Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Dom Ago 21, 2016 8:45 am
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Ou como dizem também : Democracia é onde a opinião de 51 tolos vale mais que a de 49 génios...Bolovo escreveu:
joaolx escreveu:Ou como dizem também : Democracia é onde a opinião de 51 tolos vale mais que a de 49 génios...Bolovo escreveu:
Caramba, heim... defendendo o cara que recebeu 23 milhões da Odebrecht... pensei que só eu tinha bandido de estimação!kirk escreveu:Serra surpreende e desfere o mais duro ataque contra a ditadura da Venezuela já realizado pelo..
Recebeu ?Bolovo escreveu:Caramba, heim... defendendo o cara que recebeu 23 milhões da Odebrecht... pensei que só eu tinha bandido de estimação!kirk escreveu:Serra surpreende e desfere o mais duro ataque contra a ditadura da Venezuela já realizado pelo..
Recebeu sim, presunção inocência não existe mais no Brasil, não sabia???kirk escreveu:Recebeu ?Bolovo escreveu: Caramba, heim... defendendo o cara que recebeu 23 milhões da Odebrecht... pensei que só eu tinha bandido de estimação!
Em troca de que será, que influência tem Serra na Petrobrás ou em obras públicas??? . a ver ...
Se recebeu propina tem que se fu...r e ponto ... agora, uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa ... sua política contra a ditadura venezuelana está CORRETA ... ou tu achava certo a covardia esdrúxula do MAG que se portava como "cachorrinho de madame" do Chaves, Maduro, Evo e Fidel ???
Bolovo,Bolovo escreveu:kkk estou te zoando, kirk. Obviamente não sou nada disso. Se o Brasil fosse uma monarquia, eu seria o primeiro a pedir a morte do Rei. Já quanto a ser 'marxista', eu confesso que nunca li Marx tão profundamente para ser considerado a tanto. Alias, Marx ainda nem tinha nascido e já existia a divisão entre os jacobinos e girondinos, do contexto da Revolução Francesa, que deu a origem aos termos esquerda e direita política que conhecemos hoje. Como o Algus magistralmente explicou, o que historicamente diferencia a esquerda de direita, é que a primeira acredita que todos são iguais (no contexto da Revolução Francesa acreditavam no fim das ordens sociais - 1º clero/2º nobreza/3º burguesia - já hoje hoje em dia podemos traduzir isso como o combate as desigualdades sociais), enquanto a direita acredita que a desigualdade social é algo natural e necessário (no contexto da Revolução Francesa acreditam na manutenção de privilégios pelas ordens mais altas, hoje em dia podemos traduzir isso como a meritocracia - existem os melhores e eles merecem ter alguns privilégios).kirk escreveu:Bom meu amigo ... nisso te admiro, pelo menos assumiu que defende algo que não existe, diferentemente do Leandro e muitos aqui que defendem uma ideologia de esquerda criado por um Senhor chamado Karl Marx ... e dizem que não ... é outra coisa ... comunista e marxista virou ofensa agora ... similar a nazista e facista ...
O interessante é que NÃO SABEM o que defendem afinal ... simplesmente porque o que defendem não tem definição e nem mesmo existe enquanto tese social ...
Marx escreveu sua obra no contexto da Revolução Industrial, onde o mundo era bem diferente, as pessoas trabalhavam horas e horas por dia, crianças trabalhavam, não havia sindicatos, enfim, era a pura e completa exploração do homem pelo homem. Acreditava que essa exploração seria tanta que chegaria a um ponto que as classe operária se revoltaria e tomaria o poder. Escreveu isso através de sua leitura do desenvolvimento do capitalismo na Inglaterra. Foi nisso que ele teorizou sobre o comunismo, ditadura do proletariado e tudo mais. Lênin pegou tudo isso e acrescentou algumas coisas, como sua teoria do imperialismo, adaptando a teoria marxista para a realidade russa, que era uma monarquia semi-feudal. Muita coisa se passou desde então, muros foram erguidos e derrubados, enfim a realidade atual é muito diferente daquela de 1867. O grande legado de Marx, se é podemos chamar assim, foi dar as fundações dos movimentos e partidos trabalhistas que existem hoje, porque suas teorias propunham dar poder ao proletário, ao trabalhador, coisa que antigamente não existia.
Veja este mapa abaixo do Banco Mundial (2014):
Nele está representando os países através de seu coeficiente de Gini, um índice que revela a desigualdade de distribuição de renda e de concentração de renda. Quanto mais próximo de 0, menos desigual, quanto mais próximo de 1, mais desigual. No mapa esses números estão multiplicados por 100. Perceba que o Brasil é um dos países com os piores índices, semelhante a países africanos. Muito diferente da igualitária Europa, que não tem nada de comunista. Eu acredito que o objetivo máximo do Brasil deveria ser o combate as desigualdades sociais, que são grandes, como demostrado. E como diminuir as desigualdades sociais no Brasil? Eu acredito que é através de uma industrialização orientada pelo Estado (assim como foi durante o conservador governo Reagan nos EUA - mão invisível para mim entra no campo da ficção cientifica), com o Estado sendo agente na diminuição das desigualdades (com os programas sociais, como é em vários países). Então o que eu sou? Sei lá. Pela concepção clássica sou de esquerda porque acredito no combate as desigualdades sociais. Jamais seria um conservador, pois acho que é até imoralidade ser num país desigual como o nosso. Mas se eu sou de esquerda, o que eu seria exatamente? Um desenvolvimentista? Não sei exatamente. Um marxista? Creio que não. Como o Leandro disse, o importante é ver os exemplos pelo mundo e retirar o que há de bom, o que serviria ao Brasil, no sentido de resolver essa pendência que acredito ser a principal em nosso país: a desigualdade social.
Bem, kirk, como eu disse, eu disse que precisamos ver os bons exemplos pelo mundo. Eu não disse em crescimento industrial liderado pelo Estado (com estatais e coisas do tipo), mas coordenado pelo Estado, que tem o papel de planejador e financiador principal. E qual exemplo eu uso para mostrar isso? A União Soviética? Cuba? A atual Venezuela? Não. Uso como exemplo o governo de Ronald Reagan, conservador e anti-comunista ferrenho. O que acontecia durante os anos 80? Os EUA estavam perdendo a guerra do aço, de automóveis e eletrônicos para o Japão (tanto que a cultura popular da época acreditava que o Japão seria o país mais poderoso e influente do século XXI, assista o filme Blade Runner de 1982). O que ele fez? Criou uma política econômica toda coordenada pelo Estado que envolvia desde a origem da matería prima até pesado protecionismo. Sem contar bilhões de dólares em encomendas do setor aeroespacial e de defesa, que influenciam em todos outros setores da economia. Escrevei esse meu paragrafo usando como base textos do Instituto Mises e Libertarianismo:kirk escreveu:Bolovo,Bolovo escreveu: kkk estou te zoando, kirk. Obviamente não sou nada disso. Se o Brasil fosse uma monarquia, eu seria o primeiro a pedir a morte do Rei. Já quanto a ser 'marxista', eu confesso que nunca li Marx tão profundamente para ser considerado a tanto. Alias, Marx ainda nem tinha nascido e já existia a divisão entre os jacobinos e girondinos, do contexto da Revolução Francesa, que deu a origem aos termos esquerda e direita política que conhecemos hoje. Como o Algus magistralmente explicou, o que historicamente diferencia a esquerda de direita, é que a primeira acredita que todos são iguais (no contexto da Revolução Francesa acreditavam no fim das ordens sociais - 1º clero/2º nobreza/3º burguesia - já hoje hoje em dia podemos traduzir isso como o combate as desigualdades sociais), enquanto a direita acredita que a desigualdade social é algo natural e necessário (no contexto da Revolução Francesa acreditam na manutenção de privilégios pelas ordens mais altas, hoje em dia podemos traduzir isso como a meritocracia - existem os melhores e eles merecem ter alguns privilégios).
Marx escreveu sua obra no contexto da Revolução Industrial, onde o mundo era bem diferente, as pessoas trabalhavam horas e horas por dia, crianças trabalhavam, não havia sindicatos, enfim, era a pura e completa exploração do homem pelo homem. Acreditava que essa exploração seria tanta que chegaria a um ponto que as classe operária se revoltaria e tomaria o poder. Escreveu isso através de sua leitura do desenvolvimento do capitalismo na Inglaterra. Foi nisso que ele teorizou sobre o comunismo, ditadura do proletariado e tudo mais. Lênin pegou tudo isso e acrescentou algumas coisas, como sua teoria do imperialismo, adaptando a teoria marxista para a realidade russa, que era uma monarquia semi-feudal. Muita coisa se passou desde então, muros foram erguidos e derrubados, enfim a realidade atual é muito diferente daquela de 1867. O grande legado de Marx, se é podemos chamar assim, foi dar as fundações dos movimentos e partidos trabalhistas que existem hoje, porque suas teorias propunham dar poder ao proletário, ao trabalhador, coisa que antigamente não existia.
Veja este mapa abaixo do Banco Mundial (2014):
Nele está representando os países através de seu coeficiente de Gini, um índice que revela a desigualdade de distribuição de renda e de concentração de renda. Quanto mais próximo de 0, menos desigual, quanto mais próximo de 1, mais desigual. No mapa esses números estão multiplicados por 100. Perceba que o Brasil é um dos países com os piores índices, semelhante a países africanos. Muito diferente da igualitária Europa, que não tem nada de comunista. Eu acredito que o objetivo máximo do Brasil deveria ser o combate as desigualdades sociais, que são grandes, como demostrado. E como diminuir as desigualdades sociais no Brasil? Eu acredito que é através de uma industrialização orientada pelo Estado (assim como foi durante o conservador governo Reagan nos EUA - mão invisível para mim entra no campo da ficção cientifica), com o Estado sendo agente na diminuição das desigualdades (com os programas sociais, como é em vários países). Então o que eu sou? Sei lá. Pela concepção clássica sou de esquerda porque acredito no combate as desigualdades sociais. Jamais seria um conservador, pois acho que é até imoralidade ser num país desigual como o nosso. Mas se eu sou de esquerda, o que eu seria exatamente? Um desenvolvimentista? Não sei exatamente. Um marxista? Creio que não. Como o Leandro disse, o importante é ver os exemplos pelo mundo e retirar o que há de bom, o que serviria ao Brasil, no sentido de resolver essa pendência que acredito ser a principal em nosso país: a desigualdade social.
Eu concordo plenamente com a sua visão, só discordo do remédio a ser aplicado, penso que o caminho passa longe de crescimento industrial liderado pelo Estado ... simplesmente porque não é papel do Estado, não é de sua competência ... e principalmente onde político põe a mão vira corrupção, nepotismo, abuso, defesa de interessa próprio ... enfim não funciona ...
EDUCAÇÃO é o caminho ... juntamente com a desburocratização, o incentivo às iniciativas privadas, o apoio ao comércio exterior ... e RECONHECER nossas habilidades ... somos um País Agricola, temos que assumir isso e sermos os melhores nesse ramo econômico, que na realidade é estratégico em muitas nações ...
Temos que parar de exportar commodities e passar a exportar produtos prontos para o consumo ... a título de exemplo o maior exportador de café do planeta é a Alemanha que não planta um pé de café sequer ... somos importadores de alcool amido de cereais que serve pra indústria de bebidas, cosméticos e fármacos ... no lugar de exportar soja, vamos exportar rações, e produtos à base de soja ... esse é o caminho ... industrializar todo nosso potencial agrícola ... e onde entra o estado ???
Entra parando de financiar invasores de terras e financiando empreendedores ... fazendo estradas, ferrovias e portos que nos permitam EFICIÊNCIA ... enfim, meu caro Bolovo, poderia discorrer aqui por horas e horas pelo tamanho das oportunidades que temos e jogamos no lixo ... imagine que cada Usina de óleo ou alccol amido de cereais pudesse empregar milhares de pessoas além de milhares de famílias que estariam produzindo tais cereais em pequenas propriedades que poderiam render por exemplo R$ 5 mil / mês por família ... imagine o que aconteceria com nossa economia ...
As oportunidades são muitas ... muitas mesmo ... mas nosso governo só que saber de fuder a educação e dar bolsa fome pra manter o cabresto e o curral eleitoral ... infelizmente ...
Em termos de FATURAMENTO ($), que é o que de fato é importante, Alemanha é o nº 1 :Bolovo escreveu:Bem, kirk, como eu disse, eu disse que precisamos ver os bons exemplos pelo mundo. Eu não disse em crescimento industrial liderado pelo Estado (com estatais e coisas do tipo), mas coordenado pelo Estado, que tem o papel de planejador e financiador principal. E qual exemplo eu uso para mostrar isso? A União Soviética? Cuba? A atual Venezuela? Não. Uso como exemplo o governo de Ronald Reagan, conservador e anti-comunista ferrenho. O que acontecia durante os anos 80? Os EUA estavam perdendo a guerra do aço, de automóveis e eletrônicos para o Japão (tanto que a cultura popular da época acreditava que o Japão seria o país mais poderoso e influente do século XXI, assista o filme Blade Runner de 1982). O que ele fez? Criou uma política econômica toda coordenada pelo Estado que envolvia desde a origem da matería prima até pesado protecionismo. Sem contar bilhões de dólares em encomendas do setor aeroespacial e de defesa, que influenciam em todos outros setores da economia. Escrevei esse meu paragrafo usando como base textos do Instituto Mises e Libertarianismo:kirk escreveu: Bolovo,
Eu concordo plenamente com a sua visão, só discordo do remédio a ser aplicado, penso que o caminho passa longe de crescimento industrial liderado pelo Estado ... simplesmente porque não é papel do Estado, não é de sua competência ... e principalmente onde político põe a mão vira corrupção, nepotismo, abuso, defesa de interessa próprio ... enfim não funciona ...
EDUCAÇÃO é o caminho ... juntamente com a desburocratização, o incentivo às iniciativas privadas, o apoio ao comércio exterior ... e RECONHECER nossas habilidades ... somos um País Agricola, temos que assumir isso e sermos os melhores nesse ramo econômico, que na realidade é estratégico em muitas nações ...
Temos que parar de exportar commodities e passar a exportar produtos prontos para o consumo ... a título de exemplo o maior exportador de café do planeta é a Alemanha que não planta um pé de café sequer ... somos importadores de alcool amido de cereais que serve pra indústria de bebidas, cosméticos e fármacos ... no lugar de exportar soja, vamos exportar rações, e produtos à base de soja ... esse é o caminho ... industrializar todo nosso potencial agrícola ... e onde entra o estado ???
Entra parando de financiar invasores de terras e financiando empreendedores ... fazendo estradas, ferrovias e portos que nos permitam EFICIÊNCIA ... enfim, meu caro Bolovo, poderia discorrer aqui por horas e horas pelo tamanho das oportunidades que temos e jogamos no lixo ... imagine que cada Usina de óleo ou alccol amido de cereais pudesse empregar milhares de pessoas além de milhares de famílias que estariam produzindo tais cereais em pequenas propriedades que poderiam render por exemplo R$ 5 mil / mês por família ... imagine o que aconteceria com nossa economia ...
As oportunidades são muitas ... muitas mesmo ... mas nosso governo só que saber de fuder a educação e dar bolsa fome pra manter o cabresto e o curral eleitoral ... infelizmente ...
https://mises.org/library/reagan-fraud- ... -and-after
https://mises.org/library/myths-reaganomics
https://mises.org/library/sad-legacy-ronald-reagan-0
http://www.libertarianismo.org/index.ph ... ld-reagan/
Quanto ao Brasil substituir a exportação de commodities pelos produtos industrializados, isso é o lógico. É nisso que se baseia a industrialização. O Lula insistiu e insistiu que o Brasil exportasse mais aço do que minério de ferro (http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0 ... PREGO.html), mas a Vale concorreria com seu principal cliente? (http://www.tribunapr.com.br/noticias/ec ... -da-china/). A coisa não é tão simples. O livre mercado não vai fazer nada. Por isso é necessária uma coordenação do Estado, assim como fez Reagan nos anos 80. Importamos eletrônicos, produtos químicos e um monte de coisa de alto valor agregado que a gente poderia fazer aqui. Coisa até com patente vencida, que não é necessário pagar mais royaltie nenhum, só basta fazer uma engenharia reversa. Perdendo o preconceito com tabus que existem aqui como "substituição das importações", poderíamos criar centros de tecnologia pelo país todo para suprir essa demanda. É uma maneira de industrializar o país.
Quanto a Alemanha ser a maior exportadora de café do mundo, isso não é verdade. O maior exportador ainda é o Brasil e a Alemanha é o segundo maior comprador do nosso café (http://g1.globo.com/economia/agronegoci ... safra.html). O que ocorre é que eles exportam in natura 2/3 do café brasileiro que compram para outros países da Europa, por conta de sua excepcional logística (http://super.abril.com.br/blogs/crash/7 ... -alemanha/). Que o Brasil tem que melhorar a infraestrutura para deixar o país mais competitivo isso é óbvio. Nos EUA também. O "The Recovery Act" do Obama foi um pacote de estímulos aprovado pelo congresso para acelerar a economia após a crise de 2008. Só para infraestrutura o Estado investiu cerca de 105 bilhões de dólares (https://en.wikipedia.org/wiki/American_ ... investment). E foi justamente igual o objetivo de programas como o PAC. Como disse, é assim no mundo todo, não sei porque aqui vai ser diferente.
Você leu? O mesmo café que sai daqui é revendido pelos alemães porque na Europa café é grife. Não há nenhum trabalho sobre o produto, além do 'status'. É uma coisa completamente diferente de vender minério de ferro ou aço, sendo o primeiro uma barata commoditie e outro um produto com valor agregado. No caso do café é basicamente o mesmo produto sendo vendido muito mais caro. Vai falar para os exportadores de café brasileiros pararem de vender café pra Alemanha e tentarem disputar o mercado de café europeu com eles... eles não vão gostar nada da ideia.kirk escreveu:Em termos de FATURAMENTO ($), que é o que de fato é importante, Alemanha é o nº 1 :
http://revistacafeicultura.com.br/?mat=30741
É sobre isso que estou falando, AGREGAR VALOR ao produto de exportação !
PAC é fonte de corrupção, mazelas, obras inacabadas e fraude eleitoral.