gabriel219 escreveu: ↑Qua Mar 04, 2020 10:12 pm
Foi o que eu havia falado antes. Provavelmente uma correção a aquela aberração de canhão 105 mm e que penetre 1200 mm RHAe há 2 km.
Mas não é falta de tentativa de chegar a um 105 que faça melhor que um 120:
Re: UM MBT NACIONAL
Enviado: Qui Mar 05, 2020 5:03 pm
por Viktor Reznov
Isso é um TAM Argentino?
Re: UM MBT NACIONAL
Enviado: Qui Mar 05, 2020 6:51 pm
por Túlio
Viktor Reznov escreveu: ↑Qui Mar 05, 2020 5:03 pm
Isso é um TAM Argentino?
Sim, os caras tinham um contrato secreto com o EB para cumprir os famigerados ROB de um 105 que furasse 1,20 m de RHAe, deu no que deu...
Re: UM MBT NACIONAL
Enviado: Qui Mar 05, 2020 9:11 pm
por gabriel219
Uma das vantagens de fazer negócio com Polônia e Coréia do Sul é isso aqui:
Estão utilizando o L/55A1 (produzido localmente) para testes com um sistema Eletrotérmico-químico para propelir novas munições. A BID tem mais a ganhar com isso do que esses devaneios de desenvolver um VBC aqui e importar os 80% restantes dele - espero que ninguém aqui ache que iremos desenvolver canhão, transmissão, sistemas de tiro e entre outros, não é? Tem que ter alguma deficiência grave pra sonhar com isso.
A ideia é que este ETC seja no calibre 130 mm - suspeito que a Rheinmetal esteja envolvida nisso.
É um negócio com potencial para 1,582 K2 para os três países e ainda poderíamos vender sistemas que a BID fosse integrar para a Polônia e até para a Coréia do Sul, como uma estação de armas remota capaz de receber um canhão para o Comandante (substituindo o KCPS) telas multifuncionais, rádio...
Re: UM MBT NACIONAL
Enviado: Sex Mar 06, 2020 10:26 pm
por FCarvalho
PROJETO NOVA COURAÇA, ROADMAP DA TROPA BLINDADA DO BRASIL (AÇO!)
Por Roberto Caiafa - set 19, 2019
UMA DISCUSSÃO SOBRE A FORMULAÇÃO CONCEITUAL DOS MEIOS BLINDADOS
Autor: Coronel Alex Mesquita
PORTARIA Nº162 – E M E, DE 12 DE JUNHO DE 2019
Aprova a Diretriz Estratégica para a Formulação Conceitual dos Meios Blindados do Exército Brasileiro e dá outras providências.
3. CONCEPÇÃO GERAL
3.1 A curto prazo, buscar atualizar os Materiais de Emprego Militar (MEM) blindados por meio de aquisição e/ou modernização dos blindados existentes, a fim de garantir um aumento da capacidade operativa das frações blindadas e mecanizadas, bem como permitir o adestramento do maior número possível dos quadros da Força Terrestre;
3.2 Levantar estratégias, de médio e longo prazos, que estimulem a indústria brasileira a apresentar propostas de desenvolvimento de uma família de blindados, com base na efetiva participação do parque industrial nacional, tanto para o desenvolvimento de novos MEM blindados, quanto para a modernização e/ou revitalização dos blindados existentes; e
3.3 Identificar o impacto financeiro no orçamento da Força Terrestre, particularmente no item custeio para a manutenção do MEM, ao longo dos anos, referente às soluções a serem apresentadas pelo GT.
4. PREMISSAS
Os parâmetros desta Portaria balizarão os trabalhos do Grupo de Trabalho (GT) destinado a elaborar a documentação referente à Formulação Conceitual dos Meios Blindados do Exército Brasileiro e terão como base.
4.1 Indústria nacional
Sem a participação cada vez maior da indústria nacional, na modernização ou mesmo fabricação dos blindados e de seus componentes mais sofisticados, o Exército continuará dependente de empresas estrangeiras para manter a sua frota em um estado razoável, e com custos elevados. A maior parte dos problemas de manutenção deriva dessa dependência.
4.2 Adoção de plataforma única
Os projetos futuros de blindados deverão considerar a adoção de uma plataforma única para uma mesma família de blindados. Essa estratégia permitirá a simplificação do suporte logístico e terá um impacto positivo no preparo/adestramento. Os projetos em andamento deverão ser adaptados paulatinamente para essa estratégia.
PRIORIDADES
São prioritários (as):
Os projetos envolvendo:
– atualização do MEM Viatura Blindada de Combate de Cavalaria – VBC Cav (Viatura Blindada de Reconhecimento – VBR como é denominada atualmente); e – atualização do MEM VBC CC.
- as ações iniciais para um projeto de fabricação de um carro de combate (CC) com base no parque industrial nacional;
- aquisição do MEM Viatura Blindada de Combate de Fuzileiros (VBC Fuz) para mobiliar os BIB e os RCB;
- os demais subsistemas das Viaturas Blindadas de Combate Obus Autopropulsada (VBCOAP) daartilharia blindada, uma vez que a maioria das questões envolvendo os obuseiros blindados estão bem encaminhadas; e
- o levantamento dos gargalos e a elaboração ou concepção de um plano de ação para a dinamizaçãodos arsenais de guerra e dos parques de manutenção do Exército no apoio aos blindados, progressivo e coerente com os recursos existentes (humanos, materiais e financeiros).
abs
Re: UM MBT NACIONAL
Enviado: Sáb Abr 11, 2020 9:11 pm
por FCarvalho
Re: UM MBT NACIONAL
Enviado: Sáb Abr 11, 2020 9:15 pm
por FCarvalho
Re: UM MBT NACIONAL
Enviado: Seg Abr 13, 2020 11:45 am
por FCarvalho
Resumo do vídeo sobre o futuro das forças bldas do EB
EE-9 . modernização de parte da frota;
Leopard 1A5 > modernização da frota com novos optrônicos, eletro-eletrônicos;
M-113BR > manutenção e extensão da vida útil;
VBC CC > projeto a ser desenvolvido nos mesmos moldes da família Guarani com entrada em serviço na década de 2030;
VBC VBCI - projeto a ser desenvolvido nos mesmos moldes da família Guarani derivado da VBC CC após finalização deste projeto;
VBC VBR > possível aquisição de lote Centauro II, até que uma decisão seja tomada sobre a viabilidade do Guarani 8X8 VBR.
Meus palpite:
Continuo insistindo que a melhor forma de fazer com que um Guarani 8X8 seja desenvolvido sem maiores percalços na nossa realidade é começando pela VBTP, evoluindo para VBCI e por fim uma VBR. O reequipamento da cav mec é um espaço de avaliação positivo para isto. A participação do CFN neste projeto seria muito bem vinda.
A constituição de uma nova família VBC CC / VBC VBCI nos moldes do projeto Guarani é algo que tem base nas própria experiência do EB com este projeto, e com a operação dos Leo 1A5, onde se percebeu que a dependência de soluções externas limita demais a disponibilidade e a própria liberdade de ação da força blda. A ver quais as soluções melhor se adequam à capacidade da nossa BID oferecer respostas. E não diria só a BID mas todo o parque industrial nacional.
Quanto aos M-113BR provavelmente mais serão comprados na medida em que forem sendo disponibilizados via FMS ou excedentes dos estoques americanos, principalmente a versão de C2, que pode ser também utilizada em várias outras missões. A aquisição ou transformação de outras unidades em veículos de socorro ou outros também necessários é algo a se pensar.
Enfim, vamos segurar as pontas com o que tem aí até que seja possível sua substituição por novos meios. Pode levar 10 anos ou mais, dependendo das condições da economia e da volatilidade política do país.
Mas já é um bom começo.
abs
Re: UM MBT NACIONAL
Enviado: Seg Abr 13, 2020 2:00 pm
por eligioep
RobsonBCruz escreveu: ↑Qui Mar 05, 2020 9:01 am
Eligioep,
Se o GT COURAÇA ainda está se reunindo (está naquele prazo de 6 meses) para elaborar uma proposta em relação ao futuro de blindados do EB, qual é a real finalidade desses ROB recém publicados?
Até parece contrainformação.
Tratam-se de dois ROB diferentes, para atender 2 projetos diferentes.
Um atende a revitalização/recuperação dos leo 1A5 e outro, para o seu substituto.
Re: UM MBT NACIONAL
Enviado: Ter Abr 14, 2020 5:39 pm
por Túlio
eligioep escreveu: ↑Seg Abr 13, 2020 2:00 pm
Tratam-se de dois ROB diferentes, para atender 2 projetos diferentes.
Um atende a revitalização/recuperação dos leo 1A5 e outro, para o seu substituto.
Sobre o possível substituto eu caí duro há pouco, ao ler num site que seria com toda a certeza derivado de um IFV, provavelmente o Linx ou Puma Alemães ou ainda o CV-90 Sueco.
Re: UM MBT NACIONAL
Enviado: Ter Abr 14, 2020 10:32 pm
por FCarvalho
Pelo que o Paulo Bastos colocou no vídeo, derivar não significa pegar um IFV e colocar uma torre com can 120 em cima dele. A ideia é outra.
Seria o caso de aproveitar diversos sistemas do veículo e a partir deles oferecer um CC na faixa de 50 ton e posteriormente uma VBCI de 45, mantendo o máximo de comunalidade possível.
Seria como no projeto do Guarani. O EB emite os requisitos e os interessados oferecem suas propostas a partir dele.
Se eu entendi corretamente a fala dele, a coisa é por aí. Fazer um CC de até 50 ton com base em sistemas já existentes e provados em veículos existentes.
Se isso vai dar certo, ainda vamos ter que esperar um bom tempo.
Artist’s impression of Rheinmetall Next Generation MBT. Lighter in weight but with greater protection, its 3-person crew are located in a central armoured cocoon. The unmanned turret has the Company’s new 130mm smoothbore gun with an autoloader. (Image: Marcel Adam)
Ou
Re: UM MBT NACIONAL
Enviado: Ter Abr 14, 2020 11:45 pm
por JavaLindo66
A Polônia tinha (ainda tem? não lembro) planos de produzir um 'light tank' nacional, inclusive acho que usava o CV90 como base. Pesava uns 35t.
Sobre o possível substituto eu caí duro há pouco, ao ler num site que seria com toda a certeza derivado de um IFV, provavelmente o Linx ou Puma Alemães ou ainda o CV-90 Sueco.
Xirú,
a idéia básica é fazer o que os EUA estão a fazer....