Fórum Defesa Brasil

Mapinguari escreveu:

Bolovo escreveu: De onde saiu isso?

Olha, era isso o que eu imaginava quando respondi o Marino. Mas atualmente é impossível pela questão tempo e dinheiro de se fazer algo do tipo. Se fosse possível, seria muito bom, pena que não é. Cada avião ficaria trocentas vezes mais caro e demoraria muito para ficar pronto. A Elbit demorou dois anos para integrar um capacete nos F-5M, imagina quanto demoraria substituir tudo de um avião. Sem contar que com as condições impostas pelo governo, não dá. No FX1 seria uma maravilha. Mas agora no FX2 os caras estão olhando para outras coisas e não mais só o avião. A questão geopolítica entrou com tudo dessa vez. Se eu acho que isso é bom ou ruim, não vai ser eu que vou responder, vamos deixar isso para o tempo.

Pois é, Bolovo. Também concordo com tudo o que você disse. Só não sei porque há - ainda - tanta preocupação com a proposta sueca (coisa de desesperados, segundo alguns). O Rafale já não está garantido? O Gripen NG não é cachorro morto? Então, pra quê ficar chutando?
Ou o bicho ainda não tá morto? O pulso ainda pulsa?
Será que sabem de algo que não sabemos?

Sim, mas infelizmente ela pode estar além do que os simples Brasileiros do terceiro mundo podem aceitar.

Quem sabe não é?

Eu vou ganhar aquela aposta de que este tread estará na página 1300 no momento do anúncio oficial(e final) do vencedor do FX. 2 de Outubro eim...O pior é que talvez eu esteja em BSB

Agora não pode mais colocar motor americano, tem que ser francês. Impressionante, qualquer ponto mutado pela SAAB vem a ser criticado nesse fórum... E qualquer coisa feita pela Dassault vem a ser glorificada.

Meu amigo, isso é feito desde o Fx 1.0 quando tínhamos o M2000BR. Na época, era o único caça que podia fazer frente ao Su-27 e ao F-15C.

Imagine agora...


Alfredo

Bender escreveu:Alfredo762

Nossos Super Tucanos usam motores do Tio Sam e voam muito bem aqui na FAB.

Mas...

PRick

como a Embraer também faz, por isso não pode vender o ALX e outros produtos seus onde quiser, é necessário as tais permissões ou licença.

A realidade dos antecedentes é implacável e sem contra argumentos válidos.

Sds.

Não "Bender". Definitivamente, não.

A FAB quer um caça para ela. Esqueçam essa pataquada de vendas ao exterior. Isso parece a propaganda da década de 80 do AMX.

O foco é outro.

Alfredo

AlbertoRJ escreveu:Gente, essas bandeirinhas da UE é pura enganação, e não deve ter saído da SAAB. Não existe isso de componentes da UE, boa parte desses componentes do Gripen são britânicos e com tecnologia dos EUA, como eu mostrei em relação aos servos do sistema hidráulico, ninguém vai desenvolver esses componentes de novo, seria caríssimo. O Gripen está preso ao ITAR.

Ninguém está nervoso com essas bandeirinhas, só que tem gente que está partindo para o desespero.

[]'s

P.S.: Já sei, vão dizer, lá vem o chato do Alberto lembrando do ITAR de novo, que mala. Ninguém gosta de lembrar disso, que bobagem.

Além disso, Alberto, isso iria contra a filosofia de projeto do Gripen, que é o de não se reinventar a roda. O Gripen foi desenvolvido desde o início para ser assim. O Gripen NG segue a mesma linha, de usar componentes COTS sempre que possível. Portanto, não interessa se o equipamento X não é fabricado na Suécia. Interessa é que esse equipamento X é o melhor para o Gripen e não precisará ser desenvolvido do zero um outro.
O pessoal fica aqui se prendendo a essa questões e esquece a questão dos custos envolvidos. Esquece que o Rafale custa o dobro porque a França reinventou até a roda para fazer (quase) tudo na França. Esse é o preço a pagar se quisermos fazer tudo aqui. Poderíamos fazê-lo? Sim, poderíamos, mas o nosso Gripen NG-BR iria custar tanto quanto o Rafale.
Então tudo se resume a saber se os componentes estrangeiros no Gripen nos traríamos problemas para a operação do caça e a integração do que pretendemos. Eu acredito que não. Mas um monte de gente aqui (além da Dasault) usa esse argumento.
Essa história já encheu o saco.
Então, se o Governo voltar atrás e escolher o Gripen NG, é porque sabe o custo disso e, mesmo assim, resolveu embarcar. Todo mundo achava ótimo e normal que o Brasil comprasse Su35 e embarcasse no avião de papel (esse sim) chamado PAK-FA. Agora, o Gripen NG, que tem um demonstrador com vários dos sistemas do NG sendo integrados e voando, todo mundo acha que não pooode.
Pô, sosseguem! A aquisição do Rafale já não é favas contadas pelo interesse político e geoestratégico? Então pronto. Deixem de lado essa chorumelas e vamos em frente...
Vamos discutir nesse tópico os problemas que realmente poderão advir com a operação do Rafale.
Por exemplo:

1) A manutenção dos motores e outros sistemas será realmente feita aqui? Por quais empresas?
2) Vamos poder integrar o A-Darter, o MAR-1, o futuro míssil BVR?
3) O Rafale será compatilibilizado ao LinkBR?
4) .... (preencham os pontinhos com outras questões...)

gomugomu escreveu:Certo, julgando pelo caráter elitista de suas postagens me retiro aqui.
Uma pessoa com conhecimento limitado sobre o processo licitatório do FX-2, desenvolvimento das aeronaves, participação industrial e contexto geopolítico realmente não cabe nessa discussão de ASES da informação bélica.

Minhas desculpas.

Besteira. Não há que se retirar.

Farão de tudo para te desmoralizar. Não se deixe levar por isso.


Alfredo

Alfredo762 escreveu:

Bender escreveu:Alfredo762 Mas...

PRick A realidade dos antecedentes é implacável e sem contra argumentos válidos.

Sds.

Não "Bender". Definitivamente, não.

A FAB quer um caça para ela. Esqueçam essa pataquada de vendas ao exterior. Isso parece a propaganda da década de 80 do AMX.

O foco é outro.

Alfredo

Ora por favor, a FAB querer ou não alguma coisa não significa nada. Ela tem que aceitar o que ao governo interessar e pronto.

Santiago escreveu:

AlbertoRJ escreveu: Desculpe mas discordo,
A maioria dos itens são de fabricação britânica e alguns de outros países europeus, muitos com tecnologia dos EUA. A colocação dessas bandeirinhas da UE é uma maneira de "atenuar" essa característica multi-nacional do Gripen.
Só por curiosidade, quem fabrica o assento da Martin Baker sob licença na Suécia?

[]'s

Muito curioso...
Componentes com alguma tecnologia americana, mesmo fornecidos por empresas européias, no Gripen NG é uma barreira.
Mas se o mesmo ocorre com o Rafale, são componentes COTS, sem controle. Só rindo dos malabarismos para desqualificar as demais propostas.

Fornecedores do Rafale: http://www.airframer.com/aircraft_detai ... ult_Rafale
Há 10 empresas americanas na lista dos fornecedores principais. A Thales-North America Inc está tb envolvida (Spectra). Alé disso há tb empresas britânicas, alemã, canadense e suíça.
Mas é tudo COTS...coitado da Saab se esses fossem os fornecedores do Gripen.

O Rafale está levando no Brasil politicamente. Seja por imposição devido ao contrato para o casco do SNB ou a questões político-ideológicas. Faz parte.

[]s

Santiago,

Lá vamos nós de novo.
O Gripen só pode ser vendido com autorização dos EUA. A tecnologia IDEM.
Tudo porque para os suecos (e seus parceiros) USAREM tecnologia sensível norte-americana eles tiveram que assinar um termo de compromisso estipulado pelos EUA através do ITAR.
Só isso.

Mas já sei, isso é bobagem, nada demais...

[]'s

[quote="gaitero"][/quote]

Passou longe.

Alfredo

Mapinguari escreveu:

AlbertoRJ escreveu:Gente, essas bandeirinhas da UE é pura enganação, e não deve ter saído da SAAB. Não existe isso de componentes da UE, boa parte desses componentes do Gripen são britânicos e com tecnologia dos EUA, como eu mostrei em relação aos servos do sistema hidráulico, ninguém vai desenvolver esses componentes de novo, seria caríssimo. O Gripen está preso ao ITAR.

Ninguém está nervoso com essas bandeirinhas, só que tem gente que está partindo para o desespero.

[]'s

P.S.: Já sei, vão dizer, lá vem o chato do Alberto lembrando do ITAR de novo, que mala. Ninguém gosta de lembrar disso, que bobagem.

Além disso, Alberto, isso iria contra a filosofia de projeto do Gripen, que é o de não se reinventar a roda. O Gripen foi desenvolvido desde o início para ser assim. O Gripen NG segue a mesma linha, de usar componentes COTS sempre que possível. Portanto, não interessa se o equipamento X não é fabricado na Suécia. Interessa é que esse equipamento X é o melhor para o Gripen e não precisará ser desenvolvido do zero um outro.
O pessoal fica aqui se prendendo a essa questões e esquece a questão dos custos envolvidos. Esquece que o Rafale custa o dobro porque a França reinventou até a roda para fazer (quase) tudo na França. Esse é o preço a pagar se quisermos fazer tudo aqui. Poderíamos fazê-lo? Sim, poderíamos, mas o nosso Gripen NG-BR iria custar tanto quanto o Rafale.
Então tudo se resume a saber se os componentes estrangeiros no Gripen nos traríamos problemas para a operação do caça e a integração do que pretendemos. Eu acredito que não. Mas um monte de gente aqui (além da Dasault) usa esse argumento.
Essa história já encheu o saco.
Então, se o Governo voltar atrás e escolher o Gripen NG, é porque sabe o custo disso e, mesmo assim, resolveu embarcar. Todo mundo achava ótimo e normal que o Brasil comprasse Su35 e embarcasse no avião de papel (esse sim) chamado PAK-FA. Agora, o Gripen NG, que tem um demonstrador com vários dos sistemas do NG sendo integrados e voando, todo mundo acha que não pooode.
Pô, sosseguem! A aquisição do Rafale já não é favas contadas pelo interesse político e geoestratégico? Então pronto. Deixem de lado essa chorumelas e vamos em frente...
Vamos discutir nesse tópico os problemas que realmente poderão advir com a operação do Rafale.
Por exemplo:

1) A manutenção dos motores e outros sistemas será realmente feita aqui? Por quais empresas?
2) Vamos poder integrar o A-Darter, o MAR-1, o futuro míssil BVR?
3) O Rafale será compatilibilizado ao LinkBR?
4) .... (preencham os pontinhos com outras questões...

Cabe aos EUA definir até onde podemos chegar, o Brasil esta hoje indo longe de mais, então agradeça pelo que estamos a conseguir...

Ora, a não ser que a FAB derrube o presidente do poder, o Rafale vence a concorrência.

Então....

Ora por favor, a FAB querer ou não alguma coisa não significa nada. Ela tem que aceitar o que ao governo interessar e pronto.

Também não.

O governo não tem interesse em vendas. Mal sabe onde vai participar no rafaleco, quanto mais almejar qualquer tipo de venda.


Alfredo

Alfredo762 escreveu:

Ora por favor, a FAB querer ou não alguma coisa não significa nada. Ela tem que aceitar o que ao governo interessar e pronto.

Também não.

O governo não tem interesse em vendas. Mal sabe onde vai participar no rafaleco, quanto mais almejar qualquer tipo de venda.


Alfredo

Que venda??? Estas a beber???

Nem mesmo citei as vendas... Apenas destaquei o que disse sobre a FAB e rebati dizendo que a FAB não mada P$##$ nenhuma... E que este teatro chamado F-X acaba quando o Governo escolher um vencedor...

Alfredo762 escreveu:Este tópico está ficando cada vez melhor.

A saab é a desesperada.

Mas quem oferece TdT infinita master plus é a França (como se o contribuinte francês aceitasse décadas de absurdos investimentos serem passadas num estalo de dedos). Promentem o impossível de diminuir o custo de hora/vôo.

Alguém aqui já parou para ver por que os americanos estão calmíssimos, felizes e contentes, sabendo que não vão levar essa?

Detalhe: nada tem a ver com NG.

1) Eles sabem que os franceses não vão cumprir tudo o que prometem
2) A França é aliada militar dos EUA


E por favor, essa do motor americano é de 2002. Já é velhinha...

Nossos Super Tucanos usam motores do Tio Sam e voam muito bem aqui na FAB.

Alfredo

[]s

Alfredo762 escreveu:

gaitero escreveu:

Passou longe.

Alfredo

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