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Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Qua Out 08, 2008 3:48 pm
por Oziris
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O G-36 seria o ideal para a o TOA?

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Qua Out 08, 2008 3:50 pm
por A.K. for T-7
Pereira escreveu:Nem é questão de estudo balístico e sim de pura física.

A energia cinética dos corpos é medida pelo produto da massa com a velocidade ao quadrado sobre 2,ou seja,quanto maior a massa do corpo,maior poder de destruição ele tem.Isso se aplica a tudo,desde um pequeno projétil aos corpos celestes.
Acho que você vai precisar de uma Super Nova para iluminar seu raciocínio e explicar como um 7,62 tem mais poder transfixante a 200m do que a 50m...
Pereira escreveu:Vejo como uma questão de estresse ...
Vejo como uma questão de um raciocínio simples demais querendo explicar um fato complexo demais....

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Qua Out 08, 2008 4:00 pm
por Bolovo
Oziris escreveu:O G-36 seria o ideal para a o TOA?
Maioria dos fuzis atuais seriam adequados ao TOA.

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Qua Out 08, 2008 4:06 pm
por Pereira
Beraldi,não entendo essa sua ironia,deixei bem claro que era uma análise pura e exclusivamente física.

Em momento algum eu falei no material do projétil,falei ? Só disse que por ser mais pesado,o 7,62 ultrapassa qualquer obstáculo com mais eficiência que o 5,56 que é mais leve.E justamente para não começar essa discussão deixei bem claro e grifado que excluía todos os outros fatores relevantes,como balística,material,quantidade de pólvora,logística,doutrinária ... pois foi somente um desenvolvimento sobre o assunto em cima da massa de cada projétil.

Onde eu disse que o 7,62 tem mais poder transfixante a 200m do que o 5,56 a 50m ?
Disse que tanto a 250m ou 50m,munição mais pesada se do mesmo material leva clara vantagem.

Novamente reforço para não deixar a entender que estou afirmando na melhor utilização de um em relação ao outro no TOA,só fiz um comentário cinético.

No mais, abaixe um pouco as armas,para começo de conversa esse assunto nem deveria estar sendo discutido uma vez que você inventou palavras no que foi escrito pelo comandante.

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Qua Out 08, 2008 4:11 pm
por Pereira
Bolovo escreveu: Maioria dos fuzis atuais seriam adequados ao TOA.
A preferência ainda é pelo 7,62,por isso creio que seja mais viável o SCAR-H,e não dá mais para reclamar da ergonomia.

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Agora ... todos os outros fatores como peso e quantidade levada por homem contam negativamente ao meu ver.
Mas isso eu não comento para não dizer bobagem.

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Qua Out 08, 2008 4:34 pm
por ZeRo4
Pereira, faz o seguinte... me responda: o que há na Selva que o 7,62 transfixa e o 5,56 não?

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Qua Out 08, 2008 4:44 pm
por DDNN
Mais vale um tiro .22Lr na testa do que um 7,62x51 passando longe...

Questão logistica e muito importante para nos, custos de fabricação, facilidade de transporte, adestramento dos soldados.
Tendo em conta a situação do pais, eu dou preferencia a 5,56x45.

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Qua Out 08, 2008 6:01 pm
por Pereira
ZeRo4 escreveu:Pereira, faz o seguinte... me responda: o que há na Selva que o 7,62 transfixa e o 5,56 não?
Não sei.

E também não falo mais sobre isso,fiz apenas um comentário sobre a relação massa/energia cinética e chove explicação,crítica,pedido de resposta sobre esse assunto tabu no DB.

O dia que atirar com os dois calibres na Amazônia eu digo o que achei.

Chega.

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Qua Out 08, 2008 6:50 pm
por Carlos Mathias
Temos que perguntar isso a quem trabalha lá e treina GUERRA lá o tempo todo, o CIGS.

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Qua Out 08, 2008 7:09 pm
por Bolovo
Temos mesmo. Alias, são eles (o CIGS) que querem colocar o 556, para podemos levar o dobro de munição, e assim ter mais poder de fogo...

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Qua Out 08, 2008 7:21 pm
por Ogun K-9
[082] [082] [083] [082] [082] [082] [082] [082]

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Qua Out 08, 2008 7:25 pm
por A.K. for T-7
Pereira escreveu:Beraldi,não entendo essa sua ironia,deixei bem claro que era uma análise pura e exclusivamente física.
E eu expliquei para você que este pensamento elementar de física não explica a realidade dos fatos. No mundo real, no mundo dos fatos, não é porque uma massa é arremessada com mais energia cinética que ela vai ter mais poder transfixante.
Pereira escreveu:Em momento algum eu falei no material do projétil,falei ? Só disse que por ser mais pesado,o 7,62 ultrapassa qualquer obstáculo com mais eficiência que o 5,56 que é mais leve.
E eu mostrei para você com dados que não é isso que ocorre na vida real. Se você não considera todos os fatores, sua teoria não vale de nada, porque você está conjecturando sobre algo que não existe no mundo real, só existe no mundo da teoria. Quando você considera todas as variáveis e como elas se comportam em comjunto, aí sim você começa chegar perto da realidade. E chegar o mais perto possível da realidade é o que se espera de um estudo ou de uma análise séria. O resto é papo pra boi dormir. SE esse papo seu fosse verdade, uma munição inerte de um obuseiro de 155mm teria mais capacidade de furar uma blindagem do que uma APDSFS de 120mm...
Pereira escreveu:E justamente para não começar essa discussão deixei bem claro e grifado que excluía todos os outros fatores relevantes,como balística,material,quantidade de pólvora,logística,doutrinária ... pois foi somente um desenvolvimento sobre o assunto em cima da massa de cada projétil.
E fazendo isso você se afastou do mundo real e entrou no mundo do imaginário, que não interessa, pois não é assim que as coisas se comportam na realidade.
Pereira escreveu:No mais, abaixe um pouco as armas,para começo de conversa esse assunto nem deveria estar sendo discutido uma vez que você inventou palavras no que foi escrito pelo comandante.
O que eu inveitei, Einstein? Quem está conjecturando sobre fatos totalmente alheios a realidade dos fatos é você. O Cmt BIS falou que o 7,62 levava vantagem no poder transfixante, no que eu disse que não, e coloquei o porque. Ponto. O resto é viagem na maionese.

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Qua Out 08, 2008 7:46 pm
por Guerra
Carlos Mathias escreveu:Temos que perguntar isso a quem trabalha lá e treina GUERRA lá o tempo todo, o CIGS.

No CIGS, a preferencia é pelo 7,62. Nos estudos que foram feitos levaram em conta todas as vantagens e desvantagens dos dois calibres. Na questão da tal "transfixação" montaram varias fortificações com diversos tipos de madeira da região, outras com tijolos,, pedras, sacos de areia e terra. O 7,62 se saiu melhor em todas e em varias distancias. A conclusão é que, mesmo com poder de fogo reduzido pelas restrições de armas como lança rojão e canhão é possivel neutralizar uma posição apenas com tiros de 7,62.
O mesmo estudo foi feito na brigada paraquedista. Eu já postei aqui parte desse estudo. Foram feitos varios testes. Colocaram varios soldados disparando os dois calibres em situações semelhantes e os resultados foram os mesmos. Fizeram o teste de balistica e o 5,56 se confirmou como mais letal. Mas no final o resultado foi pelo 5,56, devido ao peso da munição.
A brigada leve tb fez esse estudo de munição. Eles chegaram a conclusão que não estavam levando munição (de todos os calibres) suficiente para cumprir uma missão tipica de infantaria leve, que seria atacar e a seguir defender a mesma posição sem receber apoio logistico. A solução seria optar pelo 5,56 para levar mais munição (de todos os calibres, menos 9 mm que a conclusão foi que a quantidade já prevista era adequada).
São três situações diferentes com três resultados diferentes.

Foram criados mitos para o 5,56.
- Que os combates estão sendo travados a pouca distancia (inclusive a brigada paraquedista usou esse argumento). Ora, quando foi que a infantaria lutou a grande distancia? Mas o fato é que quanto antes se enganjar o inimigo com armas portateis, melhor. Mais cedo as armas portateis vão vazar do nucleo de defesa quando a casa começar a cair.
- que o 5,56 foi desenvolvido não para matar, mas só para ferir. Já esta provado que não é bem assim.

Então porque todo mundo adotou o 5,56?
Eu fico com a motivação da brigada leve. Ou seja, diminuiram o peso da munição das armas individuais e para aumentar a quantidade de munição de armas mais letais como canhão, lança rojões e misseis.

Não faço a minima ideia qual é a motivação de policiais para adotarem o 5,56, mas eu já disse e repito: no combate de infantaria, não vale a pena diminuir o calibre, sem aumentar a quantidade de armas mais letais e principalmente aumentar a acdencia de tiros do grupo...(putz, eu estou parecendo um papagaio repetindo isso)

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Qua Out 08, 2008 8:01 pm
por Guerra
Bolovo escreveu:Temos mesmo. Alias, são eles (o CIGS) que querem colocar o 556, para podemos levar o dobro de munição, e assim ter mais poder de fogo...
Os BIS por serem infantaria leve, seguem também a linha desse tipo de infantaria. O CIGS que desenvolve operações na selva prefere o 7,62. Inclusive na mochila dos alunos do curso você encontra os dois calibres que vão sendo usados nas diversas instruções e missões durante o curso.

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Qua Out 08, 2008 8:10 pm
por Wolfgang
Juro por Deus que não entendo porque não acabar com essa celeuma dotando o pessoal do TOA e o resto com 7,62 e paraquedistas e quetales com 5,56. A SCAR mesmo tem as duas versões, como o próprio Bolovo mostrou.