Fórum Defesa Brasil

P44 escreveu: ↑Sáb Ago 08, 2020 10:55 am

cabeça de martelo escreveu: ↑Sáb Ago 08, 2020 8:21 am Os NPO Portugueses até ao Canadá vão e a apanhar ondas de 9 metros! Os navios foram feitos maiores do que precisavam exactamente por causa disso.

Basicamente são traineiras de alto mar

Ou seja, perfeitas para as missões que por norma realizam. Se é tudo o que poderiam ser, é bastante óbvio que não, mas entre não ter nada e ter os nossos NPO, prefiro a segunda opção. Em todos os comentários no face de antigos membros falam de que são uns navios confortáveis, que aguentam muita pancada e continuam em frente, boa navegabilidade, etc.

Navios patrulhas antes de tudo tem de ser robustos, fiáveis e simples. Sem muitos melindres tecnológicos ou de engenharia, dado serem navios... de patrulha, e não combatentes.

Neste aspecto, o projeto do CPN de 2 mil ton da MB que é inspirado no antigo projeto das CV-3 contando basicamente com as mesmas dimensões da corveta Barroso e equipado apenas com Bofors 40 e dois canhões de 20mm mais alguns reparos .50 e capacidade de levar cargas/pessoal diversos tem todas as qualidades para ser um bom patrulha se um dia vier a sair do papel. E ele sequer é um navio considerado grande para as condições que normalmente se encontram no Atlântico Sul.



A própria classe Amazonas não são navios superlativos mas a MB está feliz que nem pinto no lixo com eles. São navios muito valentes e apesar das limitações, operam sem problemas e tem sido usados a exaustão em todo tipo de missão que a marinha os coloca, desde Líbano ao golfo da guiné, caribe e por aí vai.

abs

FCarvalho escreveu: ↑Sáb Ago 08, 2020 4:13 pm Navios patrulhas antes de tudo tem de ser robustos, fiáveis e simples. Sem muitos melindres tecnológicos ou de engenharia, dado serem navios... de patrulha, e não combatentes.

Neste aspecto, o projeto do CPN de 2 mil ton da MB que é inspirado no antigo projeto das CV-3 contando basicamente com as mesmas dimensões da corveta Barroso e equipado apenas com Bofors 40 e dois canhões de 20mm mais alguns reparos .50 e capacidade de levar cargas/pessoal diversos tem todas as qualidades para ser um bom patrulha se um dia vier a sair do papel. E ele sequer é um navio considerado grande para as condições que normalmente se encontram no Atlântico Sul.



A própria classe Amazonas não são navios superlativos mas a MB está feliz que nem pinto no lixo com eles. São navios muito valentes e apesar das limitações, operam sem problemas e tem sido usados a exaustão em todo tipo de missão que a marinha os coloca, desde Líbano ao golfo da guiné, caribe e por aí vai.

abs

Acho que que não se deve reinventar a roda.
Se o NPaOc classe Amazonas cumpre a função de forma eficiente, deveria-se algum dia, quando for possível, aumentar a frota.

Sds

Penguin escreveu: ↑Sáb Ago 08, 2020 8:56 pm Acho que que não se deve reinventar a roda.
Se o NPaOc classe Amazonas cumpre a função de forma eficiente, deveria-se algum dia, quando for possível, aumentar a frota.
Sds

A MB diz-se tem a licença para construir mais dos navios da classe Amazonas, mas não o fez basicamente por falta de grana e porque eles teriam de ser modificados, já que é uma exigência que o navio possua hangar, algo que o modelo atual não tem.
A patrulha parece vai estar nos holofotes nestes próximos anos devido as questões recentes na nossa ZEE onde ficou patente a incapacidade da marinha de fazer o seu trabalho.
Assim, o SIGAAZ está de volta enquanto prioridade, e o projeto do NaPaoOc do CPN vai ser a base para resolver em partes essa questão. No papel são 12 unidades ao todo.
A classe Amazonas pode ser uma opção, depende de como vão fazer para obter esses navios. Fala-se por aí nas diferentes mídias que a ideia seria repetir o mesmo procedimento de aquisição das Tamandaré, ou pode ser que o fundo da marinha mercante também possa ser utilizado, já que está aí e foi aprovado.
Eu penso que o SIGAAZ e navios patrulhas, de todos os tipos, classes e tonelagens necessários, inclusive os de apoio, tem de ser pensados dentro deste programa. Como se fez no SIVAM. Feito isso, planeja-se a parte orçamentária.
Do contrário vamos ficar dando murro em ponta de faca, com um projeto com dinheiro, outro sem, outro parado para dar a vez, e por aí vamos.
O SIGAAZ é amplo e complexo suficiente para abordar a questão dos patrulha, que não fogem do escopo do sistema.
Começar por aí já seria uma boa decisão.

abs

Scale model of the F-110 frigate

Rohde & Schwarz Boards Spanish Navy’s F-110 Frigate Program

Rohde & Schwarz has signed a contract with Spanish shipbuilder Navantia to equip five new F-110 frigates with external communications systems.

Nathan Gain 19 Oct 2020

Rohde and Schwarz press release

The Spanish Ministry of Defense (MoD) has ordered the construction of five new F-110 frigates by Navantia to replace the Spanish Navy’s Santa Maria-class frigates. The new Bonifaz-class multi-mission frigates are specialized in anti-submarine warfare. They will be used for force and fleet protection, maritime security, joint and combined missions and to prevent conventional and asymmetric threats.

Rohde & Schwarz (Spain) signed a contract with Navantia to design and supply external communications systems for line of sight and beyond line of sight communications. These constist of R&S M3SR software defined radios (R&S Series4100 HF and R&S Series4400 VHF/UHF) including engineering services and Integrated Logistics Support (ILS).

“Rohde & Schwarz and Navantia have a long history of collaboration and providing the Spanish Navy with the best communications systems,” states Hansjörg Herrbold, Vice President Market Segment Navy Rohde & Schwarz.

“We are very proud to have our equipment deployed in this major Spanish naval asset and we are looking forward to strengthening our relationship. We make sure that we deliver a safe, future-ready investment for today’s navies on time and on budget.”

Hansjörg Herrbold, Vice President Market Segment Navy Rohde & Schwarz

“Rohde & Schwarz (Spain) has been a reliable local partner for the Spanish Navy and Navantia for decades, providing first-class equipment and services for a wide variety of platforms, such as the Juan Carlos I (L-61) landing helicopter dock (LHD), Galicia class landing platform dock (LPD), F-100 and F-105 frigates, Meteoro class offshore patrol vessel (OPV) and the upcoming S-80+ submarines,” says Rafael Falagan, Sales Manager Secure Communications & Radiomonitoring, Rohde & Schwarz (Spain).

-Ends-

About F-110 Bonifaz-class Frigate


Early CGI of the F-110. Note the main gun is a Mk 45 5 Inch by BAE Systems.
Navantia and the Spanish Ministry of Defense have signed the contract for the construction of five F-110 frigates for the Spanish Navy in April 2019.

F-110 frigates are set to replace the Spanish Navy’s Santa Maria-class frigates which have been in service for over 30 years. F-110 frigates will be fitted with the Aegis combat system integrating a new solid-state S-band radar by Indra. Lockheed Martin and Indra have been collaborating since 2009 to develop a state-of-the-art S-band solid state radar for Spain’s F-110 Frigate Program.

The first ship of the new class is expected to be delivered in 2025 and the final one in 2030.

Known as the Bonifaz-class, these frigates will feature:

A sonar suite by Thales (BlueMaster UMS 4110 and CAPTAS 4 Compact sonars, the TUUM-6 underwater communication system, and the BlueScan digital acoustic system)
The SCOMBA combat system by Navantia
The S-band variant of Lockheed Martin’s SPY-7 radar
Leonardo 127mm 127/64 LW main gun
Raytheon’s Evolved SeaSparrow Missile (ESSM) Block 2 missile

https://www.navalnews.com/event-news/eu ... e-program/

Um baita navio. A marinha da espanhola caminha para ser um dos principais players do mediterrâneo e Atlântico se conseguirem todos os meios planejados até o momento.
Se um segundo navio da classe do Juan Carlo I fosse incorporado seria a coroação de todo o processo de modernização.
Penso que a marinha espanhola sempre foi das forças armadas do país a que menos aquinhoada em seus projetos. Talvez com esses novos tempos de incerteza cada vez maior o governo ser toque que a Espanha tem na sua esquadra a sua melhor ponta de lança para a sua defesa.
Boa sorte para eles.

abs

E desenvolveu uma indústria naval que já dá cartas no mundo inteiro

Já os estúpidos do lado...

Nuevos EPC (European Patrol Corvete)



Se esperan tres versiones principales dependiendo del pais, todas ellas con capacidades AAW , ASuW y ASW
Lo que respecta a España, se planean 4 Unidades configuradas como escoltas y con tecnologías de las F110

https://www.edrmagazine.eu/the-spanish- ... epc-design

A Bandeira Portuguesa na imagem é o que deixa-me preocupado, sabendo como funciona a cabeça dos nossos "caríssimos" políticos, arriscamo-nos a ter uma Marinha de Corvetas e NPO.

Cara chapada deste:


Al Zubarah, the future Qatar Navy Corvette built by Fincantieri. Qatar MoD picture.

https://www.navalnews.com/event-news/eu ... rettyPhoto

Eu estou muy interessado nesse projeto PESCO. A ver se uma das versões são capazes de atender os critérios que a MB deve lançar no próximo ano para os futuros NaPaOc.
Aliás, um projeto como este com múltiplos partícipes é bem interessante pois pode aliviar, em tese, os custos de desenvolvimento, e por conseguinte, de custeio e aquisição, face também as quantidades a serem adquiridas.
Cabeça, não é menos ruim ter uma marinha de Corvetas e NPO modernas e operacionais do que hoje se vê na marinha portuguesa?
A participação de Portugal neste projeto poderia trazer salvo erro diversas possibilidades a indústria local em termos de participação no projeto, assim como o foi no KC-390.
E como são três versões, salvo engano, NPO, corveta e fragata leve, ele pode servir para dispor a vocês senão da marinha ideal, a marinha possível.

abs

O meu problema é que a própria Marinha já disse que queria Fragatas e não Corvetas. Ou eles vão para a Fragata Ligeira ou então vai ser muito mau.

cabeça de martelo escreveu: ↑Ter Out 20, 2020 12:24 pm O meu problema é que a própria Marinha já disse que queria Fragatas e não Corvetas. Ou eles vão para a Fragata Ligeira ou então vai ser muito mau.

Querem um tipo de navio e acabam comprando outro. Onde eu já ouvi isso antes...?

Tal pai, tal filho.

Segundo um passarinho me contou, só não estamos já no EPC devido a outros "interesses"

Não me perguntem quais são porque não faço a mínima ideia

cabeça de martelo escreveu: ↑Ter Out 20, 2020 12:24 pm O meu problema é que a própria Marinha já disse que queria Fragatas e não Corvetas. Ou eles vão para a Fragata Ligeira ou então vai ser muito mau.

Vocês estão bem à frente do Atlântico Norte, que diz-se são águas pouco amigáveis para a navegação de qualquer tonelagem. Algo parecido com a nossa realidade aqui no sul.

Neste aspecto, o argumento da MP é o mesmo da marinha brasileira ao querer navios de 6 mil ton nos planejamentos anteriores, mas terá de se contentar por hora com uma corveta que virou fragata e suas 3.455 ton. E a Meko 100 não deixa de ser um navio bom por isso. O almirantado aqui pensa em dar passos maiores logo depois delas. Seria um caminho opcional a vossa marinha também.

Resolve-se primeiro o básico, que é ter bons navios, dentro do possível, e a partir daí pode-se pensar em alargar os horizontes. No caso da EPC, como todos os participantes principais tem indústrias navais consolidadas e projetos não faltam, quem sabe a EPC não cresce e aparece daqui mais uns anos.

ab