Respondendo aos dois,
@Túlio e
@knigh7,
O que impede? Nada!
Nosso quadro atual é:

Aquelas ultracentrífugas podem perfeitamente enriquecer Urânio até bem mais do que 20%. Já dominamos por completo o ciclo de enriquecimento;

Dominamos o ciclo de fabricação de Pu-239 há pelo menos 4 décadas! Nós chegamos a comprar Urâbio altamente enriquecido e chegou a ser pensado que tínhamos meios, ainda na década de 80, para usá-lo em ogivas nucleares, inclusive já cavados os buracos de testes na Serra do Cachimbo; e

Enriquecemos, segundo a Marinha, 20%, mesmo tendo a capacidade pra no mínimo 30%. Aliás não há a menor necessidade de enriquecer Urânio acima de 5%, já que queremos para "fins pacíficos", 20% são injustificáveis. Nós operamos somente reatores térmicos PWR e não reatores de neutrons rápidos, que precisam de 20% ou mais de Urânio Enriquecido. Isso bastaria pra comumidade internacional suspeitar e até agora não tem um fio de declaração.
Esse é o quadro técnico e hoje a Marinha poderia perfeitamente estar desenvolvendo um programa nuclear secreto.
Quanto a não passar no Congresso? Também acho, assim como achei que uma Reforma da Previdência com economia maior que R$ 300 bi não passaria, além de outras coisas...
Nunca se sabe e o trabalho de convencimento já está sendo feito nos bastidores.