TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[PRick]

Ninjanki, veja este trecho da matéria acima:
A Boeing e a SAAB usaram muito a imprensa para tentar reverter o jogo, o tiro saiu literalmente pela culatra. Então, dizer que foi a SAAB que pediu para adiar o prazo pega muito mal pra ela e naturalmente que ela não quer isso, precisa "convencer" que não foi ela, e usando de certa "tática" passa a responsabilidade, de forma indireta, para a própria Dassault, dando a ideia que a empresa francesa é que não conseguiu colocar no papel o que foi acordado pelos presidentes francês e brasileiro.

Digamos que foi mais um tiro que saiu pela culatra, mas a SAAB não tinha escolhas, tentou minimizar o erro, ela só tinha duas opções: fazer o que fez, mas negando a FAB ou ficar como a responsável por mais um atraso no processo (esta responsabilidade é igualmente cara). O azar da SAAB é que a Dassault já havia noticiado, via imprensa, que tinha enviado o relatório final.


Abração,

Orestes

Vou evitar usar a palavra lamentável no Caso da SAAB/GRIPENNG, mas é um crepúsculo bastante infeliz do Gripen NG no Brasil. A SAAB vai ter que se esforçar mesmo é pela concorrência Suiça...

Apesar de ter feito aquela brindadeira com as gaivotas de papel, fiz aquilo para mostrar o quanto a oferta da SAAB está inconsistente. A FAB deveria ter visto logo de cara que não estamos falando de Gripen C, mas de um novo caça, sem que exista qualquer garantia de produção no país de origem.

Fazer uma proposta dessas, do zero, e ainda sair anunciando que seu caça custaria metade do preço, em vista da realidade do desenvolvimento de novos projetos, que estão sempre muito atrasados e bem mais caros que o previsto, só pode ser encarado como uma oferta pouco séria. Ainda mais porque tal oferta, só poderia ter sido feita posteriormente a um acordo com a Embraer.

Um dos papos que mais me irritou, foi a conversa; depois da FAB escolher a EMBRAER se vira com a produção do caça, isso não existe, se de fato estamos falando do desenvolvimento de um novo caça, o acerto tem que ser anterior, dado o nível de comprometimento necessário, coisa bem diversa da montagem/produção sob-licença de um caça já em produção.

[]´s

[Wardog]

Ta cheio de mão Diná aqui.

Falar que a Saab desmentiu por isso e por aquilo é mera suposição, não tendo comprovação fática, apenas falácia.

[DBader]

Oque eu não entendí foram Boeing e SAAB afirmarem que não pediram adiamento, logo depois da FAB dizer que adiou a pedido das concorrentes. Vejam só, desmentir publicamente a FAB, a compradora, no meio do processo de vendas é coisa de tática de terra arrasada, ou seja, estão querendo desqualificar a FAB, mesmo sabendo que ao faze-lo, atraem a ira do comprador e perdem suas ínfimas chances de vender. Acho que a FAB adiou o processo para dar tempo à Dassault, e não aos outros dois concorrentes. Só isso explicaria.

Allan

Bingo!

[]s,
Douglas Bader

[DBader]

Oque eu não entendí foram Boeing e SAAB afirmarem que não pediram adiamento, logo depois da FAB dizer que adiou a pedido das concorrentes. Vejam só, desmentir publicamente a FAB, a compradora, no meio do processo de vendas é coisa de tática de terra arrasada, ou seja, estão querendo desqualificar a FAB, mesmo sabendo que ao faze-lo, atraem a ira do comprador e perdem suas ínfimas chances de vender. Acho que a FAB adiou o processo para dar tempo à Dassault, e não aos outros dois concorrentes. Só isso explicaria.

Allan

Ninjanki, veja este trecho da matéria acima:

Nesse período, o secretário de Estado de Defesa da Suécia, Hakan Jevrell, declarou, em visita ao Brasil, que podia oferecer “dois Gripen NG pelo preço de um (dos concorrentes)”. Jevrell acabou não sendo recebido pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, que cancelou o encontro por causa de uma indisposição.

Na opinião de Janér, não haveria razões para o governo não ter gostado das declarações do sueco. “É uma coisa positiva saber que um caça que atende a todos os requisitos pode sair mais barato”, insistiu.

A Boeing e a SAAB usaram muito a imprensa para tentar reverter o jogo, o tiro saiu literalmente pela culatra. Então, dizer que foi a SAAB que pediu para adiar o prazo pega muito mal pra ela e naturalmente que ela não quer isso, precisa "convencer" que não foi ela, e usando de certa "tática" passa a responsabilidade, de forma indireta, para a própria Dassault, dando a ideia que a empresa francesa é que não conseguiu colocar no papel o que foi acordado pelos presidentes francês e brasileiro.

Digamos que foi mais um tiro que saiu pela culatra, mas a SAAB não tinha escolhas, tentou minimizar o erro, ela só tinha duas opções: fazer o que fez, mas negando a FAB ou ficar como a responsável por mais um atraso no processo (esta responsabilidade é igualmente cara). O azar da SAAB é que a Dassault já havia noticiado, via imprensa, que tinha enviado o relatório final.


Abração,

Orestes

Caro Orestes,

Se você ler a declaração da Dassault, inclusive no original em francês, você verá que eles afirma que entregaram um "documento". Não afirmam que entregaram a proposta. Essa foi a conclusão dos jornalistas, e não o que a Dassault declarou.

"Nous avons remis un document aux autorités brésiliennes", a dit un porte-parole de Dassault à l'AFP.

Fonte: http://www.google.com/hostednews/afp/ar ... EcdL38tqeg

[]s,
Douglas Bader

[gaitero]

Oque eu não entendí foram Boeing e SAAB afirmarem que não pediram adiamento, logo depois da FAB dizer que adiou a pedido das concorrentes. Vejam só, desmentir publicamente a FAB, a compradora, no meio do processo de vendas é coisa de tática de terra arrasada, ou seja, estão querendo desqualificar a FAB, mesmo sabendo que ao faze-lo, atraem a ira do comprador e perdem suas ínfimas chances de vender. Acho que a FAB adiou o processo para dar tempo à Dassault, e não aos outros dois concorrentes. Só isso explicaria.

Allan

A resposta para sua duvida esta no texto acima.

''A francesa Dassault, única a apresentar a oferta antes do anúncio, poderá enviar outro texto até a nova data limite.''

[DBader]

Apesar de ter feito aquela brindadeira com as gaivotas de papel, fiz aquilo para mostrar o quanto a oferta da SAAB está inconsistente. A FAB deveria ter visto logo de cara que não estamos falando de Gripen C, mas de um novo caça, sem que exista qualquer garantia de produção no país de origem.

Fazer uma proposta dessas, do zero, e ainda sair anunciando que seu caça custaria metade do preço, em vista da realidade do desenvolvimento de novos projetos, que estão sempre muito atrasados e bem mais caros que o previsto, só pode ser encarado como uma oferta pouco séria. Ainda mais porque tal oferta, só poderia ter sido feita posteriormente a um acordo com a Embraer.

Um dos papos que mais me irritou, foi a conversa; depois da FAB escolher a EMBRAER se vira com a produção do caça, isso não existe, se de fato estamos falando do desenvolvimento de um novo caça, o acerto tem que ser anterior, dado o nível de comprometimento necessário, coisa bem diversa da montagem/produção sob-licença de um caça já em produção.

[]´s

Ainda bem que você explicou. Pensei que aqueles modelos eram do radar AESA do Rafale.

[]s,
Douglas Bader

[Ed SP]

Se tiverem oportunidade leiam o editorial da revista AFM de Outubro. Fala sobre as constantes derrotas francesas em concorrencias internacionais.
Nesta mesma edição da revista tem um artigo escrito pelo jornalista Robert F. Door, bastante renomado, sobre os seis principais caças americanos, obviamente, segundo a opinião dele, todas embasadas, dizendo o pq, os pontos fortes e as fraquezas de cada modelo.
1 - Super Hornet;
2 - Strike Eagle;
3 - F-15C
4 - F-16
5 - F-35
6 - F-22

A USAF está prevendo um gap de caças não só no serviço ativo como na ANG (Guarda Aérea Nacional) e principalmente na última com a antecipação do prazo de retirada de boa parte dos F-16s em serviço. Já existe uma corrente entre congressistas e membros no Senado e mesmo dentro da USAF para que a ANG passe a ser equipada com os Super Hornets, principalmente o modelo F.

[Carlos Mathias]

Aaaaah táááá!!!!!!!!!!!!!!!!!!

E essas afirmações da SAAB/BOEING na imprensa são todas calcadas em documentos que temos acesso aqui, não é?

E essa interpretação do documento foi ótima, dizer que a proposta não é um documento sem saber o que é foi dez.

Pode ter sido até o recibo dos Rafas já pagos antecipadamente, não é mesmo?

[DBader]

Oque eu não entendí foram Boeing e SAAB afirmarem que não pediram adiamento, logo depois da FAB dizer que adiou a pedido das concorrentes. Vejam só, desmentir publicamente a FAB, a compradora, no meio do processo de vendas é coisa de tática de terra arrasada, ou seja, estão querendo desqualificar a FAB, mesmo sabendo que ao faze-lo, atraem a ira do comprador e perdem suas ínfimas chances de vender. Acho que a FAB adiou o processo para dar tempo à Dassault, e não aos outros dois concorrentes. Só isso explicaria.

Allan

A resposta para sua duvida esta no texto acima.

''A francesa Dassault, única a apresentar a oferta antes do anúncio, poderá enviar outro texto até a nova data limite.''

Quem, em sã consciência, apresenta uma proposta para uma concorrência 3 dias antes do prazo (curtíssimo), ainda sabendo que o prazo tem grandes chances de ser adiado?

[]s,
Douglas Bader

[Carlos Mathias]

Quem já tem tudo pronto, tem condições de bancar sua oferta sem precisar de licença de terceiros e quartos, ou quem pode mais que os outros.
E mais, só quem pode cobrir QUALQUER oferta da concorrência pode fazer isso, como toda a calma e tranquilidade, sem precisar pedir adiamentos.

[DBader]

Aaaaah táááá!!!!!!!!!!!!!!!!!!

E essas afirmações da SAAB/BOEING na imprensa são todas calcadas em documentos que temos acesso aqui, não é?

E essa interpretação do documento foi ótima, dizer que a proposta não é um documento sem saber o que é foi dez.

Pode ter sido até o recibo dos Rafas já pagos antecipadamente, não é mesmo?

Vamos por partes:

- A SAAB declarou que não pediu adiamento e a FAB reconheceu, tanto que mudou a nota.

- A única coisa que disse foi que a Dassault afirmou ter entregue um documento à FAB. A Dassault não declarou ter entregue a proposta. Leia a matéria.

- Pode ser, quem sabe? Pode ser também um pedido de desculpas do alpinista-de-lombada dizendo que infelizmente não será possível cumprir as promessas.

Por que motivo a SAAB ou a Boeing pediriam mais tempo? Para dar tempo a Dassault de colocar as promessas no papel? Só não vê quem não quer.

[]s,
Douglas Bader

[DBader]

Quem já tem tudo pronto, tem condições de bancar sua oferta sem precisar de licença de terceiros e quartos, ou quem pode mais que os outros.
E mais, só quem pode cobrir QUALQUER oferta da concorrência pode fazer isso, como toda a calma e tranquilidade, sem precisar pedir adiamentos.

OK. Então me explica: por que não ficamos com as propostas originais (BAFO)? Por que demos chance a Dassault de baixar os preços? Por que demos chances a Dassault de materializar no papel a tal "transferência de tecnologia irrestrita"? Como o próprio nome diz, Best and FINAL Offer. Se a Dassault tem todas essas condições que você falou, por que não as apresentou na BAFO?

[]s,
Douglas Bader

[P44]

porque pondo pressão naquele que vc quer, consegue mais uns descontos???????

[Carlos Mathias]

Dito pelo não dito eu fico com o que já se sabe de cor e salteado.

- A França está léguas à frente numa aliança estratégica com o Brasil, aliança essa na qual os caças são apenas uma das engrenagens.

- A SAAB declarou que não pediu adiamento e a FAB reconheceu, tanto que mudou a nota.

- A FAB tem mudado suas notas como se muda de roupa, logo, tá difícil de saber em qual delas agarrarmo-nos.
Aliás, se mudou diametralmente o conteúdo da nota, porque justamente a segunda seria a verdadeira?????

- A única coisa que disse foi que a Dassault afirmou ter entregue um documento à FAB. A Dassault não declarou ter entregue a proposta. Leia a matéria.

- Um documento pode ser muitas coisas, mas se estamos falando de propostas, obviamente conclui-se que se trata disso.
Se alguém me pede um compromisso autônomo e auto executável, eu não entrego uma licença de terceiros, a menos que minhas possibilidades só me permitam ir até esse ponto de maneira autônoma.

Eu li, mas com olhos de bom ver.

- Pode ser, quem sabe? Pode ser também um pedido de desculpas do alpinista-de-lombada dizendo que infelizmente não será possível cumprir as promessas.

É pode ser mesmo, principalmente se a França dependesse de autorização de terceiros para cumprir suas promessas, o que obviamente não é o caso.

Por que motivo a SAAB ou a Boeing pediriam mais tempo?

Por que estão sempre atrás nessa corrida. Um porque não quer dar, a outra porque não pode dar sem pedir pro chefe.
Daí vemos a BOEING reapresentando proposta em cima de proposta, e a outera correndo atrás com seu desenho.

Eu falei prá trocar, mas não me escutaram...

Para dar tempo a Dassault de colocar as promessas no papel?

A França já colocou no DOCUMENTO quando assinou o tratado SOFA, que nenhum outro país além da Rússia assinou, os restantes só ficam nas promessas e reapresentações de propostas.

Só não vê quem não quer.

Ou quem quer ver coisa que não existe.

Abraços!

[DBader]

Pra quem ainda acreditava em papai noel:

En réalité, toutes les parties ont été prises de court par l'accélération donnée au dossier par Nicolas Sarkozy, qui a su trouver les arguments "politiques", donc, pour convaincre son homologue sud-américain. Pour autant, affirme une source industrielle confiante, mais prudente : "On n'a pas dépassé la déclaration d'intention, à ce stade ! Ni le financement, ni la localisation de l'assemblage des avions, ni l'éventuel droit de réexportation ne sont réglés. Et les transferts de technologie, non plus !" Concernant, ces derniers, il semble que le débat ait été tranché sans trop de grognements à la Délégation générale pour l'armement (DGA), vestale des technologies militaires et des transferts sensibles. En réalité, ces transferts seront moins "complets" que l'a dit Nicolas Sarkozy au Brésil, car ils ne toucheront que les technologies "exportables".

Fonte: http://www.lepoint.fr/actualites-monde/ ... 8/0/379698

Tradução "meia-boca" do Google:

Na realidade, todas as partes foram surpreendidos por acelerar o processo pela Nicolas Sarkozy, que considerou o caso "político", então, convencer o seu homólogo na América do Sul. No entanto, uma fonte do setor diz confiante, mas cauteloso: "Nós não ter passado a declaração de intenções, nesta fase! Nem o financiamento, nem o local da montagem de aeronaves, nem qualquer direito de re -- são resolvidos. ea transferência de tecnologia, quer! " Relativamente a estes últimos, parece que o debate tenha sido resolvido sem muito resmungar na Delegação Geral de Armamento (DGA), vestal transferências de tecnologia militar e sensível. Na realidade, essas transferências serão menos "completo" que Nicolas Sarkozy, disse no Brasil, porque eles afetam a tecnologia "exportável".

[]s,
Douglas Bader