Fórum Defesa Brasil

Eu fico muito curioso em saber se o Armata vai mesmo substituir na íntegra todos os T-72/80/90 do exercito russo, ou se ele vai entrar naquela moda ocidental de substituir 1 por 2 ou 3.

Maiores capacidades em menores quantidades. Nunca vi os russos apostarem muito nessa premissa. Mas pode ser que as coisas estejam mudando também por lá. Se o Armata for metade de tudo aquilo que se diz dele...

Bom, uma coisa boa ele pelo menos já provou fazer bem... assustar os europeus.

abs.

Acredito que o CC da família do Armata irá substituir alguns CC mais antigos, mas que na maior parte das vezes os Russos vão apostar nas modernizações para poupar dinheiro.

Concordo. O Armata não é apenas um projeto novo de CC, mas, e também, uma mudança de conceito de produção e concepção de projeto nesta área na industria russa.

A ver até onde ele vai.

abs.

FCarvalho escreveu:Bom, uma coisa boa ele pelo menos já provou fazer bem... assustar os europeus.

Esqueçe lá isso...Mas achas mesmo que alguem está a morrer de medo dos russos ou sequer que no presente a Russia sozinha tem capacidade militar para invadir a Europa? ( Sem recorrer a armas nucleares porque ai haveria retalização)

Falas de uma nação grande geograficamente mas com apenas 150 milhoes de almas...Conta a população da UE e facilmente chegas ao numero de 500 milhões...Como vês mesmo sem os USA+Canadá ainda somos muitos...

As FA russas tambem não contam nem por sombras com o numero que contavam no tempo da União Soviética...

Mais falta a motivação para tal empreitada...Muitos Russos vivem no ocidente e muitas empresas russas têm negocios com o Ocidente...

No presente está mais presente nas mentes dos europeus eliminar estes fanáticos do Daesh/ISIS que afrontar a Russia e neste quesito a incursão do Putin na Syria foi amplamente aprovada pela opinião publica europeia...

Me desculpe João mais você está enganado. O Armata realmente assustou europeus e americanos.

Antes do Armata os alemaes,franceses e ingleses iam dar só uma garibada nos seus MBTs. Agora não. Os alemaes e franceses já estão trabalhando no Leopard 3 e os ingleses já estão pensando num substituto para o Challenger 2.

E não é uma questão de guerra na Europa e sim que vai dominar o mercado mundial de MBTs nas próximas décadas. Ou algum país vai comprar um tanque obsoleto europeu ou americano se seu vizinho tem o Armata muito mais moderno.

Veja o ótimo desempenho do t-90 na Síria. T-90 que não chega nem perto de ser um Armata. E agora analise o pobre desempenho de M1A2 Abrams no Iemen.

Que MBT você compraria?

Crisaman escreveu:Me desculpe João mais você está enganado. O Armata realmente assustou europeus e americanos.

Antes do Armata os alemaes,franceses e ingleses iam dar só uma garibada nos seus MBTs. Agora não. Os alemaes e franceses já estão trabalhando no Leopard 3 e os ingleses já estão pensando num substituto para o Challenger 2.

E não é uma questão de guerra na Europa e sim que vai dominar o mercado mundial de MBTs nas próximas décadas. Ou algum país vai comprar um tanque obsoleto europeu ou americano se seu vizinho tem o Armata muito mais moderno.

Veja o ótimo desempenho do t-90 na Síria. T-90 que não chega nem perto de ser um Armata. E agora analise o pobre desempenho de M1A2 Abrams no Iemen.

Que MBT você compraria?

A questão aí nem é uma eventual guerra na Europa da UE contra a Rússia, mas o domínio do mercado internacional de armas. Até o advento do Armata os ocidentais acreditavam que tinham os melhores produtos, mais modernos e mais eficientes que os do "outro lado", e que estes só vendiam para quem não tivesse $$$ ou estivesse sob embargo.

Agora a coisa muda de figura, e assim como já acontece no segmento de armas AAe surge a possibilidade de até aliados umbilicais dos EUA e da Europa adquirirem seus próximos MBT's (e o que mais estiver no pacote, como VBCI's, autopropulsados e etc...) na Rússia. E isso sim, assusta muito os fabricantes tradicionais de MBT's americanos e principalmente europeus (já que as perspectivas de venda para seus próprios governos será sempre de relativamente poucas unidades).


Leandro G. Card

Já eu dirias que os Europeus Ocidentais não estão nem de longe tão despreocupados com os Russos como o nosso amigo João alega: nos anos 90 tudo tri, a OTAN foi aos Bálcans (zona de influência Russa), pintaram e bordaram e os Russos ficaram bem quietinhos. Claro, com o fim da URSS o País que sobrou estava literalmente falido.

Já neste século (e, gostem ou não do Putin, ele botou a Rússia nos trilhos), em 2008, a Geórgia, terra de Josef Stálin, se fresqueou, pois estava que era unha e carne com a OTAN e achava que seria protegida; tomou um couro dos Russos e...e a OTAN? Ninguém sabe. Ninguém viu. E não fica nisso: a Ucrânia pensou igual e acabou perdendo a Criméia. E a OTAN? A UE? Só chorumela e ameaças vazias...

E a Europa NÃO ESTÁ preocupada com os Russos? Ah tá.

OK Túlio estamos aterrorizados....Eu praticamente já nem saio de casa com tanto medo dos russos

joaolx escreveu:OK Túlio estamos aterrorizados....Eu praticamente já nem saio de casa com tanto medo dos russos

Cara, você mora em Portugal. Se por algum cataclisma a Russia conseguir um dia derrotar a OTAN numa guerra convencional sem ir à falência, é bem capaz que eles nem vão se preocupar em chegar até aí.

Viktor Reznov escreveu:

joaolx escreveu:OK Túlio estamos aterrorizados....Eu praticamente já nem saio de casa com tanto medo dos russos

Cara, você mora em Portugal. Se por algum cataclisma a Russia conseguir um dia derrotar a OTAN numa guerra convencional sem ir à falência, é bem capaz que eles nem vão se preocupar em chegar até aí.

Se a Rússia atacar a OTAN e tomar todos os países europeus até chegar a Portugal quem tem que ficar preocupado não é o lusitano, mas sim qualquer habitante do planeta.

Bem improvável de uma Cruzada deste tipo dar certo.

Abs.

POWS, o João distorceu o que falei só pra me zoar. Mas tá tri...

Túlio escreveu:POWS, o João distorceu o que falei só pra me zoar. Mas tá tri...

Na verdade a Rússia está muitíssimo mais activa a todos os níveis que à apenas 10 anos atrás. Voos de intimidação/demonstração de capacidades que passaram por meia europa (incluindo Portugal), as invasões da Geórgia e da Ucrânia, os bombardeamentos à Síria, etc.

Depois de anos de expansão da UE/OTAN, parece que a Rússia do Putin está disposta a elevar o nível das tenções para impedir que o mesmo continue a acontecer. Aposto que se não fosse o apoio Russo, os problemas naquelas duas regiões na Ucrânia já não existiam e assim é provável que as conversações entre o governo Ucraniano e Bruxelas já estariam numa fase relativamente avançada para a inclusão do dito país na UE.

Túlio para ser realista o João é apenas um Português que vê os Russos como algo distante, mas se perguntares a um Alemão, ou a Norueguês... talvez a resposta seja bastante diferente.

No entanto nós somos um dos países que participa activamente nas respostas da UE/OTAN à Rússia. A questão é que uma coisa é o que as Forças Armadas/governo fazem, outra coisa é a realidade que um civil normal sente no dia-a-dia. O nosso gás natural vem do Magreb e não da Rússia.

cabeça de martelo escreveu:

Túlio escreveu:POWS, o João distorceu o que falei só pra me zoar. Mas tá tri...

Na verdade a Rússia está muitíssimo mais activa a todos os níveis que à apenas 10 anos atrás. Voos de intimidação/demonstração de capacidades que passaram por meia europa (incluindo Portugal), as invasões da Geórgia e da Ucrânia, os bombardeamentos à Síria, etc.

Depois de anos de expansão da UE/OTAN, parece que a Rússia do Putin está disposta a elevar o nível das tenções para impedir que o mesmo continue a acontecer. Aposto que se não fosse o apoio Russo, os problemas naquelas duas regiões na Ucrânia já não existiam e assim é provável que as conversações entre o governo Ucraniano e Bruxelas já estariam numa fase relativamente avançada para a inclusão do dito país na UE.

Túlio para ser realista o João é apenas um Português que vê os Russos como algo distante, mas se perguntares a um Alemão, ou a Norueguês... talvez a resposta seja bastante diferente.

No entanto nós somos um dos países que participa activamente nas respostas da UE/OTAN à Rússia. A questão é que uma coisa é o que as Forças Armadas/governo fazem, outra coisa é a realidade que um civil normal sente no dia-a-dia. O nosso gás natural vem do Magreb e não da Rússia.

Cupincha véio, não me estendi na resposta precisamente por saber que o amigo João está longe de ser - ao menos aparentemente - um Cidadão Português com algum conhecimento mais profundo sobre questões geopolíticas e de Defesa. Se reparares, ele fala que nem o PT, lembras dele?

Por óbvio, vejo a realidade militar de Portugal como mais voltada ao combate ao terrorismo, uma questão imediata. A qualquer momento algum DOIDO pode fazer alguma josta por aí, e lamentaremos todos.

Daí a considerar a Rússia como algo irrelevante, bueno...