Programa de Reaparelhamento da Marinha

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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WalterGaudério
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#196 Mensagem por WalterGaudério » Seg Jul 09, 2007 10:14 am

Marino escreveu:Do Inforel.
O artigo apresenta vários números que são perguntados por aqui:

Programas de Reaparelhamento dependem apenas de vontade política
08/07/2007 - 20h39
Parado desde dezembro de 2005 na Casa Civil da Presidência da República, o Programa de Reaparelhamento da Marinha (PRM), elaborado para repor e modernizar os meios considerados prioritários da força para o período de 2006 – 2025 vai precisar de US$ 2,57 bilhões apenas para as prioridades definidas em sua primeira etapa, que deveria ir de 2006 a 2012.

De acordo com o Comandante da Marinha, Almirante Julio Soares de Moura Neto, a primeira etapa do PRM deveria ser executada em seis anos ao custo de R$ 5,7 bilhões. A segunda etapa, nos 14 anos seguintes. Ele acredita que o programa será implementado ainda este ano.

Dos 12 navios-patrulha oceânica, de 500 toneladas, dois estão em construção. O PRM prevê ainda sete navios-patrulha de mil toneladas, quatro helicópteros de multi-emprego que podem ser dos Estados Unidos ou europeus, e seis navios-escolta de três mil toneladas.

Segundo ele, a Corveta Barroso está em fase final de construção e a Marinha pretende ainda modernizar e reaparelhar o porta-aviões São Paulo, adquirir mísseis e navios de transporte, além de fortalecer a presença dos fuzileiros na Amazônia, onde já são quase mil soldados.

A aprovação do PRM injetaria outros R$ 600 milhões ao Orçamento da Marinha. Para o Comandante, seriam necessários R$ 1,2 bilhão anuais apenas para investimentos para que a Marinha mantivesse a supremacia em relação às potências regionais e buscasse um lugar entre as chamadas potências médias.

Ele explicou que em 9 de dezembro de 2005, por Decreto Presidencial, e sob a coordenação da Casa Civil da Presidência da República, foi instituído um Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) para avaliar as prioridades e propor os cronogramas e fluxo de recursos necessários aos Programas de Reaparelhamento da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

O relatório final desse trabalho está pronto e aguarda decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No Congresso, deputados e senadores querem ouvir os três comandantes a respeito da situação de cada força, mas consideram imprescindível conhecer o diagnóstico realizado pelo grupo.

Já se sabe que a escassez de recursos destinados à Defesa, obrigou o GTI a orientar os trabalhos para as “prioridades absolutas”, de cada força e que possam ser atendidas em curto e médio prazos.

Submarino Nuclear

Moura Neto explicou que o projeto do submarino nuclear não integra o Programa de Reaparelhamento da Marinha, mas é uma das prioridades estratégicas da força, considerado uma das principais armas de dissuasão no meio militar.

Segundo ele, o projeto depende de uma decisão de Estado do presidente da República. Se essa decisão política for favorável a construção do submarino nuclear, o projeto deverá levar ainda 12 anos para ser concluído. Para a Marinha, trata-se de uma “prioridade absoluta”, uma vez que o Programa Nuclear Brasileiro nasceu dentro da força.

O Comandante Julio Soares de Moura Neto confirmou que trabalha para que a Marinha tenha os recursos necessários à construção de um submarino e a modernização dos cinco existentes, no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ). Para tanto, a força negocia a obtenção de um financiamento externo, no total de R$ 2,71 bilhões.

A Comissão de Financiamento Externo (COFIEX), do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, já deu parecer favorável ao empréstimo e aguarda o sinal verde do governo para dar início a tramitação do acordo junto ao Congresso Nacional.

“A proposta de construção prevê que a entrega do submarino deverá estar concluída em até sete anos após a assinatura do contrato comercial. Quanto as modernizações, para o primeiro submarino teria uma duração de quatro anos e para os quatro seguintes ocorreria, seqüencialmente, em dois anos, para cada um”, informou a Marinha.

O PRM prevê, ainda, a construção no Brasil, de nove Navios-Patrulha (NPa) de maior porte, para atender às necessidades de patrulha nas àjguas jurisdicionais brasileiras.

Atualmente, a Marinha possui cinco submarinos e tem necessidade estratégica de 12. Os submarinos atuais têm em média, dez anos de uso. Quanto aos navios-patrulha oceânicos, são 16 com 14 anos e a força pretende ter 30.

Os navios escolta, são 14, com 25 anos. O número ideal é 18. Para a Amazônia, a Marinha dispõe de cinco navios-patrulha com 33 anos e quer outros cinco. Os navios anfíbios são três e a força quer dobrar esse número. Esses meios têm em média, 46 anos de uso.
[/b]


Bastante esclarecedro Marino. Obrigado.

Uma info que não possuías era acerca dos NaPa 500 , 12 unidades é um bom número. E além disso 7 os NaPaOc de cerca de 1000t, vão dar uma capacidade mínima de vigilância sobre a Amazônia Azul.

sds

Walter




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

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Armam-se Submarinos com os melhores homens.


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#197 Mensagem por Alitson » Seg Jul 09, 2007 11:57 am

cicloneprojekt escreveu:
Marino escreveu:Do Inforel.
O artigo apresenta vários números que são perguntados por aqui:

Programas de Reaparelhamento dependem apenas de vontade política
08/07/2007 - 20h39
Parado desde dezembro de 2005 na Casa Civil da Presidência da República, o Programa de Reaparelhamento da Marinha (PRM), elaborado para repor e modernizar os meios considerados prioritários da força para o período de 2006 – 2025 vai precisar de US$ 2,57 bilhões apenas para as prioridades definidas em sua primeira etapa, que deveria ir de 2006 a 2012.

De acordo com o Comandante da Marinha, Almirante Julio Soares de Moura Neto, a primeira etapa do PRM deveria ser executada em seis anos ao custo de R$ 5,7 bilhões. A segunda etapa, nos 14 anos seguintes. Ele acredita que o programa será implementado ainda este ano.

Dos 12 navios-patrulha oceânica, de 500 toneladas, dois estão em construção. O PRM prevê ainda sete navios-patrulha de mil toneladas, quatro helicópteros de multi-emprego que podem ser dos Estados Unidos ou europeus, e seis navios-escolta de três mil toneladas.

Segundo ele, a Corveta Barroso está em fase final de construção e a Marinha pretende ainda modernizar e reaparelhar o porta-aviões São Paulo, adquirir mísseis e navios de transporte, além de fortalecer a presença dos fuzileiros na Amazônia, onde já são quase mil soldados.

A aprovação do PRM injetaria outros R$ 600 milhões ao Orçamento da Marinha. Para o Comandante, seriam necessários R$ 1,2 bilhão anuais apenas para investimentos para que a Marinha mantivesse a supremacia em relação às potências regionais e buscasse um lugar entre as chamadas potências médias.

Ele explicou que em 9 de dezembro de 2005, por Decreto Presidencial, e sob a coordenação da Casa Civil da Presidência da República, foi instituído um Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) para avaliar as prioridades e propor os cronogramas e fluxo de recursos necessários aos Programas de Reaparelhamento da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

O relatório final desse trabalho está pronto e aguarda decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No Congresso, deputados e senadores querem ouvir os três comandantes a respeito da situação de cada força, mas consideram imprescindível conhecer o diagnóstico realizado pelo grupo.

Já se sabe que a escassez de recursos destinados à Defesa, obrigou o GTI a orientar os trabalhos para as “prioridades absolutas”, de cada força e que possam ser atendidas em curto e médio prazos.

Submarino Nuclear

Moura Neto explicou que o projeto do submarino nuclear não integra o Programa de Reaparelhamento da Marinha, mas é uma das prioridades estratégicas da força, considerado uma das principais armas de dissuasão no meio militar.

Segundo ele, o projeto depende de uma decisão de Estado do presidente da República. Se essa decisão política for favorável a construção do submarino nuclear, o projeto deverá levar ainda 12 anos para ser concluído. Para a Marinha, trata-se de uma “prioridade absoluta”, uma vez que o Programa Nuclear Brasileiro nasceu dentro da força.

O Comandante Julio Soares de Moura Neto confirmou que trabalha para que a Marinha tenha os recursos necessários à construção de um submarino e a modernização dos cinco existentes, no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ). Para tanto, a força negocia a obtenção de um financiamento externo, no total de R$ 2,71 bilhões.

A Comissão de Financiamento Externo (COFIEX), do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, já deu parecer favorável ao empréstimo e aguarda o sinal verde do governo para dar início a tramitação do acordo junto ao Congresso Nacional.

“A proposta de construção prevê que a entrega do submarino deverá estar concluída em até sete anos após a assinatura do contrato comercial. Quanto as modernizações, para o primeiro submarino teria uma duração de quatro anos e para os quatro seguintes ocorreria, seqüencialmente, em dois anos, para cada um”, informou a Marinha.

O PRM prevê, ainda, a construção no Brasil, de nove Navios-Patrulha (NPa) de maior porte, para atender às necessidades de patrulha nas àjguas jurisdicionais brasileiras.

Atualmente, a Marinha possui cinco submarinos e tem necessidade estratégica de 12. Os submarinos atuais têm em média, dez anos de uso. Quanto aos navios-patrulha oceânicos, são 16 com 14 anos e a força pretende ter 30.

Os navios escolta, são 14, com 25 anos. O número ideal é 18. Para a Amazônia, a Marinha dispõe de cinco navios-patrulha com 33 anos e quer outros cinco. Os navios anfíbios são três e a força quer dobrar esse número. Esses meios têm em média, 46 anos de uso.
[/b]


Bastante esclarecedro Marino. Obrigado.

Uma info que não possuías era acerca dos NaPa 500 , 12 unidades é um bom número. E além disso 7 os NaPaOc de cerca de 1000t, vão dar uma capacidade mínima de vigilância sobre a Amazônia Azul.

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Walter


Se viessemos a ter:

12 - Patrulhas da Classe Grajaú
12 - NaPa 500
6 - NaPOc

Poderiamos dividir estes em 6 bases navais com:

2 - Patrulhas Grajáu
2 - NaPa 500
1 - NaPOc

Cada uma, e colocariamos os 4 Bracuí em Manaus, o que acham? A meu ver seria uma ótima oportunidade de cobrir toda a costa e outros...

[]s




A&K M249 MK.I
G&P M4 CARBINE V5
G&P M4A1
G&P M16A3+M203
ARES SCAR-L
KING ARMS M4CQB
STARK ARMS G-18C GBB
CYMA G-18C AEP
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Programa de Reaparelhamento da Marinha

#198 Mensagem por PRMaia » Seg Jul 09, 2007 1:16 pm

Prezados Senhores


Acredito que quando o texto do Inforeal foi editado ocorreu alguma distorção em relação as quantidades dos navios.
O atual PRM tem como previsão incicial a construção de 9 navios patrulha ( 4 NaPa de 500 ton e 5 NaPa de 1.100 ton). Esta informação e recente de julho/07.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#199 Mensagem por WalterGaudério » Seg Jul 09, 2007 1:33 pm

PRMaia escreveu:Prezados Senhores


Acredito que quando o texto do Inforeal foi editado ocorreu alguma distorção em relação as quantidades dos navios.
O atual PRM tem como previsão incicial a construção de 9 navios patrulha ( 4 NaPa de 500 ton e 5 NaPa de 1.100 ton). Esta informação e recente de julho/07.


Possitivo Maia, mas acho que essa info mais recente contempla apenas uma primeira fase do atual PRM.

sds

Walter




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#200 Mensagem por PRMaia » Seg Jul 09, 2007 1:36 pm

Mapinguari escreveu:
PRMaia escreveu:Prezado Padilha

Otimo ter recebido esta manifestação do sentimento da oficialidade da MB em relação as OHP, ao ponderarmos sobre a situação das mesmas não faz nehum sentido termos navios assim na Esquadra.
Em relação as tipo 122 o casco e o mesmo das classe M do Chile. Certa vez um Almirante comentou que não gostaria de receber estes navios nem de graça...fiquei sem saber o porque.
Acredito que caso exista a intenção de obtenção de navios escolta o foco será as Type 22 B3.

Um abraço


Acho que a MB poderá sim vir a adquirir algumas (talvez até 6 a 8) Type 23, quando estiverem disponíveis. O que deve ocorrer com a aprovação do PRM é que a MB deverá começar a construção de um projeto já existente e testado em manor quantidade (4 a 6) imediatamente, fazer uma modernização meia-boca nas Inhaúma e Type 22 (a reativação da Rademaker seria uma boa) e, mais adiante, substituir esses navios pelas Type 23 ou outra classe similar. A aquisição das 4 Type 22 B3 também pode ser uma opção, junto com uma modernização mais ampla de toda as Type 22 (incluindo a reativação da Rademaker). Esses navios poderiam sofrer uma modernização que as colocaria no mesmo nível das Niterói modernizadas. Com a compra das 4 Type 22 B3, as Inháuma poderiam ser desativadas ou repassadas para as Forças Distritais, transformando-se em uma espécie de NPO.
Ou a MB pode optar pela construção de uma classe de 4 novos navios maiores com capacidade ASW e de Defesa AAé de área, adquirir as 4 Type 22 B3, colocar as 4 Type 22 B2 em uso, modernizar todas ao padrão das Niterói, adquirir mais alguns navios (incluindo as Type 23) para ter uma Força de Escoltas de 20-24 navios, que é considerado uma número razoável para a MB.


Prezado Amigo

Peço que me permita uma pequena correção a fragata Rademaker esta em plena operação (acredito que seja a melhor T22 em serviço). A fragata que foi desativada foi a Dodsworth e esta já forneceu componentes para as outras três e outros navios da Esquadra.Acredito que não existe mais retorno para esse navio. Em relação as demais T22 duas sofrerão modernização em sistemas de armas, propulsão e sensores para operarem até 2018/2020. Neste espaço de tempo devem ser construídos 8 novos navios-escolta. No momento não existe previsão de compra de oportunidade para navios de escolta.

Um abraço

Maia




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#201 Mensagem por Mapinguari » Seg Jul 09, 2007 2:22 pm

PRMaia escreveu:
Mapinguari escreveu:
Acho que a MB poderá sim vir a adquirir algumas (talvez até 6 a 8) Type 23, quando estiverem disponíveis. O que deve ocorrer com a aprovação do PRM é que a MB deverá começar a construção de um projeto já existente e testado em manor quantidade (4 a 6) imediatamente, fazer uma modernização meia-boca nas Inhaúma e Type 22 (a reativação da Rademaker seria uma boa) e, mais adiante, substituir esses navios pelas Type 23 ou outra classe similar. A aquisição das 4 Type 22 B3 também pode ser uma opção, junto com uma modernização mais ampla de toda as Type 22 (incluindo a reativação da Rademaker). Esses navios poderiam sofrer uma modernização que as colocaria no mesmo nível das Niterói modernizadas. Com a compra das 4 Type 22 B3, as Inháuma poderiam ser desativadas ou repassadas para as Forças Distritais, transformando-se em uma espécie de NPO.
Ou a MB pode optar pela construção de uma classe de 4 novos navios maiores com capacidade ASW e de Defesa AAé de área, adquirir as 4 Type 22 B3, colocar as 4 Type 22 B2 em uso, modernizar todas ao padrão das Niterói, adquirir mais alguns navios (incluindo as Type 23) para ter uma Força de Escoltas de 20-24 navios, que é considerado uma número razoável para a MB.


Prezado Amigo

Peço que me permita uma pequena correção a fragata Rademaker esta em plena operação (acredito que seja a melhor T22 em serviço). A fragata que foi desativada foi a Dodsworth e esta já forneceu componentes para as outras três e outros navios da Esquadra.Acredito que não existe mais retorno para esse navio. Em relação as demais T22 duas sofrerão modernização em sistemas de armas, propulsão e sensores para operarem até 2018/2020. Neste espaço de tempo devem ser construídos 8 novos navios-escolta. No momento não existe previsão de compra de oportunidade para navios de escolta.

Um abraço

Maia


Opa! Obrigado pela correção, Maia. A Rademaker, na verdade, foi a que recebeu um rajada de tiros de uma fragata Argentina (Sarandi, snme), durante uma Fraterno, em 2004. Foi reparada e está completamente operacional. De qualquer modo, espero que a Dodsworth (que "doou" vários componentes e sistemas para o reparo da Rademaker) possa voltar a operar com as 3 irmãs e, aliada à aquisição do lote 3 das Type 22 que ainda operam na Royal Navy, possam ser modernizadas e colocadas num mesmo padrão, similar às Niterói modernizadas.
Sem alguma modernização, não acho possível que permaneçam em uso após 2015.




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Programa de Reaparelhamento da Marinha

#202 Mensagem por PRMaia » Seg Jul 09, 2007 3:48 pm

Prezado Manpiguari


O meu ''sonho de consumo'' caso a MB adquira navios por oportunidade seriam as Type 22/3 que devidamente atualizadas poderiam ser empregadas até por volta de 2028.


Um abraço


Maia




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#203 Mensagem por Morcego » Seg Jul 09, 2007 3:55 pm

PRMaia escreveu:Prezado Manpiguari


O meu ''sonho de consumo'' caso a MB adquira navios por oportunidade seriam as Type 22/3 que devidamente atualizadas poderiam ser empregadas até por volta de 2028.


Um abraço


Maia


E as BREMEN?

Eu acho que elas seriam uma boa.




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Programa de Reaparelhamento da Marinha

#204 Mensagem por PRMaia » Seg Jul 09, 2007 4:03 pm

Prezados Senhores

Segue informações técnicas da classe Bremen

Bremen Class (F122) Frigates, Germany
The German Navy has eight Bremen Class frigates designed and built by Bremer Vulkan in the 1980s. The ship's primary role is for operation within the NATO and German task forces. The ship is designed primarily for anti-surface warfare missions with strong anti-air and anti-submarine warfare capability.

The first of class, Bremen (F207), was commissioned in 1982; Niedersachsen (F 208) in 1982; Rheinland-Pfalz (F 209) in 1983; Emden (F 210) in 1983; Koln (F 211) in 1984; Karlsruhe (F 212) in 1984; Augsburg (F213) in 1989 and Lubeck (F214) in 1990.

COMMAND AND CONTROL

The ship's combat system integrates the target acquisition, navigation, communications, signal processing and weapon control functions. The combat system software was developed by ATLAS Elektronik. The combat system central computer computes and evaluates the target data and allocates data to the weapon systems. The system carries out multiple target search and track, target prioritisation and automatic engagement of weapons.

The German Navy has begun a common upgrade programme for the combat system on the eight Bremen Class (F122) and four Brandenburg frigates. A contract was awarded to Thales in September 2005 to provide a new open architecture system to replace the SATIR. The upgrade will begin in 2008 and be completed by 2011. EADS Defence Electronics is supplying the Multifunctional Information Distribution System (MIDS) with Link 16 for the Bremen Class.

MISSILES

The Bremen has two four-cell Boeing Harpoon missile launchers. Harpoon (RGM-84) is an anti-surface missile, with active radar seeker and range of 130km.

The ship's point defence system is based on the medium range NATO Seasparrow and the short range RAM (Rolling Airframe) missile. The Seasparrow surface-to-air missile is launched from two Mark 29 eight-cell launchers mounted side by side at the fore of the ship, above and behind the Otobreda gun. The RAM (RIM-116A), supplied by Raytheon and RAM Systems GmbH, is installed at the aft of the ship above the helicopter deck.

GUNS

The ship is equipped with a 76mm Oto Melara anti-air and anti-surface gun. The gun is capable of a firing rate up to 85 rounds/min to a range of more than 15km. Two 20mm guns model Rh202 from Rheinmetal are installed port and starboard.

TORPEDOES

The ship is equipped with two 324 mm Mark 32 twin torpedo tubes and eight DM 4A1 or Mark 46 Mod 2 torpedoes from ATK (AlliantTechsystems).

HELICOPTERS

The ship accommodates two 4.5t class helicopters, the Sea Lynx Mark 88 from AgustaWestland. The helicopters are equipped with AQS-18D dipping sonar from L-3 Communications - Ocean Systems and two torpedoes type Mk46 or type DM4. Handling tests on the helicopters have been successfully carried out up to wind force 8. The hangar provides space, facilities and equipment for the maintenance of two helicopters. The flight deck is large enough for landing a Sea King type helicopter.

COUNTERMEASURES

The electronic warfare suite includes the FL 1800 S-II integrated electronic countermeasures and support measures developed by DaimlerChrysler Aerospace (now EADS Systems & Defence Electronics). The ship's decoy system is the Super RBOC (Super Rapid Blooming Offboard Countermeasures) decoy launcher from Sippican Hycor. The towed torpedo decoy is the SLQ-25 Nixie.

SENSORS

The ship's radar systems include the Thales Nederland (formerly Signaal) DA 08, air/surface search radar. The DA 08 is scheduled to be replaced by the EADS Systems & Defence Electronics TRS-3D air and surface search radar, to improve the close-in weapon system (CIWS) capability.

The ship's navigation radar is the SMA 3 RM20 operating in I band. The fire control radars are the I/J band WM25 and the I/J/K band STIR radars from Thales Nederland.

The bow sonar dome is fitted with a rubber window for the hull mounted search sonar, the DSQS-21 from Atlas Elektronik. The DSQS-21 operates in active and passive mode up to high sonar frequencies.

PROPULSION

The Combined Diesel or Gas Turbine propulsion system, CODOG, consists of two gas turbines GE type LM2500 for maximum speed, and two diesel engines MTU type 20 V 956 TB 92 for cruising. The reduction gearboxes were supplied by Renk Tacke and BHS Getriebetechnik. The five-bladed controllable pitch propellers from Sulzer-Escher Wyss GmbH are low noise propellers.

Specifications - Bremen Class (F122) Frigates, Germany

Dimensions

overall length 130 metres
design length 121.80 metres
moulded beam, at design draught 14.40 metres
design draught 4.26 metres
Displacement 3,600 tons
Crew 203 plus 20 helicopter crew
Propulsion two separate propulsion plants
two gas turbine ge type lm 2500
two diesel engine mtu type 20 v 956 tb 92
two reduction gearboxes from renk tacke and bhs Getriebetechnik
two five bladed controllable pitch propellers from Sulzer-escher wyss GmbH
stability and Manoeuvrability Stabilisers
Rudder
Anchor
1 set non-retractable silent fin stabilisers
1 semi-balanced rudder with rotary vane type rudder engine
1 bow anchor with electrically driven anchor capstan, 1 warping capstan aft.
electrical Power two separate generation plants, 1,500 kW, generating 440 volts, 60cps, 3 phase primary power.
Performance
maximum speed 30 knots
maximum cruising speed 18 knots
Endurance more than 4,000 nautical miles, up to three weeks
Accommodation
officer accommodation single and 2-berth cabins
cpo accommodation 2-berth and 4-berth
pos and ratings 6-, 8-, 9-, and 12-berth cabins
auxiliary Systems full nuclear, chemical , biological warfare protection and air conditioning
2 steam generators for heating
2 fresh water evaporators
fire fighting plant
facilities for replenishment at sea
life saving Equipment 11 inflatable rafts for 20 persons each
one lifeboat
combat System integrated cds system
2 sea lynx helicopters with dipping sonar and torpedo payload
Torpedoes, missiles, guns, electronic warfare
helicopter Capability facilities for 2 helicopters up to 9.5 tons maximum take-off weight




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#205 Mensagem por Morcego » Seg Jul 09, 2007 4:11 pm

CARAMBA, heahehaeha, então, QUEM SABE ELAS ATRACAM AQUI UM DIA.




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#206 Mensagem por PRMaia » Seg Jul 09, 2007 4:34 pm

morcego escreveu:CARAMBA, heahehaeha, então, QUEM SABE ELAS ATRACAM AQUI UM DIA.



Prezado Morcego

A Marinha da Alemanha a algum tempo apresentou um navio desta classe (F122) para a MB e um da classe F123 ou classe Brandenburg. Os planos na Alemanha até a pouco tempo seria a modernização das F122 o que adiaria a retirada de serviço destes navios. Entretanto como estão recebendo as corvetas K130 e a partir de 2015 irão receber as primeiras F125 existe uma possibilidade de reduzirem as F122 em serviço devido a falta de pessoal, o que tem sido um problema na Europa. Mas existe uma outra questão o recebimento de navios escolta por oportunidade só faz sentido se acontecer entre 2008/2009. A partir desta data não acredito que deveriamos investir em navios usados com pouca vida útil residual, o que aconteceria se as Type 22/B3 ou F122 fossem adquiridas a partir de 2015. Em 2015 só faria sentido se fossem exemplares das classes F123 ou Type 23.




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#207 Mensagem por dron_pizdec » Seg Jul 09, 2007 4:37 pm

seis navios-escolta de três mil toneladas.


3000 t?
Isso e muito pequeno, nao e? Por exemplo, as fragatas da classe FREMM terao 5600 t, Type 45 tem quase 7000, e o deslocamento das fragatas da classe Niteroi e 3700 t...




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#208 Mensagem por Einsamkeit » Seg Jul 09, 2007 4:41 pm

Realmente é pouco sim, ainda mais para os Russos

:lol: :lol: :lol: :lol:




Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
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#209 Mensagem por talharim » Seg Jul 09, 2007 4:53 pm

3.000 Ton é uma vergonha.

O mundo está falando em fragatas de 8.000 Ton e nós discutindo botes salva vidas de 3.000 Ton :evil:

Esses navios não aguentam nem um peido.

Não vamos cair no erro dos australianos que construíram esses monstrinhos ANZAC.........se entrassem em guerra contra a China ou Japão estariam ferrados.




"I would rather have a German division in front of me than a French

one behind me."

General George S. Patton.
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#210 Mensagem por PRMaia » Seg Jul 09, 2007 4:59 pm

dron_pizdec escreveu:
seis navios-escolta de três mil toneladas.


3000 t?
Isso e muito pequeno, nao e? Por exemplo, as fragatas da classe FREMM terao 5600 t, Type 45 tem quase 7000, e o deslocamento das fragatas da classe Niteroi e 3700 t...


Prezados Senhores

Realmente a menção de navios de 3.000 toneladas não faz muito sentido com o que tem sido comentado na MB. A muito tempo se fala em navios em torno das 4.500 ton. No PRM esta prevista a construção de oito navios escolta de múltiplo emprego. Mas até o momento ainda não foram elaborados os Requisitos de Estado Maior e os Requisitos de Alto Nivel de Sistemas, não sendo então possível determinar os valores de deslocamento da nova classe.




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