ascensão das tensões na Europa
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- Bourne
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Re: ascensão das tensões na Europa
Não é questão de aceitar ou não etnias. É muito pior. São povos misturados com histórias conflitos e massacres mútuos milenares. Isso antes do Império Roma com os povos bárbaros. Uma etnia pode ir de oprimida a opressora e vice-versa bem rápido. As crise se guerras são o palco perfeito para aflorar os sentimentos radicais. A Europa, em especial oriental, é uma zona literalmente.
É muito mais aprofundado e uma natureza muito diferente das Américas. Não é uma questão de inserir minorias em sociedades estabelecidas. O problema está em como reduzir as desconfianças de relacionamentos de séculos e não permitir que a violência mútua aflore. Esse é o grande desafio.
É muito mais aprofundado e uma natureza muito diferente das Américas. Não é uma questão de inserir minorias em sociedades estabelecidas. O problema está em como reduzir as desconfianças de relacionamentos de séculos e não permitir que a violência mútua aflore. Esse é o grande desafio.
- JT8D
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Re: ascensão das tensões na Europa
Não estou falando da Ex-Iugoslávia nem da India. Eu estou falando especificamente de franceses, italianos e espanhóis. Que desculpas eles tem?
Nossos negros não foram uma etnia oprimida (escravizada) há pouco mais de um século atrás?
Canalhice e ignorância não tem desculpa. E depois eles vem posar de "civilizados"
Abraços,
JT
Nossos negros não foram uma etnia oprimida (escravizada) há pouco mais de um século atrás?
Canalhice e ignorância não tem desculpa. E depois eles vem posar de "civilizados"
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Abraços,
JT
- P44
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Re: ascensão das tensões na Europa
JT8D escreveu:concordo em parte. Não podemos tolerar o racismo com a desculpa de que são "tradições milenares".Bourne escreveu:Os povos europeus, asiáticos e árabes possuem tradições de milhares de anos. Não está na lei o flerte racista, mas está na sociedade e não vais ser quebrada tão cedo. Existem a possibilidade de uma grande instabilidade como da primeira metade do século XX as rivalidades e racismo não voltem. A crise é uma forma de acentuar a rejeição e ideias discriminatórios.
Estados Unidos, Brasil e Canadá são formados por imigrantes. São sociedades jovens abertas a mudanças.
Como disse acima, os alemães ocidentais deram um exemplo para o mundo de transformação de uma sociedade.
Esse tipo de mudança de mentalidade tem que ser feito "na marra" mesmo.
Abraços,
JT
Meu Caro,
Nunca deves ter estado na Alemanha.
Eles continuam a ser profundamente racistas. Não to dizem na cara, óbvio, mas os actos revelam tudo.
*Turn on the news and eat their lies*
- JT8D
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Re: ascensão das tensões na Europa
Na verdade pouco me importa o que as pessoas pensem ou deixem de pensar, e sim como elas agem.P44 escreveu:JT8D escreveu: concordo em parte. Não podemos tolerar o racismo com a desculpa de que são "tradições milenares".
Como disse acima, os alemães ocidentais deram um exemplo para o mundo de transformação de uma sociedade.
Esse tipo de mudança de mentalidade tem que ser feito "na marra" mesmo.
Abraços,
JT
Meu Caro,
Nunca deves ter estado na Alemanha.
Eles continuam a ser profundamente racistas. Não to dizem na cara, óbvio, mas os actos revelam tudo.
Estive na Alemanha e esperava pelo pior, tendo em vista tudo que tinha ouvido a respeito deles. Para minha surpresa fui muitíssimo bem tratado.
Mas estive no lado ocidental, na época da reunificação. Não me surpreenderia que os orientais tenham mudado o cenário para pior.
Mesmo assim, considerando-se seu passado relativamente recente, a transformação foi notável.
Abraços,
JT
- marcelo l.
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Re: ascensão das tensões na Europa
Manifestação FEMEN em Paris quando do encontro com o grupo católico
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"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: ascensão das tensões na Europa
http://noticias.terra.com.br/mundo/noti ... cista.html
Ataque a torcedores na Itália alimenta medo de violência neofascista
23 de novembro de 2012 • 14h16
ROMA, 23 Nov (Reuters) - Um ataque brutal contra torcedores do clube de futebol inglês Tottenham Hotspur em Roma alimentou os temores na Itália com relação ao crescimento da violência da direita e antissemita.
A capital italiana foi atingida por um aumento da militância da extrema direita desde outubro, com manifestações semanais promovidas pelo grupo de jovens neofascistas Blocco Studentesco, que em geral terminam em confrontos com a polícia.
A mídia italiana inicialmente atribuiu o ataque de quinta-feira aos torcedores linha-dura ou ‘ultras'' da Lazio, time que enfrentou o Tottenham pela Liga da Europa.
Mas dois torcedores da Roma, os principais rivais da Lazio na cidade, estavam entre os 15 detidos por suposto envolvimento no ataque contra um bar no centro da cidade, o que sugere uma possível motivação diferente.
O Tottenham tem muitos torcedores judeus, e testemunhas contaram à mídia italiana que homens mascarados armados com facas e tacos de beisebol gritavam "Judeus, judeus" ao cercar o pub onde os torcedores do Tottenham bebiam, em um distrito frequentado por turistas em um bairro antigo de Roma.
Dez pessoas foram feridas no ataque. O torcedor inglês Ashley Mills, de 25 anos, ficou em estado grave. Ele foi submetido a uma cirurgia por causa de um ferimento na perna na sexta-feira e ainda era monitorado pelos médicos, informou o hospital de Roma em que ele está sendo tratado.
A Lazio divulgou uma declaração na quinta-feira afirmando que qualquer sugestão de que os agressores seriam torcedores do time era "totalmente sem fundamento".
O embaixador de Israel na Itália, Naor Gilon, disse a jornalistas que o ataque contra torcedores do Spurs vinha de "uma nova tendência de antissemitismo na Europa".
O Congresso Judaico Mundial pediu na sexta-feira que a Lazio seja suspensa do futebol europeu, caso o clube não tome medidas contra os torcedores linha-dura antissemitas.
Notícias na imprensa informaram que os torcedores da Lazio cantaram "Juden Tottenham, Juden Tottenham" na partida de quinta-feira.
PERIGO AOS JUDEUS
O caso de violência deu início a uma discussão sobre a segurança dos judeus em Roma.
O chefe da comunidade judaica da cidade, Ricardo Pacifici, disse que o ataque mostra que os judeus não estão suficientemente protegidos.
O comissário de polícia Giuseppe Pecoraro rejeitou a acusação, classificada por ele de provocação. "A polícia faz mais para a comunidade judaica de Roma do que em qualquer outro lugar do mundo", afirmou.
O prefeito de Roma, Gianni Alemanno, anunciou o financiamento de 21 milhões de euros (27 milhões de dólares) para o Museu do Holocausto "a fim de dar uma resposta imediata aos vários sinais de antissemitismo ocorridos recentemente em nossa cidade".
O próprio Alemanno é um antigo líder da juventude neofascista que era cumprimentado com saudações fascistas e gritos de "Duce! Duce!" ao ser eleito prefeito em 2008. Duce é o termo adotado pelo ditador italiano Benito Mussolini.
Ataque a torcedores na Itália alimenta medo de violência neofascista
23 de novembro de 2012 • 14h16
ROMA, 23 Nov (Reuters) - Um ataque brutal contra torcedores do clube de futebol inglês Tottenham Hotspur em Roma alimentou os temores na Itália com relação ao crescimento da violência da direita e antissemita.
A capital italiana foi atingida por um aumento da militância da extrema direita desde outubro, com manifestações semanais promovidas pelo grupo de jovens neofascistas Blocco Studentesco, que em geral terminam em confrontos com a polícia.
A mídia italiana inicialmente atribuiu o ataque de quinta-feira aos torcedores linha-dura ou ‘ultras'' da Lazio, time que enfrentou o Tottenham pela Liga da Europa.
Mas dois torcedores da Roma, os principais rivais da Lazio na cidade, estavam entre os 15 detidos por suposto envolvimento no ataque contra um bar no centro da cidade, o que sugere uma possível motivação diferente.
O Tottenham tem muitos torcedores judeus, e testemunhas contaram à mídia italiana que homens mascarados armados com facas e tacos de beisebol gritavam "Judeus, judeus" ao cercar o pub onde os torcedores do Tottenham bebiam, em um distrito frequentado por turistas em um bairro antigo de Roma.
Dez pessoas foram feridas no ataque. O torcedor inglês Ashley Mills, de 25 anos, ficou em estado grave. Ele foi submetido a uma cirurgia por causa de um ferimento na perna na sexta-feira e ainda era monitorado pelos médicos, informou o hospital de Roma em que ele está sendo tratado.
A Lazio divulgou uma declaração na quinta-feira afirmando que qualquer sugestão de que os agressores seriam torcedores do time era "totalmente sem fundamento".
O embaixador de Israel na Itália, Naor Gilon, disse a jornalistas que o ataque contra torcedores do Spurs vinha de "uma nova tendência de antissemitismo na Europa".
O Congresso Judaico Mundial pediu na sexta-feira que a Lazio seja suspensa do futebol europeu, caso o clube não tome medidas contra os torcedores linha-dura antissemitas.
Notícias na imprensa informaram que os torcedores da Lazio cantaram "Juden Tottenham, Juden Tottenham" na partida de quinta-feira.
PERIGO AOS JUDEUS
O caso de violência deu início a uma discussão sobre a segurança dos judeus em Roma.
O chefe da comunidade judaica da cidade, Ricardo Pacifici, disse que o ataque mostra que os judeus não estão suficientemente protegidos.
O comissário de polícia Giuseppe Pecoraro rejeitou a acusação, classificada por ele de provocação. "A polícia faz mais para a comunidade judaica de Roma do que em qualquer outro lugar do mundo", afirmou.
O prefeito de Roma, Gianni Alemanno, anunciou o financiamento de 21 milhões de euros (27 milhões de dólares) para o Museu do Holocausto "a fim de dar uma resposta imediata aos vários sinais de antissemitismo ocorridos recentemente em nossa cidade".
O próprio Alemanno é um antigo líder da juventude neofascista que era cumprimentado com saudações fascistas e gritos de "Duce! Duce!" ao ser eleito prefeito em 2008. Duce é o termo adotado pelo ditador italiano Benito Mussolini.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
- JT8D
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Re: ascensão das tensões na Europa
Lamentável. Se fosse no Brasil eles estariam nos chamando de animais, bárbaros e atrasados.
Depois de tudo a que aconteceu na Europa eles ainda não aprenderam?
[]´s,
JT
Depois de tudo a que aconteceu na Europa eles ainda não aprenderam?
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- P44
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Re: ascensão das tensões na Europa
pelo contrário, cada vez se irá agravar mais
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Re: ascensão das tensões na Europa
Estive no ano passado em Roma , e até jantei num dos restaurantes hebraicos, que existem perto da Sinagoga , e não vi nada , e até vi uma manifestação judaica ,em frente aos museus dos capitolinos em agradecimento pelo o governo italiano ter ajudado , na libertação de uma criança italiana , mas judia , creio que foi na palestina .
Curiosamente os fascistas italianos , durante a WWII nem eram anti-semitas , é estranho ....
Franco até salvou muitos judeus sefarditas de Creta e Salónica . O anti-semitismo sempre foi mais do leste europeu .
Nos países em que houve a inquisição , nem existe atualmente qualquer choque ou atritos , talvez por complexos de culpa .
O povo português durante a WWII , quando tinha contato com os refúgiados judeus em Portugal , não compreendiam porque eram perseguidos .
Curiosamente os fascistas italianos , durante a WWII nem eram anti-semitas , é estranho ....
Franco até salvou muitos judeus sefarditas de Creta e Salónica . O anti-semitismo sempre foi mais do leste europeu .
Nos países em que houve a inquisição , nem existe atualmente qualquer choque ou atritos , talvez por complexos de culpa .
O povo português durante a WWII , quando tinha contato com os refúgiados judeus em Portugal , não compreendiam porque eram perseguidos .
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Re: ascensão das tensões na Europa
Realmente é preocupante. O retrocesso nessa tema associado a uma crise econômica, não pode dar bons frutos.
Re: ascensão das tensões na Europa
O país mais explosivo vai ser a França , em que a crise já está chegar, toda a europa vai estar mergulhada numa crise muito profunda , e a própria Alemanha que tem conseguido resistir devido às relações comerciais preferenciais com China , também vai ter problemas.
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Re: ascensão das tensões na Europa
A dicotomia Fascismo/Nazismo x Comunismo ou x democracias não tem uma relação direta com o anti-semitismo.
OS polacos eram profundamente anti-semitas mesmo antes da invasão alemã em 1939.
O Ghetto de Varsóvia não foi inventado pelos alemães, ele já existia e existia mesmo quando a Polónia fazia parte do império russo.
O grande número de judeus e as questões culturais relacionadas com os ensinamentos religiosos judaicos (que dão uma grande importância à educação das crianças) acabaram sempre por criar uma elite judaica extremamente influente.
Em Portugal, por exemplo, o ódio aos judeus advem de o rei precisar de gente que soubesse fazer contas e percebesse de matemática e aritmética.
A solução foi contratar judeus para a máquina de cobrança de impostos.
Como o povo odeia os cobradores de impostos, passou a odiar ainda mais os judeus.
Este fenómeno repetiu-se em inumeros lugares.
Quando maior é o nível intelectual da sociedade menor é o ódio aos judeus, porque há mais gente culta de onde escolher as elites administrativas.
Mas a ligação dos judeus à área financeira criou ressentimentos em todo o lado, mesmo em regiões mais cultas, como aconteceu na Holanda e na Áustria com a chegada dos nazis.
O trágico é que ainda hoje, quando vemos os nomes que estão relacionados com a crise financeira, encontramos nas quatro principais instituições financeiras ligadas ao problema nomes como :
Lehman brothers (judeus alemães da Baviera)
Goldman Sachs (judeus alemães do norte da Baviera)
J.P.Morgan era protestante
Merril e Lynch eram cristãos, um deles protestante e o outro creio que católico
OS polacos eram profundamente anti-semitas mesmo antes da invasão alemã em 1939.
O Ghetto de Varsóvia não foi inventado pelos alemães, ele já existia e existia mesmo quando a Polónia fazia parte do império russo.
O grande número de judeus e as questões culturais relacionadas com os ensinamentos religiosos judaicos (que dão uma grande importância à educação das crianças) acabaram sempre por criar uma elite judaica extremamente influente.
Em Portugal, por exemplo, o ódio aos judeus advem de o rei precisar de gente que soubesse fazer contas e percebesse de matemática e aritmética.
A solução foi contratar judeus para a máquina de cobrança de impostos.
Como o povo odeia os cobradores de impostos, passou a odiar ainda mais os judeus.
Este fenómeno repetiu-se em inumeros lugares.
Quando maior é o nível intelectual da sociedade menor é o ódio aos judeus, porque há mais gente culta de onde escolher as elites administrativas.
Mas a ligação dos judeus à área financeira criou ressentimentos em todo o lado, mesmo em regiões mais cultas, como aconteceu na Holanda e na Áustria com a chegada dos nazis.
O trágico é que ainda hoje, quando vemos os nomes que estão relacionados com a crise financeira, encontramos nas quatro principais instituições financeiras ligadas ao problema nomes como :
Lehman brothers (judeus alemães da Baviera)
Goldman Sachs (judeus alemães do norte da Baviera)
J.P.Morgan era protestante
Merril e Lynch eram cristãos, um deles protestante e o outro creio que católico
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Re: ascensão das tensões na Europa
A questão dos nacionalismos europeus é dificil de entender, especialmente no continente americano.
Na verdade nas americas não encontramos nem de perto nem de longe a diversidade que existe na Europa.
É verdade que há colónias de imigrantes, pessoas que se juntam para comemorar datas e para festejar coisas que lhe são próprias, mas isso são apenas memórias e recordações passadas e poderiamos mesmo dizer que essas manifestações se transformaram em regionalismos.
O que acontece é que a Colonização do Novo Mundo (o que eu costumo chamar de projeção da Europa) foi feita por três países.
O Reino de Inglaterra, o reino de Castela e o reino de Portugal.
Nos últimos dois casos, e apesar das diferenças que existem (e são mais que as aparentes), ainda assim existem formas de ver o mundo e de entende-lo, que são muito parecidas.
A Inglaterra, por seu lado, também foi um país católico durante grande parte da sua história e mesmo depois de Henrique VIII, a ingreja de Inglaterra não rompeu com a tradição de Roma.
A igreja de Inglaterra manteve os santos e a adoração dos santos, mantendo uma hierarquia religiosa que não representou na realidade uma quebra com o passado, mas muito mais uma adaptação.
Por isso, desde o norte do Canadá até à Patagonia, ha muitas coisas que são basicamente iguais.
As divisões nas Américas foram resultados de processos muito diferentes. A fragmentação da América de lingua castelhana, foi resultado de regionalismos exacerbados e não de nacionalismos.
As culturas que posteriormente foram sendo adicionadas foram assimiladas ao «mainstream», o que faz com que um descendente de um imigrante alemão na Argentina, continue a ver a Espanha como a «mãe pátria», o mesmo acontecendo a um imigrante polaco no Brasil, relativamente a Portugal.
Curiosamente a mesma coisa não acontece nos Estados Unidos (provavelmente porque a maior parte do atual país norte-americano ter sido conquistado pelos colonos e não se ter tornado independente de ninguém).
As divisões nacionalistas da Europa, não passaram para as américas, porque desde o inicio as elites dirigentes adotaram a cultura do primeiro dos países colonizadores.
Com todas as suas vantagens e desvantagens.
Na verdade nas americas não encontramos nem de perto nem de longe a diversidade que existe na Europa.
É verdade que há colónias de imigrantes, pessoas que se juntam para comemorar datas e para festejar coisas que lhe são próprias, mas isso são apenas memórias e recordações passadas e poderiamos mesmo dizer que essas manifestações se transformaram em regionalismos.
O que acontece é que a Colonização do Novo Mundo (o que eu costumo chamar de projeção da Europa) foi feita por três países.
O Reino de Inglaterra, o reino de Castela e o reino de Portugal.
Nos últimos dois casos, e apesar das diferenças que existem (e são mais que as aparentes), ainda assim existem formas de ver o mundo e de entende-lo, que são muito parecidas.
A Inglaterra, por seu lado, também foi um país católico durante grande parte da sua história e mesmo depois de Henrique VIII, a ingreja de Inglaterra não rompeu com a tradição de Roma.
A igreja de Inglaterra manteve os santos e a adoração dos santos, mantendo uma hierarquia religiosa que não representou na realidade uma quebra com o passado, mas muito mais uma adaptação.
Por isso, desde o norte do Canadá até à Patagonia, ha muitas coisas que são basicamente iguais.
As divisões nas Américas foram resultados de processos muito diferentes. A fragmentação da América de lingua castelhana, foi resultado de regionalismos exacerbados e não de nacionalismos.
As culturas que posteriormente foram sendo adicionadas foram assimiladas ao «mainstream», o que faz com que um descendente de um imigrante alemão na Argentina, continue a ver a Espanha como a «mãe pátria», o mesmo acontecendo a um imigrante polaco no Brasil, relativamente a Portugal.
Curiosamente a mesma coisa não acontece nos Estados Unidos (provavelmente porque a maior parte do atual país norte-americano ter sido conquistado pelos colonos e não se ter tornado independente de ninguém).
As divisões nacionalistas da Europa, não passaram para as américas, porque desde o inicio as elites dirigentes adotaram a cultura do primeiro dos países colonizadores.
Com todas as suas vantagens e desvantagens.