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Re: Agora é a vez do Equador...

Enviado: Dom Nov 23, 2008 10:02 pm
por delmar
O caso do Equador é que eles não tem, pura e simplesmente, dinheiro para pagar as dívidas, estão falidos. O presidente Correa vem então com a conversa de "dívida irregular" para tentar justificar o calote. Se ele fosse direto aos credores e falasse a verdade conseguiria, com toda certeza, uma renegociação. Ocorre que, na política interna do Equador, o reconhecimento que o país quebrou seria o fim de seu governo populista. Ele está, portanto, tentando enganar a população dizendo que não paga porque não quer e não porque não pode. Quando começar a faltar comida vai dizer que é retaliação. Enfim fará de tudo para continuar no cargo.

saudações

Re: Agora é a vez do Equador...

Enviado: Dom Nov 23, 2008 10:52 pm
por Túlio
HUAHAUAHAUAHAUAAUAHUAHAUAHAUAHAUAHAAHAUAHAUAHAU

O Chávez - :twisted: TINHA que ser o Chávez, ia me esquecendo, POWS :twisted: - está levando um baita dum calote também!!!

HUHAAUHAUAHAUAHAUAHAUAHAUAHAUAHAUAHUAHAUAHAUAHAU

!!!BEM FEITO PRO JOSTINHA!!!


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Re: Agora é a vez do Equador...

Enviado: Dom Nov 23, 2008 11:44 pm
por DELTA22
É verdade...

Mas enquanto esperamos os proximos passos do Correa em relação a nós e ao Chavoslin, mantemos a relação diplomatica num nível 'DefCon-3' (mater embaixador "em consulta" no Brasil) com o Équa-dor já tá de bom tamanho... 8-]

Quem sabe não chegamos à DefCon-2 (cancelamento de todos os tratados, cooperação, mantedo somente embaixada e frias relações bilaterais) ou a DefCon-1 (rompimento total de relações)??? :wink:

[]'s.

Re: Agora é a vez do Equador...

Enviado: Seg Nov 24, 2008 1:40 am
por Mental Ray
Confesso estar muito confuso, não entendo esse contrato ainda. Concordo que é absurda a exposição equatoriana, mas se é então absurda esse tribunal comercial internacional vai dar causa favorável ao Brasil, certo?
Então se é óbvio que eles irão perder, porque pedir esse julgamento internacional? Estou boiando.

Re: Agora é a vez do Equador...

Enviado: Seg Nov 24, 2008 2:52 am
por Vinicius Pimenta
Certo, mas isso vai levar tempo. Talvez seja o tempo que o Equador precise pra tentar arrumar algum dinheiro e conseguir pagar suas dívidas.

Re: Agora é a vez do Equador...

Enviado: Seg Nov 24, 2008 9:17 pm
por Pedro Gilberto
Um bom resumo do que se passou nesse caso das falhas da hidroelétrica, além de uma análise dos principais pontos da relação Brasil-Equador:


CAPÍTULO ODEBRECHT 1

Nassif, neste momento quero externar que não sou ligado à Construtora Norberto Odebrecht, nem seu porta voz, mas, como engenheiro mecânico e que já participou da montagem de turbinas em hidroelétricas e ter acompanhado diariamente através dos jornais equatorianos HOY, Diário La Hora e Revista Vistazo, me permito dar minha opinião.

O projeto da hidroelétrica de San Francisco foi feito pela HIDROPASTASA que contratou a Construtora Norbert Odebrecht em concorrência internacional para construí-la.

Nesta negociação, visto a construtora ser brasileira, foi acatado pelo BNDES um empréstimo para a HIDROPASTASA, tudo dentro das leis brasileiras e equatorianas.

Esta operação foi na época de FHC e Gustavo Noboa (se não me falha a memória).

Caberia à Odebrecht definir a casa de máquinas, máquinas, etc. e, tão somente isto.

Para isto coube a HIDROPASTASA, informar oficialmente não só os volumes de água, mas, principalmente sua qualidade. Saliente-se que o Rio San Francisco capta água da bacia onde se tem vulcão ativo e conseqüentemente grande quantidade de cinza. A QUALIDADE E VOLUME DA AGUA São INDISPENSÁVEIS PARA SE DEFINIR A MÁQUINA: tipo de ângulo de pá, rotação, defluxo de sedimentos, etc.

Acontece que a ocorrência de cinza na água somente foi detectada após especificação e construção das máquinas pela Alstom e sem a mínima informação por parte da HIDROPASTASA.

A Construtora Odebrecht questionou este ponto técnico importantíssimo QUANDO DAS ESPECIFICAÇÕES DE MÁQUINAS e teve confirmação do dado da qualidade da água. Sua parceira Alston projetou então as máquinas e a partir do data-sheet fornecido, a Odebrecht projetou a casa de máquina, etc.

Ocorreram basicamente dois problemas:

- desabamento em túnel de adução (digamos de responsabilidade do construtor).

- travamento de turbinas por excesso de sedimentos (responsabilidade da HIDROPASTASA – por dado falso), mas que com pequena re-engenharia do tubo de sucção (tubo de saída da turbina que altera a velocidade fixa de saída) seria corrigível.



Veja para melhor entendimento veja o esquema de uma turbina básica no link http://pt.wikipedia.org/wiki/Turbina_hidr%C3%A1ulica




Além do mais se cometeu o mais CRASSO erro de engenharia. A HIDROPASTASA colocou a hidroelétrica em funcionamento pleno sem testes de desempenho, 6 meses antes do previsto, para satisfazer O EGO DESTE ECONOMISTA DITADOR DE M...A, NOSSO HERMANO RAFAEL.



Pelo divulgado pelos jornais inclusive equatorianos (La hora e Hoy) a Odebrecht assumiu e corrigiu o erro do túnel de adução, mas não assumiu o erro da HIDROPASTASA que queria a re-engenharia de graça bem como o pagamento de multa pela paralisação necessária à correção.

A Odebrecht neste ultimo fato tem total razão: - 6 meses de geração antecipada, embora errada, foi uma receita adicional da HIDROPASTASA que paga esta paralisação adicional com sobra.



Aqui começa o EGO DO HERMANO RAFAEL: A Construtora Odebrecht sugeriu uma Auditoria Externa que poderia avaliar tudo. Isto não poderia acontecer porque derrubaria todos os fajutos argumentos equatorianos.

“QUE SE EXPULSE A ODEBRECHT” definiu o presidente, mesmo após contato direto com o Presidente Lula onde ele havia se comprometido a reavaliar a questão...

NÃO SE TERMINA UM CONTRATO COM EXPULSÃO E DETENÇÃO DE FUNCIONÁRIOS DE UMA EMPREITEIRA E OCUPAÇÃO MILITAR DO CANTEIRO DE OBRAS. Se uma das partes se sente preterida usa-se o Sistema Judicional dos países envolvidos ou então um Tribunal Internacional Arbitral.

MAS O presidente mandou prender funcionários graduados da Odebrecht que tiveram que se refugiar na Embaixada Brasileira em Quito e invadiu o canteiro de obra com o Exercito Equatoriano.

Leia no link: http://www.hoy.com.ec/noticias-ecuador/ ... 07391.html

Ainda assim o Consorcio liderado pela Odebrecht divulgou nota aceitando todos os quesitos impositivos do Equador que não foi aceito por RAFAEL.

Leia o link: http://www.hoy.com.ec/noticias-ecuador/ ... 10980.html





Nassif, neste momento pelas ATITUDES DITATORIAIS o Equador perdeu pelos “de fatos” ocorridos TOTAL RAZÃO mesmo que as tenha.

Um financiamento via BNDES tem procedimentos rígidos quanto à liberação de pagamentos. O pagamento deve estar previsto no CRONOGRAMA DE PAGAMENTO, aceite de liberação de pagamento de evento pelo CONTRATANTE DO FINANCIAMENTO (leia-se HIDROPASTASA) e feito DIRETAMENTE ao CONTRATADO (leia-se Odebrecht). Isto permite total transparência do contrato.

Portanto o BNDES e Governo Brasileiro estão com total razão em repudiar o ato deste DITADORZINHO DE MI...A senão vejamos:

O financiamento do BNDES foi feito à HIDROPASTASA e não à Odebrecht, na melhor forma jurídica e lastreada por CCRs. Portanto o BNDES não pode abrir mão de nada. SE NÃO PAGAREM O BANCO CENTRAL DO EQUADOR PASSA A SER INADIMPLENTE PERANTE TODOS...

No âmbito diplomático comunica-se ao país amigo qualquer demanda ANTES DE DIVULGÁ-LA na mídia.

Foi, portanto uma AFRONTA DIPLOMÁTICA AO BRASIL a atitude deste ditadorzinho.





CAPÍTULO ODEBRECHT 2





A Construtora Odebrecht foi também contratada por órgãos do Governo Equatoriano para execução de outras obras, a saber:

Multiproposito BABA que são canais de desvio para irrigação a partir do rio BABA.

Aqueduto Carrizol-Chone.

Hidroelétrica Toachi-Pilatón.

Aeroporto Internacional Tena.

A Odebrecht está conseguindo ou já conseguiu encerrar estes contratos SEM NENHUM PROBLEMA.

POR QUÊ? ESTA É A QUESTÃO...

As obras do Multiproposito BABA e Aqueduto Carrizol-Chone estão sendo feitos com recursos próprios equatorianos bem como a fase inicial da hidroelétrica Toachi-Pilatón.

As do Aeroporto ainda não começaram e pelas informações que tenho seria via financiamento BNDES, ainda não concedido.




CAPÍTULO EMBRAER

Perante a Embraer existem dois negócios em andamento quais sejam:

Fornecimento de aviões EMB 170 e EMB 190 para a Tame (Linhas Aéreas del Ecuador). Graças a Deus este fornecimento está sendo feito através de leasing da GECAS (GE).

Fornecimento de 20 Super Tucanos para a Força Aérea do Equador com financiamento via BNDES, algo em torno de US$ 200.000.000.

Ainda bem que este fornecimento ainda carece de aprovação pelo Senado Brasileiro.

Nassif, espero que o Governo Brasileiro cancele este fornecimento que embora seja ótimo para a Embraer vai pelos recentes fatos nos dar dor de cabeça.

CAPÍTULO PETROBRAS

O Governo equatoriano licitou internacionalmente vários blocos de prospecção de petróleo, em processo e concessão similar à da ANP e a Petrobras ganhou os blocos 18 e 31.

Dentro do cronograma iniciou suas operações no bloco 18, com inversões superiores a US$ 200.000.000, alcançando a produção de 32.000 barrís/dia.

O DITADORZINHO DE MI...A, alterou a bel prazer a lei, expropriando tudo e transformando as petrolíferas em simples prestadoras de serviço.

A Petrobras devolveu o bloco 31 não investindo nada e chegou a um acordo provisório que mantém durante 1 ano o “status quo” e irá renegociar o contrato que se mantido, ela fica senão o estado equatoriano deverá repô-la nos investimentos já feitos.

Leia o Link: http://www.hoy.com.ec/noticias-ecuador/ ... 15157.html

Nassif, espero que desta vez a Petrobras não aceite abrir as pernas como fez na Bolívia, mesmo levando em conta que naquele momento estávamos extremamente dependentes do gás boliviano, que não é o caso no Equador.



CAPÍTULO MANTA-MANAUS





Velho sonho brasileiro. ACESSO AO OCEANO PACÍFICO. Este projeto prevê a ligação entre os portos de Manaus-Belém ao porto de Manta no Equador.

Vejamos o trajeto básico:Saindo de Manaus, em transporte fluvial, seguiremos o Rio Solimões até o Rio Napo no Perú e neste até a fronteira com o Equador em Francisco Orellana.

Acontece que a profundidade mínima no trecho Manaus-Tabatinga (fronteira Brasil-Perú) entre Fonte Boa e Tabatinga é de 3 m! Muito abaixo do desejável para trafego de balsas de carga compatíveis em transportar containers!!! Mal dá trafego para aquelas pequenas embarcações ribeirinhas tão comuns no amazonas.

Leia o link: http://www.transportes.gov.br/bit/hidro/Griosoli.htm

NESTE TRECHO ESTAREMOS PERCORRENDO 1620 Km. ACREDITO QUE JÁ PODEMOS ANTEVER O CUSTO DE DRAGAGEM E PERENIZAÇÃO DESTE TRECHO.

Em território peruano pelo rio Napo iremos percorrer 690 km até Francisco Orellana (porto fluvial na conexão com o rio Coca). Por falta de maiores informações (não consegui saber a profundidade mínima entre Tabatinga e Francisco Orellana) vamos dizer que seja também algo parecido com 2,5 m.

PODEMOS ANTEVER O CUSTO DE DRAGAGEM E PERENIZAÇÃO DESTE TRECHO.

A partir de Francisco Orellana seria construída uma rodovia capaz de suportar trafego pesado (containers) seguindo a seguinte rota de 300 km:

Francisco Orellana >>> Tena >>> El Pano >>> Los Carmelos >>> Salcedo >>> Latacunga >>> Lamaná >>> Valencia >>> El Empalme >>> Progresso >>> El Rodeo >>> MANTA.

O PORTO DE MANTA é um porto pesqueiro, sem nenhuma infra-estrutura e que necessitará passar por uma reforma e ampliação, que foi avaliada em US$ 523.000.000. Este valor está fora do escopo do custo do projeto.

Leia o link: http://www.brasilnet.org/gelpe/aparece_news.asp?id=183

Neste mesmo link acima temos a estimativa do projeto em US$ 710.000.000, fora o porto de Manta.

Nassif, a quem o projeto beneficia mais? EQUADOR, ÓBVIO.

E O DINHEIRO? VIA BNDES.

Nassif, esta é minha opinião sobre os fatos equatorianos.

Henrique Queiroz

Fonte:http://docs.google.com/View?docid=dcxtfgb_1096fzbst2fz
[]´s

Re: Agora é a vez do Equador...

Enviado: Ter Nov 25, 2008 12:12 am
por cvn73
Nem parece o Amor in.
24/11/2008 - 20h15
Amorim defende revisão de acordos comerciais com o Equador



GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O ministro Celso Amorim (Relações Exteriores) defendeu nesta segunda-feira a revisão dos acordos comerciais firmados entre o Brasil e o Equador depois da decisão do país vizinho de suspender o pagamento de empréstimo de US$ 243 milhões firmado com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Amorim disse, porém, ser favorável à manutenção de acordos na área social com o Equador para não haver prejuízos à população beneficiada com as medidas.

"Estamos revisando os acordos, olhando o estado de implementação de cada um deles. Há acordos que são de natureza social, de benefício direto do povo do Equador. Na minha opinião pessoal, esses acordos deveriam continuar normalmente. Agora, acordos que envolvam novos financiamentos, créditos, projetos, mesmo que não sejam acordos, cooperação, não é medida de retaliação, mas de precaução, o Brasil terá que olhar com muito cuidado", afirmou.

O ministro considerou extremada a posição do Equador, uma vez que os empréstimos do BNDES são assegurados pela CCR (Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos) --uma espécie de garantia contra calotes nas transações comerciais entre os países. Amorim disse que a postura equatoriana pode afetar a credibilidade do CCR para empréstimos futuros.

"O empréstimo do BNDES é irrevogável, pode ter sido gerado por obra ou prestação de serviço, mas tem caráter independente e irrevogável, e está garantido pelo CCR. Então, qualquer não pagamento, inadimplência em relação a esse crédito, vai ter efeitos que vão além até da relação Brasil-Equador", afirmou.

Amorim disse que, como as garantias do CCR são consideradas "muito boas", reduzem o risco de empréstimos. Após a postura do Equador, no entanto, o ministro disse que o quadro pode mudar caso o país não volte atrás na sua decisão.

"Se o abrigo desse convênio deixar de ser pago, isso não é uma ameaça, é uma conseqüência provável, porque ao ficar claro que a garantia do CCR não é tão absoluta como se acreditava, o risco dessas operações necessariamente vai subir. Isso vai prejudicar outros países da América do Sul também", afirmou.

O ministro disse que designou um diplomata brasileiro para conversar com o BNDES a respeito do empréstimo com o Equador, inclusive no que diz respeito à possibilidade de recursos contra a decisão do país vizinho.

"O diplomata foi lá mais para me manter informado. A nota do Equador tem várias referências, algumas me pareceram um pouco imprecisas. Nós estamos examinando, temos que saber respostas para estas questões."

Amorim reiterou, porém, que a disposição do governo brasileiro é a de não "fazer nada que posa prejudicar o povo do Equador".

Crise diplomática

O governo brasileiro convocou para consultas seu embaixador em Quito, Antonino Marques Porto, após a decisão do presidente Rafael Correa de iniciar um processo internacional para não pagar o empréstimo de US$ 243 milhões tomado com o BNDES para a construção de uma hidrelétrica pela brasileira Odebrecht.

O BNDES financiou a construção da hidrelétrica de San Francisco, que interrompeu suas operações por falhas técnicas apenas um ano depois da conclusão da obra. Devido ao problema, Correa decidiu expulsar a Odebrecht do país. Segundo o governo do Equador, o dinheiro foi fornecido à construtora pelo BNDES, e Quito considera que a dívida não é de sua responsabilidade.

Na sexta-feira, a chancelaria equatoriana deplorou a decisão do Brasil de chamar seu embaixador e defendeu que a polêmica envolvendo o BNDES seja "resolvida pelos canais jurídicos (...) sem que esta situação afete as excelentes relações existentes" entre os dois países.

Re: Agora é a vez do Equador...

Enviado: Ter Nov 25, 2008 12:18 am
por Flávio Rocha Vieira
E já estava passando da hora... a muito.

Um fraternal abraço,

Re: Agora é a vez do Equador...

Enviado: Ter Nov 25, 2008 12:26 am
por DELTA22
Bem, segundo minha classificação, estamos, se o Amorim deixar, em "DefCon-2,5" (interromper tratados, acordos, etc.)...

Mas, cá pra nós, prejudicar o povo do Equador não pode, mas o povo Brasileiro que poderia com esse dinheiro do BNDES estar investindo aqui, gerando emprego pra NOSSA gente, pode? :?

Ô Amorim, tem dó de mim!!! :evil:

[]'s à todos.

Re: Agora é a vez do Equador...

Enviado: Ter Nov 25, 2008 4:55 am
por Sterrius
Mas, cá pra nós, prejudicar o povo do Equador não pode, mas o povo Brasileiro que poderia com esse dinheiro do BNDES estar investindo aqui, gerando emprego pra NOSSA gente, pode?


Eu concordo com o Amorim. Não acho que seja justo parar as ajudas e acordos meramente de foco social no equador.

Além da maioria destes projetos não terem la um fim lucrativo (monetariamente falando) o Brasil seria também prejudicado parando tais ações pois causaria descontentamento para com o Brasil por la. E apesar do povo la nao estar atualmente com muito poder de voz, é bom manter a população dos vizinhos pelo menos indiferente quanto a você. (Se vc une o lider e o povo ae que ferra ja que ae é carta branca pro cara).

Fora que o Equador nao é um país dificil de afetar, ainda mais quando nossa economia é muito maior e um dos principais e unicos investidores la.

Re: Agora é a vez do Equador...

Enviado: Ter Nov 25, 2008 7:36 am
por Flávio Rocha Vieira
Sterrius escreveu:
Mas, cá pra nós, prejudicar o povo do Equador não pode, mas o povo Brasileiro que poderia com esse dinheiro do BNDES estar investindo aqui, gerando emprego pra NOSSA gente, pode?


Eu concordo com o Amorim. Não acho que seja justo parar as ajudas e acordos meramente de foco social no equador.

Além da maioria destes projetos não terem la um fim lucrativo (monetariamente falando) o Brasil seria também prejudicado parando tais ações pois causaria descontentamento para com o Brasil por la. E apesar do povo la nao estar atualmente com muito poder de voz, é bom manter a população dos vizinhos pelo menos indiferente quanto a você. (Se vc une o lider e o povo ae que ferra ja que ae é carta branca pro cara).

Fora que o Equador nao é um país dificil de afetar, ainda mais quando nossa economia é muito maior e um dos principais e unicos investidores la.
Entendo seu ponto de vista Sterrius, mas observe que as atitudes tomadas pelos "caudilhos bolivarianos" (incluindo o blá-blá-blá do Sr. Lugo) são certamente osquestradas pelo líder dos quatro, o nosso velho e conhecido presidente Chapolim Aloprado. O Brasil precisa urgentemente se fazer respeitar, pois já estava virando casa da mãe Joana. Chega de camaradagem, torço que para o futuro seja olho por olho.
Sinto muito pelo que pode acontecer aos povos "bolivarianos" em geral, mas lá como aqui cada povo tem o governo que merece, e talvez eles precisem sentir na pele para aprender...e falando sério: você acha que os povos bolivarianos nutrem alguma simpatia pelo Brasil? Sinceramente não acredito, portanto...

Um fraternal abraço,

Re: Agora é a vez do Equador...

Enviado: Ter Nov 25, 2008 8:53 am
por cvn73
Será que já estão "afinando". :twisted:
Equador aceitará resolução internacional em caso do BNDES



da Efe, em Quito
O governo do Equador declarou que vai acatar a decisão da Câmara de Comércio Internacional (CCI) de Paris sobre a questão envolvendo o empréstimo realizado pelo país com o banco de fomento do governo do Brasil, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social).

A chanceler do Equador, María Isabel Salvador, disse nesta segunda-feira (24) que o governo se submeterá à decisão da comissão. "Quando alguém se submete a uma arbitragem de tribunal que tenha escolhido também se submete a sua decisão. Por isso, a decisão adotada pela CCI será aceita pelo Equador", afirmou.

O país anunciou que não suspenderá o pagamento do empréstimo até que exista uma resolução dessa comissão arbitral.

Na semana passada o governo do Equador entrou com uma ação internacional para suspender o pagamento da dívida de US$ 243 milhões contraída com o BNDES para a construção no país da usina hidrelétrica San Francisco, construída pela Odebrecht.

A demanda foi apresentada na Câmara de Comércio Internacional em Paris. O Equador propõe a anulação do contrato de crédito firmado com o BNDES por supostas violações legais e constitucionais.

A obra foi inaugurada em meados de 2007 e deixou de funcionar em junho devido a falhas estruturais pelas quais o Equador responsabilizou a empresa brasileira, que o presidente Rafael Correa "expulsou" do país.

O ministro coordenador de Setores Estratégicos do Equador, Galo Borja, disse que o governo de seu país continuará pagando os juros estabelecidos com o BNDES até que a comissão arbitral emita uma sentença sobre o processo.

"Continuaremos pagando porque isso é automático, em nenhum momento suspendemos os pagamentos ao BNDES. Tudo seguirá normalmente até que haja um pronunciamento da comissão de arbitragem", disse Borja, que afirmou ainda que a decisão do CCI deve ser conhecida em no máximo 30.

Impasse comercial

A chanceler equatoriana disse que espera que o Brasil reverta sua decisão de convocar para consultas seu embaixador em Quito, pois considera que o processo apresentado por seu governo contra o BNDES é um tema comercial.

"Trata-se de um tema exclusivamente comercial e financeiro, não se trata de uma situação de um Estado contra outro. Por isso, ficamos tristes ao ver que um tema exclusivamente entre duas empresas tenha sido elevado a um nível diplomático", insistiu.

O presidente do Equador, Rafael Correa, disse que o Brasil quer transformar uma questão comercial em um impasse diplomático. "Não entendemos por que tem que haver um incidente diplomático em um problema estritamente comercial e financeiro. Um problema que começou com a Odebrecht, que quanto mais escavamos pior fica."

O ministro brasileiro Celso Amorim (Relações Exteriores) defendeu nesta segunda-feira a revisão dos acordos comerciais entre os dois países. Amorim disse, porém, ser favorável à manutenção de acordos na área social com o Equador para não haver prejuízos à população beneficiada com as medidas.

"Estamos revisando os acordos, olhando o estado de implementação de cada um deles. Há acordos que são de natureza social que deveriam continuar normalmente. Agora, acordos que envolvam novos financiamentos, créditos, projetos, mesmo que não sejam acordos, cooperação, não é medida de retaliação, mas de precaução, o Brasil terá que olhar com muito cuidado", afirmou.

Na sexta-feira, a chancelaria equatoriana deplorou a decisão do Brasil de chamar seu embaixador e defendeu que a polêmica envolvendo o BNDES seja "resolvida pelos canais jurídicos (...) sem que esta situação afete as excelentes relações existentes" entre os dois países.

Re: Agora é a vez do Equador...

Enviado: Ter Nov 25, 2008 9:01 am
por irlan

Re: Agora é a vez do Equador...

Enviado: Ter Nov 25, 2008 12:47 pm
por Skyway
irlan escreveu:Por essa eu não esperava.
http://br.noticias.yahoo.com/s/25112008 ... uador.html
Estamos até parecendo país sério no campo diplomático! :shock:
Acho que tem alguem comendo o Amorim... :lol:

Re: Agora é a vez do Equador...

Enviado: Ter Nov 25, 2008 3:14 pm
por Sterrius
Entendo seu ponto de vista Sterrius, mas observe que as atitudes tomadas pelos "caudilhos bolivarianos" (incluindo o blá-blá-blá do Sr. Lugo) são certamente osquestradas pelo líder dos quatro, o nosso velho e conhecido presidente Chapolim Aloprado. O Brasil precisa urgentemente se fazer respeitar, pois já estava virando casa da mãe Joana. Chega de camaradagem, torço que para o futuro seja olho por olho.
Não vejo onde parar com projetos de combate a pobreza e de melhora social ajude os paises a nos verem com mais respeito. So conseguiria ver desprezo ja que por 1 hidreletrica estariamos fazendo a parte pobre e analfabeta dos equatorianos pagarem a conta.
Sinto muito pelo que pode acontecer aos povos "bolivarianos" em geral, mas lá como aqui cada povo tem o governo que merece, e talvez eles precisem sentir na pele para aprender...e falando sério: você acha que os povos bolivarianos nutrem alguma simpatia pelo Brasil? Sinceramente não acredito, portanto...
Não nutrem simpatia, como não nutrem antipatia. No final são indiferentes porque os projetos brasileiros la são pequenos e afetam pouca parte da população. ("Brasil? Ahh pais legal.. carnaval etc... mas prefiro meu *Colocar pais sul americano aqui*").

Sentir na pele? Pra lembrar do que? As pessoas que estes projetos ajudam ja tem preocupações d+ em conseguir a comida de todo o dia pra se preocupar com o que o governo faz ou deixa de fazer.

Eu entendo a sua linha de pensamento. Mas as pessoas afetadas não seriam aquelas que vc planeja. (A massa de pessoas que tem influencia politica e que podem mudar alguma coisa). Os afetados são apenas os cidadãos que nada podem fazer e tão apenas de "passageiros sem opinião" no barco chamado equador.