre em acidente com planador da Força Aérea
09 de outubro de 2010 • 17h29


A Força Aérea Brasileira informou neste sábado que o cadete Felipe Vieira Cristino dos Santos morreu em um acidente com um planador do tipo TZ-23 Super Blanik na cidade de Pirassununga, em São Paulo.

O acidente ocorreu em uma missão de treinamento na área de instrução do Clube de Voo-a-Vela, na cidade do interior paulista, por volta das 8h30 deste sábado.

A Aeronáutica encontrou Felipe Vieira Cristino dos Santos já sem sinais vitais, e agora a equipe de resgate procura por Gabriel Blanco Vázquez, também cadete, ainda desaparecido. Os motivos do acidente ainda estão sendo investigados pela Academia da Força Aérea (AFA).

Meus pêsames a familia e esperança de que o outro ocupante seja achado com vida.

Meus sentimentos à família.

Um dos "privilégios" retirados dos militares foi a contagem do tempo de serviço nas Academias.
Jamais vão reconhecer que uma Academia Militar não é uma faculdade pura e simples, que os Aspirantes da MB e os Cadetes do EB/FAB passam por risco de vida em seu treinamento.
Bom, mas foi uma "injustiça" a menos com o contribuinte.