Marinha de Portugal
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- Rui Elias Maltez
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Talha:
Não te sei dizer exactamente qual.
Mas apesar de haver um orçamento anual para os gastos correntes e algum investimento corrente (por exemplo para muiições, compra de mísseis ou torpedos, viatutras mais ligeiras, etc), a nossa Lei de Programação Militar para largos anos, e que pode ser revista em periodos nunca inferiores a 3 anos é que ditam as grandes compras, para os 3 ramos das FA's.
Por exemplo, a aquisição dos dois submarinos, os NPO's, as duas fragatas holandesas, no Exército os PandurII e os helis NH-90, na FAP, a compra dos EH-101 e dos C-295, tudo está inscrito na Lei de Programação Militar, e está à parte dos orçamentos anuais de cada ramo.
É de crer que na próxima revisão da lei, lá para 2009 possam ser inscritas verbas para a compra de viaturas de rodas para o Exército com peça de 105mm, e eventuamente a possibilidade de se comprar, novo ou usado um novo AOR para a Marinha.
E provavelmente, porque o processo voltou à estaca ZERO, as verbas para a substuituição da arma ligeira para os 3 ramos.
Não te sei dizer exactamente qual.
Mas apesar de haver um orçamento anual para os gastos correntes e algum investimento corrente (por exemplo para muiições, compra de mísseis ou torpedos, viatutras mais ligeiras, etc), a nossa Lei de Programação Militar para largos anos, e que pode ser revista em periodos nunca inferiores a 3 anos é que ditam as grandes compras, para os 3 ramos das FA's.
Por exemplo, a aquisição dos dois submarinos, os NPO's, as duas fragatas holandesas, no Exército os PandurII e os helis NH-90, na FAP, a compra dos EH-101 e dos C-295, tudo está inscrito na Lei de Programação Militar, e está à parte dos orçamentos anuais de cada ramo.
É de crer que na próxima revisão da lei, lá para 2009 possam ser inscritas verbas para a compra de viaturas de rodas para o Exército com peça de 105mm, e eventuamente a possibilidade de se comprar, novo ou usado um novo AOR para a Marinha.
E provavelmente, porque o processo voltou à estaca ZERO, as verbas para a substuituição da arma ligeira para os 3 ramos.
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Rui Elias escreveu:
Seria uma boa ideia, e os sucateiros de Alhos Vedros poderiam vender o aço à Siderurgia que também está em mãos espanholas. LOL
Esta pergunta é meio parva, mas aqui vai:
Como a Espanha pretende abater os 2 Newport após a activação do BPE, acham que seria bom para Portugal comprar os 2, ou pelo menos um, para juntar ao prometido Navio Polivalente Logístico, e que nós presumimos que venha a ser um LPD?
Seria uma boa ideia, e os sucateiros de Alhos Vedros poderiam vender o aço à Siderurgia que também está em mãos espanholas. LOL
cumprimentos.
Luis Filipe Silva
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- Rui Elias Maltez
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Bem!... Vamos lá pôr o tópico no sitio.
citação:
citação:
citação:
Continua na Alemanha uma missão portuguesa que acompanha o projecto do LPD, quanto a ser construído em Portugal, isso já é outro assunto. Ninguém disse que não havia dinheiro para o LPD, mas cada ano que passa fica mais caro.
E um RO/RO não pode substituir a função que foi definida para um LPD. Porque para transportar material e só isso, usam-se os meios alugados pela ONU, que sempre são mais baratos e eles é que pagam.
citação:
Depois das ultimas noticias vindas a lume a partir dos Estaleiros de Viana, começo a ter muitas dúvidas que o "NOSSO" LPD venha a existir...
citação:
Na volta, vamos acabar por o comprar fora, construido num estaleiro alemão.
E nós é que presumimos que seja um LPD.
citação:
Completamente de acordo contigo, Rui, o problema é que se não hà dinheiro para a porra do LPD, muito menos existe para o RO-RO e para o AOR... Aliás, se por um qualque milagre aparace-se um RO-RO com a bandeira da MP, aposto que o LPD era descartado imediatamente pelo poder politico...
Continua na Alemanha uma missão portuguesa que acompanha o projecto do LPD, quanto a ser construído em Portugal, isso já é outro assunto. Ninguém disse que não havia dinheiro para o LPD, mas cada ano que passa fica mais caro.
E um RO/RO não pode substituir a função que foi definida para um LPD. Porque para transportar material e só isso, usam-se os meios alugados pela ONU, que sempre são mais baratos e eles é que pagam.
cumprimentos.
Luis Filipe Silva
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Rui Elias Maltez escreveu:Será que o nosso vai ser, mais coisa menos coisa, assim?
Claro que sim, na teoria é isto:
Depois com alguma "ajuda" do ministro das finanças, o navio a ser lançado, com a presença do Socrates (se ainda for vivo), a dizer que é preciso racionalização...blá...blá... será este:
Rui Elias Maltez escreveu:Ainda vai ser uma bosta de navio pequeno, e sem grandes capacidade expedicionária.
Não diria bosta, afinal até é girinho
Até parece que estou a imaginar a chefias militares
Ah e tal, mas nós queriamos um "Navio Polivalente Logístico"
E vira-se o ministro das finanças:
Para quê? se este leva mais gente que o "Navio Polivalente Logístico"...
Agora a sério( e infleizmente) o mais certo é isto
Sintra escreveu: Depois das ultimas noticias vindas a lume a partir dos Estaleiros de Viana, começo a ter muitas dúvidas que o "NOSSO" LPD venha a existir...
PS: As coisas por estas bandas estão tão mal que só nos resta rir da situação
- P44
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A Fragata “VASCO DA GAMA” no GALIBER-07
http://www.marinha.pt/revista/index.asp?revista=ra_mai2007/default.html
Revista da Armada, Maio 2007:
No passado dia 5 de Março regressou à Base Naval de Lisboa (BNL) a fragata “Vasco da Gama” após ter participado ao longo de 24 dias no GALIBER-07, missão que decorreu no Mediterrâneo com uma força aero-naval constituída por unidades de Espanha, França, Grécia, Itália e Portugal, à qual também se juntou a SNMG21 também a operar na região.
A “Vasco da Gama” largou da BNL, rumo ao Mediterrâneo, no dia 10 de Fevereiro, após participar no INSTREX 01-07 tendo integrado no dia 12 de Fevereiro, ao largo das ilhas Baleares, a TG 825.01 - grupo-batalha do porta-aviões SPS “Príncipe das Astúrias” - constituído pelo SPS “ Príncipe das Astúrias”, SPS “ Almirante Juan de Borbon, SPS “ Patino”, SPS “ Reina Sofia” e pelo FS “ Jean Bart”.
Logo no dia 13 de Fevereiro, o comandante da “Vasco da Gama”, CMG Gouveia e Melo, deslocou-se a bordo do SPS “ Príncipe das Astúrias” a fim de participar num evento protocolar presidido por Sua Majestade, o rei Juan Carlos de Espanha. Nesta ocasião, Sua Majestade aproveitou para manifestar ao comandante a sua satisfação pela presença de um navio português no seio da força.
Entre os dias 13 e 15 de Fevereiro, decorreu um PASSEX com o grupo-batalha do porta-aviões FS “Charles de Gaulle”, em trânsito para o Oceano Índico; neste período destacou-se um exercício de guerra de superfície que colocou frente a frente os dois grupos-batalha. A “Vasco da Gama” acabou por ter um papel relevante, tendo detectado e “afundado” diversos navios da força opositora. Ainda nesta fase do GALIBER-07, a força rumou a Itália tendo atracado no porto de Civitavecchia no dia 16 de Fevereiro.
A TG 825.01 permaneceu atracada no porto de Civitavecchia entre os dias 16 e 19 de Fevereiro, período em que a guarnição aproveitou para retemperar forças e preparar as restantes duas semanas de mar. Durante esta estadia realizou-se uma recepção a bordo do SPS “ Príncipe das Astúrias”, cerimónia na qual estiveram presentes diversas entidades militares e civis, tendo a “ Vasco da Gama” participado com uma delegação de oficiais, sargentos e praças. Houve ainda a oportunidade de efectuar uma visita à histórica e deslumbrante cidade de Roma.
De volta ao mar, e atravessado o estreito de Bonifácio, o comandante da “Vasco da Gama” recebeu a bordo, no dia 20 de Fevereiro, os comandantes dos navios da TG 825.01, ocasião que serviu não só para mostrar o navio mas também para divulgar a excelente cozinha lusa e a hospitalidade que caracteriza a Marinha Portuguesa.
A fase III do GALIBER-07 decorreu entre 21 e 23 de Fevereiro em PASSEX com os navios que integravam a SNMG2. Durante esta fase, decorreu um exercício de guerra de superfície que pôs frente a frente as duas forças, tendo a “Vasco da Gama” tido mais uma vez um papel preponderante na acção.
Novamente em águas italianas, iniciou-se a fase IV do GALIBER-07, entre os dias 23 e 25 de Fevereiro, onde a TG 825.01 realizou diversos exercícios com navios italianos.
Neste período destacou-se a realização de um exercício de MIO2, onde a equipa de vistoria da “Vasco da Gama” se deslocou a bordo do FS “Jean Bart” tendo sido inserida por helicóptero no castelo de proa deste navio.
Após atravessar o estreito de Messina e terminado este breve mas produtivo encontro com a força naval italiana, a TG 825.01 deslocou-se então para o mar Egeu onde realizou, de 27 a 28 de Fevereiro, uma série de exercícios com uma força grega.
Já na zona do Peloponeso a TG 825.01 realizou um PASSEX com os navios do grupo-batalha grego, cumprindo-se assim a fase V do GALIBER-07.
Mais uma vez, a “Vasco da Gama” e o seu helicóptero proporcionaram à TG 825.01 a localização e a neutralização das forças opositoras, o que contribuiu para a solidificação da prestação anterior. Durante este período, e como novidade, houve também a oportunidade de efectuar tiro de 100mm contra uma pequena ilha grega deserta.
A 28 de Fevereiro, a “Vasco da Gama” preparou-se para regressar a casa, ocasião em que o comandante da força naval, Contra-Almirante Santiago Bolibar, se deslocou a bordo do navio português para agradecer a sua participação nas operações e tecer fortes elogios à prestação dos militares portugueses.
No período em que a “Vasco da Gama” integrou a TG 825.01, foram efectuados 13 exercícios de defesa aérea, 9 exercícios de guerra de superfície, 5 exercícios de guerra de sub-superfície, 18 exercícios de guerra electrónica e 9 exercícios de manobras e evoluções. É de realçar que foram realizados 6 reabastecimentos no mar, 5 dos quais com o SPS “Patino” (Espanha), 1 destes nocturno, e 1 com o HS “Prometheus” (Grécia).
Nesta força estiveram envolvidos, ao longo das diversas fases em que a “Vasco da Gama” participou, 2 porta-aviões, 2 submarinos, 5 reabastecedores de esquadra, 4 destroyers, 19 fragatas, 2 corvetas e diversos meios aéreos com especial ênfase para os meios aéreos embarcados nos porta-aviões, tendo a “Vasco da Gama” contribuído com o seu helicóptero orgânico Super Lynx MK95 (Dash), o qual foi destacado pelo CTU da componente de superfície como um meio com “courageous heart”.
A participação da fragata portuguesa, numa acção com esta dimensão, além de importante fonte de treino, assume particular relevância na medida em que contribuiu, pela sua presença, para o hastear da bandeira portuguesa no esforço global NATO/EU para a segurança das rotas comerciais de navegação, nesta zona do globo, tão crítica para as nações ocidentais.
Terminado o exercício, já de volta ao Atlântico, e após percorrer quase 7.000 milhas, a “Vasco da Gama” atracou na Base Naval de Lisboa com o sentimento de missão cumprida e já com saudades de sentir o cheiro da maresia do Mediterrâneo.
(Colaboração do Comando do
NRP “Vasco da Gama”)
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Notas
1 Standing NATO Maritime Group 2
2 Maritime Interdiction Operations
Revista da Armada, Maio 2007:
No passado dia 5 de Março regressou à Base Naval de Lisboa (BNL) a fragata “Vasco da Gama” após ter participado ao longo de 24 dias no GALIBER-07, missão que decorreu no Mediterrâneo com uma força aero-naval constituída por unidades de Espanha, França, Grécia, Itália e Portugal, à qual também se juntou a SNMG21 também a operar na região.
A “Vasco da Gama” largou da BNL, rumo ao Mediterrâneo, no dia 10 de Fevereiro, após participar no INSTREX 01-07 tendo integrado no dia 12 de Fevereiro, ao largo das ilhas Baleares, a TG 825.01 - grupo-batalha do porta-aviões SPS “Príncipe das Astúrias” - constituído pelo SPS “ Príncipe das Astúrias”, SPS “ Almirante Juan de Borbon, SPS “ Patino”, SPS “ Reina Sofia” e pelo FS “ Jean Bart”.
Logo no dia 13 de Fevereiro, o comandante da “Vasco da Gama”, CMG Gouveia e Melo, deslocou-se a bordo do SPS “ Príncipe das Astúrias” a fim de participar num evento protocolar presidido por Sua Majestade, o rei Juan Carlos de Espanha. Nesta ocasião, Sua Majestade aproveitou para manifestar ao comandante a sua satisfação pela presença de um navio português no seio da força.
Entre os dias 13 e 15 de Fevereiro, decorreu um PASSEX com o grupo-batalha do porta-aviões FS “Charles de Gaulle”, em trânsito para o Oceano Índico; neste período destacou-se um exercício de guerra de superfície que colocou frente a frente os dois grupos-batalha. A “Vasco da Gama” acabou por ter um papel relevante, tendo detectado e “afundado” diversos navios da força opositora. Ainda nesta fase do GALIBER-07, a força rumou a Itália tendo atracado no porto de Civitavecchia no dia 16 de Fevereiro.
A TG 825.01 permaneceu atracada no porto de Civitavecchia entre os dias 16 e 19 de Fevereiro, período em que a guarnição aproveitou para retemperar forças e preparar as restantes duas semanas de mar. Durante esta estadia realizou-se uma recepção a bordo do SPS “ Príncipe das Astúrias”, cerimónia na qual estiveram presentes diversas entidades militares e civis, tendo a “ Vasco da Gama” participado com uma delegação de oficiais, sargentos e praças. Houve ainda a oportunidade de efectuar uma visita à histórica e deslumbrante cidade de Roma.
De volta ao mar, e atravessado o estreito de Bonifácio, o comandante da “Vasco da Gama” recebeu a bordo, no dia 20 de Fevereiro, os comandantes dos navios da TG 825.01, ocasião que serviu não só para mostrar o navio mas também para divulgar a excelente cozinha lusa e a hospitalidade que caracteriza a Marinha Portuguesa.
A fase III do GALIBER-07 decorreu entre 21 e 23 de Fevereiro em PASSEX com os navios que integravam a SNMG2. Durante esta fase, decorreu um exercício de guerra de superfície que pôs frente a frente as duas forças, tendo a “Vasco da Gama” tido mais uma vez um papel preponderante na acção.
Novamente em águas italianas, iniciou-se a fase IV do GALIBER-07, entre os dias 23 e 25 de Fevereiro, onde a TG 825.01 realizou diversos exercícios com navios italianos.
Neste período destacou-se a realização de um exercício de MIO2, onde a equipa de vistoria da “Vasco da Gama” se deslocou a bordo do FS “Jean Bart” tendo sido inserida por helicóptero no castelo de proa deste navio.
Após atravessar o estreito de Messina e terminado este breve mas produtivo encontro com a força naval italiana, a TG 825.01 deslocou-se então para o mar Egeu onde realizou, de 27 a 28 de Fevereiro, uma série de exercícios com uma força grega.
Já na zona do Peloponeso a TG 825.01 realizou um PASSEX com os navios do grupo-batalha grego, cumprindo-se assim a fase V do GALIBER-07.
Mais uma vez, a “Vasco da Gama” e o seu helicóptero proporcionaram à TG 825.01 a localização e a neutralização das forças opositoras, o que contribuiu para a solidificação da prestação anterior. Durante este período, e como novidade, houve também a oportunidade de efectuar tiro de 100mm contra uma pequena ilha grega deserta.
A 28 de Fevereiro, a “Vasco da Gama” preparou-se para regressar a casa, ocasião em que o comandante da força naval, Contra-Almirante Santiago Bolibar, se deslocou a bordo do navio português para agradecer a sua participação nas operações e tecer fortes elogios à prestação dos militares portugueses.
No período em que a “Vasco da Gama” integrou a TG 825.01, foram efectuados 13 exercícios de defesa aérea, 9 exercícios de guerra de superfície, 5 exercícios de guerra de sub-superfície, 18 exercícios de guerra electrónica e 9 exercícios de manobras e evoluções. É de realçar que foram realizados 6 reabastecimentos no mar, 5 dos quais com o SPS “Patino” (Espanha), 1 destes nocturno, e 1 com o HS “Prometheus” (Grécia).
Nesta força estiveram envolvidos, ao longo das diversas fases em que a “Vasco da Gama” participou, 2 porta-aviões, 2 submarinos, 5 reabastecedores de esquadra, 4 destroyers, 19 fragatas, 2 corvetas e diversos meios aéreos com especial ênfase para os meios aéreos embarcados nos porta-aviões, tendo a “Vasco da Gama” contribuído com o seu helicóptero orgânico Super Lynx MK95 (Dash), o qual foi destacado pelo CTU da componente de superfície como um meio com “courageous heart”.
A participação da fragata portuguesa, numa acção com esta dimensão, além de importante fonte de treino, assume particular relevância na medida em que contribuiu, pela sua presença, para o hastear da bandeira portuguesa no esforço global NATO/EU para a segurança das rotas comerciais de navegação, nesta zona do globo, tão crítica para as nações ocidentais.
Terminado o exercício, já de volta ao Atlântico, e após percorrer quase 7.000 milhas, a “Vasco da Gama” atracou na Base Naval de Lisboa com o sentimento de missão cumprida e já com saudades de sentir o cheiro da maresia do Mediterrâneo.
(Colaboração do Comando do
NRP “Vasco da Gama”)
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1 Standing NATO Maritime Group 2
2 Maritime Interdiction Operations
Quidquid latine dictum sit, altum videtur.
Sim Senhor muito bem.
Devia ter ido p'ra marinha, dar umas voltinhas pelo Mediterrâneo e tal.
Devia ter ido p'ra marinha, dar umas voltinhas pelo Mediterrâneo e tal.
“You are to learn that here are Portuguese, used to killing many Moors and are commanded by António da Silveira that has a pair of balls stronger than the balls of your canons and that all the Portuguese here have balls and do not fear those who don’t have them”.
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calhou descobrir no dutchfleet, esta foto da Stanavforlant de 1969, onde aparece uma Pereira da Silva
em
http://www.dutchfleet.net/viewtopic.php ... sc&start=0
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http://www.dutchfleet.net/viewtopic.php ... sc&start=0
Triste sina ter nascido português
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