Embora haja aqueles que não consigam entender qual é a razão para o Projeto F-X2 existir como é, já que no fundo tudo não vai passar de uma compra direta dos Rafale, ele é necessário para garantir as melhores ofertas.
Não poderia ser também que, na verdade, não é essa maracutaia toda supostamente apenas prá disfarçar um vontade do governo?
Sim, porque concorrência com cartas marcadas é maracutaia, crime mesmo, logo, não acredito que nossa gloriosa e honestíssima oposição deixasse passar essa oportunidade de criar mais uma crise vazia passasse.
Como além disso eu sinceramente acredito que os concorrentes são tudo, menos bobinhos de entrarem numa disputa de bilhões sabendo que estão apenas servindo de bucha, acho que a disputa foi válida sim.
Os serviços de inteligência americanos por exemplo, não teriam visto o que se vê aqui no DB baseado em meia dúzia de informações truncadas e vazadas intencionalmente ou não?
Ora, eles levaram o SIVAM sabemos/desconfiamos/chutam/sugerem e etc como, e a gora foram atacados por um acesso de lisura e correção ?
A disputa ocorreu, e no final o fator geoestratégico (não a "politica", que querem colar como fator decisório) foi o que mais pesou, foram dadas inúmeras chances aos EUA de melhorarem sua
visão e comportamento diante de nós, não o fizeram, logo, perderam, mesmo oferecendo hardware de graça e brindes à rodo, coisas que já não nos convencem mais como no passado.
Ou ao menos até que se mude a cabeça política do governo e voltemos aos bons tempos de FHC & Cia. Aí seremos o paraíso dos F-16MLU e afins.
O que ao menos para mim está claro, é que o Brasil decidiu trilhar um caminho independente da/s potência/s hegemônica/s e intervncionista/s, escolheu o caminho suave, o Jiu-Jitsu da política internacional.
O Jiu-Jitsu não é uma luta traumática, agressiva, mas que se usada corretamente é certamente mais eficiente que a vasta maioria das lutas marciais, se não a mais eficiente delas, é essencialmente defensiva, mas quando usada, pode ser devastadora.
Então temos o exemplo mais recente, onde ao invés de construir armas nucleares, mostramos que podemos fazer, rapidamente e das melhores. Isso está claro e mesmo assim, mesmo sendo uma mostra de serenidade e observação à boa ordem mundial, incomoda muito a quem nos quer vender armas mas não nos quer realmente como parceiros, quer seguidores, coisa que não seremos mais, nem que para isso tenhamos que pagar caro por nossa independência política e estratégica. A mídia nos tem fornecidos provas incontestes dessa vertente via ameaças, jogo de bastidores, espionagem, influência política e etc, etc, etc. A mesma velha cartilha da guerra fria.
Nem se comprassem 100.000.000 de Super Tucanos seria suficiente para mudar o destino no FX.
Nunca tivemos pendão para sermos caubói de nada, nem xerife do local. E como passarinho que acompanha joão de barro trabalha de servente na obra, vamos pelo nosso caminho, nem com EUA, nem com Rússia (antes que comecem, já coloquei).
A a mão foi estendida, pegou quem quis andar ao nosso lado.
Resta ao/s descontente/s tentar melar tudo através da implantação da desordem, da invenção da fatos, do esparrame de "notícias" escandalosas, que por incrível que pareça, até 7 de setembro não existiam no nosso Brasil, éramos o paraíso da lisura e honestidade nas concorrências de armas.
Assim eu vejo isso tudo.
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