Pegue o Mapa-mundi da distribuição espacial dos comandos militares das Forças Armados dos EUA e você entenderá a atitude do Governo Brasileiro.orestespf escreveu:Vinícius, seus últimos posts estão muito bons, fico feliz que tenha compreendido bem a situação e não insistir mais em dizer que houve atropelamento do Governo em relação a FAB. Só não concordo (ainda) que a compra será direta e o escolhido desde o início era mesmo o Rafale. Parte disto está correto, a conclusão é que discordo.
O que está em jogo não é a decisão política, pelo menos não da forma que muitos insistem dizer. Claro, a decisão será política, mas deve-se saber o motivo que levou a esta escolha/decisão. Estou totalmente convencido que a questão central é geopolítica, está é que produzirá a decisão ser natureza política, visto não ser possível tratar geopolítica de forma técnica.
A pergunta que resta e que responde a tudo isso que aconteceu, acontece e acontecerá é: qual o cenário geopolítico que "sensibilizou" o Governo para que a decisão dos caças fosse de natureza política?
Esta pergunta é tão crucial que responde algo que poucos se perguntaram: por que este governo "resolveu" investir pensadamente em equipamentos militares? Um coisa é certa, pra fazer média com os militares é que não foi.
Abração,
Orestes
Só não vê quem não quer. Ou a quem não interessa ver/admitir que o Brasil tem hoje outra estatura no concerto das nações. Se queremos ver essa estatura respeitada, temos que nos fazer ver/respeitar. E isso só acontecerá, entre outras coisas, com FAs críveis. Principalmente com uns cinco ou seis SNA que possamos usar para por na cola de qualquer FT naval que se aventure pelo Mare Nostrum (Atlântico Sul) e uns 15 SSK para negar o uso dessa mesma área marítima.