Olá Lauro,
Primeiramente, grato pelo elogios.
Bom, Lauro, está me referindo principalmente ao pessoal que defendia o desenvolvimento de uma nova versão baseada no ERJ-145 mas falando um pouco mais o por quê da minha opção pelos UAV's.
A US Navy utiliza os EA-6B Prowler até os dias atuais e, aparentemente, planeja os substituirem por um novo modelo baseado no F/A-18 Hornet em uma versão denominado F/A-18G Growler.
No outro lado, nesse mesmo país, existe a USAF que há cerca de uma década aposentou seus EF-111 Raven e ainda não conta com uma aeronave própria para as tarefas de jamming tático (para stand-off pode utilizar os B-52 Stratofortress) sendo que, muito possivelmente, irá utilizar UAV's para tais tarefas.
Já em outros países existem pouquissimas nações com equipamentos dedicados desse estilo como, por exemplo, a Rússia com seus Su-24MR.
Dito isso, também temos que levar em conta que a ameaça antiaérea no contexto latino-americano é bastante pequena quando comparado às encontradas em todas as demais regiões do mundo o que, por si só, também não justifica a aquisição de meios dispendiosos para tal tarefa.
No entanto, o fato da ameaça ser pequena não a torna irrelevante ao passo que investimentos nessa área sejam necessários o que se reflete já nos dias atuais no desenvolvimento do missil MAR-1.
Nossa.. já me enrolei demais! Bom, voltando ao que você disse:
UAV's tem custos muito menores do que aviões de combate tripulados e se hoje são utilizados majotoriamente por países ricos, isso se deve muito mais ao domínio tecnológico do que ao custo.
Além disso, um único modelo poderia ser concebido como uma plataforma multimissão com equipamentos intercambiáveis o que poderia ser traduzido em número menor de aeronaves e um número maior de equipamentos.
Para exemplificar o que estou dizendo vou dar o seguinte exemplo: compra-se um lote de 10 UAV's e mais 6 pods de reconhecimento e 6 pods de jammer. Não seria muito mais barato e capaz na realização de tais tarefas do que um certo número extra de A-1's que teriam que ser alocados para a realização de tais tarefas?
Além de tudo, os UAV's poderiam permanecer sobre a área protegida pelas defesas antiaéreas um tempo maior maximizando o potencial de seu jammer sem arriscar uma aeronave de ataque muito mais cara além de terem um custo de operação extremamente menores ao longo de seu tempo de serviço.
Bom, acho que isso é tudo por agora.
Abraços