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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Enviado: Sáb Set 12, 2009 4:03 pm
por gaitero
Mapinguari escreveu:Walterciclone escreveu:
Vinícius acho que os indianos estão meio escaldados com os P-8I. Se o Rafa vencer por aqui, nossa obrigação é de torcer muito pelo Rafa lá.
X2.
Vou dar um pitaco sobre a concorrência na India...
Se eu fosse um Indiano compraria um caça Monoplace...
O F-16 cairia muito bem...
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Enviado: Sáb Set 12, 2009 4:17 pm
por Tigershark
Coluna interessante do Merval Pereira no "o Globo" de hoje:
O Globo
Assunto: Coluna
Título: Defesa reforçada/coluna
Data: 12/09/2009
Crédito: Merval Pereira
Merval Pereira
Na esteira das negociações para a compra de material bélico com o compromisso de transferência de tecnologia, o Ministério da Defesa está preparando um conjunto de medidas que mudará praticamente todo o arcabouço jurídico do sistema de defesa nacional, plano que foi apresentado às lideranças partidárias na semana passada. O deputado Raul Jungmann, membro da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa da Câmara, considera que “estamos tendo a maior mudança em meio século, talvez um século, dentro da estrutura de defesa e das Forças Armadas
Mudará a estrutura do próprio Ministério da Defesa, com a criação do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, sob controle do Ministro da Defesa, o que não acontecia antes. Na definição de Jungmann, “o impasse foi rompido e o nervo do poder, que permanecia fora do Ministério da Defesa, agora vem para dentro”.
Os diversos projetos de lei que compõem a reformulação do sistema de segurança darão condições para a criação de um complexo industrial-militar, com mudanças na lei das licitações, criando um regime especial para a indústria bélica e mexendo na participação do capital, com o país voltando a ter sociedade em empresas de material bélico, com direito a “golden share”.
Por isso a ênfase que o governo está dando à transferência de tecnologia nos contratos que está negociando, tanto com a França — com a compra dos submarinos, inclusive um nuclear, já fechada — quanto com os Estados Unidos e a Suécia no caso dos caças, que devem acabar mesmo sendo os Rafale franceses.
Expedito Bastos, pesquisador de assuntos militares da Universidade Federal de Juiz de Fora, lembra que “no passado, não muito remoto, guardadas as devidas proporções, fizemos algo parecido em outras áreas, e nossa indústria de material de defesa teve um breve auge e uma grande agonia, e não aprendemos muito com aquele passado, até porque não aprendemos ainda a copiar”.
Já Clóvis Brigagão, diretor do Centro de Estudos das Américas da Universidade Candido Mendes, lembra que haver transferência de tecnologia importa mais se houver transferência desse conhecimento para o uso civil, “coisa que não ocorreu durante o regime militar, com a indústria militar criada; nada foi transferido daquela indústria militar para o uso civil”.
O deputado Raul Jungmann considera que essas mudanças estruturais, que chegarão ao Congresso na forma de diversos projetos de lei, complementarão a grande mudança institucional acontecida no governo Fernando Henrique, que foi a criação do Ministério da Defesa.
Na sua visão, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, está “substantivando o cargo”, que até o momento é um vazio em termos de poder real.
Para Jungmann, a origem desta mudança está na crise aeroportuária, no chamado “apagão aéreo”, quando houve uma quebra de hierarquia com a autorização para que o Ministério do Planejamento negociasse diretamente com os controladores de voo, contornando a autoridade do chefe da Aeronáutica, brigadeiro Junito Saito.
“Naquele instante Lula chama o Jobim para assumir o Ministério da Defesa, e ele começa a trabalhar sobre a institucionalização da estrutura do ministério, de comum acordo com os militares”, analisa Jungmann.
Entre os projetos, está sendo criada uma segunda frota, que vai para a fronteira na Amazônia; serão remanejados todos os contingentes aerotransportados para o centro do país, com as brigadas de ação rápida; mudará o decreto de guerra, que é de 1980; e haverá um tratamento especial para o preparo e emprego das Forças Armadas em situação de paz e a garantia de lei e de ordem.
A atuação das Forças Armadas no combate ao crime organizado nos centros urbanos é um dos temas mais delicados da segurança nacional, e um dos primeiros que o ministro Nelson Jobim classificou como prioritário ao assumir o cargo.
A nova estrutura legal que permita a atuação eficaz dos militares nos conflitos internos, as chamadas “guerras assimétricas” do Estado contra organizações criminosas, tem que ser cuidadosamente montada, e o exemplo é a atuação bem-sucedida do Exército brasileiro no comando da Força de Paz da ONU no Haiti, onde conseguiu retomar o controle de territórios que eram dominados por gangues paramilitares.
Uma das reclamações recorrentes dos comandantes militares é que os políticos, ao chamarem publicamente o Exército para ajudar no combate ao crime organizado, não tratam de questões fundamentais de ordem legal para proteger os soldados brasileiros que participem de ações urbanas.
Na nova legislação, os militares que atuarem na garantia da lei e da ordem em tempo de paz serão julgados pelas leis militares. No acordo do Haiti com a ONU estão incluídos “privilégios” da tropa, que na verdade são garantias dos militares para desenvolver suas atividades.
Ao contrário, no Brasil, o Exército não tem até hoje amparo legal para atuar nessas operações. Segundo os comandantes militares, se não for dado “poder de polícia” às Forças Armadas, os soldados correrão o risco de uma condenação por causa de uma operação.
Esse “poder de polícia” será dado ao Exército, nas ações de fronteira; à Marinha, no patrulhamento interno e das águas jurisdicionais brasileiras; e à Aeronáutica, no trabalho de patrulhamento, que já tem o reforço da Lei do Abate.
O deputado Raul Jungmann saúda essas mudanças, mas lembra que o país não está equipado institucionalmente para lidar com grandes compras de material bélico como as que estão acontecendo agora: “Sem institucionalização, ficamos como agora: come-se uma moqueca e de sobremesa levamse 36 aviões”, ironiza, referindose à provável compra pelo Brasil dos aviões franceses.
(Continua amanhã)
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Enviado: Sáb Set 12, 2009 4:21 pm
por Tigershark
Correio Braziliense
Assunto: Conexão Diplomática/Coluna
Título: 1h Muito mais que aviões de caça
Data: 12/09/2009
Crédito: Silvio Queiroz
A atual política externa identifica na Europa o contraponto ideal para a hegemonia dos Estados Unidos no hemisfério americano
Inevitável que as atenções iniciais se debrucem sobre os valores envolvidos no programa de modernização e reequipamento das Forças Armadas brasileiras: já são cerca de 8 bilhões de euros abocanhados pela França com o fornecimento e desenvolvimento de submarinos e helicópteros. Há mais 5 bilhões, pelo menos, reservados para os 36 caças que a FAB receberá nos próximos anos. Sem falar nas receitas imediatas e nos empregos que as encomendas representam, transações desse vulto e desse alcance costumam puxar mais negócios no médio e longo prazo, por si — ainda que não se sucedam outras compras e concorrências, o que parece pouco provável.
Como se fosse pouco o dinheiro movimentado, as opções feitas agora e nos próximos anos têm também implicações políticas e estratégicas de dimensão comparável, talvez até maior. Parcerias desse porte no terreno da defesa estabelecem entre os países, a começar pelo estamento militar, laços que transcendem governos e marcam eras. No caso brasileiro, basta lembrar a posição que ocuparam França e Reino Unido, na primeira metade do século 20, e os Estados Unidos, no pós-Segunda Guerra, até o governo Geisel (1974-1979). Agora, é a mesma França que retoma o protagonismo, graças à tacada bilionária concluída pelo presidente Lula com Nicolas Sarkozy, no âmbito de uma parceria estratégica que já vinha sendo alimentada com Jacques Chirac.
São muitas as variáveis da equação que o Planalto e a Defesa estão montando, em presumível interface com o Itamaraty. Uma delas, à qual a coluna tem ouvido menções recorrentes por parte de diplomatas europeus, é justamente a definição de alinhamentos de fôlego e envergadura para a ordem geopolítica global do pós-Guerra Fria — um desenho cujos traçados ainda não são definitivos. Múltiplos sinais indicam que o Brasil está ingressando em um novo círculo, ampliado, onde as grandes decisões serão tomadas. E, a julgar pelo rumo que os movimentos mais recentes indicam, a atual política externa identifica na Europa o contraponto ideal para a posição hegemônica que os Estados Unidos continuarão ocupando, no futuro visível, no hemisfério americano.
Vale examinar, nesse contexto, o marco das relações estabelecidas com quatro pesos pesados do Velho Continente:
França
Logo nos primeiros meses de mandato, Lula construiu notáveis afinidades com Jacques Chirac, tanto na oposição à guerra do Iraque quanto no lançamento do Fome Zero mundial. O aprofundamento das relações com Nicolas Sarkozy, outro representante da direita francesa clássica, caracteriza uma aproximação na base de Estado para Estado, por cima das identidades políticas — que, no caso, seriam naturalmente mais sólidas entre o PT e o Partido Socialista.
Espanha
O presidente do governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, é atualmente um dos dirigentes europeus com quem Lula encontra coincidências políticas mais numerosas e profundas. O diálogo político fluido se expressa em temas como o combate à pobreza e a aproximação diplomática com o mundo árabe e muçulmano. No embalo da troca de visitas e nos repetidos encontros, fluem também os negócios: os espanhóis vêm com força disputar sua fatia no PAC.
Reino Unido
Pode restar pouco tempo ao trabalhista Gordon Brown na casa de número 10 da Downing Street, residência oficial do primeiro-ministro. Mas o establishment político britânico fechou questão com o Brasil em um tema chave da agenda global: o meio ambiente. Reservadamente, um funcionário de Londres resumiu nesses termos a percepção de Brown sobre o encontro de Copenhague sobre as mudanças climáticas, em dezembro: “Para onde o Brasil sinalizar, a balança penderá”.
Alemanha
Nos primeiros três anos de Lula, as relações com o governo de coalizão entre social-democratas e verdes foram de vento em popa, empurradas pelas coincidências em torno do Iraque e pela opção comum em favor das energias renováveis. O romance esfriou com a ascensão da chanceler (chefe de governo) Angela Merkel, democrata cristã, que no fim do mês pode sair das urnas à frente de uma aliança mais à direita — mais simpática à indústria nuclear do que aos biocombustíveis.
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Enviado: Sáb Set 12, 2009 4:40 pm
por Flávio Rocha Vieira
Tigershark escreveu:Coluna interessante do Merval Pereira no "o Globo" de hoje:
O Globo
Assunto: Coluna
Título: Defesa reforçada/coluna
Data: 12/09/2009
Crédito: Merval Pereira
Merval Pereira
Na esteira das negociações para a compra de material bélico com o compromisso de transferência de tecnologia, o Ministério da Defesa está preparando um conjunto de medidas que mudará praticamente todo o arcabouço jurídico do sistema de defesa nacional, plano que foi apresentado às lideranças partidárias na semana passada. O deputado Raul Jungmann, membro da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa da Câmara, considera que “estamos tendo a maior mudança em meio século, talvez um século, dentro da estrutura de defesa e das Forças Armadas
Mudará a estrutura do próprio Ministério da Defesa, com a criação do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, sob controle do Ministro da Defesa, o que não acontecia antes. Na definição de Jungmann, “o impasse foi rompido e o nervo do poder, que permanecia fora do Ministério da Defesa, agora vem para dentro”.
Os diversos projetos de lei que compõem a reformulação do sistema de segurança darão condições para a criação de um complexo industrial-militar, com mudanças na lei das licitações, criando um regime especial para a indústria bélica e mexendo na participação do capital, com o país voltando a ter sociedade em empresas de material bélico, com direito a “golden share”.
Por isso a ênfase que o governo está dando à transferência de tecnologia nos contratos que está negociando, tanto com a França — com a compra dos submarinos, inclusive um nuclear, já fechada — quanto com os Estados Unidos e a Suécia no caso dos caças, que devem acabar mesmo sendo os Rafale franceses.
Expedito Bastos, pesquisador de assuntos militares da Universidade Federal de Juiz de Fora, lembra que “no passado, não muito remoto, guardadas as devidas proporções, fizemos algo parecido em outras áreas, e nossa indústria de material de defesa teve um breve auge e uma grande agonia, e não aprendemos muito com aquele passado, até porque não aprendemos ainda a copiar”.
Já Clóvis Brigagão, diretor do Centro de Estudos das Américas da Universidade Candido Mendes, lembra que haver transferência de tecnologia importa mais se houver transferência desse conhecimento para o uso civil, “coisa que não ocorreu durante o regime militar, com a indústria militar criada; nada foi transferido daquela indústria militar para o uso civil”.
O deputado Raul Jungmann considera que essas mudanças estruturais, que chegarão ao Congresso na forma de diversos projetos de lei, complementarão a grande mudança institucional acontecida no governo Fernando Henrique, que foi a criação do Ministério da Defesa.
Na sua visão, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, está “substantivando o cargo”, que até o momento é um vazio em termos de poder real.
Para Jungmann, a origem desta mudança está na crise aeroportuária, no chamado “apagão aéreo”, quando houve uma quebra de hierarquia com a autorização para que o Ministério do Planejamento negociasse diretamente com os controladores de voo, contornando a autoridade do chefe da Aeronáutica, brigadeiro Junito Saito.
“Naquele instante Lula chama o Jobim para assumir o Ministério da Defesa, e ele começa a trabalhar sobre a institucionalização da estrutura do ministério, de comum acordo com os militares”, analisa Jungmann.
Entre os projetos, está sendo criada uma segunda frota, que vai para a fronteira na Amazônia; serão remanejados todos os contingentes aerotransportados para o centro do país, com as brigadas de ação rápida; mudará o decreto de guerra, que é de 1980; e haverá um tratamento especial para o preparo e emprego das Forças Armadas em situação de paz e a garantia de lei e de ordem.
A atuação das Forças Armadas no combate ao crime organizado nos centros urbanos é um dos temas mais delicados da segurança nacional, e um dos primeiros que o ministro Nelson Jobim classificou como prioritário ao assumir o cargo.
A nova estrutura legal que permita a atuação eficaz dos militares nos conflitos internos, as chamadas “guerras assimétricas” do Estado contra organizações criminosas, tem que ser cuidadosamente montada, e o exemplo é a atuação bem-sucedida do Exército brasileiro no comando da Força de Paz da ONU no Haiti, onde conseguiu retomar o controle de territórios que eram dominados por gangues paramilitares.
Uma das reclamações recorrentes dos comandantes militares é que os políticos, ao chamarem publicamente o Exército para ajudar no combate ao crime organizado, não tratam de questões fundamentais de ordem legal para proteger os soldados brasileiros que participem de ações urbanas.
Na nova legislação, os militares que atuarem na garantia da lei e da ordem em tempo de paz serão julgados pelas leis militares. No acordo do Haiti com a ONU estão incluídos “privilégios” da tropa, que na verdade são garantias dos militares para desenvolver suas atividades.
Ao contrário, no Brasil, o Exército não tem até hoje amparo legal para atuar nessas operações. Segundo os comandantes militares, se não for dado “poder de polícia” às Forças Armadas, os soldados correrão o risco de uma condenação por causa de uma operação.
Esse “poder de polícia” será dado ao Exército, nas ações de fronteira; à Marinha, no patrulhamento interno e das águas jurisdicionais brasileiras; e à Aeronáutica, no trabalho de patrulhamento, que já tem o reforço da Lei do Abate.
O deputado Raul Jungmann saúda essas mudanças, mas lembra que o país não está equipado institucionalmente para lidar com grandes compras de material bélico como as que estão acontecendo agora: “Sem institucionalização, ficamos como agora: come-se uma moqueca e de sobremesa levamse 36 aviões”, ironiza, referindose à provável compra pelo Brasil dos aviões franceses.
(Continua amanhã)
Estava muito bom para ser verdade... no final a facada de sempre.
Um fraternal abraço,
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Enviado: Sáb Set 12, 2009 4:48 pm
por Carlos Mathias
O artigo de Merval tá bom, mas aquela frase de fechamento do Jungman foi péssima, uma mancha num texto bom.
Só um primitivo das cavernas mais sombrias, alguém com conhecimentos muito ralos sobre o assunto diria que se decide compras dessa magnitude sob o efeito de muquecas e cachaças.
Infelizmente a politicagem barata, podre e da mais mesquinha ordem (porque esquece do país e mira nos interesses eleitoreiros) manchou tudo no final, porque quis dar uma espetada de passagem no governo.
Se tivesse evitado essa frase bobalhona, teria sido um artigo a se guardar.
Vamos ver se na próxima ele acerta mais.

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Enviado: Sáb Set 12, 2009 5:00 pm
por Flávio Rocha Vieira
Carlos Mathias escreveu:O artig de Merval tá bom, mas aquela frase de fechamento do Jungman foi péssima, uma mancha num texto bom.
Só um primitivo das cavernas mais sombrias, alguém com conhecimentos muito ralos sobre o assunto diria que se decide compras dessa magnitude sob o efeito de muquecas e cachaças.
Infelizmente a politicagem barata, podre e da mais mesquinha ordem (porque esquece do país e mira nos interesses eleitoreiros) manchou tudo no final, porque quis dar uma espetada de passagem no governo.
Se tivesse evitado essa frase bobalhona, teria sido um artigo a se guardar.
Vamos ver se na próxima ele acerta mais. 
Exatamente CM... mas acabamos perdendo as esperanças de ver uma imprensa séria. O cara demonstra perfeito entendimento da situação, cria um texto altamente coerente, mas como a linha política do patrão fala mais alto... "zap", fecha com a estocada. Lamentável.
Um fraternal abraço,
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Enviado: Sáb Set 12, 2009 5:17 pm
por Junker
Boeing, Dassault in dogfight over Brazil's fighter contract
11 September 2009
With the French Dassault threatening to walk away with Brazil's tender for 36 fighter aircraft with its Rafale multi-role fighter offering, American defence contractor Boeing Co is making an improved offer for its F/A-18 Super Hornets to swing the deal its way. Boeing has now offered to assemble most of the fighters in Brazil.
Boeing has said it wants to manufacture just the first 12 planes in the US and transfer equipment and tools for assembly lines in Brazil, where Sao Jose dos Campos-based Empresa Brasileira Aeronautica SA (Embraer) could assemble the remainder.
According to Boeing officials in Brasilia, the offer to assemble most of the aircraft in Brazil has US government sanction.
Brazil is intent on developing an advanced defence industry of its own and a broad strategic defence alliance signed with France last year has given the European country's defence companies a competitive edge in an area which hitherto was recognised as an exclusive preserve of American companies.
The Brazilian contract is potentially worth much more than 36 fighters, for if this South American regional power should expand the contract to around 100 aircraft, as is surmised, then the value of the deal will shoot up to around $7.2 billion.
Unlike Boeing, Dassault wishes to manufacture just six of these fighters at home and allow Brazil to construct the rest with full technology transfer. It has also said it will buy 10 Embraer designed and manufactured KC-390 military transport aircraft and has offered Brazil marketing rights for the South American region.
The problem with the Rafale, though top-of-the-line, is that it is also a pricy product and for that reason Brazil has said that the deal is dependent on Dassault offering a price that is competitive, comparable to that being offered to the French air force.
Boeing has also dismissed the marketing offer for Rafale in the South American region as a 'marketing ploy' for nations in the area are not likely to afford this pricy aircraft or are already committed to other products.
For the record, Boeing, Dassault and Sweden's Saab AB, are all being allowed to amend their bids delivered in June, and Brazil's air force is expected to make its recommendation this month.
For Dassault this is a particularly vulnerable moment as it has lost a number of overseas contracts to its American competitors in recent years, including one in Morocco that it thought it already had in the bag.
It will also be conscious that developments in Brazil will be keenly watched by India where the three finalists in Brazil are once again in contention for a massive 126-aircraft Indian Air Force order.
http://www.domain-b.com/aero/mil_avi/mi ... eView.html
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Enviado: Sáb Set 12, 2009 7:01 pm
por Booz
É saudável, é salutar, digno e imprescindível em uma democracia o debate em torno de projetos, presentes ou futuros, que afetem os interesses de uma nação regida por este sistema de governo. Aliás, graças a este mesmo sistema de governo se tem a vantagem de reclamar em alto e bom som que: "não houve transparência", que se comeu moqueca e regugirtou-se aviões", que o "Coalhada" é isso, que o "Coalhada" é aquilo, e outras maneiras dos jornalistas expressarem a opinião de quem os paga, materialmente ou ideologicamente (é cometo o pecado da generalização, mas isto também é um "privilégio" da democacia).
O que deixa de ser palatável é essa esbórnia sobre um assunto que até os soldados da guarda de honra presidencial sabiam que terá um desfecho político. Aqui mesmo no DB, sempre se disse que o gran finale seria político. Reparem, SE for o Rafale, ainda que com decisão política, não há óbices contundentes contra ele (mantendo-se às promessas de "monsieur Narrigon"). Aqui, sempre discutiu-se sobre coleiras, ora com hot dog, ora com strognoff, ora com hot dog via indireta e até as manhas dos gauleses. E quando todos nós já estávamos estressados com tanta espera, ela surge e desanca taquicardia geral (não aqui) nos jornais (apagadíssimos sobre o tema).
Ontem mesmo, não lembro qual o post, foi dito que em uma entrevista á TV os jornalistas, em sua esmagadora maioria, não sabiam distingüir um canard de um canário e catraca de canhão com cognac de alcatrão. Mas, agora, todo mundo acusa todo mundo, todos tem opiniões sobre teorias de comspirações. Pululam nos jornais informações, de "altas fontes que não querem se identificar", sobre comi$$ões, e até que bolinaram a madame Bruni.
Nunca vi tantos experts aparecerem tão rápido (e desaparecerão com rapidez maior assim que o processo terminar).
Houve precipitação? Pode ser, pelo jeito sim.
E daí? Enquanto, como se esclarece no plano de reconfiguração do MD, for o presidente que decide, e enquanto for a democracia que o entronizou reger este prerrogativa, qual é o grande problema?
Problemas existem para quem foi contrariado. O Brasil precisa, necessita, carece em reequipar suas FFAA. A FAB escolheu 3 finalistas, será que ela fará uma "quartelada" se um deles for escolhido?
Tudo bem, estamos em um democracia, que tal uma greve ou passeata?
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Enviado: Sáb Set 12, 2009 7:43 pm
por orestespf
jp escreveu:É saudável, é salutar, digno e imprescindível em uma democracia o debate em torno de projetos, presentes ou futuros, que afetem os interesses de uma nação regida por este sistema de governo. Aliás, graças a este mesmo sistema de governo se tem a vantagem de reclamar em alto e bom som que: "não houve transparência", que se comeu moqueca e regugirtou-se aviões", que o "Coalhada" é isso, que o "Coalhada" é aquilo, e outras maneiras dos jornalistas expressarem a opinião de quem os paga, materialmente ou ideologicamente (é cometo o pecado da generalização, mas isto também é um "privilégio" da democacia).
O que deixa de ser palatável é essa esbórnia sobre um assunto que até os soldados da guarda de honra presidencial sabiam que terá um desfecho político. Aqui mesmo no DB, sempre se disse que o gran finale seria político. Reparem, SE for o Rafale, ainda que com decisão política, não há óbices contundentes contra ele (mantendo-se às promessas de "monsieur Narrigon"). Aqui, sempre discutiu-se sobre coleiras, ora com hot dog, ora com strognoff, ora com hot dog via indireta e até as manhas dos gauleses. E quando todos nós já estávamos estressados com tanta espera, ela surge e desanca taquicardia geral (não aqui) nos jornais (apagadíssimos sobre o tema).
Ontem mesmo, não lembro qual o post, foi dito que em uma entrevista á TV os jornalistas, em sua esmagadora maioria, não sabiam distingüir um canard de um canário e catraca de canhão com cognac de alcatrão. Mas, agora, todo mundo acusa todo mundo, todos tem opiniões sobre teorias de comspirações. Pululam nos jornais informações, de "altas fontes que não querem se identificar", sobre comi$$ões, e até que bolinaram a madame Bruni.
Nunca vi tantos experts aparecerem tão rápido (e desaparecerão com rapidez maior assim que o processo terminar).
Houve precipitação? Pode ser, pelo jeito sim.
E daí? Enquanto, como se esclarece no plano de reconfiguração do MD, for o presidente que decide, e enquanto for a democracia que o entronizou reger este prerrogativa, qual é o grande problema?
Problemas existem para quem foi contrariado. O Brasil precisa, necessita, carece em reequipar suas FFAA. A FAB escolheu 3 finalistas, será que ela fará uma "quartelada" se um deles for escolhido?
Tudo bem, estamos em um democracia, que tal uma greve ou passeata?
Perfeito, JP, excelente post!

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Enviado: Sáb Set 12, 2009 7:53 pm
por Marino
Pessoal, tentem dar uma olhada se um determinado artigo já não foi postado.
Quantos aos artigos acima, deem uma olhada nos tópicos sobre geopolítica e END.
Existe vida no DB fora do FX.
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Enviado: Sáb Set 12, 2009 11:34 pm
por alcmartin
JP, resumiu de maneira fantástica!
2x!
abs!
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Enviado: Dom Set 13, 2009 12:27 am
por Enlil
Edu Lopes escreveu:
Perfeito.
Na boa, só atesta q a Folha-SP virou um Pasquim q não serve nem para forrar sapato em dia de chuva...
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Enviado: Dom Set 13, 2009 1:09 am
por Mapinguari
jp escreveu:É saudável, é salutar, digno e imprescindível em uma democracia o debate em torno de projetos, presentes ou futuros, que afetem os interesses de uma nação regida por este sistema de governo. Aliás, graças a este mesmo sistema de governo se tem a vantagem de reclamar em alto e bom som que: "não houve transparência", que se comeu moqueca e regugirtou-se aviões", que o "Coalhada" é isso, que o "Coalhada" é aquilo, e outras maneiras dos jornalistas expressarem a opinião de quem os paga, materialmente ou ideologicamente (é cometo o pecado da generalização, mas isto também é um "privilégio" da democacia).
O que deixa de ser palatável é essa esbórnia sobre um assunto que até os soldados da guarda de honra presidencial sabiam que terá um desfecho político. Aqui mesmo no DB, sempre se disse que o gran finale seria político. Reparem, SE for o Rafale, ainda que com decisão política, não há óbices contundentes contra ele (mantendo-se às promessas de "monsieur Narrigon"). Aqui, sempre discutiu-se sobre coleiras, ora com hot dog, ora com strognoff, ora com hot dog via indireta e até as manhas dos gauleses. E quando todos nós já estávamos estressados com tanta espera, ela surge e desanca taquicardia geral (não aqui) nos jornais (apagadíssimos sobre o tema).
Ontem mesmo, não lembro qual o post, foi dito que em uma entrevista á TV os jornalistas, em sua esmagadora maioria, não sabiam distingüir um canard de um canário e catraca de canhão com cognac de alcatrão. Mas, agora, todo mundo acusa todo mundo, todos tem opiniões sobre teorias de comspirações. Pululam nos jornais informações, de "altas fontes que não querem se identificar", sobre comi$$ões, e até que bolinaram a madame Bruni.
Nunca vi tantos experts aparecerem tão rápido (e desaparecerão com rapidez maior assim que o processo terminar).
Houve precipitação? Pode ser, pelo jeito sim.
E daí? Enquanto, como se esclarece no plano de reconfiguração do MD, for o presidente que decide, e enquanto for a democracia que o entronizou reger este prerrogativa, qual é o grande problema?
Problemas existem para quem foi contrariado. O Brasil precisa, necessita, carece em reequipar suas FFAA. A FAB escolheu 3 finalistas, será que ela fará uma "quartelada" se um deles for escolhido?
Tudo bem, estamos em um democracia, que tal uma greve ou passeata?
De modo algum haveria uma "quartelada", jp. Aliás, o brig Saito já deu o tom, numa entrevista: Qualquer um dos 3 deixará a FAB muito bem. O único problema é acalmar os demais concorrentes. Isso vai ser conseguido, permitindo que melhorem suas propostas. No final, a decisão é política mesmo.
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Enviado: Dom Set 13, 2009 1:22 am
por Ilya Ehrenburg
Senhores, eu tenho a impressão nítida que o modelo Rafale de há muito estava escolhido, de acordo com o cronograma prévio, que apontava o anúncio para a nossa data pátria!
A postergação do mesmo, para fins de outubro só se deu por pressões pérfidas do império. Ora, nosso altivo presidente apenas repôs as "pedras" nos seus lugares.
Brasil, avante!
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Enviado: Dom Set 13, 2009 2:52 am
por Valdemort
Ilya Ehrenburg escreveu:Senhores, eu tenho a impressão nítida que o modelo Rafale de há muito estava escolhido, de acordo com o cronograma prévio, que apontava o anúncio para a nossa data pátria!
A postergação do mesmo, para fins de outubro só se deu por pressões pérfidas do império. Ora, nosso altivo presidente apenas repôs as "pedras" nos seus lugares.
Brasil, avante!
Caro Sr. Ehenburg
Na sua opiniao o que deveria ser feito com o nosso congresso cheio de corruptos e lesa patria ??? O nosso povo infelizmente segue votando neles ...
Grande abc .