Mapinguari escreveu:Além disso, Alberto, isso iria contra a filosofia de projeto do Gripen, que é o de não se reinventar a roda. O Gripen foi desenvolvido desde o início para ser assim. O Gripen NG segue a mesma linha, de usar componentes COTS sempre que possível. Portanto, não interessa se o equipamento X não é fabricado na Suécia. Interessa é que esse equipamento X é o melhor para o Gripen e não precisará ser desenvolvido do zero um outro.AlbertoRJ escreveu:Gente, essas bandeirinhas da UE é pura enganação, e não deve ter saído da SAAB. Não existe isso de componentes da UE, boa parte desses componentes do Gripen são britânicos e com tecnologia dos EUA, como eu mostrei em relação aos servos do sistema hidráulico, ninguém vai desenvolver esses componentes de novo, seria caríssimo. O Gripen está preso ao ITAR.
Ninguém está nervoso com essas bandeirinhas, só que tem gente que está partindo para o desespero.
[]'s
P.S.: Já sei, vão dizer, lá vem o chato do Alberto lembrando do ITAR de novo, que mala. Ninguém gosta de lembrar disso, que bobagem.
O pessoal fica aqui se prendendo a essa questões e esquece a questão dos custos envolvidos. Esquece que o Rafale custa o dobro porque a França reinventou até a roda para fazer (quase) tudo na França. Esse é o preço a pagar se quisermos fazer tudo aqui. Poderíamos fazê-lo? Sim, poderíamos, mas o nosso Gripen NG-BR iria custar tanto quanto o Rafale.
Então tudo se resume a saber se os componentes estrangeiros no Gripen nos traríamos problemas para a operação do caça e a integração do que pretendemos. Eu acredito que não. Mas um monte de gente aqui (além da Dasault) usa esse argumento.
Essa história já encheu o saco.
Então, se o Governo voltar atrás e escolher o Gripen NG, é porque sabe o custo disso e, mesmo assim, resolveu embarcar. Todo mundo achava ótimo e normal que o Brasil comprasse Su35 e embarcasse no avião de papel (esse sim) chamado PAK-FA. Agora, o Gripen NG, que tem um demonstrador com vários dos sistemas do NG sendo integrados e voando, todo mundo acha que não pooode.
Pô, sosseguem! A aquisição do Rafale já não é favas contadas pelo interesse político e geoestratégico? Então pronto. Deixem de lado essa chorumelas e vamos em frente...
Vamos discutir nesse tópico os problemas que realmente poderão advir com a operação do Rafale.
Por exemplo:
1) A manutenção dos motores e outros sistemas será realmente feita aqui? Por quais empresas?
2) Vamos poder integrar o A-Darter, o MAR-1, o futuro míssil BVR?
3) O Rafale será compatilibilizado ao LinkBR?
4) .... (preencham os pontinhos com outras questões...
Mapinguari,
Eu concordo, é a filosofia do Gripen, que é ótima para a Suécia.
Eu entendo que esse modelo não nos serve porque precisamos de um comprometimento muito maior que um acordo comercial para ter acesso à tecnologia sem que um "terceiro" se sinta no seu correto direito de nos negar seu uso um dia.
[]'s