Fórum Defesa Brasil

varj escreveu:

henriquejr escreveu:Já está certo que os torpedos que equiparão os novos sub da MB será mesmo o Black Shark???

Alguém sabe algo sobre as capacidades do mesmo? Dá para dizer que é melhor que o MK48?

Boa mudança pois nas discussões dos Foruns no ano de 2.006 se falava que a MB não iria comprar os Black Sharks.

Artigo 2
Princípios Básicos

(...)

2.3 A Parte brasileira faz a escolha da tecnologia francesa para as plataformas, os sistemas de combate e as armas desses novos submarinos.

http://www.defesanet.com.br/md1/br_fr_1.htm

Mais info sobe o Black-Shark:

http://www.wass.it/WASSWEB/index.php?op ... Itemid=140

Recordar é viver...

A Marinha do Brasil através do Centro de Comunicação Social da Marinha enviou vários posicionamentos referentes à escolha de um futuro Sistema Torpédico de Armas para substituir os BAE System Tigerfish Mk-24 em uso atualmente na Classe Tupi.

Segue a informação da Marinha:

Tendo que selecionar um novo torpedo. em face do cancelamento do contrato de aquisição do Sistema Torpédico de Armas SAAB T2OOO (sueco), a Marinha para evitar situações semelhantes, estabeleceu que, para concorrer à seleção os torpedos, além de serem tecnologicamente atuais e atenderem às características operacionais requeridas, deveriam estar em uso corrente nas Marinhas dos países que os produzissem. Qualquer torpedo que ainda. fosse mero projeto estaria liminarmente descartado, posto que não interessava à MB participar, com os parcos recursos do seu orçamento, do financiamento de tais desenvolvimentos, com todas as incertezas que os cercam. À época (2003), e ainda hoje -, somente dois torpedos satistaziam tais condições: o Mk-48 Mod 6AT, americano, e o SEA HAKE DM2 A4, alemão.

A MB mantém negociações paralelas, tanto com a Marinha dos Estados Unidos, detentora do MK-48, como com a. ATLAS ELEKTRONIK, fàbricante do DM2 A4, Até o momento, não houve decisão, porquanto a seleção do torpedo está vinculada à seleção do sistema de combate a ser adquirido pala a modernização dos submarinos Classe Tupi e, no devido tempo, do submarino Tikuna, Dependendo das circunstâncias, poderão ser de origem alemã ou americana; as negociações ainda estão em curso. A intenção da MB é a de obter torpedos e sistemas de combate naturalmente integrados, de modo a evitar problemas resultantes das restrições impostas, por todos os países, no que se refere à cessão de dados para a integração de seus produtos com os de outros fabricantes.

Concorrente ítalo-francês, o BLACK SHARK (DCN / Whitehead Alenia Sistemi Subacquei -Wass), ainda não foi adquirido pelas Marinhas da França nem pela da Itália, países que o fabricam, em razão do que. não atende ao parâmetro estabelecido pela MB.

Além disso, dos países da OTAN, o único que encomendou o Black Shark, até o momento foi Portugal, que ainda não os recebeu, Somente o Chile possui esse torpedo. Assim, a MB não pode considerá-lo um armamento homologado.

Por outro lado, o Mk-48 é empregado por diversas Marinhas, a começar pela dos Estados Unidos e o DM2 A4 e empregado pelas Marinhas da Alemanha, que o homologou, de Israel, Noruega, Turquia, Grécia. (em aquisicão) e Espanha.

Assim a Marinha do Brasil não vê possibilidade de aquisição do torpedo Black Shark.

O Black-Shark está integrado ao Scorpene. E os sistemas do Scorpene/SBR serão franceses.

henriquejr escreveu:Já está certo que os torpedos que equiparão os novos sub da MB será mesmo o Black Shark???

Alguém sabe algo sobre as capacidades do mesmo? Dá para dizer que é melhor que o MK48?

no papel pelo visto não tem pra ninguem, MK48 e Blackshark dominam

Sterrius escreveu:no papel pelo visto não tem pra ninguem, MK48 e Blackshark dominam

O desenho acima se refere ao cenário da America Latina. Não inclui o Spearfish, o T2000 e nem o SEA HAKE DM2 A4.

[]s

E qual o alcance dos que vc citou?

DIRETORIA-GERAL DO MATERIAL
CENTRO TECNOLÓGICO DA MARINHA
EM SÃO PAULO
EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO
Contratada: MCE Maschinen-und Apparatebau GmbH & Co; OBJETO:
fabricação e fornecimento de componentes mecânicos para o
LABGENE; JUSTIFICATIVA: Inviabilidade de competição; FUNDAMENTO:
Inciso IX do Artigo 24 da Lei nº 8.666/93; ORDENADOR
DE DESPESAS: CMG (IM) JOÃO EVANGELISTA CIDADE
NETO; PROCESSO: DL/0001/2009; VALOR: EUR
6.124.000,00; Ratifico o ato de dispensa de licitação, nos termos do
art. 26 da lei nº 8666/93.


EMPRESA GERENCIAL DE PROJETOS NAVAIS
EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 39/2010
Nº Processo: 0392010 . Objeto: Fornecimento de serviço global de
fabricação de componentes da Espoleta de Percussão com autodestruição
40mm L/60 e Espoleta de Percussão L/106A3. Total de Itens
Licitados: 00002 . Fundamento Legal: Artigo 25, inciso I, da Lei
8.666/93 . Justificativa: Única empresa nacional em condições de
fabricar estas Espoletas de Percussão. Declaração de Inexigibilidade
em 13/05/2010 . MARCO ANTONIO DA COSTA OLIVEIRA .
Presidente da Comissão de Licitação . Ratificação em 13/05/2010 .
MARCELIO CARMO CASTRO PEREIRA . Diretor-Presidente . Valor:
R$ 514.824,98 . Contratada :METALURGICA H MACACHERO
INDUSTRIAE COMERCIO LTDA . Valor: R$ 514.824,98(SIDEC - 14/05/2010)

Santiago escreveu:

Sterrius escreveu:no papel pelo visto não tem pra ninguem, MK48 e Blackshark dominam

O desenho acima se refere ao cenário da America Latina. Não inclui o Spearfish, o T2000 e nem o SEA HAKE DM2 A4.

[]s

E qual a capacidade deles?
PS Alguma possibilidade de torpedo supercavitante? ( Sonhar não custa nada )

CENTRO TECNOLÓGICO DA MARINHA
EM SÃO PAULO
EXTRATO DE CONTRATO
CONTRATADA: Corys Training & Engineering Support Systems;
CONTRATANTE: Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo;
ESPÉCIE: Contrato nº 42000/2010-007/00; OBJETO: Fornecimento
de um simulador completo para o LABGENE; CRÉDITO ORÇAMENTÁRIO:
Serão alocados recursos do PA/2010 a PA/2012, da
Ação Interna U.--.1030.01; VALOR: EUR 1.960.000,00; PRAZO DE
VIGÊNCIA: 29/11/2012; DATA DE ASSINATURA: 14/05/2010.

Marino.

Estava falando com alguns colegas no ultimo dia 14, e cheguei a comentar a existência de um encremento considerável de navios na proxima década. Mas ai me surgiu um problema...

Bom, vamos aos fatos.

Observo que hoje a MB tem apenas 9 Fragatas, ou 14 escoltas, se achar melhor. Sendo que seriam necessários ao menos 18, sem considerar a 2 esquadra.

Considerei também a eminente desativação das fragatas Niterói, que se não me engano darão baixa a partir de 2021, e considerei também a possibilidade de que as T-22, não antes disso, passarão tambem a reserva.

Então todas as escoltas deverão dar baixa entre 2017 e 2025. O que daria uma margem mínima para quem pretende produzir 5 escoltas até 2020.

Observo que as novas escoltas dariam uma certa capacidade à MB, considerando a participação destas 5 escoltas ao lado do A-12, e a existência de uma quantidade rasoável de submarinos, que nesta época serão 8. Sendo 5 Tupi e 3 Scorpénes. Exclui as Niterói ainda ativas porque considerei que estas fragatas já estarão, do ponto de vista global, além de defasadas...

Bom, isto posto, fica claro a falta de meios necessários para cobrir toda a amazônia azul, mas de certo modo, as novas escoltas seriam capazes de fazer frente a ameaças internacionas, considerando a participação Brasileira em forças conjuntas.

Então passei a considerar a existência das corvetas em um cenário de menor intensidade, Neste caso 4 + 1 = 5.

Claro, quando se pensa nas corvetas, pode-se também incluir as Niterói em final de vida, assim seriam ao menos 5 + 5 + 5 = 15.

Então me deparei com uma questão no mínimo curiosa.

Se à MB, seriam necessários 18 escoltas, porque diabos não haverá a existência deste numero nas provisões futuras da mesma?

Então me deparei com uma incógnita. Esta a MB pensando apenas na contrução de escoltas com deslocamento de 6.000t? Esta a MB pensando em aumentar a quantidade de corvetas? Esta a MB pensando em manter ativa as T-22 B1 para além de 2020? Ou esta a MB pensando na aquisição de navios usados?

Dentro deste campo, vi a seguinte possibilidade.

5 Escoltas de 6000t, seria a força principal, esta operaria ao lado do A-12. E de certo modo seria capaz de impor a nossa soberania no Atlântico.

4 + 1, seriam as 5 corvetas, pensando na utilidade das mesmas, e no seu potêncial depois de modernizadas, seria interessante a compra de mais corvetas Barroso, até para acelerar o processo de modernização da industria naval. Assim seriam 4 + 2/3/4. Esta possibilidade existe, mas é mínima. E não esta incluida no PRM. O problema é que seria necessário mais de 1 barroso para fechar a conta.

Depois passei a considerar a aquisição de navios de segunda mão, e neste caso seriam 4 T-22B3.

Assim teriamos 6 + 4 + 5, que daria 15 fragatas, além das 5 corvetas.

Então finalmente a equação fechou e superou as necessidades.

Ai depois disso fiz uma análize para descobrir o que melhor se adequaria a MB.

A- 5 Escoltas de 6000t, 4 T-22B3, 4 Niterói (considerando a eventual retirada de 2 navios em 2021), 4 Inhaúma e 1 Barroso = 18

B- 5 Escoltas de 6000t, 5 Niterói (considerando a eventual retirada de apenas 1 navio em 2021), 4 Inhaúma e 4 Barroso = 18

C- 5 Escoltas de 6000t, 5 Niterói (considerando a eventual retirada de apenas 1 navio em 2021), 3 T-22B1 (considerando que a modernização seja ampla e que os navios tenham condição de continuar no serviço ativo até 2025), 4 Inhaúma e 1 Barroso = 18

O que acha? em qual opção você votaria?

Caro Gaitero, vou me omitir nesta votação.

...

Opção A.

Não adianta a MB fazer biquinho ela se verá obrigada em breve a adquirir escoltas de 2° mão.

Estamos em 2010 a conta não fecha ou a MB compra umas 40 OHP ou em 2010 a MB terá 3 ou 4 escoltas operacionais.