Vc pode estar certo quanto a versão do AIM-9. A única certeza era de que não eram L.FCarvalho escreveu: ↑Sáb Dez 31, 2022 7:30 pmO que eu soube à época era que se tratavam de AIM-9H nas quantidades mencionadas por ti.papagaio escreveu: ↑Sáb Dez 31, 2022 7:21 pm Eu tive a oportunidade de participar de uma campanha de lançamento de Sidewinder pelo VF-1 e isso faz MUITO tempo.
Na época servia no HS-1 e foi deslocada uma aeronave SH-3 com mergulhadores para servir de aeronave SAR.
O míssil era lançado na área da Barreira do Inferno, Rio Grande do Norte, com todo apoio da FAB.
Era utilizada uma aeronave biplace, sendo um piloto da MB e outro da FAB (do Ensaios em Voo).
O alvo era um Flare lançado por um helicóptero (se não me engano, era um Esquilo da FAB).
Ao longo dos anos isso se tornou rotina, nesse aspecto, era realizada uma campanha anual e foram lançados diversos mísseis.
Foram adquiridos pouco mais de 200 Sidewinder que vieram com as aeronaves do Kwait e os mísseis foram remotorizados por uma empresa nacional (não lembro, acho que Mectron, mas posso estar enganado).
Tenho quase certeza que eram AIM-9G e NÃO AIM-9L.
Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
O que é citado desde a aquisição é o Lima (e depois aparece o Caiafa com Papa-4 mas vai saber, é o mesmo usado pela FAA nos mesmos "caças"; a FAB eu sei que os usou nos F-5 "não-M").
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Só pra enriquecer alguns detalhes que lembrei.
O Esquilo não tinha lançador de Chaff/Flare.
O Flare era lançado pela porta de passageiros e descia vagarosamente por um paraquedas.
Outra coisa era que antes da campanha, pousava um C-130 da FAB na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia e embarcava pessoal e MUITO material do VF-1, para manter as aeronaves disponíveis em toda campanha de tiro.
O Esquilo não tinha lançador de Chaff/Flare.
O Flare era lançado pela porta de passageiros e descia vagarosamente por um paraquedas.
Outra coisa era que antes da campanha, pousava um C-130 da FAB na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia e embarcava pessoal e MUITO material do VF-1, para manter as aeronaves disponíveis em toda campanha de tiro.
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Por que não?
Com apenas 9 a 11 exemplares modernizados e com mais uns 10 anos de vida operacional, e outras 40 e tanta células servidos de peças de reposição, seria lícito pensar que os custos da sua manutenção para a MB seriam bem mais paliativos do que sustentar A-4.
Repassar os sistemas para dos Skyhawk modernizados, principalmente o radar, não seria uma nenhuma panaceia. Então, era esperar até um dia os Gripen E\F chegarem.
Aliás, o Mansup\Manaer está na agenda, enquanto a Avibrás está divulgando o seu novo MTC anti navio, com o MICLA nada mais sendo do que a sua variante aerolançada.
Juntar tudo isso nos A-1 para operar na aviação naval seria uma grande sacada, e tudo com logística interna.
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Se a FAB pode treinar, mesmo que raramente, atividades típicas de aviação naval, por que o VF-1 não pode fazer o mesmo com os 12 Super Tucano que estão "sobrando"?
Enfim, além de "manter o pé e mão" dos aviadores navais, estes aviões se bem equipados podem ainda cumprir diversas outras missões além de treinamento e formação.
Infelizmente FAB e MB parecem não querer ou conseguir trocar figurinhas em coisas simples como estas, ao invés de ficar procurando pelo em ovo para ver quem fica com a aviação de patrulha.
As respostas para vários de nossos problemas as vezes de tão simples e óbvios que são, acabam não sendo "vistas" por quem tem a obrigação de facilitar a vida das tripulações de ambas as forças.
Enfim, além de "manter o pé e mão" dos aviadores navais, estes aviões se bem equipados podem ainda cumprir diversas outras missões além de treinamento e formação.
Infelizmente FAB e MB parecem não querer ou conseguir trocar figurinhas em coisas simples como estas, ao invés de ficar procurando pelo em ovo para ver quem fica com a aviação de patrulha.
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Tens razão, não era a versão L. Fique curioso sobre a versão do AIM-9, fui procurar nas RFA que falam do VF-1 (que saudades dessa revista impressa!), na Nº 101 edição dos 100 anos da aviação naval ele comenta sobre a campanha de lançamento de bombas e misseis AIM-9H em Maxaranguape/RN.
Editado pela última vez por P H em Dom Abr 16, 2023 6:42 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
12 aviões que estariam estocados pela FAB e sobre os quais muito se discute aqui sua venda para Portugal ou até o Uruguai.
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Noticias mais recentes indicam que a FAP tem interesse na versão NATO. Caso seja confirmada esta noticia e provavel que o Uruguai fique com os aviões, que seria um salto qualitativo e quantitativo para a Força Aérea do país vizinho, em minha opinião. Os AT 29 cumprem a missão de treinamento e guarda de fronteiras no combate a voos ilícitos, principalmente dos narcoterroristas e outros.
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Em minha opinião o VF 1 deveria ser extinto e a FAB assumir suas responsabilidades de defender o espaço aéreo sobre as AJB. A FAB deveria ter F 39 com RBS 15 complementados por aviões de REVO e AEW , aeronaves de patrulha novas para substituir os Banderulha e no futuro pelo menos uns 6/8 P8 ou equivalente e satélites. Mas para que isto aconteça o Alto Comando da FAB tem que reconhecer que as maiores ameaças de natureza militar que o Brasil vai enfrentar no futuro serão através do Atlântico Sul.
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Viking escreveu: ↑Dom Abr 16, 2023 3:03 pm Em minha opinião o VF 1 deveria ser extinto e a FAB assumir suas responsabilidades de defender o espaço aéreo sobre as AJB. A FAB deveria ter F 39 com RBS 15 complementados por aviões de REVO e AEW , aeronaves de patrulha novas para substituir os Banderulha e no futuro pelo menos uns 6/8 P8 ou equivalente e satélites. Mas para que isto aconteça o Alto Comando da FAB tem que reconhecer que as maiores ameaças de natureza militar que o Brasil vai enfrentar no futuro serão através do Atlântico Sul.
Sds
O problema é que quem sempre nos ameaçou com invasão são os mesmíssimos Países que nos vendem a maior parte dos componentes do Gripen e praticamente tudo o que usamos em Defesa. Assim, me parece que há muito mais coisas a serem reconhecidas antes...
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Eu sou totalmente contra a FAB atuar na defesa do Atlântico Sul, o papel é da Marinha. Os P-3AM deveriam ser transferidos para a MB, enquanto a mesma preparava o SISGAAz e drones.
Además, não adianta aqui discutirmos plataformas convencionais, isso não nos protegerá de ameaças externas de grande ponte. Precisamos falar mesmo é de mísseis supersônicos e hipersônicos de longo alcance, carregando ogivas nucleares e de pulso eletromagnético.
Podem adquirir 200 Gripens e só causaremos danos moderados em frotas inimigas na nossa costa, mas com ogivas nucleares e EMPs, eles se quer virão até aqui.
Ai a ameaça passará a ser proxy, países da AL mesmo que serão feitos de vassalos, armados até os dentes, para tomar parte de nosso território, aqui leia-se Venezuela, Colômbia, Guiana, Suriname, entre outros.
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Podem adquirir 200 Gripens e só causaremos danos moderados em frotas inimigas na nossa costa, mas com ogivas nucleares e EMPs, eles se quer virão até aqui.
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Se dividir a conta em 6 para o Paraguai e 6 para o Uruguai já está de bom tamanho.Viking escreveu: ↑Dom Abr 16, 2023 2:56 pmNoticias mais recentes indicam que a FAP tem interesse na versão NATO. Caso seja confirmada esta noticia e provavel que o Uruguai fique com os aviões, que seria um salto qualitativo e quantitativo para a Força Aérea do país vizinho, em minha opinião. Os AT 29 cumprem a missão de treinamento e guarda de fronteiras no combate a voos ilícitos, principalmente dos narcoterroristas e outros.
Sds
A frota de Super Tucano da FAB está diminuindo paulatina e discretamente, sem quase ninguém perceber isso. E principalmente, sem chamar a atenção da imprensa e de quem gosta do assunto Defesa.
E a FAB, parece, não vai fazer nada a despeito.
Se me perguntassem, diria que estão deixando a frota morrer naturalmente, até que uma solução outra mais "conveniente" possa ser dada.
A ver.
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Viking escreveu: ↑Dom Abr 16, 2023 3:03 pm Em minha opinião o VF 1 deveria ser extinto e a FAB assumir suas responsabilidades de defender o espaço aéreo sobre as AJB. A FAB deveria ter F 39 com RBS 15 complementados por aviões de REVO e AEW , aeronaves de patrulha novas para substituir os Banderulha e no futuro pelo menos uns 6/8 P8 ou equivalente e satélites. Mas para que isto aconteça o Alto Comando da FAB tem que reconhecer que as maiores ameaças de natureza militar que o Brasil vai enfrentar no futuro serão através do Atlântico Sul.
Sds
Olá Lord.
Como eu disse no outro tópico, a aviação de asa fixa na MB é questão de doutrina, e não de mera vontade e\ou capricho deste ou daquele almirante. Um esforço gigantesco de décadas foi realizado para retomar esta parte importante da aviação naval, e simplesmente dar cabo dela sem mais e nem menos por motivos tão torpes quanto a falta de verbas para operá-la de forma qualitativa e substantiva é no mínimo imprudente\irresponsável, e diria, chamar o pagador de impostos, de leso. Basta ver o que está acontecendo com os KC-2\Traders. E vai ficar por isso mesmo.
A FAB na sua Dimensão 22 já tem o Atlântico Sul dentro de suas demandas de vigilância, controle, defesa e proteção. Exerce parcialmente a todos, dado que não possui, e nunca possuiu, os meios e recursos necessários para tal. E nem os terá em futuro visível dada nossa historiografia militar. O exemplo mais claro disso é a quantidade de caças nos programas FX que variaram de 12 a 120 unidades ao longo de +20 anos de processo, e no fim, estamos discutindo se podemos chegar, se muito, a 66 unidades, como aventado até o momento. E isto não está garantido.
Idem para aeronaves ISR, que até hoje, não fosse um SIVAM da vida, sequer teríamos este tipo de vetor na FAB, visto que qualquer coisa que não seja transporte de pessoal, material ou para uso em SAR, MMI, ACISO e GLO não é prioridade e portanto, pode ser sempre jogado para debaixo do tapete e deixado para depois. E notar que paramos nas 8 unidades planejadas na década de 1990, e não nunca se teve sequer a perspectiva em qualquer plano da FAB para o aumento e\ou modernização da frota com novos vetores e\ou sistemas. A atualização dos 5 E-99 aconteceu a troco de caixa enquanto os R-99 sequer serão modernizados. Os antigos Learjet de reconhecimento foram todos defenestrados e mandados à feita para sucateamento e venda das células aos interessados. E nada ficou para os substituir. Nem VANT e nem nada.
A FAB historicamente não vê o AS como uma prioridade para a defesa aérea. E seguirá sendo assim a perder de vista, apesar de 80% da população, e diria, uns 95% do parque industrial brasileiro estar às margens do litoral. O problema é que temos 17 mil kms de fronteira secas sem defesa aérea nenhuma. Zero. E outros 7,5 mil kms de litoral. Desde a sua fundação a FAB trabalha ainda com a ideia de defesa aérea tipo "chamem a cavalaria!!!" e enquanto isso a gente vê o que acontece.
Porque de fato nunca foi, e não é fácil, para o pessoal de farda de todos os três ramos sair do entorno Brasília a Porto Alegre, onde o "Brasil real" reside. Então, como sabemos que a FAB nunca contará com quantidades de caças necessárias para cobrir o país na integra, e que as HE da força aérea são quase todas voltadas para o interior do país, e que a proteção da esquadra nunca foi, e não é, uma prioridade, resta dizer que a aviação de asas fixa na MB é tão necessária quanto impositiva se ela quiser sobreviver - e ter alguma credibilidade operacional - enquanto força naval efetiva no Atlântico Sul. E a FAB jamais fará isso pela esquadra em tempo algum.
Por fim, a implantação do SISGAAZ joga muita luz sobre o processo de evolução da asa fixa na aviação naval. É só ler o que está descrito naquele sistema e vê-se de cara que a MB pode, e quer, operar todos os vetores aéreos de que precisa para fazer o sistema funcionar plenamente, e sobretudo, de forma integrada aos demais das forças co-irmãs. Mas para isso é preciso que os recursos financeiros necessários para tirar o sistema do papel sejam alocados, e de preferência, na íntegra, e sem cortes. Mas esta possibilidade é tão grande quanto eu ganhar na mega da virada sozinho.
Aviação de caça, patrulha, salvamento, esclarecimento, Revo, transporte, ISR, e tantas outras missões estão descritas no arcabouço do SISGAAZ, além de satélites e sistemas de comando e controle, a fim de prover um sistema NCW verdadeiramente funcional e efetivo para a marinha. Seria muito mais fácil ao invés de ficar neste birra de cancela ou não cancela o VF-1 na MB, que os políticos e o governo de plantão fizessem o óbvio e alocassem as verbas necessárias para tirar do papel todo os vetores indicados e implementar o SISGAAZ na prática até o final desta década. Impossível? Com certeza não. Fizemos uma copa do mundo e olimpíada em muito menos tempo que isso. E não faltaram recursos e motivação. A única diferença é que a Defesa do mar à nossa frente não tem o mesmo sex appeal ou o marketing ideológico.
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Eu diria que sem sairmos do círculo vicioso do atendimento obrigatório de um padrão OTAN\Stanag que nos impomos, vai ser difícil qualquer tipo de defesa real do país contra aqueles que são na prática nossos únicos e mas tradicionais fornecedores de insumos militares. E essa dependência é responsabilidade nossa, visto que tudo e mais um pouco que foi colocado na END, e demais documentos sobre a BIDS e PDI nacional é praticamente letra morta. Simplesmente não funciona.Túlio escreveu: ↑Dom Abr 16, 2023 5:25 pmViking escreveu: ↑Dom Abr 16, 2023 3:03 pm Em minha opinião o VF 1 deveria ser extinto e a FAB assumir suas responsabilidades de defender o espaço aéreo sobre as AJB. A FAB deveria ter F 39 com RBS 15 complementados por aviões de REVO e AEW , aeronaves de patrulha novas para substituir os Banderulha e no futuro pelo menos uns 6/8 P8 ou equivalente e satélites. Mas para que isto aconteça o Alto Comando da FAB tem que reconhecer que as maiores ameaças de natureza militar que o Brasil vai enfrentar no futuro serão através do Atlântico Sul.
SdsO problema é que quem sempre nos ameaçou com invasão são os mesmíssimos Países que nos vendem a maior parte dos componentes do Gripen e praticamente tudo o que usamos em Defesa. Assim, me parece que há muito mais coisas a serem reconhecidas antes...
Junte-se a isso a fala aberta e descarada já há tempos do MD com apoio das ffaa's de que a BIDS tem mais é que se virar sozinha e procurar vender lá fora, porque daqui não sai nada para ela.
Mais tiro no pé do que isso, eu não sei. Aliás, isso está mais para tiro na cabeça...
Enfim, reconhecer por primeiro que não levamos defesa a sério e que o poder público e político não querem, e não vão se comprometer com o setor, hoje e nem nunca, é a primeira coisa a fazer. Depois disso, a gente vê o que dá para fazer de fato.
Ou a gente aluga o Brasil de vez que é mais fácil.
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