Página 14 de 14

Re: Última Fronteira do Brasil

Enviado: Sáb Out 23, 2010 4:44 pm
por luisabs
Marino escreveu:Vai estar no futuro com os SN-BR. :lol: :lol: :lol:

Isto se os EUA e OTAN nos derem tempo suficiente para construir o SNB...........

Re: Última Fronteira do Brasil

Enviado: Seg Out 25, 2010 3:43 pm
por prp
Seria uma boa, um exercício só com paises do Sul, e chamariamos a Austrália, só por educação já que ela é capacho mesmo.

Mesmo que a maioria dos paises só mandassem baleeiras o recado estaria dado. :D

Re: Última Fronteira do Brasil

Enviado: Qui Dez 09, 2010 10:16 pm
por gribel
Desde fins de outubro sem posts.
Sabem de alguma coisa sobre o assunto?
Nada mudou?

Abraços.

Re: Última Fronteira do Brasil

Enviado: Sex Dez 10, 2010 2:54 pm
por FCarvalho
Marino escreveu:Vai estar no futuro com os SN-BR. :lol: :lol: :lol:
Em 2025! :shock:
Até lá vamos ficar só falando. Defesa que é bom nada.

Como tu sabes melhor que eu, marinhas não se improvisam. Em quinze anos muita coisa pode acontecer, e até lá, o que o MD disser a respeito do assunto, para efeitos práticos e diplomáticos, não passará de bravatas.

Nem a END engatou ainda. Não pelo menos para a classe politica.

Os planos de reequipamento das fa's continuam em banho maria. não há planejamento e nem uma discussão de longo prazo séria no Estado com relação ao "fortalecimento permanente" das fa's brasileiras. As coisas lamentavelmente continuam a serem feitas a troco de caixa.

Fizemos alguns pequenos avanços, que hora veremos se subsistirão ao próximo governo.
Será que defesa virou realmente assunto de Estado, ou é/está sendo mais uma moda entre os politicos, deste governo?

Enquanto os politicos não aprenderem a planejar para além dos próprios mandatos, e não tomarem para si a salvação da patria na duração dos mesmos, as fa's e qualquer coisa no Estado brasileiro continuará sendo administrado com base em soluções de continuidade e a leniência caracteristica dos interesses menores da classe politica.

Quando trocarmos o termo "reequipar" por "equipar" as fa's, quem sabe nós tenhamos ultrapassado as velhas barreiras e visões coronelistas da administração pública. E daí a Defesa Nacional seja tratada com a devida seriedade e consciência.

Apenas para acrescentar, o NJ está ficando no MD, nem tanto por questão meritória própria, mas por uma conveniência politica de não se ter um susbstituto do mesmo nível, de respeito e credibilidade, junto as fa's e, principalmente, pelo próprio ter voz de comando entre os militares. Ou seja, evitaria-se qualquer problema de sublevação militar em assuntos espinhosos que ainda virão a baila no próximo governo, com um MD fraco e sem competência na área ou um politico qualquer para tapar os buraços da sanha dos partidos da base por cargos e comissões no governo.

Enfim, gostemos ou não, o objetivo principal dos politicos, ainda, é manter os militares sob controle. Quaisquer outras questões, estão submetidas a essa premissa.

abs

Re: Última Fronteira do Brasil

Enviado: Seg Jan 10, 2011 11:01 am
por Marino
País planeja laboratório oceanográfico em alto-mar
NOVO GOVERNO
Objetivo do governo é garantir domínio territorial de região cobiçada por grande potencial de reservas
minerais
Roberto Maltchik e Eliane Oliveira
BRASÍLIA. O Brasil tem uma ambiciosa proposta de fincar um laboratório oceanográfico na mais remota
fronteira marítima do país e, com isso, garantir o domínio territorial sobre uma área em que as riquezas naturais
escondidas vão além do petróleo na camada do pré-sal. No limite da plataforma continental, a 350 milhas
náuticas (648 quilômetros) da costa, o potencial de reservas minerais é imensurável, segundo uma fonte militar
revelou ao GLOBO.
Com a implantação de um centro de pesquisas em alto-mar e o investimento em satélites, embarcações
de patrulhamento e submarinos, a estratégia que vem sendo esboçada reservadamente pelo governo Dilma
Rousseff é no sentido de afastar investidas de estrangeiros, como americanos, russos, alemães e japoneses,
nos cobiçados mares do Atlântico Sul.
O instrumento de pesquisa, cujo projeto envolve os ministérios da Defesa, da Ciência e Tecnologia, do
Meio Ambiente e investidores privados brasileiros, passará a ser usado para marcar a presença do Brasil dentro
e fora das 200 milhas (370 quilômetros) hoje delimitadas. É o mesmo espírito que move a ocupação de
pesquisadores do minúsculo arquipélago de São Pedro e São Paulo, a 1.010 quilômetros de Natal (RN). Os
cientistas atualmente se revezam a cada 15 dias no arquipélago.
A localização e o projeto da plataforma fixa que dará suporte ao laboratório ainda estão em fase de
elaboração. A determinação de custos e de prazo para a construção do equipamento é a próxima etapa, e a
ideia é formalizar um consórcio com a participação do governo, da Petrobras e de parceiros da industrial
nacional para custear o projeto. Além das pesquisas direcionadas à segurança ambiental, ao desenvolvimento
de tecnologia naval e à biotecnologia, já há entendimento para que o laboratório tenha um observatório
submarino, cujas imagens estariam disponíveis ao público pela internet.
Exploração brasileira tem respaldo das Nações Unidas
No limite de 200 milhas mar a dentro, entra na pauta de prioridades a descoberta de petróleo no pré-sal.
Os mais preocupados citam a volta da Quarta Frota dos Estados Unidos, país atento ao fortalecimento de uma
frota militar na região. Um oficial da Marinha lembra a "incrível coincidência" entre o anúncio do petróleo na
camada pré-sal e a decisão dos americanos de deslocar para o Caribe a Quarta Frota - divisão da Marinha
americana responsável por operações no Atlântico Sul.
O faturamento potencial das reservas do pré-sal, considerando as atuais estimativas de 40 bilhões de
barris, com o preço médio unitário de US$100, alcançaria US$4 trilhões. A ideia, segundo revelou ao GLOBO
alto funcionário do governo, é "cravar os pés brasileiros" em um eldorado cuja soberania nacional pode ser
questionada no futuro. A autoridade lembra que, nos limites oceânicos, prevalece a ocupação permanente para
fins de domínio territorial.
- Vamos pegar o limite da área de disputa, antes de outros. Eles vêm aqui com a Quarta Frota e nós
vamos com o laboratório marítimo, muito mais simpático - afirma.
O Brasil já conquistou, junto às Nações Unidas, respaldo para explorar científica e comercialmente uma
vasta área oceânica, que alcança 350 milhas náuticas, entre a fronteira com a Guiana Francesa e a divisa com
o Uruguai. E disputa outros três trechos estratégicos, um ao sul e outro ao norte das reservas do pré-sal,
inclusive na ainda misteriosa costa do extremo sul do país. O terceiro ponto segue em direção ao Mar do
Caribe.
A questão é que, quando o pré-sal estiver a pleno vapor, o Brasil estará entre os maiores fornecedores
de petróleo do mundo, podendo chegar ao nível do Oriente Médio. Passará também a ser um ator relevante no
setor de energia. Assim, exercerá influência sobre as nações produtoras e terá de negociar pesadamente com
os grandes consumidores, onde se inserem os americanos.
- Estamos trabalhando sobre um cenário de 30, 40 anos. Nossa preocupação, no caso do pré-sal, não é
com uma ameaça imediata. Não importa o que aconteça no futuro, temos de estar preparados para a
adversidade - esclareceu uma fonte da área militar.
Em outra frente, o Brasil se prepara para disputar novos espaços para entrar firme em mineração no solo
oceânico, na área fora do pré-sal e após as 200 milhas, entre a África e a América do Sul. As Nações Unidas
trabalham em uma normatização para a exploração dos solos marinhos na faixa entre os dois continentes, hoje
ocupada por embarcações da Rússia, do Japão e da Alemanha.
- A América do Sul e a África podem interferir nas decisões da ONU sobre o Atlântico Sul - diz essa fonte.
Um das preocupações é que, com a autorização dada aos países para explorar minérios, serão
montadas estruturas no caminho das rotas marítimas comerciais brasileiras, o que provocará aumento de custo
e obrigará navios a desviarem o curso. Mais um item a encarecer o frete.
- O Atlântico Sul é a região do oceano menos estudada do planeta e 92% do nosso comércio exterior
passam por lá. Essa base científica é fundamental e vale a pena, não importa o custo - avalia Jorge Ramalho,
especialista em relações internacionais da Universidade de Brasília (UnB).
Plataforma será patrulhada por submarino nuclear
No ano passado, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, iniciou uma ofensiva junto aos países da Costa
Oeste da África, para que seja deslanchada uma ação conjunta que beneficie os dois continentes na
negociação no âmbito da ONU. Jobim ofereceu a Marinha brasileira para ajudar os africanos a mapearem sua
plataforma continental e estabelecer seus próprios limites.
Para assegurar o controle da plataforma brasileira, serão usados um submarino convencional e um
submarino nuclear, que pode ficar meses submerso com uma velocidade maior. Também serão comprados
mais navios de patrulha oceânica e construído um sistema de satélite para monitorar a chamada Amazônia
Azul.

Re: Última Fronteira do Brasil

Enviado: Ter Jan 11, 2011 4:45 pm
por alexmabastos
Já aprendi por aqui no DB com um certo oficial da MB que subs não controlam o mar...essa é tarefa para navios e NAes...
O sub nega.
:D 8-]

Abs

Re: Última Fronteira do Brasil

Enviado: Ter Jan 11, 2011 6:44 pm
por Marino
alexmabastos escreveu:Já aprendi por aqui no DB com um certo oficial da MB que subs não controlam o mar...essa é tarefa para navios e NAes...
O sub nega.
:D 8-]

Abs
Correto. :wink:

Re: Última Fronteira do Brasil

Enviado: Sáb Jan 15, 2011 9:11 pm
por Marino
Brazilian Offshore Subsea Lab
The Brazilian government and Navy are considering an ambitious plan
for launching an offshore subsea lab to be located at the limit of the
country´s territorial waters and beyond the farthest pre-salt play

The idea is to place an oceanographic lab at Brazil´s most remote
maritime frontier, in order to have a continuous presence and dominate
as area in which hidden natural riches go beyond the pre-salt layers.
At the limit of the continental platform, around 350 nautical miles
(648 km) from the coast, the potential for mineral reserves under the
seabed is considered to be very high.

This is not only a government project but also a military matter,
which will involve government agencies, the Brazilian Navy, and
Brazilian private companies. This strategy is already reservedly
approved by the new Brazilian government. Other than research, it
would also serve as a deterrent to foreign nations wishing to control
the South Atlantic.

The location and project for the fixed platform which would support
the lab are still in the planning stages, with the next stage being to
determine costs and deadlines for building the equipment. Other than
environmental safety research, development of naval technology and
biotechnology research, there is also to be an underwater observatory,
which would have images available to the public through the internet.

There is still fear that foreign nations will eventually try to take
over the Brazilian pre-salt, which has potential for discoveries to
surpass 150 billion barrels of reserves, and would catapult Brazil
into one of the greatest oil producers in the world, on par with
Venezuela and Middle East producers.

Brazilian military and government sources are still that the 4th US
Navy fleet was established coincidentally with the discovery of the
first pre-salt plays, and there are still fears of American
intervention in the future. Personally I think it is a farfetched
idea, and if that were the case the Americans would have taken the
Venezuelan fields long ago and send Hugo packing. Then again military
planners must look at and prepare for different scenarios and in this
case the planning is for what may happen in the next 30 to 40 years.

The research and mineral deposit discovery potential alone is in my
opinion worth the huge investment that will be needed to put these
plans forward as there are massive seabed areas that have never been
studied, specifically in the remote south coast and east beyond the
furthest pre-salt plays.

By Claudio Paschoa - Marine Technology Reporter's

Re: Última Fronteira do Brasil

Enviado: Sáb Jan 15, 2011 9:34 pm
por WalterGaudério
Marino escreveu:
alexmabastos escreveu:Já aprendi por aqui no DB com um certo oficial da MB que subs não controlam o mar...essa é tarefa para navios e NAes...
O sub nega.
:D 8-]

Abs
Correto. :wink:
Isso..., mas todos os outros são... alvos [072] [106] [106] [106] [106] [080]

Re: Última Fronteira do Brasil

Enviado: Dom Jan 16, 2011 8:42 am
por Marino
:lol: :lol: :lol:

Re: Última Fronteira do Brasil

Enviado: Dom Jan 16, 2011 9:13 pm
por tenso
O que acontece se os EUA sentar uma frota em cima do Pré-sal e dizer que é deles? Afinal ainda não foi reconhecido que aquela área pertence a nós, certo? Acho todo esse plano para a extração do petróleo muito longo, já devia era ter uma plataforma lá mesmo que não funcionasse.

Re: Última Fronteira do Brasil

Enviado: Seg Jan 17, 2011 1:15 pm
por Valdemort
tenso escreveu:O que acontece se os EUA sentar uma frota em cima do Pré-sal e dizer que é deles? Afinal ainda não foi reconhecido que aquela área pertence a nós, certo? Acho todo esse plano para a extração do petróleo muito longo, já devia era ter uma plataforma lá mesmo que não funcionasse.
Seria muiiiito mas barato e menos"problematico" pra eles comprar com garantia de fluxo contante e preco de mercado do que pegar na marra ... Tipo "perdeu" :mrgreen:

Se fosse pra pegar na Marra , o Chaves ja era ...

Agora ," o Futuro a Deus pertence" .

Re: Última Fronteira do Brasil

Enviado: Seg Jan 17, 2011 1:26 pm
por gribel
tenso escreveu:O que acontece se os EUA sentar uma frota em cima do Pré-sal e dizer que é deles? Afinal ainda não foi reconhecido que aquela área pertence a nós, certo? Acho todo esse plano para a extração do petróleo muito longo, já devia era ter uma plataforma lá mesmo que não funcionasse.

Talvez uma fungada de reconhecimento deles na área fosse até salutar pras FFAA. Nego ia dar valor e ver a importância da coisa.

Re: Última Fronteira do Brasil

Enviado: Sex Jan 21, 2011 1:06 pm
por alexmabastos
gribel escreveu:
tenso escreveu:O que acontece se os EUA sentar uma frota em cima do Pré-sal e dizer que é deles? Afinal ainda não foi reconhecido que aquela área pertence a nós, certo? Acho todo esse plano para a extração do petróleo muito longo, já devia era ter uma plataforma lá mesmo que não funcionasse.

Talvez uma fungada de reconhecimento deles na área fosse até salutar pras FFAA. Nego ia dar valor e ver a importância da coisa.
Depois daquele resgate do sub soviético durante a guerra fria, utilizando um navio normal e por baixo, o aparato para resgate, não duvido que já tenham furado poços em vários lugares no mundo sem ninguem perceber...

Re: Última Fronteira do Brasil

Enviado: Sex Jan 21, 2011 6:01 pm
por J.Ricardo
tenso escreveu:O que acontece se os EUA sentar uma frota em cima do Pré-sal e dizer que é deles? Afinal ainda não foi reconhecido que aquela área pertence a nós, certo? Acho todo esse plano para a extração do petróleo muito longo, já devia era ter uma plataforma lá mesmo que não funcionasse.
eles diriam assim: "perdeu playboy" :lol:

Isso só aconteceria se elegessemos um Hugo Chaves da vida, caso contrário é mais barato comprar da gente que vir aqui tomar!