RÚSSIA
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Rússia e Irã não têm acordo sobre cooperação militar.
O vice-primeiro-ministro russo, Dmitri Rogozin, desmentiu a declaração do embaixador iraniano em Moscou, feita ontem, sobre a restauração de cooperação técnico-militar entre os dois países.
Evidentemente, discutímos questões da cooperação técnico-militar entre os nossos países, mas sem tomar qualquer decisão, frisou Dmitri Rogozin.
A Rússia segue a resolução do Conselho de Segurança da ONU que limita as possibilidades de cooperação militar com o Irã.
http://portuguese.ruvr.ru/2012/02/09/65691930.html
O vice-primeiro-ministro russo, Dmitri Rogozin, desmentiu a declaração do embaixador iraniano em Moscou, feita ontem, sobre a restauração de cooperação técnico-militar entre os dois países.
Evidentemente, discutímos questões da cooperação técnico-militar entre os nossos países, mas sem tomar qualquer decisão, frisou Dmitri Rogozin.
A Rússia segue a resolução do Conselho de Segurança da ONU que limita as possibilidades de cooperação militar com o Irã.
http://portuguese.ruvr.ru/2012/02/09/65691930.html
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Conferência de Munique propõe saída para impasse entre Rússia e Otan sobre defesa antimíssil
9/02/2012
Víktor Litóvkin, especial para Gazeta Russa
Um grupo de especialistas internacionais criado pela Fundação Carnegie em 2009 apresentou durante a Conferência de Segurança de Munique uma nova proposta para a defesa antimíssil na região europeia.
Um grupo de especialistas internacionais criado pela Fundação Carnegie em 2009 apresentou durante a Conferência de Segurança de Munique uma nova proposta para a defesa antimíssil na região europeia. Segundo a agência Interfax, o grupo composto por especialistas dos EUA, União Europeia e Rússia e copresidido pelo ex-vice-ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Wolfgang Ischinger, o ex-ministro russo do Exterior, Ígor Ivanov, e o ex-senador dos EUA Sam Nunn propõe que as partes envolvidas troquem e avaliem conjuntamente as informações de interesse para a defesa antimíssil.
Isso não significa que os sistemas de defesa antimíssil da Rússia e da Otan (Aliança do Atlântico Norte) serão unificados. Os dados obtidos pelos satélites russos e norte-americanos de aviso prévio de lançamentos de mísseis e pelos radares russos em Gabala e Armavir e o radar norte-americano móvel TRY-2, na Turquia, serão transmitidos para dois centos de operações comuns em Moscou e Varsóvia, onde estarão presentes militares da Rússia e da Otan. De lá, as informações serão transmitidas para os postos de comando da Otan e da Rússia, responsáveis pela tomada de decisões de lançar mísseis interceptores. O objetivo é que sejam usados mísseis de ambas as partes de acordo com cada situação de interceptação de alvos. Do lado norte-americano serão usados mísseis Aegis SM-3, baseados em terra e no mar, e do lado russo, mísseis S-300, S-400 e S-500, baseados em terra e no mar.
Nesse caso, nenhum vazamento de tecnologia será possível e nenhuma soberania será violada. Assim, o objetivo do sistema de defesa antimíssil europeu será interceptar os mísseis de médio alcance, até 4.500 km - equivalente à distância entre o Irã e o Reino Unido.
Segundo a agência Interfax, o relatório do grupo de peritos internacionais integrado à Iniciativa de Segurança Euro-Atlântica (Easi, na sigla em inglês), apresentado na Conferência de Munique em 4 de fevereiro, assinala que a criação de um sistema de segurança euro-atlântico inclusivo é a única maneira de garantir a segurança a longo prazo na Eurásia e América do Norte. Os países integrantes usarão nas negociações apenas instrumentos diplomáticos e legais e não recorrerão à violência. Para os autores do relatório, o principal objetivo desse trabalho é criar um sistema de segurança em que os Estados membros se respeitem mutuamente, abdiquem dos métodos obsoletos de política internacional e cuidem da segurança de outros países.
Apesar da proposta da Easi, as negociações entre a Rússia e a Otan sobre a cooperação na construção de um sistema de defesa antimíssil na Europa continuam em um impasse, conforme informou o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguêi Lavrov, durante seu discurso na Conferência sobre a Segurança em Munique.
A iniciativa da Easi não está longe das propostas feitas por Dmítri Medvedev em Lisboa no outono de 2010 e rejeitadas pela Otan. É pouco provável que a proposta dos peritos internacionais seja acolhida favoravelmente em Bruxelas e Moscou, por várias razões.
Uma dela é que os militares russos não são contra os EUA instalarem sua defesa antimíssil no sul da Europa - na Turquia ou na Romênia, por exemplo - ou seja, perto da fronteira com o Irã. Nessa região, os EUA poderão interceptar facilmente mísseis de médio alcance iranianos que venham a ser lançados contra os aliados de Washington.
Nesse caso, os mísseis americanos não poderão alcançar complexos estratégicos russos e, portanto, não preocupam Moscou. Mas Moscou é terminantemente contra os EUA instalarem seus mísseis interceptores baseados em terra e no mar no norte da Europa, na Polônia, Noruega ou nos mares Báltico, do Norte e da Noruega, por exemplo, ou seja, no caminho dos mísseis balísticos intercontinentais russos. A distância de 4.500 km entre o Irã e o Reino Unido, mencionada na iniciativa da Easi, pode virar um obstáculo a um acordo entre Rússia e Otan.
Além disso, há razões para pensar que a administração Obama não está disposta a buscar um acordo sobre a defesa antimíssil com Moscou antes das eleições presidenciais nos EUA. Nessas circunstâncias, qualquer concessão, por menor que seja, a Moscou poderá valer a Obama o segundo mandato na Casa Branca.
Para justificar seus planos de criar um sistema de defesa antimíssil na Europa, os EUA citam a necessidade de proteger os aliados da Otan contra a ameaça dos mísseis iranianos. A Rússia, por sua vez, considera que a tese de ameaça iraniana é utilizada pelos EUA para disfarçar seu verdadeiro objetivo: defender o território norte-americano contra as forças de dissuasão russas instaladas na parte europeia do país.
Moscou exige de Washington garantias jurídicas de que seu escudo antimíssil não estará apontado contra a Rússia. Washington é fortemente contra, alegando que tais garantias, por um lado, restringiriam seu direito soberano de defender seu território nacional e o de seus aliados, e, por outro, não seriam aprovadas pelo congresso norte-americano.
Nenhuma das iniciativas da Rússia no campo da defesa antimíssil - nem a intenção do presidente Dmítri Medvedev de criar um sistema de defesa antimíssil conjunto em que a segurança do território russo fosse da competência da Rússia e a segurança europeia competisse à Otan - foi aprovada pela Aliança do Atlântico Norte. Segundo o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, a aliança não pode confiar a defesa de seus Estados membros a um país estranho.
http://gazetarussa.com.br/articles/2012 ... 14178.html
9/02/2012
Víktor Litóvkin, especial para Gazeta Russa
Um grupo de especialistas internacionais criado pela Fundação Carnegie em 2009 apresentou durante a Conferência de Segurança de Munique uma nova proposta para a defesa antimíssil na região europeia.
Um grupo de especialistas internacionais criado pela Fundação Carnegie em 2009 apresentou durante a Conferência de Segurança de Munique uma nova proposta para a defesa antimíssil na região europeia. Segundo a agência Interfax, o grupo composto por especialistas dos EUA, União Europeia e Rússia e copresidido pelo ex-vice-ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Wolfgang Ischinger, o ex-ministro russo do Exterior, Ígor Ivanov, e o ex-senador dos EUA Sam Nunn propõe que as partes envolvidas troquem e avaliem conjuntamente as informações de interesse para a defesa antimíssil.
Isso não significa que os sistemas de defesa antimíssil da Rússia e da Otan (Aliança do Atlântico Norte) serão unificados. Os dados obtidos pelos satélites russos e norte-americanos de aviso prévio de lançamentos de mísseis e pelos radares russos em Gabala e Armavir e o radar norte-americano móvel TRY-2, na Turquia, serão transmitidos para dois centos de operações comuns em Moscou e Varsóvia, onde estarão presentes militares da Rússia e da Otan. De lá, as informações serão transmitidas para os postos de comando da Otan e da Rússia, responsáveis pela tomada de decisões de lançar mísseis interceptores. O objetivo é que sejam usados mísseis de ambas as partes de acordo com cada situação de interceptação de alvos. Do lado norte-americano serão usados mísseis Aegis SM-3, baseados em terra e no mar, e do lado russo, mísseis S-300, S-400 e S-500, baseados em terra e no mar.
Nesse caso, nenhum vazamento de tecnologia será possível e nenhuma soberania será violada. Assim, o objetivo do sistema de defesa antimíssil europeu será interceptar os mísseis de médio alcance, até 4.500 km - equivalente à distância entre o Irã e o Reino Unido.
Segundo a agência Interfax, o relatório do grupo de peritos internacionais integrado à Iniciativa de Segurança Euro-Atlântica (Easi, na sigla em inglês), apresentado na Conferência de Munique em 4 de fevereiro, assinala que a criação de um sistema de segurança euro-atlântico inclusivo é a única maneira de garantir a segurança a longo prazo na Eurásia e América do Norte. Os países integrantes usarão nas negociações apenas instrumentos diplomáticos e legais e não recorrerão à violência. Para os autores do relatório, o principal objetivo desse trabalho é criar um sistema de segurança em que os Estados membros se respeitem mutuamente, abdiquem dos métodos obsoletos de política internacional e cuidem da segurança de outros países.
Apesar da proposta da Easi, as negociações entre a Rússia e a Otan sobre a cooperação na construção de um sistema de defesa antimíssil na Europa continuam em um impasse, conforme informou o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguêi Lavrov, durante seu discurso na Conferência sobre a Segurança em Munique.
A iniciativa da Easi não está longe das propostas feitas por Dmítri Medvedev em Lisboa no outono de 2010 e rejeitadas pela Otan. É pouco provável que a proposta dos peritos internacionais seja acolhida favoravelmente em Bruxelas e Moscou, por várias razões.
Uma dela é que os militares russos não são contra os EUA instalarem sua defesa antimíssil no sul da Europa - na Turquia ou na Romênia, por exemplo - ou seja, perto da fronteira com o Irã. Nessa região, os EUA poderão interceptar facilmente mísseis de médio alcance iranianos que venham a ser lançados contra os aliados de Washington.
Nesse caso, os mísseis americanos não poderão alcançar complexos estratégicos russos e, portanto, não preocupam Moscou. Mas Moscou é terminantemente contra os EUA instalarem seus mísseis interceptores baseados em terra e no mar no norte da Europa, na Polônia, Noruega ou nos mares Báltico, do Norte e da Noruega, por exemplo, ou seja, no caminho dos mísseis balísticos intercontinentais russos. A distância de 4.500 km entre o Irã e o Reino Unido, mencionada na iniciativa da Easi, pode virar um obstáculo a um acordo entre Rússia e Otan.
Além disso, há razões para pensar que a administração Obama não está disposta a buscar um acordo sobre a defesa antimíssil com Moscou antes das eleições presidenciais nos EUA. Nessas circunstâncias, qualquer concessão, por menor que seja, a Moscou poderá valer a Obama o segundo mandato na Casa Branca.
Para justificar seus planos de criar um sistema de defesa antimíssil na Europa, os EUA citam a necessidade de proteger os aliados da Otan contra a ameaça dos mísseis iranianos. A Rússia, por sua vez, considera que a tese de ameaça iraniana é utilizada pelos EUA para disfarçar seu verdadeiro objetivo: defender o território norte-americano contra as forças de dissuasão russas instaladas na parte europeia do país.
Moscou exige de Washington garantias jurídicas de que seu escudo antimíssil não estará apontado contra a Rússia. Washington é fortemente contra, alegando que tais garantias, por um lado, restringiriam seu direito soberano de defender seu território nacional e o de seus aliados, e, por outro, não seriam aprovadas pelo congresso norte-americano.
Nenhuma das iniciativas da Rússia no campo da defesa antimíssil - nem a intenção do presidente Dmítri Medvedev de criar um sistema de defesa antimíssil conjunto em que a segurança do território russo fosse da competência da Rússia e a segurança europeia competisse à Otan - foi aprovada pela Aliança do Atlântico Norte. Segundo o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, a aliança não pode confiar a defesa de seus Estados membros a um país estranho.
http://gazetarussa.com.br/articles/2012 ... 14178.html
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Putin tocou na ferida.
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Oligarcas russos deveriam pagar taxa por privatizações, diz Putin
Primeiro-ministro afirma que empresas foram tiradas injustamente do Estado nos anos 1990.
MOSCOU - O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, que busca voltar à presidência na eleição do próximo mês, disse nesta quinta-feira, 9, que grandes empresas russas privatizadas "desonestamente" nos anos 1990 deveriam pagar uma taxa para obter a aceitação pública para seus negócios.
"Precisamos encerrar o período dos 90, o que, falando honestamente, foi privatização desonesta", disse Putin em um discurso para um grupo que representava grandes empresas, responsáveis por dois terços da economia da Rússia. "Essa deveria ser uma contribuição única, ou algo assim. Deveríamos pensar em algo assim".
As declarações de Putin à Federação Russa de Industriais e Empresários (RSPP), embora fosse feita quase como um aparte, pareceu marcar uma tentativa de reunir apoio público para a eleição de 4 de março.
Pesquisas de opinião mostram Putin no caminho de ganhar uma maioria no primeiro turno, mas o novato político Mikhail Prokhorov - um magnata do setor de metais com uma fortuna estimada em 18 bilhões de dólares - luta com o comunista Gennady Zyuganov pelo segundo lugar.
Prokhorov enriqueceu como parceiro de Vladimir Potanin, que esteve envolvido na organização de leilões de "empréstimos por ações" em meados dos anos 1990, e garantiu o controle da Norilsk Nickel, o maior produtor mundial de níquel e paládio, por uma barganha.
Prokhorov vendeu sua participação na Norilsk Nickel por cerca de 14 bilhões de dólares antes do crash financeiro de 2008, mas continua controlando ativos bancários, ouro e alumínio. Ele se afastou do papel de gestão ativa para se concentrar na política.
"Devemos encerrar este tema. O que devemos fazer é garantir a legitimidade social da propriedade privada, e a confiança social nos negócios", disse Putin ao grupo conhecido como o "sindicato dos oligarcas" em um luxuoso hotel moscovita.
Prokhorov, que preside o comitê de questões trabalhistas do grupo empresarial, deixou o aposento antes do discurso de Putin.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 3521,0.htm
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Oligarcas russos deveriam pagar taxa por privatizações, diz Putin
Primeiro-ministro afirma que empresas foram tiradas injustamente do Estado nos anos 1990.
MOSCOU - O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, que busca voltar à presidência na eleição do próximo mês, disse nesta quinta-feira, 9, que grandes empresas russas privatizadas "desonestamente" nos anos 1990 deveriam pagar uma taxa para obter a aceitação pública para seus negócios.
"Precisamos encerrar o período dos 90, o que, falando honestamente, foi privatização desonesta", disse Putin em um discurso para um grupo que representava grandes empresas, responsáveis por dois terços da economia da Rússia. "Essa deveria ser uma contribuição única, ou algo assim. Deveríamos pensar em algo assim".
As declarações de Putin à Federação Russa de Industriais e Empresários (RSPP), embora fosse feita quase como um aparte, pareceu marcar uma tentativa de reunir apoio público para a eleição de 4 de março.
Pesquisas de opinião mostram Putin no caminho de ganhar uma maioria no primeiro turno, mas o novato político Mikhail Prokhorov - um magnata do setor de metais com uma fortuna estimada em 18 bilhões de dólares - luta com o comunista Gennady Zyuganov pelo segundo lugar.
Prokhorov enriqueceu como parceiro de Vladimir Potanin, que esteve envolvido na organização de leilões de "empréstimos por ações" em meados dos anos 1990, e garantiu o controle da Norilsk Nickel, o maior produtor mundial de níquel e paládio, por uma barganha.
Prokhorov vendeu sua participação na Norilsk Nickel por cerca de 14 bilhões de dólares antes do crash financeiro de 2008, mas continua controlando ativos bancários, ouro e alumínio. Ele se afastou do papel de gestão ativa para se concentrar na política.
"Devemos encerrar este tema. O que devemos fazer é garantir a legitimidade social da propriedade privada, e a confiança social nos negócios", disse Putin ao grupo conhecido como o "sindicato dos oligarcas" em um luxuoso hotel moscovita.
Prokhorov, que preside o comitê de questões trabalhistas do grupo empresarial, deixou o aposento antes do discurso de Putin.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 3521,0.htm
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Rússia vai construir o maior laser no mundo.
A liderança russa decidiu criar no Centro Federal Nuclear russo o maior laser no mundo. A unidade terá dupla finalidade. Poderá ser usada tanto para aprimorar armas termonucleares, como para criar energia de futuro, na qual a fusão de laser será muito importante.
Uma unidade de laser semelhante já existe nos EUA. A França está concluindo a construção. A Rússia acabará o seu laser mais tarde, mas este será o mais poderoso do mundo. Terá potência de 2,8 MJ, enquanto as unidades americanas e francesas têm cerca de 2 MJ. O prazo de obras não está especificado.
http://portuguese.ruvr.ru/2012/02/09/65715774.html
A liderança russa decidiu criar no Centro Federal Nuclear russo o maior laser no mundo. A unidade terá dupla finalidade. Poderá ser usada tanto para aprimorar armas termonucleares, como para criar energia de futuro, na qual a fusão de laser será muito importante.
Uma unidade de laser semelhante já existe nos EUA. A França está concluindo a construção. A Rússia acabará o seu laser mais tarde, mas este será o mais poderoso do mundo. Terá potência de 2,8 MJ, enquanto as unidades americanas e francesas têm cerca de 2 MJ. O prazo de obras não está especificado.
http://portuguese.ruvr.ru/2012/02/09/65715774.html
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Ex-chefe de comissão eleitoral russa denuncia preparativos para fraude
Irina denunciou que houve tentativas de manipulação dos resultados a favor do partido de Putin.
MOSCOU - A chefe destituída de uma comissão eleitoral da cidade russa de Samara denunciou nesta quinta-feira, 9, os preparativos das autoridades locais para fraudar as eleições presidenciais de 4 de março em favor do primeiro-ministro, Vladimir Putin.
"Destituíram a mim e minha equipe por nos negarmos a falsificar os protocolos das eleições legislativas (realizadas em dezembro passado)", declarou Irina Kolpakova, segundo informa o jornal digital Gazeta.ru.
Irina, que presidiu o colégio eleitoral 655 durante as polêmicas parlamentares de 4 de dezembro, denunciou que houve tentativas de fazê-la manipular os resultados para conceder a vitória ao partido de Putin, Rússia Unida (RU).
No seu colégio eleitoral, os comunistas lideravam claramente a apuração provisória, quando Irina recebeu uma ligação do governo local para que "refizesse os protocolos", garantindo assim a vitória dos governistas com 70% dos votos.
Quando ela disse a seu interlocutor que isso poderia ser punido penalmente e que uma cópia dos protocolos já havia sido entregue aos observadores eleitorais, ele lhe pediu o número de telefone dos mesmos.
Irina, cujas declarações foram gravadas em vídeo e postadas no YouTube, afirmou que as autoridades devem utilizar a mesma tecnologia nas presidenciais e que já realizaram uma reunião com esse objetivo no final de janeiro.
Ainda nas parlamentares, segundo Irina, os chefes das comissões eleitorais foram orientados a garantir ao menos 70% dos votos a Putin, para que ganhe as eleições já no primeiro turno, algo que segundo algumas pesquisas ainda não é certo.
Em sua opinião, a única pessoa capaz de pôr fim às fraudes eleitorais é o próprio Putin.
"Sinto simpatia (por Putin), mas ele me decepcionou ultimamente, já que não sabe o que está acontecendo, e eu gostaria que escutasse este apelo", disse.
Em suas declarações ao primeiro-ministro, Irina reiterou "com absoluta franqueza e responsabilidade" que os colaboradores e assessores do primeiro-ministro "trabalham de maneira muito suja".
"Se existe ainda a possibilidade de pôr fim a esta impunidade, por favor, tome as rédeas no assunto e o encerre", disse.
A ex-chefe da comissão eleitoral de Samara considerou que a iniciativa de Putin de colocar câmeras nos colégios eleitorais não impedirá a fraude, já que os protocolos podem ser refeitos em escritórios das comissões eleitorais às quais os representantes dos partidos opositores não têm acesso.
Em resposta, o porta-voz de Putin, Dmitri Peskov, afirmou que a denunciante "não apresenta fatos que podem ser comprovados", motivo pelo qual sua declaração não merece grande atenção.
"Putin, como indiscutível líder na atual corrida eleitoral, está mais interessado do que outros candidatos em que a campanha eleitoral seja limpa e transparente", disse Peskov à agência "Interfax".
Desde as parlamentares de dezembro, a Rússia foi palco de sua maior onda de protestos antigovernamentais em 20 anos, devido às denúncias de fraude para que o RU obtivesse a maioria absoluta na Duma (Câmara dos Deputados).
Enquanto isso, Putin acusa a oposição de tentar deslegitimar as eleições para impedir seu retorno ao Kremlin após quatro anos à frente do governo.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 3595,0.htm
Irina denunciou que houve tentativas de manipulação dos resultados a favor do partido de Putin.
MOSCOU - A chefe destituída de uma comissão eleitoral da cidade russa de Samara denunciou nesta quinta-feira, 9, os preparativos das autoridades locais para fraudar as eleições presidenciais de 4 de março em favor do primeiro-ministro, Vladimir Putin.
"Destituíram a mim e minha equipe por nos negarmos a falsificar os protocolos das eleições legislativas (realizadas em dezembro passado)", declarou Irina Kolpakova, segundo informa o jornal digital Gazeta.ru.
Irina, que presidiu o colégio eleitoral 655 durante as polêmicas parlamentares de 4 de dezembro, denunciou que houve tentativas de fazê-la manipular os resultados para conceder a vitória ao partido de Putin, Rússia Unida (RU).
No seu colégio eleitoral, os comunistas lideravam claramente a apuração provisória, quando Irina recebeu uma ligação do governo local para que "refizesse os protocolos", garantindo assim a vitória dos governistas com 70% dos votos.
Quando ela disse a seu interlocutor que isso poderia ser punido penalmente e que uma cópia dos protocolos já havia sido entregue aos observadores eleitorais, ele lhe pediu o número de telefone dos mesmos.
Irina, cujas declarações foram gravadas em vídeo e postadas no YouTube, afirmou que as autoridades devem utilizar a mesma tecnologia nas presidenciais e que já realizaram uma reunião com esse objetivo no final de janeiro.
Ainda nas parlamentares, segundo Irina, os chefes das comissões eleitorais foram orientados a garantir ao menos 70% dos votos a Putin, para que ganhe as eleições já no primeiro turno, algo que segundo algumas pesquisas ainda não é certo.
Em sua opinião, a única pessoa capaz de pôr fim às fraudes eleitorais é o próprio Putin.
"Sinto simpatia (por Putin), mas ele me decepcionou ultimamente, já que não sabe o que está acontecendo, e eu gostaria que escutasse este apelo", disse.
Em suas declarações ao primeiro-ministro, Irina reiterou "com absoluta franqueza e responsabilidade" que os colaboradores e assessores do primeiro-ministro "trabalham de maneira muito suja".
"Se existe ainda a possibilidade de pôr fim a esta impunidade, por favor, tome as rédeas no assunto e o encerre", disse.
A ex-chefe da comissão eleitoral de Samara considerou que a iniciativa de Putin de colocar câmeras nos colégios eleitorais não impedirá a fraude, já que os protocolos podem ser refeitos em escritórios das comissões eleitorais às quais os representantes dos partidos opositores não têm acesso.
Em resposta, o porta-voz de Putin, Dmitri Peskov, afirmou que a denunciante "não apresenta fatos que podem ser comprovados", motivo pelo qual sua declaração não merece grande atenção.
"Putin, como indiscutível líder na atual corrida eleitoral, está mais interessado do que outros candidatos em que a campanha eleitoral seja limpa e transparente", disse Peskov à agência "Interfax".
Desde as parlamentares de dezembro, a Rússia foi palco de sua maior onda de protestos antigovernamentais em 20 anos, devido às denúncias de fraude para que o RU obtivesse a maioria absoluta na Duma (Câmara dos Deputados).
Enquanto isso, Putin acusa a oposição de tentar deslegitimar as eleições para impedir seu retorno ao Kremlin após quatro anos à frente do governo.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 3595,0.htm
- akivrx78
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
http://www.mod.go.jp/jso/Press/press201 ... 120208.pdf
Fotos dia 8/2/2012 do A-50, TU-95, SU-24, em treinamento próximo ao Japão.
Achei interessante o trajeto, com fronteiras com 12 milhas náuticas da para chegar bem perto da costa.
Fotos dia 8/2/2012 do A-50, TU-95, SU-24, em treinamento próximo ao Japão.
Achei interessante o trajeto, com fronteiras com 12 milhas náuticas da para chegar bem perto da costa.
- Bourne
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
De como os japoneses defenderiam o Japão
Além de mandar a mensagem "estou de volta, lembram de mim?"
Além de mandar a mensagem "estou de volta, lembram de mim?"
- henriquejr
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Caramba, os Russos praticamente fizeram um cerco ao redor do Japão!!!!!
Por que os japoneses não aumentam seu mar territorial para as 200 milhas? Alguém sabe dizer?
Por que os japoneses não aumentam seu mar territorial para as 200 milhas? Alguém sabe dizer?
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- rodrigo
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Esse plano de vôo do A-50 patrulha Japão e Coréia do Sul ao mesmo tempo. Seria interessante conhecer também os planos de vôo de treinamento japoneses, sulcoreanos e americanos na região.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
A antiga briga da região era Rússia e Japão. Até hoje não se bicam. Virou URSS e EUA depois da Segunda Guerra.
Outro voo interessante que os russos fazem é com o Tu-160, mas pode ser com o Tu-95 também. Eles saem da base aérea de Engels, perto de Moscou, passam por todo o norte da Rússia em direção ao Alaska. Lá são interceptados pelos F-15 e F-22. Daí descem pela costa leste do Japão e contornam, passando entre o Japão e a Coréia do Sul. Daí entram na Rússia e voltam pra Moscou. Tem uns dois ou três reabastecimentos em vôo nessa brincadeira. Além de deixar o alerta 24h de todo mundo louco.
Outro voo interessante que os russos fazem é com o Tu-160, mas pode ser com o Tu-95 também. Eles saem da base aérea de Engels, perto de Moscou, passam por todo o norte da Rússia em direção ao Alaska. Lá são interceptados pelos F-15 e F-22. Daí descem pela costa leste do Japão e contornam, passando entre o Japão e a Coréia do Sul. Daí entram na Rússia e voltam pra Moscou. Tem uns dois ou três reabastecimentos em vôo nessa brincadeira. Além de deixar o alerta 24h de todo mundo louco.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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- akivrx78
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Trajetos de vôo (vermelho) da força aérea russa próximo ao Japão.
O (laranja) são da força aérea chinesa.
Bases aéreas com caças do Eua no Japão são 3 da USAF e 2 da Us Navy, ao todo são 134 bases militares americanas no Japão.
Embora os americanos sejam aliados dos japonês missões de interceptação são feitas apenas pela Jasdf, as forças não atuam em conjunto a menos que o governo japonês peça ajuda ao Eua ou seja um exercício, acho que o mesmo vale para Coreia do Sul ainda mais na área que o A-50 voou aquela região é reivindicada pela Coreia do Sul, eles tem o controle territorial mas não disputa o controle aéreo.
Locais das 16 bases aéreas com caças da Jasdf
Um gráfico interessante valores pagos por países a soldados americanos.
Japão = US$172.000 por soldado americano.
Itália = US$ 57.900 por soldado americano.
Coreia do Sul = US$35.000 por soldado americano.
Alemanha = US$34.860 por soldado americano.
Fora estes valores (US$6 bilhões/ano) o governo japonês fez um acordo com o Eua para transferir 4000 mil fuzileiros para Guam e pagar mais US$13 bilhões em 5 anos para assistência a transferência.
O Eua não faz cerimônia para reduzir bases na Alemanha, Itália, Coreia do Sul apenas no Japão eles fazem questão de botar mil empecilhos para não perder a boquinha.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Rússia/Eleições: País arrisca-se a perder independência sem crescimento demográfico, Putin
Moscovo, 13 fev(Lusa) - O primeiro-ministro e candidato a Presidente da Rússia, Vladimir Putin, escreve hoje que o seu país se pode transformar numa "área deserta" e perder a independência se não se registar um forte crescimento demográfico.
No artigo "Construção da justiça. Política social para a Rússia", publicado no diário Komsomolskaia Pravda, Putin considera que se trata de uma opção entre a ação e a inércia, ou seja, conseguir ou não o aumento da população em 50 milhões de pessoas nos próximos 40 anos.
"No nosso território estão concentrados cerca de 40 por cento dos recursos naturais mundiais, mas a população é apenas cerca de 2 por cento dos habitantes da Terra. Se não realizarmos um grande projeto a longo prazo de desenvolvimento demográfico, se não aumentarmos o potencial humano, se não explorarmos o nosso território, arriscamo-nos a transformar, a nível global, num "espaço deserto", cujo destino será resolvido a partir do exterior", acrescenta.
http://sicnoticias.sapo.pt/Lusa/2012/02 ... fico-putin
Moscovo, 13 fev(Lusa) - O primeiro-ministro e candidato a Presidente da Rússia, Vladimir Putin, escreve hoje que o seu país se pode transformar numa "área deserta" e perder a independência se não se registar um forte crescimento demográfico.
No artigo "Construção da justiça. Política social para a Rússia", publicado no diário Komsomolskaia Pravda, Putin considera que se trata de uma opção entre a ação e a inércia, ou seja, conseguir ou não o aumento da população em 50 milhões de pessoas nos próximos 40 anos.
"No nosso território estão concentrados cerca de 40 por cento dos recursos naturais mundiais, mas a população é apenas cerca de 2 por cento dos habitantes da Terra. Se não realizarmos um grande projeto a longo prazo de desenvolvimento demográfico, se não aumentarmos o potencial humano, se não explorarmos o nosso território, arriscamo-nos a transformar, a nível global, num "espaço deserto", cujo destino será resolvido a partir do exterior", acrescenta.
http://sicnoticias.sapo.pt/Lusa/2012/02 ... fico-putin
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Vladimir Putin recusa a encontrar-se com observadores da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa
O primeiro-ministro e candidato a Presidente da Rússia, Vladimir Putin, recusou encontrara-se com os observadores da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa alegando sobrecarga de agenda.
“Informaram-nos que o encontra não cabe no seu gráfico, nós recebemos isso como resposta”, declarou Tiny Kox, dirigente da delegação, numa conferência de imprensa.
“Para o êxito da nossa missão seria bom que nos encontrássemos com todos os candidatos a presidente, isso contribuiria para a objetividade”, acrescentou ela.
A delegação da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa encontrou-se com os restantes quatro candidatos, que foram unânimes a afirmar que pretendem que o escrutínio de 04 de março seja “limpo e transparente”.
A Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa irá enviar 29 observadores.
http://darussia.blogspot.com/
O primeiro-ministro e candidato a Presidente da Rússia, Vladimir Putin, recusou encontrara-se com os observadores da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa alegando sobrecarga de agenda.
“Informaram-nos que o encontra não cabe no seu gráfico, nós recebemos isso como resposta”, declarou Tiny Kox, dirigente da delegação, numa conferência de imprensa.
“Para o êxito da nossa missão seria bom que nos encontrássemos com todos os candidatos a presidente, isso contribuiria para a objetividade”, acrescentou ela.
A delegação da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa encontrou-se com os restantes quatro candidatos, que foram unânimes a afirmar que pretendem que o escrutínio de 04 de março seja “limpo e transparente”.
A Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa irá enviar 29 observadores.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
País arrisca-se a perder independência sem crescimento demográfico, Putin
O primeiro-ministro e candidato a Presidente da Rússia, Vladimir Putin, escreve hoje que o seu país se pode transformar numa “área deserta” e perder a independência se não se registar um forte crescimento demográfico.
No artigo “Construção da justiça. Política social para a Rússia”, publicado no diário Komsomolskaia Pravda, Putin considera que se trata de uma opção entre a ação e a inércia, ou seja, conseguir ou não o aumento da população em 50 milhões de pessoas nos próximos 40 anos.
“No nosso território estão concentrados cerca de 40 por cento dos recursos naturais mundiais, mas a população é apenas cerca de 2 por cento dos habitantes da Terra. Se não realizarmos um grande projeto a longo prazo de desenvolvimento demográfico, se não aumentarmos o potencial humano, se não explorarmos o nosso território, arriscamo-nos a transformar, a nível global, num “espaço deserto”, cujo destino será resolvido a partir do exterior”, acrescenta.
O primeiro-ministro russo frisa que, se não forem tomadas medidas, a população da Rússia diminuirá de 143 para 107 milhões de pessoas nos próximos 40 anos.
Vladimir Putin apresenta um longo rol de promessas para resolver o problema demográfico na Rússia, nomeadamente o apoio financeiro às famílias numerosas, a criação de uma um “aristocracia operária” de 10 milhões até 2020, a solução do problema da falta de habitações, aumento das reformas e bolsas de estudo.
Além disso, ele propõe a realização de uma “política de migração inteligente”: o regresso dos russos que vivem no estrangeiro, principalmente nos países que faziam parte da URSS, e importação controlada de mão-de-obra.
O dirigente russo considera que os cidadãos do seu país podem estar descontentes com a política social das autoridades, mas sublinha que na Rússia existe “um nível mais alto de garantias sociais do que em Estados com um nível semelhante de produtividade de trabalho e de rendimento per capita”.
Porém, reconhece que “é inadmissível a gritante diferenciação de rendimentos. Um em cada oito cidadãos vive, oficialmente, abaixo do nível da pobreza”.
Putin defende que é preciso ainda trabalhar muito para que os cidadãos possam “realizar os seus conhecimentos profissionais, encontrar emprego que lhes dê um salário digno e permita desenvolver a sua carreira”.
Este artigo é parte do programa eleitoral de Vladimir Putin.
As eleições presidenciais estão marcadas para 04 de março.
P.S. Pergunto uma vez mais: o que andou Vladimir Putin a fazer durante 12 anos?
http://darussia.blogspot.com/
O primeiro-ministro e candidato a Presidente da Rússia, Vladimir Putin, escreve hoje que o seu país se pode transformar numa “área deserta” e perder a independência se não se registar um forte crescimento demográfico.
No artigo “Construção da justiça. Política social para a Rússia”, publicado no diário Komsomolskaia Pravda, Putin considera que se trata de uma opção entre a ação e a inércia, ou seja, conseguir ou não o aumento da população em 50 milhões de pessoas nos próximos 40 anos.
“No nosso território estão concentrados cerca de 40 por cento dos recursos naturais mundiais, mas a população é apenas cerca de 2 por cento dos habitantes da Terra. Se não realizarmos um grande projeto a longo prazo de desenvolvimento demográfico, se não aumentarmos o potencial humano, se não explorarmos o nosso território, arriscamo-nos a transformar, a nível global, num “espaço deserto”, cujo destino será resolvido a partir do exterior”, acrescenta.
O primeiro-ministro russo frisa que, se não forem tomadas medidas, a população da Rússia diminuirá de 143 para 107 milhões de pessoas nos próximos 40 anos.
Vladimir Putin apresenta um longo rol de promessas para resolver o problema demográfico na Rússia, nomeadamente o apoio financeiro às famílias numerosas, a criação de uma um “aristocracia operária” de 10 milhões até 2020, a solução do problema da falta de habitações, aumento das reformas e bolsas de estudo.
Além disso, ele propõe a realização de uma “política de migração inteligente”: o regresso dos russos que vivem no estrangeiro, principalmente nos países que faziam parte da URSS, e importação controlada de mão-de-obra.
O dirigente russo considera que os cidadãos do seu país podem estar descontentes com a política social das autoridades, mas sublinha que na Rússia existe “um nível mais alto de garantias sociais do que em Estados com um nível semelhante de produtividade de trabalho e de rendimento per capita”.
Porém, reconhece que “é inadmissível a gritante diferenciação de rendimentos. Um em cada oito cidadãos vive, oficialmente, abaixo do nível da pobreza”.
Putin defende que é preciso ainda trabalhar muito para que os cidadãos possam “realizar os seus conhecimentos profissionais, encontrar emprego que lhes dê um salário digno e permita desenvolver a sua carreira”.
Este artigo é parte do programa eleitoral de Vladimir Putin.
As eleições presidenciais estão marcadas para 04 de março.
P.S. Pergunto uma vez mais: o que andou Vladimir Putin a fazer durante 12 anos?
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