Fórum Defesa Brasil

Marino escreveu:Nunca saberemos Guerra.
O que sei é que o pessoal de Mat. Bel. Inspecionou todo o lote.
No pacote estavam incluídos todos os sobressalentes disponíveis na Alemanha.
Agora o contrato, que é realmente o que interessa, onde todas nossas dúvidas poderiam ser sanadas, nunca veremos.

Comandante, o que o Guerra está perguntando é pertinente, uma vez que o que PARECE ter acontecido, é que uma empresa alemã, teria o monopólio do fornecimento das peças de reposição, e o EB teria que obrigatoriamente assinar um contrato de Suporte Logístico Integrado(ALI- para a MB) com esta empresa. A coisa PARECE não ter saido por conta disso.

Um eventual contrato para renovação da Artilharia Pesada Brasileira, poder´pasar até mesmo pela aquisição de material em padrão tecnológico mais baixo(tipo A3) mesmo, mas que seja passível de modernização(no Brasil) em um padrão moderno(top) cujo SLI seja completamente soberano. E não coloque algemas na Logística do EB, ou a encareça, sem fornecer opções.

A Fonte de Obuseiros pode ser inusitada, mas o gerenciamento da modernização será feito por que entende do assunto.
MEU CHUTE(sem fonte nenhuma)-Alemanha ou Israel.(não estou dizendo que as peças_se forem M 109 virão desses países, mas empresas desses países poderão fornecer os projetos de modernização)

Guerra escreveu:

Paulo Bastos escreveu: Marino, como o Helio bem disse, nossas FA's, e tambem o MD, recebem diversas ofertas de equipamentos novos e usados, sendo que muitas vezes, militares são despachados para avalia-los ou eles vem até nós (vejam o caso do Guepard, tambem um "ofertão"!). Então, como esse é mais um caso que esta se tornando verdade absoluta (o da oferta "dos céus" alemã e da incompetência dos oficiais do EB) aqui no DB e daqui a pouco vai começar a migrar para outras fontes (forun diversos, blogs "com credibilidade" e outras cositas mais), gostaria de pedir que me envie, se quiser em OFF, o nome das pessoas responsaveis por essa oferta e sua recusa que, como reporter da T&D, irei investigar e divulgar todos os lados dessa história, como fiz no caso do Guepard.

Vai direto na fonte. Entra em contato com o cmt da AD/5, AD/6 e AD/3 (alguém me corrija se eu estiver errado) que são so generais artilheiros que comandam GAC ap 155 e que teriam interesse e peso nesse tipo de decisão.

Cmt da AD/5 e 6 , de fato boas fontes. E muito otimistas...

Vamos esperar o Paulo "dar uma olhada".

WalterGaudério escreveu:

FCarvalho escreveu:Eu gostaria de ver esta adaptação no Astros III, que creio ser plenamente possível, técnica, logística e comercialmente.





quem sabe alguém tem essa ideia lá pela Avibrás.

abs

O estudo de viabilidade técnica e operacional já foi concluído pela AVIBRAS no início do ano passado. Falta o EB fazer o mesmo. E acho que fará.

Me surpreendi agora, com esta sua afirmação, Walter. Mas uma ótima surpresa.

Se juntarmos essa sua informação com o post na parte de notícias quanto ao desenvolvimento de um MSA de médio alcance, é bem possível que o EB tenha resolvido enfim parar de reinventar a roda, e partido para uma possível parceria com os Russos via Avibrás, que não por acaso agora possui participação estatal.

É uma ótima oportunidade de ganhar tempo e gerenciar melhor os parcos recursos de que dispomos.

Espero sinceramente que tal possibilidade possa se concretizar, mesmo porque a ideia, parece, ser um míssil comum para as três forças, que no caso do BUK não será um problema, já que ele possui versões terrestre e naval.

Vamos torcer para que algo de bom suscite neste caso.

abs

WalterGaudério escreveu:

FCarvalho escreveu:Walter, para que versão estes M-109 seriam elevados, supondo-se que as instalações da KMW no Brasil pudessem realizar tal serviço? Os atuais A3 do EB poderiam entrar nesta conta também, com vista a substituição total dos M-108?

abs

FCarvalho eu não sei. Mas a única pessoa de artilharia (major do 32 GAC))o quem conversei no dia do Exercito de 2011(19 de abril), estv justamente folheando Folders, da IMI, IAI, e de outras israelenses..., e ele me falou que embora tecnicamente e logisticamente muito boas(as propostas das empresas israelenses), o que emperrava eram os financiamentos oferecidos NAQUELE momento(auge da crise) que Israel não conseguia facilitar. Até brincamos que estava faltando banqueiro judeu no mundo...
Mas, ele deu a entender que os Israelenses ofereciam naquele momento, o que o EB precisava/queria.

Bom saber que pelo menos, o pessoal da artilharia não está totalmente parado no que compete a pensar alternativas viáveis técnica, logística e financeiramente para a atualização das AD's e Bgdas.

Temo no entanto que com o decorrer do tempo, se esperarmos demais, e não houver uma definição logo, não tenhamos mais outra(s) oportunidade(s) que convenham com nossa situação.

É sempre bom lembrar que a artilharia não está contemplada nos planos de mordernização do EB, coisa absurda, descabida e inexplicável para mim, até hoje.

boa sorte aos generais artilheiros.

abs.

Túlio escreveu:

Guerra escreveu: Será que é dificil fabricar um 155 (até a argentina conseguiu) e meter em cima desse caminhão?

É como eu sempre digo, GUERRA véio, só presta se for ESTRANGEIRO...

Guerra, não sou especialista e nem engenheiro, mas o quase nada que sei sobre o assunto, em tese, me leva a afirmar que hoje não teríamos condições de fabrico de tal peça de artilharia no Brasil, menos por ausência de capacidade técnica de projeto do que pela falta de empresas que pudessem oferecer os insumos necessários a fabricação do mesmo.

Lembro-me de que no início dos anos 2000, se não me engano, cheguei a ler uma nota na T&D sobre a Avibrás ter realizados estudos conceituais sobre o desenvolvimento de uma peça de 120mm para carros de combate. Não sei se o assunto vingou dentro da empresa.

Em todo caso, hoje, pasmem, creio não temos empresas com gabarito técnico para projetar, desenvolver e produzir um "simples" obuseiro AP. Mesmo assim, suponho eu que no presente caso (não que eu goste mais dela) seria melhor para nós a adoção de um modelo importado e suas fabricação sob licença no Brasil com as devidas tot's e coisas do gênero.

Quiçá talvez possamos reter melhores resultados nesta seara a partir do estabelecimento de parcerias que nos ajudem a recuperar o tempo perdido e a suscitar as competências necessárias à industria para uma futura autonomia neste campo.

Vamos ver por qual das várias opções os artilheiros irão optar.

abs.

Ainda em tempo, Guerra, a definição de um modelo para a artilharia das bgdas Inf. Mec, em minha opinião, constituem-se no presente momento, o grande imbróglio sobre o qual se debruçam os artilheiros do EB.

Creio que somente quando se puder dar uma definição concreta para esta situação, veremos as outras demandas das AD's e demais Bgdas serem atendidas. Até porque, sem uma definição clara quanto ao calibre que se utilizará naquelas bgdas mec - que de momento, os estudos indicam para a adoção do 155mm - dificilmente veremos um solução homogênea para todas as om's da artilharia de campanha do EB. E salvo engano, entendo ser este o desejo do EB quanto ao reequipamento de seus GAC's.

abs.

Guerra escreveu:

Carlos Lima escreveu:Rapaz... como deram mole...

Impressionante

[]s
CB_Lima

Será? São duas coisas que o EB não quer mais.Uma é carro importado doado pela receitafederal e outra são essas compras feitas nas coxas. as duas só serve para ocupar vaga na garagem. Como foi o caso dos primeiros leoprads.

Guerra, eu concordo que junto com as aquisições de equipamentos pense-se no pós-venda, com a operacionalidade.

Entretanto, os M109 estão presentes em larga escala mundo afora, com várias empresas com expertise em fazer upgrades deles, passando-os a versões mais modernas, que proporcionariam que o EB se abastecesse de itens que estão em produção. OS Leo 1BE, não se encaixam nesse quadro que coloquei.
Na minha opinião, não haveria problema de grande monta o EB ter adquirido os M109 alemães, sendo que 99 passados para a ultima versão recentemente, portanto não prescindindo de desembolsar verba de modernização desses. Custos a mais, como treinamento e adequação, não seriam necessa'rios, pois já operamos M109 aqui.
Pelo que eu estou observando, com os dados que s estão apresentando, na minha opinião, a não aceitação por parte do EB desses M109 da Bundeswher, pelo menos os modernizados a que me referi (que foram o que os gregos aquiriram) não foi uma boa decisão do EB.

E achei boa a ideia do colega Paulo Bastos de procurar saber mais sobre o ocorrido, trazendo mais luz àquela oferta.

knigh7 escreveu:Na minha opinião, não haveria problema de grande monta o EB ter adquirido os M109 alemães, sendo que 99 passados para a ultima versão recentemente, portanto não prescindindo de desembolsar verba de modernização desses. Custos a mais, como treinamento e adequação, não seriam necessa'rios, pois já operamos M109 aqui.

Knight7, o EB tb operava leopard e teve que montar toda (eu disse toda) logistica, porque simplesmente ela não existia. Eu não conheço tanto os M 109, mas o que já vi é suficiente para concluir que o EB operar esse equipamento da mesma forma que opera os M 60, ou seja...

Pelo que eu estou observando, com os dados que s estão apresentando, na minha opinião, a não aceitação por parte do EB desses M109 da Bundeswher, pelo menos os modernizados a que me referi (que foram o que os gregos aquiriram) não foi uma boa decisão do EB.

Pois eu tenho certeza que se essa compra não era um projeto pelo menos parecido com o que foi a dos leopard foi uma decisão muito boa. Menos tranqueira para nossas garagens que não tem mais espaço para guardar coisa velha.

E achei boa a ideia do colega Paulo Bastos de procurar saber mais sobre o ocorrido, trazendo mais luz àquela oferta.

Vamos aguardar.

Este sim é um canhão que o EB pode adquirir e operar dentro de suas restrições orçamentárias de forma razoável. E ainda poderia incluir uma cláusula de ToT no contrato de aquisição para podermos produzir pelo menos parcialmente no Brasil !!!





Leandro G. Card

kkk muito bom

LeandroGCard escreveu:Este sim é um canhão que o EB pode adquirir e operar dentro de suas restrições orçamentárias de forma razoável. E ainda poderia incluir uma cláusula de ToT no contrato de aquisição para podermos produzir pelo menos parcialmente no Brasil !!!





Leandro G. Card

Se os Generais do EB começarem o planejamento para aquisição deste, talvez em 2020 já teremos a micro artilharia divisionária.
O problema é a burocracia.... Vão primeiro ter que lançar uma RFP para definir o chaveiro que os soldados terão que usar.

Mas um dia chegamos lá.

Cara...que barato esse canhãozim. Valews : )

O cara estava animado para dar uns tiros. Só faltou colocar a sogra na frente do bichinho...

E por falar em tiros de artilharia, alguém saberia informar a quantas anda o projeto da Imbel quanto ao desenvolvimento de uma família de morteiros, de 60mm a 120mm, e o que foi feito da mesma. No site da empresa não há se quer menção a tal tipo de armas.

Neste link parece haver o que seja a atualidade da situação destas armas no EB.

http://www.df.eb.br/gestao.html



abs