AFEGANISTÃO
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Re: Notícias de Afeganistão
terra.com.br
Sete militares americanos morrem no Afeganistão
29 de agosto de 2010
Sete militares americanos morreram no final de semana em combates ou ataques realizados por talibãs em diferentes regiões do Afeganistão, informou a Otan neste domingo.
Três soldados morreram sábado em dois confrontos diferentes na parte oriental do país, segundo comunicado da força internacional da Otan (Isaf).
Outros dois perderam a vida no mesmo dia numa explosão de bomba no sul. Neste domingo, outros dois militares faleceram vítimas de ataques também no sul do país, diz outro comunicado.
Estas mortes eleva a 472 o número de soldados estrangeiros mortos no Afeganistão desde o começo do ano (foram 521 em 2009), segundo cálculo da AFP estabelecido a partir do site independente icasualties.org.
Atualmente há 141 mil soldados americanos e da Otan mobilizados no Afeganistão para lutar contra a insurgência islamita e proteger o governo pró-ocidental de Hamid Karzai, instalado em Cabul depois da invasão do país por uma coalizão militar internacional, que derrotou em 2001 o então imperante regime talibã.
Sete militares americanos morrem no Afeganistão
29 de agosto de 2010
Sete militares americanos morreram no final de semana em combates ou ataques realizados por talibãs em diferentes regiões do Afeganistão, informou a Otan neste domingo.
Três soldados morreram sábado em dois confrontos diferentes na parte oriental do país, segundo comunicado da força internacional da Otan (Isaf).
Outros dois perderam a vida no mesmo dia numa explosão de bomba no sul. Neste domingo, outros dois militares faleceram vítimas de ataques também no sul do país, diz outro comunicado.
Estas mortes eleva a 472 o número de soldados estrangeiros mortos no Afeganistão desde o começo do ano (foram 521 em 2009), segundo cálculo da AFP estabelecido a partir do site independente icasualties.org.
Atualmente há 141 mil soldados americanos e da Otan mobilizados no Afeganistão para lutar contra a insurgência islamita e proteger o governo pró-ocidental de Hamid Karzai, instalado em Cabul depois da invasão do país por uma coalizão militar internacional, que derrotou em 2001 o então imperante regime talibã.
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Re: Notícias de Afeganistão
+ Sete
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Sete soldados americanos morrem em ataques no Afeganistão
30 de agosto de 2010
Sete soldados americanos morreram nesta segunda-feira, após as explosões de duas bombas de fabricação caseira no sul do Afeganistão, anunciou a Otan.
Cinco deles morreram em um primeiro ataque e dois no segundo. As bombas de fabricação caseira são o método preferido de ataque dos talibãs.
No decorrer de 2010, 478 militares estrangeiros morreram no Afeganistão, segundo um balanço da AFP estabelecido com base em dados do site icasualties.org. Em 2009, morreram 521 soldados estrangeiros.
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Sete soldados americanos morrem em ataques no Afeganistão
30 de agosto de 2010
Sete soldados americanos morreram nesta segunda-feira, após as explosões de duas bombas de fabricação caseira no sul do Afeganistão, anunciou a Otan.
Cinco deles morreram em um primeiro ataque e dois no segundo. As bombas de fabricação caseira são o método preferido de ataque dos talibãs.
No decorrer de 2010, 478 militares estrangeiros morreram no Afeganistão, segundo um balanço da AFP estabelecido com base em dados do site icasualties.org. Em 2009, morreram 521 soldados estrangeiros.
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Re: Notícias de Afeganistão
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Quatro soldados americanos mortos em ataque no Afeganistão
31 de agosto de 2010
Quatro soldados americanos morreram no Afeganistão na explosão de uma bomba de fabricação caseira, o que eleva a 21 o número de militares americanos mortos nos últimos cinco dias, informou a Otan.
Os quatro soldados morreram no leste do Afeganistão, segundo a Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf).
Na segunda-feira, oito soldados da Isaf, entre eles sete americanos, morreram em atentados com bomba de fabricação caseira, o método preferido dos talibãs.
Nos últimos cinco dias, 22 soldados da Otan morreram no Afeganistão, 21 deles americanos.
Quatro soldados americanos mortos em ataque no Afeganistão
31 de agosto de 2010
Quatro soldados americanos morreram no Afeganistão na explosão de uma bomba de fabricação caseira, o que eleva a 21 o número de militares americanos mortos nos últimos cinco dias, informou a Otan.
Os quatro soldados morreram no leste do Afeganistão, segundo a Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf).
Na segunda-feira, oito soldados da Isaf, entre eles sete americanos, morreram em atentados com bomba de fabricação caseira, o método preferido dos talibãs.
Nos últimos cinco dias, 22 soldados da Otan morreram no Afeganistão, 21 deles americanos.
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- Francoorp
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Re: Notícias de Afeganistão
Acho que estão de brincadeira. Não são so mortos que incomodam a previdência militar americana mas os mutilados.
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Re: Notícias de Afeganistão
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2010 é o ano mais violento para os americanos no Afeganistão
01 de setembro de 2010
Com 323 soldados americanos mortos em oito meses no Afeganistão, o ano de 2010 já é o mais violento dos nove de conflito para os Estados Unidos, um sinal de intensificação da insurreição talibã, apesar do presidente Barack Obama ter reiterado a promessa de iniciar a retirada em meados de 2011.
Sete militares americanos morreram na terça-feira, o que elevou o balanço dos últimos cinco dias a 23 vítimas fatais. Dos 80 soldados estrangeiros mortos em agosto, o terceiro mês mais letal para as forças internacionais em nove anos de guerra, 56 eram dos Estados Unidos.
Junho registrou a morte de 102 soldados estrangeiros, 60 deles americanos, enquanto julho terminou com 88 óbitos, sendo 65 de americanos, segundo um balanço da AFP com base em dados do site independente icasualties.org.
Com 490 soldados estrangeiros mortos em oito meses, dos quais 323 americanos, 2010 deve terminar como o ano mais violento para as forças internacionais no Afeganistão. Em 2009, que registrou o maior número de mortes, 521 militares internacionais morreram no país, 317 deles americanos.
Mais de dois terços dos quase 140 mil soldados das forças internacionais no Afeganistão - a maioria sob comando da Otan - procedem dos Estados Unidos.
2010 é o ano mais violento para os americanos no Afeganistão
01 de setembro de 2010
Com 323 soldados americanos mortos em oito meses no Afeganistão, o ano de 2010 já é o mais violento dos nove de conflito para os Estados Unidos, um sinal de intensificação da insurreição talibã, apesar do presidente Barack Obama ter reiterado a promessa de iniciar a retirada em meados de 2011.
Sete militares americanos morreram na terça-feira, o que elevou o balanço dos últimos cinco dias a 23 vítimas fatais. Dos 80 soldados estrangeiros mortos em agosto, o terceiro mês mais letal para as forças internacionais em nove anos de guerra, 56 eram dos Estados Unidos.
Junho registrou a morte de 102 soldados estrangeiros, 60 deles americanos, enquanto julho terminou com 88 óbitos, sendo 65 de americanos, segundo um balanço da AFP com base em dados do site independente icasualties.org.
Com 490 soldados estrangeiros mortos em oito meses, dos quais 323 americanos, 2010 deve terminar como o ano mais violento para as forças internacionais no Afeganistão. Em 2009, que registrou o maior número de mortes, 521 militares internacionais morreram no país, 317 deles americanos.
Mais de dois terços dos quase 140 mil soldados das forças internacionais no Afeganistão - a maioria sob comando da Otan - procedem dos Estados Unidos.
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- Pablo Maica
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Re: Notícias de Afeganistão
Agora imaginem um grande fornecedor "bancando" os talibãns... iglas, uns kornet, rpgs mais modernos, rifles de precisão novos, material de comunicação e localização... um treinamento nesses armamentos, e em taticas de combate assimetrico mais atuais...
Se com aos farrapos como estão ja conseguem fazer esse estrago.
Um abraço e t+
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- suntsé
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Re: Notícias de Afeganistão
Pablo Maica escreveu:Agora imaginem um grande fornecedor "bancando" os talibãns... iglas, uns kornet, rpgs mais modernos, rifles de precisão novos, material de comunicação e localização... um treinamento nesses armamentos, e em taticas de combate assimetrico mais atuais...
Se com aos farrapos como estão ja conseguem fazer esse estrago.
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È esses Talibans são durões.
- Clermont
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Re: Notícias de Afeganistão
GATES VISITA UM FURIOSO KARZAI, DEPOIS DE AVIÕES DA OTAN MATAREM DEZ TRABALHADORES - A OTAN louvou o ataque aéreo "de precisão", antes de as identidades terem sido reveladas.
Por Jason Ditz - 2 de setembro de 2010.
Apenas dois dias atrás, a Secretária de Estado Hillary Clinton condenou, publicamente, a matança de cinco trabalhadores eleitorais por militantes na Província de Herat, insistindo que a segurança de tais trabalhadores precisava ser garantida, a qualquer custo, em nome de um "futuro democrático". Ela insistiu que os responsáveis "deviam ser levados à justiça".
Esta atitude dos Estados Unidos foi um pouco diferente, hoje, quando aeronaves da OTAN, no norte da Província de Takhar, atacaram um comboio de trabalhadores de ajuda, matando dez deles, e ferindo um candidado ao parlamento.
A matança foi, particularmente inoportuna, para o Secretário da Defesa Robert Gates, que havia acabado de chegar ao Afeganistão, para encontrar o Presidente Hamid Karzai. Gates declarou, durante a conferência que esta era "a primeira vez que ouvia dizer que civis tinham sido mortos," mas Karzai estava, visivelmente, zangado durante a maior parte da conferência de imprensa e as matanças parecem ter feito subir, consideravelmente, as tensões.
A OTAN tem escalado, dramaticamente, o número de ataques aéreos no Afeganistão e isto parece estar acarretando um aumento similar na matança de civis. A OTAN, de início, tinha louvado o ataque de hoje, como "ataque aéreo de precisão" contra um "conhecido comandante taliban". O governador do distrito zombou da declaração, observando que
Por Jason Ditz - 2 de setembro de 2010.
Apenas dois dias atrás, a Secretária de Estado Hillary Clinton condenou, publicamente, a matança de cinco trabalhadores eleitorais por militantes na Província de Herat, insistindo que a segurança de tais trabalhadores precisava ser garantida, a qualquer custo, em nome de um "futuro democrático". Ela insistiu que os responsáveis "deviam ser levados à justiça".
Esta atitude dos Estados Unidos foi um pouco diferente, hoje, quando aeronaves da OTAN, no norte da Província de Takhar, atacaram um comboio de trabalhadores de ajuda, matando dez deles, e ferindo um candidado ao parlamento.
A matança foi, particularmente inoportuna, para o Secretário da Defesa Robert Gates, que havia acabado de chegar ao Afeganistão, para encontrar o Presidente Hamid Karzai. Gates declarou, durante a conferência que esta era "a primeira vez que ouvia dizer que civis tinham sido mortos," mas Karzai estava, visivelmente, zangado durante a maior parte da conferência de imprensa e as matanças parecem ter feito subir, consideravelmente, as tensões.
A OTAN tem escalado, dramaticamente, o número de ataques aéreos no Afeganistão e isto parece estar acarretando um aumento similar na matança de civis. A OTAN, de início, tinha louvado o ataque de hoje, como "ataque aéreo de precisão" contra um "conhecido comandante taliban". O governador do distrito zombou da declaração, observando que
"um comandante taliban não viaja num comboio de 100 viaturas."
- cabeça de martelo
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Re: Notícias de Afeganistão
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Otan anuncia morte de soldados estrangeiros no Afeganistão
05 de setembro de 2010
A Otan anunciou neste domingo a morte de dois soldados estrangeiros, um deles americano, no sul do Afeganistão, reduto dos insurgentes talibãs. Um soldado que não teve a nacionalidade revelada morreu neste domingo em um ataque talibã, segundo um comunicado da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf).
Um militar americano morreu no sábado na explosão de uma bomba de fabricação caseira, o método de ataque preferido dos talibãs. Com as novas vítimas sobe para 497 o número de militares estrangeiros mortos no Afeganistão desde o início do ano. O total de mortos em 2009 foi de 521.
Otan anuncia morte de soldados estrangeiros no Afeganistão
05 de setembro de 2010
A Otan anunciou neste domingo a morte de dois soldados estrangeiros, um deles americano, no sul do Afeganistão, reduto dos insurgentes talibãs. Um soldado que não teve a nacionalidade revelada morreu neste domingo em um ataque talibã, segundo um comunicado da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf).
Um militar americano morreu no sábado na explosão de uma bomba de fabricação caseira, o método de ataque preferido dos talibãs. Com as novas vítimas sobe para 497 o número de militares estrangeiros mortos no Afeganistão desde o início do ano. O total de mortos em 2009 foi de 521.
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Re: Notícias de Afeganistão
Clermont escreveu:GATES VISITA UM FURIOSO KARZAI, DEPOIS DE AVIÕES DA OTAN MATAREM DEZ TRABALHADORES - A OTAN louvou o ataque aéreo "de precisão", antes de as identidades terem sido reveladas.
Por Jason Ditz - 2 de setembro de 2010.
Apenas dois dias atrás, a Secretária de Estado Hillary Clinton condenou, publicamente, a matança de cinco trabalhadores eleitorais por militantes na Província de Herat, insistindo que a segurança de tais trabalhadores precisava ser garantida, a qualquer custo, em nome de um "futuro democrático". Ela insistiu que os responsáveis "deviam ser levados à justiça".
Esta atitude dos Estados Unidos foi um pouco diferente, hoje, quando aeronaves da OTAN, no norte da Província de Takhar, atacaram um comboio de trabalhadores de ajuda, matando dez deles, e ferindo um candidado ao parlamento.
A matança foi, particularmente inoportuna, para o Secretário da Defesa Robert Gates, que havia acabado de chegar ao Afeganistão, para encontrar o Presidente Hamid Karzai. Gates declarou, durante a conferência que esta era "a primeira vez que ouvia dizer que civis tinham sido mortos," mas Karzai estava, visivelmente, zangado durante a maior parte da conferência de imprensa e as matanças parecem ter feito subir, consideravelmente, as tensões.
A OTAN tem escalado, dramaticamente, o número de ataques aéreos no Afeganistão e isto parece estar acarretando um aumento similar na matança de civis. A OTAN, de início, tinha louvado o ataque de hoje, como "ataque aéreo de precisão" contra um "conhecido comandante taliban". O governador do distrito zombou da declaração, observando que
"um comandante taliban não viaja num comboio de 100 viaturas."
A primeira vez que ouvia falar... não passa dia sem ter um monte de civis mortos pelos drones e ataques aéreos no Afeganistão... realmente a verdade desapareceu completamente da cabeça e do coração dos homens, metem para defender os próprios interesses pouco importando que pessoas estejam mortas pelo chão, por culpa exclusiva deles... isso é de dar ansia de
Pelo menos o Fox traz boas noticias do fronte...FOXTROT escreveu:terra.com.br
Otan anuncia morte de soldados estrangeiros no Afeganistão
05 de setembro de 2010
A Otan anunciou neste domingo a morte de dois soldados estrangeiros, um deles americano, no sul do Afeganistão, reduto dos insurgentes talibãs. Um soldado que não teve a nacionalidade revelada morreu neste domingo em um ataque talibã, segundo um comunicado da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf).
Um militar americano morreu no sábado na explosão de uma bomba de fabricação caseira, o método de ataque preferido dos talibãs. Com as novas vítimas sobe para 497 o número de militares estrangeiros mortos no Afeganistão desde o início do ano. O total de mortos em 2009 foi de 521.
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Re: Notícias de Afeganistão
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Chegam a 500 soldados estrangeiros mortos no Afeganistão em 2010
06 de setembro de 2010
O número de soldados estrangeiros mortos no Afeganistão em 2010 chegou a pelo menos 500 enquanto em todo o ano de 2009 ficou em 521, de acordo com um site independente de monitoramente e um balanço compilado pela Reuters, divulgados nesta segunda-feira.
Houve um forte aumento no número de mortes entre os militares estrangeiros num momento em que as tropas realizam mais operações para conter a crescente insurgência liderada pelo Talibã, que se espalhou além dois tradicionais redutos do grupo, no sul e leste do Afeganistão.
A Força Internacional de Assistência para Segurança ¿ a unidade da Otan no Afeganistão ¿ informou que um de seus soldados foi morto num ataque de insurgentes no leste do país, no domingo. Não foram divulgados mais detalhes.
Desde sexta-feira, pelo menos cinco soldados foram mortos no país, incluindo o primeiro georgiano a morrer no conflito. A violência por todo o Afeganistão está em seu ponto máximo desde que forças afegãs apoiadas pelos Estados Unidos depuseram o Taliban do governo, no fim de 2001. O número de vítimas é recorde entre civis e militares e os comandantes dos EUA e da Otan alertam que haverá mais duros combates.
Chegam a 500 soldados estrangeiros mortos no Afeganistão em 2010
06 de setembro de 2010
O número de soldados estrangeiros mortos no Afeganistão em 2010 chegou a pelo menos 500 enquanto em todo o ano de 2009 ficou em 521, de acordo com um site independente de monitoramente e um balanço compilado pela Reuters, divulgados nesta segunda-feira.
Houve um forte aumento no número de mortes entre os militares estrangeiros num momento em que as tropas realizam mais operações para conter a crescente insurgência liderada pelo Talibã, que se espalhou além dois tradicionais redutos do grupo, no sul e leste do Afeganistão.
A Força Internacional de Assistência para Segurança ¿ a unidade da Otan no Afeganistão ¿ informou que um de seus soldados foi morto num ataque de insurgentes no leste do país, no domingo. Não foram divulgados mais detalhes.
Desde sexta-feira, pelo menos cinco soldados foram mortos no país, incluindo o primeiro georgiano a morrer no conflito. A violência por todo o Afeganistão está em seu ponto máximo desde que forças afegãs apoiadas pelos Estados Unidos depuseram o Taliban do governo, no fim de 2001. O número de vítimas é recorde entre civis e militares e os comandantes dos EUA e da Otan alertam que haverá mais duros combates.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
Re: Notícias de Afeganistão
09/09/2010 - 08h01
Em rara mensagem, mula Omar diz que vitória dos talibãs afegãos é "iminente"
Cabul, 9 set (EFE).- Em mensagem de felicitação pelo fim do Ramadã, o líder do movimento talibã afegão, o mulá Omar, sustentou que a vitória de suas forças é "iminente" e desprezou a proposta de paz do presidente Hamid Karzai e as próximas eleições no Afeganistão.
Para o líder talibã, "a expansão, o ritmo e o êxito" de suas forças demonstram que no Afeganistão existe uma "resistência nacional, independente e sagrada" que agora "se aproxima de seu destino, que é a vitória, com a ajuda de Alá".
Após quase nove anos da invasão americana do Afeganistão, o mulá exortou às forças dos Estados Unidos e seus aliados da Otan a retirarem-se "incondicionalmente o mais rápido possível", pois "ficou claro que a política de força e coerção não tem efeito sobre os afegãos".
O regime talibã governou no Afeganistão entre 1996 e 2001, até ser derrubado pelas forças dos EUA e da Aliança do Norte afegã.
A ofensiva americana seguiu aos atentados contra as Torres Gêmeas e outros alvos nos EUA, ocorridos só dois dias depois do assassinato do líder da Aliança do Norte, o tadjique-afegão Ahmed Shah Massoud, e atribuídos a Osama bin Laden, líder da Al Qaeda e "hóspede" do mulá no Afeganistão.
Com algo mais de 2 mil soldados internacionais mortos desde 2001 no Afeganistão, o conflito está em sua fase mais difícil com uma insurgência presente em quase todo o país e particularmente forte no terço sudeste pashtun.
O presidente, Hamid Karzai, propôs um plano de paz que pretende reintegrar 36 mil insurgentes em cinco anos e para isso tem uma verba de US$ 784 milhões de fundos internacionais.
Para o mulá Omar, a história demonstra que "quando as forças invasoras se deparam com a derrota semeiam a diferença nos territórios ocupados antes de sua retirada", e os norte-americanos "estão passando agora por esta fase" no Afeganistão.
Portanto, chamou os afegãos a rejeitarem o "falso processo de eleições" ao Parlamento no próximo dia 18 de setembro e os "incentivos financeiros" do Governo e somarem-se à luta para expulsar as forças estrangeiras do Afeganistão.
A rara e extensa mensagem do líder talibã, quem os EUA acreditam que esteja escondido no Paquistão, foi divulgada ontem à noite pela agência "AIP" e é dirigida aos diferentes setores da sociedade afegã - dos ex-mujahedins a profissionais, clérigos e funcionários do Governo -, as forças estrangeiras e a todo o mundo islâmico.
No documento, mulá zomba das mudanças efetuadas pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, à frente das tropas no Afeganistão (em julho, o general Stanley McChrystal foi substituído por suas críticas por David Petraeus) e suas mudanças de estratégia demonstram seu "completo fracasso no Afeganistão".
O mulá observou as "centenas de bilhões de dólares" do contribuinte americano "esbanjados" no Afeganistão e advertiu ao povo dos EUA: "sereis testemunhas de outra recessão econômica".
Além disso, destacou, que "outras forças estrangeiras que vieram ocupar o país sob o guarda-chuva americano estão sob pressão de suas opiniões públicas" e "buscam o mais rápido possível formas de sair do Afeganistão".
O mulá Omar clamou a classe intelectual e religiosa afegã a "iluminar" aos afegãos e dedicou um trecho aos "antigos mujahedins e empregados da Administração de Cabul", pediu que se unam às fileiras da insurgência e "participem da glória de repelir a invasão dos EUA".
"Chamam de 'senhores da guerra' essas pessoas sem escrúpulos. Talvez já tenham ouvido falar que os funcionários da Presidência recebem pagamentos diretos da CIA (agência de inteligência americana). Então, qual é o sentido de trabalharem sob seu comando?", questionou.
Após ressaltar que sua responsabilidade em defender o país não se limitava a "a jihad contra os russos", o mulá ameaçou os que colaboram com Karzai e as forças estrangeiras com a mesma sorte que o ex-presidente Mohammad Najibullah, que foi executado e pendurado logo após a ocupação de Cabul em 1996.
"A vitória de nossa nação islâmica sobre os infiéis invasores é agora iminente", manteve o mulá, que prometeu instaurar um regime "perfeito e forte" e respeitar "os direitos islâmicos de todas as pessoas do país, incluindo as mulheres".
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... nente.jhtm
Em rara mensagem, mula Omar diz que vitória dos talibãs afegãos é "iminente"
Cabul, 9 set (EFE).- Em mensagem de felicitação pelo fim do Ramadã, o líder do movimento talibã afegão, o mulá Omar, sustentou que a vitória de suas forças é "iminente" e desprezou a proposta de paz do presidente Hamid Karzai e as próximas eleições no Afeganistão.
Para o líder talibã, "a expansão, o ritmo e o êxito" de suas forças demonstram que no Afeganistão existe uma "resistência nacional, independente e sagrada" que agora "se aproxima de seu destino, que é a vitória, com a ajuda de Alá".
Após quase nove anos da invasão americana do Afeganistão, o mulá exortou às forças dos Estados Unidos e seus aliados da Otan a retirarem-se "incondicionalmente o mais rápido possível", pois "ficou claro que a política de força e coerção não tem efeito sobre os afegãos".
O regime talibã governou no Afeganistão entre 1996 e 2001, até ser derrubado pelas forças dos EUA e da Aliança do Norte afegã.
A ofensiva americana seguiu aos atentados contra as Torres Gêmeas e outros alvos nos EUA, ocorridos só dois dias depois do assassinato do líder da Aliança do Norte, o tadjique-afegão Ahmed Shah Massoud, e atribuídos a Osama bin Laden, líder da Al Qaeda e "hóspede" do mulá no Afeganistão.
Com algo mais de 2 mil soldados internacionais mortos desde 2001 no Afeganistão, o conflito está em sua fase mais difícil com uma insurgência presente em quase todo o país e particularmente forte no terço sudeste pashtun.
O presidente, Hamid Karzai, propôs um plano de paz que pretende reintegrar 36 mil insurgentes em cinco anos e para isso tem uma verba de US$ 784 milhões de fundos internacionais.
Para o mulá Omar, a história demonstra que "quando as forças invasoras se deparam com a derrota semeiam a diferença nos territórios ocupados antes de sua retirada", e os norte-americanos "estão passando agora por esta fase" no Afeganistão.
Portanto, chamou os afegãos a rejeitarem o "falso processo de eleições" ao Parlamento no próximo dia 18 de setembro e os "incentivos financeiros" do Governo e somarem-se à luta para expulsar as forças estrangeiras do Afeganistão.
A rara e extensa mensagem do líder talibã, quem os EUA acreditam que esteja escondido no Paquistão, foi divulgada ontem à noite pela agência "AIP" e é dirigida aos diferentes setores da sociedade afegã - dos ex-mujahedins a profissionais, clérigos e funcionários do Governo -, as forças estrangeiras e a todo o mundo islâmico.
No documento, mulá zomba das mudanças efetuadas pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, à frente das tropas no Afeganistão (em julho, o general Stanley McChrystal foi substituído por suas críticas por David Petraeus) e suas mudanças de estratégia demonstram seu "completo fracasso no Afeganistão".
O mulá observou as "centenas de bilhões de dólares" do contribuinte americano "esbanjados" no Afeganistão e advertiu ao povo dos EUA: "sereis testemunhas de outra recessão econômica".
Além disso, destacou, que "outras forças estrangeiras que vieram ocupar o país sob o guarda-chuva americano estão sob pressão de suas opiniões públicas" e "buscam o mais rápido possível formas de sair do Afeganistão".
O mulá Omar clamou a classe intelectual e religiosa afegã a "iluminar" aos afegãos e dedicou um trecho aos "antigos mujahedins e empregados da Administração de Cabul", pediu que se unam às fileiras da insurgência e "participem da glória de repelir a invasão dos EUA".
"Chamam de 'senhores da guerra' essas pessoas sem escrúpulos. Talvez já tenham ouvido falar que os funcionários da Presidência recebem pagamentos diretos da CIA (agência de inteligência americana). Então, qual é o sentido de trabalharem sob seu comando?", questionou.
Após ressaltar que sua responsabilidade em defender o país não se limitava a "a jihad contra os russos", o mulá ameaçou os que colaboram com Karzai e as forças estrangeiras com a mesma sorte que o ex-presidente Mohammad Najibullah, que foi executado e pendurado logo após a ocupação de Cabul em 1996.
"A vitória de nossa nação islâmica sobre os infiéis invasores é agora iminente", manteve o mulá, que prometeu instaurar um regime "perfeito e forte" e respeitar "os direitos islâmicos de todas as pessoas do país, incluindo as mulheres".
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