NOTÍCIAS
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Re: NOTÍCIAS
Matéria veiculada pelo provedor "UOL", em 19/11/08
Tropas brasileiras invadem território paraguaio.
Assunção, 19 nov (EFE) - Cerca de 30 militares brasileiros, apoiados por tanques e veículos de artilharia, entraram hoje em território paraguaio durante uma operação de controle de fronteira, denunciaram hoje as autoridades do Paraguai.
O fato aconteceu em Palmeirinha (MS), que faz divisa com o departamento paraguaio de Canindeyú, no leste, informou a Polícia Nacional em comunicado.
"Um grupo de aproximadamente 30 soldados da 17ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, com sede na cidade de Amambái do estado de Mato Grosso do Sul, com dois tanques de guerra e duas caminhonetes, a cargo do capitão Pedro Porto, entraram em território paraguaio", indica o texto.
O local está situado "à entrada do distrito de La Paloma del Espíritu Santo, linha fronteiriça com o Brasil, distante cerca de 14 quilômetros do aeroporto de Salto del Guairá", segundo o relatório.
O comunicado, assinado pelo chefe de Polícia de Canindeyú, Miguel Oxilio Cardozo, indica que o responsável da Subcomissariado Primeiro, comissário Héctor Ramón Amarilla, foi imediatamente ao local ao ter conhecimento do ocorrido.
O texto acrescenta que o capitão brasileiro explicou que estavam realizando controles rotineiros na linha fronteiriça e que, ao ser advertido de que "estavam em território paraguaio, pediu desculpas, alegando ter ingressado por desconhecimento".
O militar brasileiro também se desculpou com o coronel paraguaio Pastor Ferrerira, comandante do batalhão de fronteira RC4 Acá Carayá, antes que as tropas voltassem a território brasileiro, detalha o relatório.
Tropas brasileiras invadem território paraguaio.
Assunção, 19 nov (EFE) - Cerca de 30 militares brasileiros, apoiados por tanques e veículos de artilharia, entraram hoje em território paraguaio durante uma operação de controle de fronteira, denunciaram hoje as autoridades do Paraguai.
O fato aconteceu em Palmeirinha (MS), que faz divisa com o departamento paraguaio de Canindeyú, no leste, informou a Polícia Nacional em comunicado.
"Um grupo de aproximadamente 30 soldados da 17ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, com sede na cidade de Amambái do estado de Mato Grosso do Sul, com dois tanques de guerra e duas caminhonetes, a cargo do capitão Pedro Porto, entraram em território paraguaio", indica o texto.
O local está situado "à entrada do distrito de La Paloma del Espíritu Santo, linha fronteiriça com o Brasil, distante cerca de 14 quilômetros do aeroporto de Salto del Guairá", segundo o relatório.
O comunicado, assinado pelo chefe de Polícia de Canindeyú, Miguel Oxilio Cardozo, indica que o responsável da Subcomissariado Primeiro, comissário Héctor Ramón Amarilla, foi imediatamente ao local ao ter conhecimento do ocorrido.
O texto acrescenta que o capitão brasileiro explicou que estavam realizando controles rotineiros na linha fronteiriça e que, ao ser advertido de que "estavam em território paraguaio, pediu desculpas, alegando ter ingressado por desconhecimento".
O militar brasileiro também se desculpou com o coronel paraguaio Pastor Ferrerira, comandante do batalhão de fronteira RC4 Acá Carayá, antes que as tropas voltassem a território brasileiro, detalha o relatório.
- eligioep
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Re: NOTÍCIAS
Até onde eu saiba, a capacidade das LR também é de 500 kg. Além do mais, o peso do Mrt 120 não chaga a 500....Hader escreveu:Apenas para acrescentar informação: nenhuma versão do Marruá pode rebocar o Mtr120mm. O máximo de tração é 500kg. A Agrale já informou isso ao EB com todas as letras. Pode ser que seja alterado no futuro, mas agora não serve para a função.
Abs.
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Re: NOTÍCIAS
Navistar, with its MXT-MVA, has been named preferred bidder for the British Army’s Husky Tactical Support Vehicle (Heavy) requirement. (UK MoD photo)
Preferred Bidders Named for New Breed of Armoured Vehicles
(Source: UK Ministry of Defence; issued November 19, 2008)
Troops on operations in Afghanistan will benefit from further improvements in safety and protection following the announcement, by Defence Secretary John Hutton, of Preferred Bidders for three new classes of armoured support vehicle.
In October, John Hutton announced moves to acquire some 700 new armoured vehicles in a package worth £700 million, of which £350 million will pay for around 400 brand new armoured support trucks. The trucks will be used to accompany patrols and carry essential supplies such as water and ammunition.
Today, 19 November 2008, Mr Hutton announced the three distinct categories of Tactical Support Vehicles (TSV) and their Preferred Bidders:
--Wolfhound TSV (Heavy) - Based on the Cougar 6x6 flatbed made by Force Protection Industries Inc; will support and re-supply our Mastiffs in the highest threat areas. These vehicles will have the highest levels of mine blast protection.
--Husky TSV (Medium) - Based on the International MXT-MVA made by Navistar Defence ; will carry out the support roles in areas where heavy vehicles, like Mastiff, cannot be used. HUSKY will come as three variants; utility, ambulance and command post.
--Coyote TSV (Light) - Based on a 6x6 derivative of the Jackal designed by Supacat Ltd, Devon ; will support our go-anywhere, high-mobility Jackals across the harsh terrain in Afghanistan.
Defence Secretary John Hutton said:
"Our new breeds, WOLFHOUND, HUSKY and COYOTE will give the troops in Afghanistan the additional bite they need in the fight against the enemy. They do a formidable job and deserve nothing but the best.
"I look forward to the vehicles being on contract and arriving in the new-year." (ends)
mais em
http://www.defense-aerospace.com/cgi-bi ... le=release#
Triste sina ter nascido português
- cabeça de martelo
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Re: NOTÍCIAS
Vamos ver se é mais uma cagada do Exército Britânico (últimamente tem sido umas a seguir às outras).
- joao fernando
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Re: NOTÍCIAS
http://www.defesanet.com.br/al1/py_nacion_20nov08.htm
Governo Paraguaio chama embaixador Brasuca para explicar a tal suposta violaçao de territorio Paraguaio.
Governo Paraguaio chama embaixador Brasuca para explicar a tal suposta violaçao de territorio Paraguaio.
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
- Glauber Prestes
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Re: NOTÍCIAS
Já pediu desculpas, já provou que a fronteira do Paraguai é que nem peneira pra segurar água... eles realmente querem criar uma tensão com o Brasil?joao fernando escreveu:http://www.defesanet.com.br/al1/py_nacion_20nov08.htm
Governo Paraguaio chama embaixador Brasuca para explicar a tal suposta violaçao de territorio Paraguaio.
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
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- Gerson Victorio
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Re: NOTÍCIAS
Esses dias....passaram por aqui...4 Esquilos(full armamento), 2 Panteras, 1 Cougar do EB, 1 SH-3(avis rara) da MB e um Bell Jet Ranger da PRF, será que tinha haver com essa tal manobra na fronteira?
Gerson
Gerson
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Re: NOTÍCIAS
Xiiiii Gerson !GERSON VICTORIO escreveu:Esses dias....passaram por aqui...4 Esquilos(full armamento), 2 Panteras, 1 Cougar do EB, 1 SH-3(avis rara) da MB e um Bell Jet Ranger da PRF, será que tinha haver com essa tal manobra na fronteira?
Gerson
Te cuida, cara, vai acabar essa moleza de ficar comprando peças de PC baratinho no Paraguai
Abraços
Jin
- joao fernando
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Re: NOTÍCIAS
Nada, a gente invade o Paraguai, o Chaves vem ajudar, um PA nuclear devasta com a Venezuela, e criamos mais 2 estados de uma vez. Só que ai, Miami vai ficar pertinho. E vamos tomar banho no Caribe...
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
Re: NOTÍCIAS
Eu não sei quanto à você, mas da Venezuela e Paraguai eu só quero a oposição. A situação pode ficar por lá mesmo.joao fernando escreveu:Nada, a gente invade o Paraguai, o Chaves vem ajudar, um PA nuclear devasta com a Venezuela, e criamos mais 2 estados de uma vez. Só que ai, Miami vai ficar pertinho. E vamos tomar banho no Caribe...
O pior dos infernos é reservado àqueles que, em tempos de crise moral, escolheram por permanecerem neutros. Escolha o seu lado.
- Edu Lopes
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Re: NOTÍCIAS
Polícia do DF avalia pistola que dispara dardo paralisante
Ao prender o suspeito de um furto, o policial tenta contê-lo à força e acaba agredido. Em seguida, saca o revólver e dispara contra o homem desarmado. O tiro atinge o abdômen do rapaz, que cai no chão. O policial o algema, coloca no camburão e o leva para a delegacia mais próxima. Segundo especialistas em segurança, uma vida foi preservada e, com o suspeito detido, o crime poderá ser apurado com mais precisão e ele terá garantido o amplo direito de defesa na Justiça.
A cena descrita parece improvável com as atuais opções de armas disponíveis para a maioria dos policiais do país. Por isso, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) estuda uma nova opção. Trata-se de uma pistola que dispara um dardo paralisante, que mantém o suspeito contido até ser algemado. Segundo especialistas, armas não letais como essa devem ser oferecidas aos policiais cotidianamente. Mas há controvérsia em relação à segurança do armamento.
A pistola em questão é batizada de taser (pronuncia-se têiser), fabricada nos Estados Unidos e presente em 48 municípios brasileiros. Nos EUA, 600 departamentos de polícia a incluíram no cinto dos policiais. “Lá, no dia da formatura, o agente de segurança recebe o distintivo, um notebook, algemas, lanterna, uma pistola .40 e uma taser”, conta Paulo Luz, representante do fabricante. Vendida com exclusividade para o poder público, a arma é adotada por guardas municipais, pela Justiça Federal, por alguns tribunais regionais do trabalho e pelas polícias da Câmara e do Senado.
A PMDF criou uma comissão para emitir um parecer sobre o utensílio. O grupo ainda não concluiu as análises. “Já usamos outras armas não letais, como bombas de gás lacrimogênio e bala de borracha. Nos preocupam os efeitos colaterais da taser em pessoas com distúrbios cardíacos”, afirmou o coronel Civaldo Florêncio da Silva, chefe do centro de comunicação social da PM. A polícia da capital federal teme que o disparo da arma cause danos a pessoas que utilizam marcapasso.
O fornecedor contesta o temor da PMDF. Para isso, apresenta um estudo do Instituto do Coração de São Paulo (Incor-SP), apresentado no Congresso Brasileiro de Cardiologia do ano passado. Os médicos autores da pesquisa estudaram os efeitos da pistola em 579 voluntários saudáveis que aceitaram ser alvo dos disparos. As reações relatadas foram “incoordenação neuromuscular (efeito desejável) completa” em 99,6% dos casos e parcial em 0,4%. Ou seja, todos os voluntários sofreram algum efeito paralisante da musculatura. O efeito indesejável mais freqüente foram abrasões (arranhões, ferimentos leves) em decorrência dos efeitos elétricos, verificado em 61% dos voluntários. Outros tiveram alterações visuais parciais (0,04%), acidentes por queda (0,17%), tonturas e perda de consciência (0,7%). Os autores escreveram que a aplicação do taser “não causou danos detectáveis”, mas explicam que ainda falta analisar os eletrocardiogramas e marcadores bioquímicos dos voluntários.
Onda T
A munição do taser é acionada por nitrogênio, em vez da pólvora presente nas armas de fogo. Um fio mantém o projétil ligado à arma, permitindo que o policial controle os disparos que paralisam a pessoa atingida. Mesmo depois do disparo, o policial pode acionar a arma toda vez que o preso tentar reagir. Sempre que apertar o gatilho, a pessoa contida recebe uma onda T, similar aos impulsos elétricos que fazem com que uma ordem saia do cérebro e se converta no movimento de algum membro. A onda interfere no impulso do organismo e paralisa os músculos da vítima.
O custo de um conjunto completo, com pistola, coldre, munições e o data kit (dispositivo que armazena informações de cada disparo) custa, em média, R$ 3,5 mil reais. Segundo Paulo Luz, mais caro do que uma pistola Glock .40. No entanto, explica o representante da taser no Brasil, a indenização a alguém ferido pela arma de fogo de um policial em ação pode custar muito mais.
Senado usou três vezes
Desde 2006, todos os agentes da polícia legislativa do Senado Federal têm uma taser na cintura. O policiamento ostensivo é feito com o modelo M26, que leva oito bateria recarregáveis e tem mira a laser. Já a escolta de autoridades, como o presidente da casa, conta com o modelo X26, mais discreto. Tem cerca de metade do tamanho da M26. A munição é a mesma para as duas versões e é apresentada conforme a distância que pode alcançar: 4,5m, 6,4m, 7,6m ou 10,6m.
“O uso de armas de fogo é proibido na casa”, explica o diretor da polícia do Senado, Pedro Ricardo Carvalho. Segundo ele, o equipamento já foi disparado em três ocasiões. Numa delas, um homem discutiu e quis agredir um policial na biblioteca. Foi contido com a taser. A segunda envolveu um vândalo que tentava destruir placas de sinalização. A terceira teve como alvo uma pessoa que tentou invadir a gráfica do Senado. “Em todas, a situação foi resolvida com preservação da integridade física dos delinqüentes e dos policiais”, afirmou Carvalho.
Segundo Pedro Ricardo, mais significativo foi o episódio da invasão da Câmara por integrantes do Movimento de Libertação dos Trabalhadores Sem Terra, em 2006. Quinze policiais evitaram que 500 pessoas passassem de uma casa para outra. “Posicionei meus policiais na divisa do Senado e da Câmara, no Salão Azul, e ordenei que abrissem os paletós para que as pistolas ficassem à vista. Os manifestantes não passaram para o lado de cá”, completou. Quando guardada no coldre, a taser fica parecida com uma arma de fogo. Visualmente, o que a diferencia é o cano quadrado e mais grosso que o de uma pistola.
Há elogios e ressalvas
O Correio ouviu dois especialistas em segurança pública sobre o uso da taser. Ambos concordaram com os benefícios do equipamento, como a preservação de vidas e a redução do risco de lesões em policiais. O coronel José Vicente da Silva Filho, ex-comandante da PM de São Paulo e ex-Secretário Nacional de Segurança Pública, disse que muitas vezes o policial acaba lutando com o suspeito e pode acabar lesionado. “Como se enfrenta um sujeito com um sarrafo na mão? Já vi uma situação na TV de policiais japoneses fugindo de uma situação dessas”, disse. O coronel Vicente elogia a possibilidade de se auditarem todos os disparos realizados pela pistola. Um dos modelos permite que se instale uma câmera de vídeo no cano da arma e tem um chip que registra até mil disparos.
O professor Ignácio Cano, especialista do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) concorda com os benefícios do equipamento não letal. Ele defende que os policiais carreguem vários equipamentos que lhe permitam o emprego crescente de força dependendo da situação. No entanto, ressalva que, para se adotar a taser, são necessárias mudanças na cultura policial do país. “Com equipamentos como esse, é preciso uma cultura de solução do conflito.” Outra questão levantada por Cano é a legitimidade da instituição que avalia o uso de armas. “Essa tarefa não pode ser feita pela própria polícia ou pelo fornecedor. Tem que ser de responsabilidade de instituições independentes, como organismos internacionais e universidades”, afirma.
Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/ht ... erna.shtml?
Ao prender o suspeito de um furto, o policial tenta contê-lo à força e acaba agredido. Em seguida, saca o revólver e dispara contra o homem desarmado. O tiro atinge o abdômen do rapaz, que cai no chão. O policial o algema, coloca no camburão e o leva para a delegacia mais próxima. Segundo especialistas em segurança, uma vida foi preservada e, com o suspeito detido, o crime poderá ser apurado com mais precisão e ele terá garantido o amplo direito de defesa na Justiça.
A cena descrita parece improvável com as atuais opções de armas disponíveis para a maioria dos policiais do país. Por isso, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) estuda uma nova opção. Trata-se de uma pistola que dispara um dardo paralisante, que mantém o suspeito contido até ser algemado. Segundo especialistas, armas não letais como essa devem ser oferecidas aos policiais cotidianamente. Mas há controvérsia em relação à segurança do armamento.
A pistola em questão é batizada de taser (pronuncia-se têiser), fabricada nos Estados Unidos e presente em 48 municípios brasileiros. Nos EUA, 600 departamentos de polícia a incluíram no cinto dos policiais. “Lá, no dia da formatura, o agente de segurança recebe o distintivo, um notebook, algemas, lanterna, uma pistola .40 e uma taser”, conta Paulo Luz, representante do fabricante. Vendida com exclusividade para o poder público, a arma é adotada por guardas municipais, pela Justiça Federal, por alguns tribunais regionais do trabalho e pelas polícias da Câmara e do Senado.
A PMDF criou uma comissão para emitir um parecer sobre o utensílio. O grupo ainda não concluiu as análises. “Já usamos outras armas não letais, como bombas de gás lacrimogênio e bala de borracha. Nos preocupam os efeitos colaterais da taser em pessoas com distúrbios cardíacos”, afirmou o coronel Civaldo Florêncio da Silva, chefe do centro de comunicação social da PM. A polícia da capital federal teme que o disparo da arma cause danos a pessoas que utilizam marcapasso.
O fornecedor contesta o temor da PMDF. Para isso, apresenta um estudo do Instituto do Coração de São Paulo (Incor-SP), apresentado no Congresso Brasileiro de Cardiologia do ano passado. Os médicos autores da pesquisa estudaram os efeitos da pistola em 579 voluntários saudáveis que aceitaram ser alvo dos disparos. As reações relatadas foram “incoordenação neuromuscular (efeito desejável) completa” em 99,6% dos casos e parcial em 0,4%. Ou seja, todos os voluntários sofreram algum efeito paralisante da musculatura. O efeito indesejável mais freqüente foram abrasões (arranhões, ferimentos leves) em decorrência dos efeitos elétricos, verificado em 61% dos voluntários. Outros tiveram alterações visuais parciais (0,04%), acidentes por queda (0,17%), tonturas e perda de consciência (0,7%). Os autores escreveram que a aplicação do taser “não causou danos detectáveis”, mas explicam que ainda falta analisar os eletrocardiogramas e marcadores bioquímicos dos voluntários.
Onda T
A munição do taser é acionada por nitrogênio, em vez da pólvora presente nas armas de fogo. Um fio mantém o projétil ligado à arma, permitindo que o policial controle os disparos que paralisam a pessoa atingida. Mesmo depois do disparo, o policial pode acionar a arma toda vez que o preso tentar reagir. Sempre que apertar o gatilho, a pessoa contida recebe uma onda T, similar aos impulsos elétricos que fazem com que uma ordem saia do cérebro e se converta no movimento de algum membro. A onda interfere no impulso do organismo e paralisa os músculos da vítima.
O custo de um conjunto completo, com pistola, coldre, munições e o data kit (dispositivo que armazena informações de cada disparo) custa, em média, R$ 3,5 mil reais. Segundo Paulo Luz, mais caro do que uma pistola Glock .40. No entanto, explica o representante da taser no Brasil, a indenização a alguém ferido pela arma de fogo de um policial em ação pode custar muito mais.
Senado usou três vezes
Desde 2006, todos os agentes da polícia legislativa do Senado Federal têm uma taser na cintura. O policiamento ostensivo é feito com o modelo M26, que leva oito bateria recarregáveis e tem mira a laser. Já a escolta de autoridades, como o presidente da casa, conta com o modelo X26, mais discreto. Tem cerca de metade do tamanho da M26. A munição é a mesma para as duas versões e é apresentada conforme a distância que pode alcançar: 4,5m, 6,4m, 7,6m ou 10,6m.
“O uso de armas de fogo é proibido na casa”, explica o diretor da polícia do Senado, Pedro Ricardo Carvalho. Segundo ele, o equipamento já foi disparado em três ocasiões. Numa delas, um homem discutiu e quis agredir um policial na biblioteca. Foi contido com a taser. A segunda envolveu um vândalo que tentava destruir placas de sinalização. A terceira teve como alvo uma pessoa que tentou invadir a gráfica do Senado. “Em todas, a situação foi resolvida com preservação da integridade física dos delinqüentes e dos policiais”, afirmou Carvalho.
Segundo Pedro Ricardo, mais significativo foi o episódio da invasão da Câmara por integrantes do Movimento de Libertação dos Trabalhadores Sem Terra, em 2006. Quinze policiais evitaram que 500 pessoas passassem de uma casa para outra. “Posicionei meus policiais na divisa do Senado e da Câmara, no Salão Azul, e ordenei que abrissem os paletós para que as pistolas ficassem à vista. Os manifestantes não passaram para o lado de cá”, completou. Quando guardada no coldre, a taser fica parecida com uma arma de fogo. Visualmente, o que a diferencia é o cano quadrado e mais grosso que o de uma pistola.
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O Correio ouviu dois especialistas em segurança pública sobre o uso da taser. Ambos concordaram com os benefícios do equipamento, como a preservação de vidas e a redução do risco de lesões em policiais. O coronel José Vicente da Silva Filho, ex-comandante da PM de São Paulo e ex-Secretário Nacional de Segurança Pública, disse que muitas vezes o policial acaba lutando com o suspeito e pode acabar lesionado. “Como se enfrenta um sujeito com um sarrafo na mão? Já vi uma situação na TV de policiais japoneses fugindo de uma situação dessas”, disse. O coronel Vicente elogia a possibilidade de se auditarem todos os disparos realizados pela pistola. Um dos modelos permite que se instale uma câmera de vídeo no cano da arma e tem um chip que registra até mil disparos.
O professor Ignácio Cano, especialista do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) concorda com os benefícios do equipamento não letal. Ele defende que os policiais carreguem vários equipamentos que lhe permitam o emprego crescente de força dependendo da situação. No entanto, ressalva que, para se adotar a taser, são necessárias mudanças na cultura policial do país. “Com equipamentos como esse, é preciso uma cultura de solução do conflito.” Outra questão levantada por Cano é a legitimidade da instituição que avalia o uso de armas. “Essa tarefa não pode ser feita pela própria polícia ou pelo fornecedor. Tem que ser de responsabilidade de instituições independentes, como organismos internacionais e universidades”, afirma.
Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/ht ... erna.shtml?
- Marino
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Re: NOTÍCIAS
Da Isto É:
O Exército vai bem
Diante de rumores sobre difi culdades orçamentárias, o Exército garante que é rotineira a redução do expediente em alguns comandos a partir de 1º de dezembro. Afirma que "o contingenciamento de recursos está superado".
O Exército vai bem
Diante de rumores sobre difi culdades orçamentárias, o Exército garante que é rotineira a redução do expediente em alguns comandos a partir de 1º de dezembro. Afirma que "o contingenciamento de recursos está superado".
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: NOTÍCIAS
Bom, tem muita coisa que realmente melhorou da água pro vinho, mas não tá desse jeito lindo ainda não...Marino escreveu:Da Isto É:
O Exército vai bem
Diante de rumores sobre difi culdades orçamentárias, o Exército garante que é rotineira a redução do expediente em alguns comandos a partir de 1º de dezembro. Afirma que "o contingenciamento de recursos está superado".
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Re: NOTÍCIAS
Com certeza que não.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: NOTÍCIAS
E o Gaz Tiger????eligioep escreveu:Até onde eu saiba, a capacidade das LR também é de 500 kg. Além do mais, o peso do Mrt 120 não chaga a 500....Hader escreveu:Apenas para acrescentar informação: nenhuma versão do Marruá pode rebocar o Mtr120mm. O máximo de tração é 500kg. A Agrale já informou isso ao EB com todas as letras. Pode ser que seja alterado no futuro, mas agora não serve para a função.
Abs.
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???