Concordo, mas será que o alcance maior dos aviões realmente se justifica? Ingleses, espanhóis, tailandeses e outros operavam e operam seus PA's com aeronaves VTOL apenas, e não parece que o menor alcance dos helis seja um impeditivo para missões COD. Sei que a França emprestou alguns dos EAU na Líbia, mas isso foi necessidade ou comodidade? Como os Ingleses realizavam COD no Atlêntico Sul em 1982, apenas no Ark Royal? Ou não realizavam absolutamente?Túlio escreveu:COD - praticamente impossível para um heli, já que esta função exige, mais do que a capacidade de carga propriamente dita, o ALCANCE. E este é precisamente o calcanhar-de-aquiles dos helis...
Quando fiz o meu comentário eu estava pensando em um post do Carlos Mathias onde ele menciona as capacidades do radar do Flanker, bem como o uso que o Irã fez (e provavelmente ainda faz) dos seus F-14 como mini-awacs. Será que não haveria um caminho por aí, usando SU-27's biplaces ou SU-34's com eletrônica modificada? Não seria mais fácil e eficaz que revitalizar S-2 para instalar radares novos e tudo o mais associado a eles? E também usar um sistema tipo Buddy-Buddy nestes aviões para REVO?AEW - Não há caças realmente capazes de AEW&C operacionais ou em projeto, sejam STOBAR, sejam CATOBAR. E helis, neste caso, além da baixa persistência (tempo em que podem permanecer em estação, até se deslocarem ao setor de patrulha e alcançarem a altitude de cruzeiro), sofrem ainda pela baixa altitude em que operam, reduzindo o alcance de seus sensores. O primeiro problema se poderia sanar com REVO, o segundo é incontornável.
Leandro G. Card