PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
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- Guerra
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
O que o EB esta vivendo hoje é o resultado de anos de esforço de alguns politicos para fuder o militar.
Antigamente nossos vencimentos eram baseados em gratificações. Alguém vendeu a ilusão que um soldo maior seria a solução ( o famoso soldão). O militar comprou essa sacanagem como solução e se ferrou.
Antigamente o soldo era menor, mas o militar tinha o auxilio moradia, por exemplo. Todo mundo recebia, so aqueles abençoados que conseguiam uma casa na vila militar não pagavam (porque era descontado o PNR). Hoje, ninguém recebe a gratificação e o coitado que ocupa casa dança para pagar o PNR, com o dinheiro do "soldão". O militar recebia gratificação pr tempo de serviço. Era 1% ao ano. Ainda que fosse pouco, já ajudava depois de seus dez anos de serviço. Ninguém sentiu falta, porque a amioria na epoca já tinha acumulado o seu e o resto que se foda . Hoje a diferença entre um sgt daquela epoca e um sgt atual é enorme (Palmas para os politicos que conseguiram passar uma rasteira nos miliatres a longo prazo).
Transferencias. Era a unica forma do militar conseguir uma graninha. Hoje virou castigo. O militar (principalemnte o praça) não possue um plano de carreira. É tudo feito nas coxas. O cara é obrigado a ficar até 10 anos num lugar, por falta de um plano e por falta d everba para transferir. Ele se estrutura e um belo dia é surpreedido por uma transferencia, que muitas vezes não cobre as despesas.
O unico aumento real para o militar é a promoção. Quando eu entrei na força o sgt só concorria a promoção por merecimento como 1º sgt. Hoje o cara já sai da escola concorrendo ao merecimento. Isso sem falar no sistema de promoção sem nenhuma transparencia.
Antigamente nossos vencimentos eram baseados em gratificações. Alguém vendeu a ilusão que um soldo maior seria a solução ( o famoso soldão). O militar comprou essa sacanagem como solução e se ferrou.
Antigamente o soldo era menor, mas o militar tinha o auxilio moradia, por exemplo. Todo mundo recebia, so aqueles abençoados que conseguiam uma casa na vila militar não pagavam (porque era descontado o PNR). Hoje, ninguém recebe a gratificação e o coitado que ocupa casa dança para pagar o PNR, com o dinheiro do "soldão". O militar recebia gratificação pr tempo de serviço. Era 1% ao ano. Ainda que fosse pouco, já ajudava depois de seus dez anos de serviço. Ninguém sentiu falta, porque a amioria na epoca já tinha acumulado o seu e o resto que se foda . Hoje a diferença entre um sgt daquela epoca e um sgt atual é enorme (Palmas para os politicos que conseguiram passar uma rasteira nos miliatres a longo prazo).
Transferencias. Era a unica forma do militar conseguir uma graninha. Hoje virou castigo. O militar (principalemnte o praça) não possue um plano de carreira. É tudo feito nas coxas. O cara é obrigado a ficar até 10 anos num lugar, por falta de um plano e por falta d everba para transferir. Ele se estrutura e um belo dia é surpreedido por uma transferencia, que muitas vezes não cobre as despesas.
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Também deveria ter um ganho pelos tais cursos operacionais. Se o militar se aperfeiçoa, fica mais capacitado para sua função no EB, sem nenhum contraponto remuneratório, é complicado mesmo...Guerra escreveu:E a atividade fim? Eu entro no EB, faço mestrado, enquanto outro rala feito louco nesses cursos opercionais e depois ganaho mais que o caraRodrigoiano escreveu:Eu acho que deveria haver uma lei que garantisse a todo servidor público, civil ou militar, ainda que receba subsídio, uma gratificação de aperfeiçoamento profissional. Tendo especialização ou mba, 10 %. Mestrado 20 %. Doutorado 30%.
- Guerra
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Outra coisa que o militar perdeu.Rodrigoiano escreveu: Também deveria ter um ganho pelos tais cursos operacionais. Se o militar se aperfeiçoa, fica mais capacitado para sua função no EB, sem nenhum contraponto remuneratório, é complicado mesmo...
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- Túlio
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Fico lendo isso de "soldão" e lembrando do tale de subsídio que atualmente pretendem que substitua nosso vencimento, que tem risco de vida e vantagens por tempo de serviço e funções extraordinárias, além de horas extras, virando tudo numa coisa só, apagando direitos adquiridos ao longo de décadas. Bobear e vão botar o cara a cumprir serviço extraordinário e hora extra sem receber nada a mais, tudo no "soldão". É, não é só na caserna que a mecha tá pegando...
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Já é assim.Túlio escreveu: Bobear e vão botar o cara a cumprir serviço extraordinário e hora extra sem receber nada a mais, tudo no "soldão". É, não é só na caserna que a mecha tá pegando...
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Conosco está em vias de ser e o pessoal não vê isso (ainda bem que já saí)...
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Sobre TI? Então vamos falar sobre TI. Um colega meu fez processamento de dados na FATEC de Taquaritinga. Em 15 anos de formado passou por 7 empregos (incluindo um no serviço público) e hoje ocupa uma função gerencial na empresa que presta serviços tecnológicos para o Carrefour. Ganha R$18.000,00 mil. Quer que funcionário público de TI ganhe isso? Ademais rotatividade é enorme dos funcionários de empresas privadas ou de capital misto. Essa rotatividade de funcionários de TI no Judiciário não é nada que se possa ser contornado, certamente não é nem próximo ao que ocorre nesse setor na iniciativa privada. Ademais esse cargo é bem disputado em concursos públicos.prp escreveu:Do legislativo nao, pois sao poucos funcionários, 6000, com um orçamento gigantesco.JT8D escreveu: Isto inclui os funcionários dos poderes legislativo e judiciário?
[]´s,
JT
No judiciário sim, a evasáo é gigantesca, principalmente na área de TI.
Parte importante do funcionalismo público federal é paga através da minha instituição. Trabalho no setor bancário, empresa pública mas de direito privado (a CEF) que aliás faz muito bem de estar em greve, pois ao contrário da grande maioria do funcionalismo público federal, tem acumulado aumentos reais pífios, basicamente apenas para repor a inflação.
Apenas a minha carteira de clientes é composta de mais de 2000 funcionários públicos (de dezenas de classes).
A ideia geral do funcionalismo público é que a sociedade é obrigada a pagar para eles o quanto eles querem. É por isso que se tem produto parado para fiscalização aduaneira há 2 meses (aliás, estou citando isso de exemplo próprio) por motivo de operação tartaruga feita por auditores que tem salários que variam de R$15.000,00 a R$22.000,00, que tem até 15o salário, que tiveram aumento de mais de 100% em 2008. Volta e meia tem funcionário público, com salário de R$18 mil, R$20 mil que senta na minha frente e reclama que está ganhando pouco. Não vejo isso de cliente da iniciativa privada. Vejo estes mudarem de emprego, aparecendo com um contracheque maior. E estão certos, na minha opinião.
Vamos continuar nos prendendo ao judiciário: existe evasão de juízes e promotores, e não é insignificante.
Tenho clientes que eram juízes que ganhavam uma média de R$300 mil/ano e que passaram a advogar. O mesmo com promotores, que deixaram o cargo e foram para a iniciativa privada para ganharem mais. E aliás, diga-se de passagem, passaram a ganhar BEM mais. Um dos juízes se tornou advogado na área previdenciária e hoje ganha por ano (declarado no imposto de renda) mais de R$9 milhões. Um promotor está ganhando um pouco menos, R$6 milhões. Nenhum, repito, nenhum deles ganham menos de R$1 milhão por ano. A saída para não haver essa evasão seria, basicamente, que o contribuinte pagasse, compulsoriamente, e não voluntariamente, pois o contribuinte paga através de tributos, esses R$6milhões, esses R$10 milhões por ano... A sociedade não aceita e nem deve aceitar isso. O funcionário público quer ganhar bem mais? Mude de emprego, como todos os outros fazem, encontrando alguém que aceite pagar voluntariamente, e não obrigatoriamente através de impostos.
A saída de funcionários públicos acarreta problemas para a instituição a que pertenciam? E em outras organizações não ocorre isso? Quando colegas de trabalho meus saem para a concorrência, levam consigo dados da empresa, clientes, melam vários negócios que estavam em vias de serem executados - e ainda temos de treinar parte relevante dos substitutos. Tem-se de lidar com isso e isso faz parte. Quem quiser moleza, não serve para trabalhar em organização alguma, seja pública ou privada.
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Só uma retificação. Salário liquido de auditores federais é entre 10 e 15 mil (bruto 14 a 20). Não existe 14º ou 15º nem qualquer gratificação por produtividade pois são remunerados por subsídio. Aliás, a remuneração deles é mais baixa que de auditores estaduais de vários estados e até de algum municípios.
No mais concordo, funcionário público se quiser ficar rico, só tabelião e "piloto" de navio, no mais, tem que cair fora. Mas isso tb não permite que os governos só reajustem salários quando entrem em greve. Deve ter reposição anual e uma equialização dos ganhos entre as carreiras parecidas.
Quanto aos bancos, estes sim tem PLR, fundo de garantia, plano de saúde, vale alimentação bem maior que os servidores do executivo e ganham reposição quase todo o ano (e normalmente acima da inflação), ou não?
obs: a grama do vizinho é sempre mais verde.
No mais concordo, funcionário público se quiser ficar rico, só tabelião e "piloto" de navio, no mais, tem que cair fora. Mas isso tb não permite que os governos só reajustem salários quando entrem em greve. Deve ter reposição anual e uma equialização dos ganhos entre as carreiras parecidas.
Quanto aos bancos, estes sim tem PLR, fundo de garantia, plano de saúde, vale alimentação bem maior que os servidores do executivo e ganham reposição quase todo o ano (e normalmente acima da inflação), ou não?
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- Matheus
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
ué, e o adicional de habilitação tiraram fora??? além disso tem o adicional militar (o que seria um adicional militar?), permanência, localidade e compensação orgânica. Há outros benefícios diretos e indiretos: saúde, habitação - limitado mas tem - transferências, aposentadoria integral, desconto para previdência de 7,5% en quanto os outros descontam 11%, não descontam na inatividade, etc.Guerra escreveu:Outra coisa que o militar perdeu.Rodrigoiano escreveu: Também deveria ter um ganho pelos tais cursos operacionais. Se o militar se aperfeiçoa, fica mais capacitado para sua função no EB, sem nenhum contraponto remuneratório, é complicado mesmo...
Ou seja, a grama do vizinho é sempre mais verde. Cada carreira tem seu o ônus e seus benefícios.
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Habilitação é curso de formação e aperfeiçoamento. Estamos falando aqui de cursos operacionais. Especialização e extenção.Matheus escreveu:ué, e o adicional de habilitação tiraram fora???
Já recebemos por cursos de especialização, mas como os politicos tem uma inexplcavel vntade politica para fuder os miliatrse tiraram essa vantagem.
Não é nada. É uma forma de dar mais para quem ganha mais. É esmola para os chefes ficarem calados.além disso tem o adicional militar (o que seria um adicional militar?),
Isso é sério?permanência, localidade e compensação orgânica.
Que beneficio, Rapaz? Isso ai é pago. É um produto que o EB me vende.Há outros benefícios diretos e indiretos: saúde,
Vou ter que explicar de novo sobre moradia?habitação - limitado mas tem -
Militar não ganha auxilio moradia!! Não ganha. Quem disser que ganha esta mentindo.
"Ah, mas tem casa na vila para todo mundo"
Mesmo se isso fosse verdade, o militar não ganha para pagar isso. Ele tira do soldo para pagar.
Transferência virou castigo. Só compensa para oficiais superiores. O que se ganha não cobre despesas de uma familia.transferências,
Transferência para localidade especial é barca furada. A amazÔnia virou uma colônia penal, como era antigamente.
3,5%, nossa que vantagem! Vou dizer para colocarem isso no cartaz da ESA, quem sabe assim não atrai masi candidatos.aposentadoria integral, desconto para previdência de 7,5% en quanto os outros descontam 11%, não descontam na inatividade, etc.
Que grama de vizinho? Quem aqui esta falando em grama de vizinho? Que vizinho é esse?Ou seja, a grama do vizinho é sempre mais verde. Cada carreira tem seu o ônus e seus benefícios.
Não estou fazendo comparação alguma. Vc que esta fazendo. Estou falando sobre não se ter vantagem em ser militar. Isso é realidade. Eu não preciso de nenhuma metafora para provar isso. A prova é a evasão que não paar de crescer e o desespero das escolas prorrogando inscrição para atrair pessoal.
Esses projetos que nunca levam a nada, não enganam mais ninguém dentro da força (fora eu já não sei). Se o EB quer se transformar que mude imediatamente sua politica de pessoal.
Não acredito em nenhuma transformação que não tenha isso como base
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Danou-se.Guerra escreveu:Transferência virou castigo. Só compensa para oficiais superiores. O que se ganha não cobre despesas de uma familia.
Transferência para localidade especial é barca furada. A amazÔnia virou uma colônia penal, como era antigamente.
abs
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Pois é, o pessoal ainda não se tocou o estrago que esta sendo feito
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Você tem razão. Eu, por exemplo, preferia que o dinheiro dos meus impostos pagasse salários de engenheiros do programa nuclear da marinha ou do programa espacial brasileiro, e não os salários de bancários da CEF.knigh7 escreveu: O funcionário público quer ganhar bem mais? Mude de emprego, como todos os outros fazem, encontrando alguém que aceite pagar voluntariamente, e não obrigatoriamente através de impostos.
O estado deve manter os recursos que são estratégicos, o resto que recorra à iniciativa privada.
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Me convidaram para passar um tempo no exercito como oficial temporário (ou coisa parecida) na área de economia. Não vou não. Ser burocrata do exercito parece que não vale a pena financeira e profissionalmente.Guerra escreveu:Que grama de vizinho? Quem aqui esta falando em grama de vizinho? Que vizinho é esse?
Não estou fazendo comparação alguma. Vc que esta fazendo. Estou falando sobre não se ter vantagem em ser militar. Isso é realidade. Eu não preciso de nenhuma metafora para provar isso. A prova é a evasão que não paar de crescer e o desespero das escolas prorrogando inscrição para atrair pessoal.
Esses projetos que nunca levam a nada, não enganam mais ninguém dentro da força (fora eu já não sei). Se o EB quer se transformar que mude imediatamente sua politica de pessoal.
Não acredito em nenhuma transformação que não tenha isso como base
Edital
http://www.11rm.eb.mil.br/publicar/selecaostteott.pdf
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Olá, Matheus.Matheus escreveu:Só uma retificação. Salário liquido de auditores federais é entre 10 e 15 mil (bruto 14 a 20). Não existe 14º ou 15º nem qualquer gratificação por produtividade pois são remunerados por subsídio. Aliás, a remuneração deles é mais baixa que de auditores estaduais de vários estados e até de algum municípios.
No mais concordo, funcionário público se quiser ficar rico, só tabelião e "piloto" de navio, no mais, tem que cair fora. Mas isso tb não permite que os governos só reajustem salários quando entrem em greve. Deve ter reposição anual e uma equialização dos ganhos entre as carreiras parecidas.
Quanto aos bancos, estes sim tem PLR, fundo de garantia, plano de saúde, vale alimentação bem maior que os servidores do executivo e ganham reposição quase todo o ano (e normalmente acima da inflação), ou não?
obs: a grama do vizinho é sempre mais verde.
Com relação aos rendimentos dos Auditores da Receita, há até quem recebia acima do teto do funcionalismo público federal. Em meados do ano passado, por ação da AGU, passaram a receber o teto.
É claro que eu não estou generalizando, mas vários ganham os quintos e outros "penduricálios".
O plano de saúde nosso é descontado em folha de pagamento, composto por um valor fixo mais um variável, que corresponde a 20% do que o plano paga aos profissionais/instituições da saúde, cujo desconto é limtado a 10% do salário, mas é acumulado para os meses subsequentes quando o desconto não cobre o que o plano gastou. Em maio tive de fazer uma cirurgia. O que eu estou pagando-e tenho de pagar até o ano que vem- no plano de saúde da empresa (pois é fixo + 10% do meu salário) está saindo bem mais caro que eu pagaria por uma mensalidade da Unimed. E detalhe: essa não foi a única cirurgia que tive de fazer nos útimos anos. Aliás, o Saúde Caixa, que é o plano da minha empresa, tem superávit.
O funcionalismo público federal teve, nos últimos 17 anos de 42,7%de aumento acima dainflação. Eu julgo justas as demandas de certos setores do funcionalismo, como dos militares, dos professores universitários...
Mas eu não concordo com demandas de determinadas categorias que tiveram aumentos reais enormes na ultima década e que estão desaguando em greves e operações-padrão.
Quanto a PLR nos bancos? Já deu uma olhada na proposta da FENABAN? R$1484,00 +90% do salário, o mesmo que no ano passado.
Quanto aos reajustes anuais?No anos passado, conseguimos 1,5% de ganho real. E esse foi o maior ganho real dos úlimos anos. Detalhe: na década passada, poi o período em que os bancos daqui tiveram o maior lucro na história, superior até que no período FHC.
Auxílio alimentação nosso? É R$658,00
Editado pela última vez por knigh7 em Seg Set 24, 2012 10:28 am, em um total de 4 vezes.