RÚSSIA
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Russos pedem que Putin deixe a política no site do premiê
Página onde programa eleitoral foi lançado é inundada por críticas ao governo de Moscou.
MOSCOU - O site onde foi publicado o programa eleitoral do primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, que disputará as eleições para a presidência em março, foi inundado nesta quinta-feira, 12, por pedidos para que o premiê deixe a política feitos por opositores.
"Abandone a política, por favor. É evidente que o poder é uma droga, mas esta seria uma decisão digna", escreveu um internauta na página (www.putin2012.ru), recebendo o apoio de 54% dos eleitores. Outra pessoa pede a Putin que desista da candidatura, pois "sua decisão de dirigir o país o impede de crescer" e só garante que se mantenha "uma estagnação corrupta", de acordo com a agência Interfax.
A usuária Svetlana Sorokina pede para o líder russo deixar o cargo antes que a situação tome um rumo revolucionário, em referência aos protestos antigovernamentais que explodiram após as denúncias de fraude nas eleições legislativas de dezembro.
Estes comentários lideraram o ranking do site de Putin durante as primeiras horas em que a página ficou no ar, mas depois deram lugar a pedidos para que o premiê participe de debates eleitorais, proposta que foi descartada nesta quinta-feira por seu porta-voz.
Programa e eleições
Em seu programa eleitoral, Putin promete um maior controle social sobre a gestão do governo, em particular nos assuntos mais propensos à corrupção como a polícia, a construção de estradas, casas e compras públicas.
Segundo as pesquisas, Putin conta com o apoio majoritário unicamente entre as mulheres, os habitantes do campo, a terceira idade e os russos com menor escolaridade de estudo. Entre os cidadãos de meia idade, os moscovitas, os russos com mais renda e educação, a intenção de voto está abaixo dos 40%.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 1893,0.htm
Página onde programa eleitoral foi lançado é inundada por críticas ao governo de Moscou.
MOSCOU - O site onde foi publicado o programa eleitoral do primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, que disputará as eleições para a presidência em março, foi inundado nesta quinta-feira, 12, por pedidos para que o premiê deixe a política feitos por opositores.
"Abandone a política, por favor. É evidente que o poder é uma droga, mas esta seria uma decisão digna", escreveu um internauta na página (www.putin2012.ru), recebendo o apoio de 54% dos eleitores. Outra pessoa pede a Putin que desista da candidatura, pois "sua decisão de dirigir o país o impede de crescer" e só garante que se mantenha "uma estagnação corrupta", de acordo com a agência Interfax.
A usuária Svetlana Sorokina pede para o líder russo deixar o cargo antes que a situação tome um rumo revolucionário, em referência aos protestos antigovernamentais que explodiram após as denúncias de fraude nas eleições legislativas de dezembro.
Estes comentários lideraram o ranking do site de Putin durante as primeiras horas em que a página ficou no ar, mas depois deram lugar a pedidos para que o premiê participe de debates eleitorais, proposta que foi descartada nesta quinta-feira por seu porta-voz.
Programa e eleições
Em seu programa eleitoral, Putin promete um maior controle social sobre a gestão do governo, em particular nos assuntos mais propensos à corrupção como a polícia, a construção de estradas, casas e compras públicas.
Segundo as pesquisas, Putin conta com o apoio majoritário unicamente entre as mulheres, os habitantes do campo, a terceira idade e os russos com menor escolaridade de estudo. Entre os cidadãos de meia idade, os moscovitas, os russos com mais renda e educação, a intenção de voto está abaixo dos 40%.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Rússia: Comprador de caixas de madeira passa a “senhor da guerra”
Um homem de 57 anos adquiriu a um camionista russo caixas de madeira para lenha e transformou-se automaticamente num "senhor da guerra", conta hoje a agência russa Interfax.
O habitante da vila Sovkhoznii, na Rússia, situada perto da fábrica "Izhmash", onde se produzem as famosas espingardas automáticas Kalashnikov, ficou surpreendido ao abrir uma das caixas e encontrar uma arma.
O cidadão foi queixar-se à polícia e os agentes decidiram abrir todas as caixas, tendo descoberto 79 espingardas automáticas, 253 carregadores e numerosas peças sobresselentes em 64 caixas.
Segundo as autoridades conseguiram apurar, as caixas e armas estavam a ser transportadas para a sucata, mas o condutor tentou ganhar algum dinheiro vendendo as caixas para lenha.
Dmitri Rogozin, vice-primeiro-ministro russo que responde pelo complexo militar-industrial, já marcou uma reunião para analisar o sistema de segurança da fábrica que produz as espingardas automáticas mais famosas no mundo.
P.S. Esperemos que um dia destes um camionista não tenha a ideia de vender caixotes de madeira com bombas atómicas obsoletas.
http://darussia.blogspot.com/
Um homem de 57 anos adquiriu a um camionista russo caixas de madeira para lenha e transformou-se automaticamente num "senhor da guerra", conta hoje a agência russa Interfax.
O habitante da vila Sovkhoznii, na Rússia, situada perto da fábrica "Izhmash", onde se produzem as famosas espingardas automáticas Kalashnikov, ficou surpreendido ao abrir uma das caixas e encontrar uma arma.
O cidadão foi queixar-se à polícia e os agentes decidiram abrir todas as caixas, tendo descoberto 79 espingardas automáticas, 253 carregadores e numerosas peças sobresselentes em 64 caixas.
Segundo as autoridades conseguiram apurar, as caixas e armas estavam a ser transportadas para a sucata, mas o condutor tentou ganhar algum dinheiro vendendo as caixas para lenha.
Dmitri Rogozin, vice-primeiro-ministro russo que responde pelo complexo militar-industrial, já marcou uma reunião para analisar o sistema de segurança da fábrica que produz as espingardas automáticas mais famosas no mundo.
P.S. Esperemos que um dia destes um camionista não tenha a ideia de vender caixotes de madeira com bombas atómicas obsoletas.
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- P44
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
mandem-nas para Portugal que temos cá bom uso para elas.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
No minimo essas armas estavam sendo desviadas para serem vendidas no mercado negro, como os grupos terroristas que cercam a própria Rússia!
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Não por que as armas que os russos capturam dos terroristas que eles matam no Cáucaso a maioria é de procedência de países de sua antiga influência no leste europeu ou seja grande parte é da Albânia, (Hungria,Romênia, Bulgária) é em menor quantidade e entre outros não que esses países contribuem diretamente com os terroristas mas sim a origem de fabricação delas que por sequência é desviado para mercado negro, essas armas entram através da República da Georgia á muito tempo desde a primeira guerra da Chechenia sendo que o governo de-lá não faz absolutamente nada para impedir que essas armas sejam contrabandiada para os terroristas fundamentalistas mulçumanos Wahhabitas sendo a grande quantidade vem dá albania e do Paquistão á maiores partes os terroristas são financiados com gordas fortunas através de extorsão de sequestro,chantagems e recebem fortunas da maior parte do orçamento vindos da Àrabia Sáudita,Qatar,Kuwait,Emirados Àrabes Unidos,Jordânia,Paquistão,Egito,Turquia,Omã e Bahrein, eue estou citando esse países por que eu vi isso num documêntario que passou os Reinos desses países tem simpatia pela causa dos terroristas sendo que foram esses mesmos países que financiaram a maior parde dos Mujahaidines no Afeganistão contra a URSS e mais tarde tambem contra a Sérvia na Bósnia e no Kososvo e tambem na Chechênia, foi na primeira guerra da chechenia é que ouve grandes desvios de armas das próprias forças armadas russas no caos dos anos 90 da éra Ieltsin é lógico que ocorre desvios mas em bem menor quantidades que antigamente.No minimo essas armas estavam sendo desviadas para serem vendidas no mercado negro, como os grupos terroristas que cercam a própria Rússia!
Acredito que essas armas estariam sendo desviadas para Síria sendo que recentemente encontraram um cargueiro no Chipre contrabandiando 60 toneladas de armas de vários tipos de procedência russa para a Síria e o návio não foi apreendido e seguiu rumo a Síria.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Rússia atenderá ao desafio lançado pelos EUA, afirma Dmitri Rogozin.
Moscou espera que Washington conceda garantias jurídicas sobre a não orientação do sistema da DAM norte-americano a instalar na Europa contra a Rússia, anunciou hoje o vice-premiê russo, Dmitri Rogozin em uma conferência de imprensa em Bruxelas fazendo balanço dos quatro anos no cargo de representante oficial permanente junto da OTAN.
Se a DAM norte-americana entrar em contradição com os interesses nacionais da Rússia, esta última dará uma resposta técnica adequada, frisou ressalvando que Moscou fará os possíveis para chegar a uma solução consensual.
http://portuguese.ruvr.ru/2012/01/13/63816952.html
Moscou espera que Washington conceda garantias jurídicas sobre a não orientação do sistema da DAM norte-americano a instalar na Europa contra a Rússia, anunciou hoje o vice-premiê russo, Dmitri Rogozin em uma conferência de imprensa em Bruxelas fazendo balanço dos quatro anos no cargo de representante oficial permanente junto da OTAN.
Se a DAM norte-americana entrar em contradição com os interesses nacionais da Rússia, esta última dará uma resposta técnica adequada, frisou ressalvando que Moscou fará os possíveis para chegar a uma solução consensual.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Rússia testara mais de 70 novos sistemas de mísseis em 2012.
A Rússia testará mais de 70 foguetes e sistema de mísseis serão testados no campo de testes de Kapustin Yar no ano de 2012 o que representa um acréscimo de 150% com relação ao último ano, revelou na última sexta-feira o porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia.
Os sistemas fazem parte de mais de 160 projetos em andamento, disse o coronel Vadim Koval, sem fornecer detalhes.
No ano passado, mais de 500 lançamentos de teste de míssil foram feitos no campo de foguetes de Kapustin Yar e no local de desenvolvimento, acrescentou.
Quase todos os mísseis e foguetes relacionadas das Forças Armadas Russas, incluindo as Forças de Mísseis Estratégicos, as Forças de Defesa Aérea e das Forças de Mísseis e Artilharia são submetidos a testes em Kapustin Yar, localizado na região de Astrakhan, entre as cidades de Volgograd e Astrakhan.
http://codinomeinformante.blogspot.com/ ... novos.html
A Rússia testará mais de 70 foguetes e sistema de mísseis serão testados no campo de testes de Kapustin Yar no ano de 2012 o que representa um acréscimo de 150% com relação ao último ano, revelou na última sexta-feira o porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia.
Os sistemas fazem parte de mais de 160 projetos em andamento, disse o coronel Vadim Koval, sem fornecer detalhes.
No ano passado, mais de 500 lançamentos de teste de míssil foram feitos no campo de foguetes de Kapustin Yar e no local de desenvolvimento, acrescentou.
Quase todos os mísseis e foguetes relacionadas das Forças Armadas Russas, incluindo as Forças de Mísseis Estratégicos, as Forças de Defesa Aérea e das Forças de Mísseis e Artilharia são submetidos a testes em Kapustin Yar, localizado na região de Astrakhan, entre as cidades de Volgograd e Astrakhan.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Sondagem aproxima Putin da maioria absoluta nas presidenciais
O primeiro-ministro Vladimir Putin continua à frente na corrida presidencial e a sua popularidade aumentou para 48 por cento, indica uma sondagem hoje publicada pelo Centro de Estudo da Opinião Pública da Rússia (VTZIOM).
Segundo este estudo, nas últimas semanas, a popularidade de Putin subiu de 42 para 48 por cento, enquanto que as intenções de voto nos restantes candidatos continuam invariáveis.
O segundo lugar é ocupado pelo líder comunista Guennadi Ziuganov com 10 por cento das intenções de voto, seguido de Serguei Mironov, dirigente nacionalista Vladimir Jirinovski com 09 por cento.
Serguei Mironov, líder do Partido Rússia Justa, ocupa o quarto lugar com 05 por cento, o multimilionário Mikhail Prokhorov poderá conseguir 03 por cento e o dirigente do partido liberal Iabloko, Grigori Iavlinski, fecha a tabela com 2 por cento.
O homem de negócios Mikhail Prokhorov anunciou hoje que os seus apoiantes reuniram mais de dois milhões de assinaturas de eleitores, condição necessária para que os candidatos que não são apoiados por partidos com representação parlamentar possam participar nas eleições presidenciais de 04 de março.
“Espero entregar todas as assinaturas na Comissão Eleitoral Central no início da próxima semana”, declarou ele num encontro com eleitores.
Os candidatos independentes deverão apresentar um mínimo de dois milhões de assinaturas na Comissão Eleitoral Central até 18 de janeiro.
Prokhorov afirmou também que pretende unir todas as forças democráticas e liberais na luta pela presidência.
“Estou pronto a unir todas as forças democráticas. Quero precisar uma coisa: é preciso uma união em torno de um programa concreto”, concluiu.
http://darussia.blogspot.com/
O primeiro-ministro Vladimir Putin continua à frente na corrida presidencial e a sua popularidade aumentou para 48 por cento, indica uma sondagem hoje publicada pelo Centro de Estudo da Opinião Pública da Rússia (VTZIOM).
Segundo este estudo, nas últimas semanas, a popularidade de Putin subiu de 42 para 48 por cento, enquanto que as intenções de voto nos restantes candidatos continuam invariáveis.
O segundo lugar é ocupado pelo líder comunista Guennadi Ziuganov com 10 por cento das intenções de voto, seguido de Serguei Mironov, dirigente nacionalista Vladimir Jirinovski com 09 por cento.
Serguei Mironov, líder do Partido Rússia Justa, ocupa o quarto lugar com 05 por cento, o multimilionário Mikhail Prokhorov poderá conseguir 03 por cento e o dirigente do partido liberal Iabloko, Grigori Iavlinski, fecha a tabela com 2 por cento.
O homem de negócios Mikhail Prokhorov anunciou hoje que os seus apoiantes reuniram mais de dois milhões de assinaturas de eleitores, condição necessária para que os candidatos que não são apoiados por partidos com representação parlamentar possam participar nas eleições presidenciais de 04 de março.
“Espero entregar todas as assinaturas na Comissão Eleitoral Central no início da próxima semana”, declarou ele num encontro com eleitores.
Os candidatos independentes deverão apresentar um mínimo de dois milhões de assinaturas na Comissão Eleitoral Central até 18 de janeiro.
Prokhorov afirmou também que pretende unir todas as forças democráticas e liberais na luta pela presidência.
“Estou pronto a unir todas as forças democráticas. Quero precisar uma coisa: é preciso uma união em torno de um programa concreto”, concluiu.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Cazaquistão: Eleições parlamentares deverão consolidar poder de Presidente Nazarbaev
Os eleitores do Cazaquistão, o maior país da Ásia Central, vão amanhã escolher os deputados do novo Parlamento (Majilis) depois da liberalização da lei eleitoral realizada por Nussultan Nazarbaev, devendo o partido do Presidente conquistar a maioria absoluta.
Sob a pressão da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, Nazarbaev foi obrigado a rever a legislação eleitoral, segundo a qual no Parlamento devem estar representados pelo menos dois partidos, mesmo que um deles não supere a barreira dos 07 por cento, condição necessária para eleger deputados.
Além disso, o dirige cazaque convocou eleições antecipadas para escolher 98 dos 107 deputados em listas partidárias. Os restantes 9 são escolhidos pela Assembleia dos Povos do Cazaquistão.
Os eleitores poderão escolher entre sete partidos, mas as sondagens apontam para que o Partido Luz da Pátria, do Presidente Nazarbaev, deverá conquistar 80,9 por cento dos votos. O Partido Via Luminosa, que se apresenta como defensor de homens de negócios, mas que é visto pelos analistas como uma “oposição controlada”, poderá conseguir 7,5 por cento. Os restantes partidos não terão mais de 1,5 por cento.
Um dos candidatos do Partido Luz da Pátria é Dariga Nazarbaeva, filha do Presidente cazaque e provável sucessora do pai nesse cargo.
Um dos líderes da oposição Kharmakhan Tuiakbai apelou aos eleitores a votarem: “quem não for votar, que considere que o seu voto irá para o Luz da Pátria”.
Hoje, cerca de 30 pessoas manifestaram-se no centro de Astana para exigir transparência no escrutínio, que será acompanhado por 819 observadores internacionais.
O Cazaquistão é o maior país da Ásia Central e possui grandes reservas de petróleo, gás e minerais. Em dezembro passado, confrontos entre operários da indústria petrolífera que reivindicavam aumento de salários e a polícia provocaram dezenas de mortos e feridos.
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Os eleitores do Cazaquistão, o maior país da Ásia Central, vão amanhã escolher os deputados do novo Parlamento (Majilis) depois da liberalização da lei eleitoral realizada por Nussultan Nazarbaev, devendo o partido do Presidente conquistar a maioria absoluta.
Sob a pressão da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, Nazarbaev foi obrigado a rever a legislação eleitoral, segundo a qual no Parlamento devem estar representados pelo menos dois partidos, mesmo que um deles não supere a barreira dos 07 por cento, condição necessária para eleger deputados.
Além disso, o dirige cazaque convocou eleições antecipadas para escolher 98 dos 107 deputados em listas partidárias. Os restantes 9 são escolhidos pela Assembleia dos Povos do Cazaquistão.
Os eleitores poderão escolher entre sete partidos, mas as sondagens apontam para que o Partido Luz da Pátria, do Presidente Nazarbaev, deverá conquistar 80,9 por cento dos votos. O Partido Via Luminosa, que se apresenta como defensor de homens de negócios, mas que é visto pelos analistas como uma “oposição controlada”, poderá conseguir 7,5 por cento. Os restantes partidos não terão mais de 1,5 por cento.
Um dos candidatos do Partido Luz da Pátria é Dariga Nazarbaeva, filha do Presidente cazaque e provável sucessora do pai nesse cargo.
Um dos líderes da oposição Kharmakhan Tuiakbai apelou aos eleitores a votarem: “quem não for votar, que considere que o seu voto irá para o Luz da Pátria”.
Hoje, cerca de 30 pessoas manifestaram-se no centro de Astana para exigir transparência no escrutínio, que será acompanhado por 819 observadores internacionais.
O Cazaquistão é o maior país da Ásia Central e possui grandes reservas de petróleo, gás e minerais. Em dezembro passado, confrontos entre operários da indústria petrolífera que reivindicavam aumento de salários e a polícia provocaram dezenas de mortos e feridos.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Para que servem os observadores internacionais nas eleições?
Os resultados das eleições parlamentares no Cazaquistão, o maior país da Ásia Central, voltam a colocar no centro das atenções o papel dos observadores internacionais, as possibilidades que estes realmente possuem de controlar a campanha eleitoral, o escrutínio e a contagem dos votos.
Recordo que, segundo dados preliminares, o Partido Luz da Pátria, dirigido pelo Presidente Nussultan Nazarbaev, conquistou 80, 74% dos votos, o Partido Via Luminosa, que se representa homens de negócios, mas é totalmente leal ao poder, conseguiu 7,46 % e o Partido Comunista, também obediente ao poder, conquistou 7,2 % dos votos.
Os restantes quatro partidos, entre os quais o único partido da oposição, o Social-Democrata, não superaram a barreira dos 7% e, por isso, ficaram de fora.
Os observadores da Comunidade de Estados Independentes, organização que reúne onze das quinze antigas repúblicas soviéticas, não fugiram à tradição e consideraram que o escrutínio decorreu segundo as normas democráticas.
Os observadores de organizações como OSCE, UE, irão constatar alguns progressos, mas sublinhar falhas importantes na preparação e realização do escrutínio.
Tanto uns como outros têm razão, mas só muito parcialmente. Vamos admitir que a votação decorreu normalmente (embora a oposição fale de fraudes em massa), mas as eleições não são apenas o acto de votação.
As eleições são constituídas por campanha eleitoral, dia do escrutínio e noite da contagem dos votos. Ora, a campanha eleitoral ficou marcada por graves irregularidades. A primeira foi que a Comissão Eleitoral do Cazaquistão impediu a participação de seis partidos nas eleições. Além disso, o partido no poder dominou completa e totalmente os órgãos de informação, impingindo a sua leitura dos acontecimentos.
No dia das eleições, as coisas até podem correr muito bem, com “pequenas fraudes”, mas depois chega a hora da contagem dos votos e aqui começa a “noite dos mistérios”. As autoridades manipulam os dados obtidos nas urnas durante a transmissão para a Comissão Eleitoral Central, pois este processo não é controlado pelos observadores. Quando a votação nos “partidos previstos” pelas autoridades se desvia da norma, os resultados são adaptados a essa norma através da reescrita das actas do escrutínio ou no processo de transmissão à Comissão Eleitoral Central.
Estes desvios explicam a “grande votação” no Partido Comunista controlado pelo poder. As sondagens davam a vitória absoluta ao Partido de Nazarbaev e a superação da barreira dos 7% pelo Partido Via Luminosa, pois a nova lei eleitoral, arrancada quase que a ferros pela Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, exige que no Parlamento estejam pelo menos representados dois partidos. Mas, segundo as sondagens, o Partido Comunista estava muito longe de superar essa barreira, mas o poder apressou-se a dar provas da sua “bondade política”.
Esta dádiva ao Partido Comunista também pode ser explicada como uma forma de as autoridades tentarem controlar através dele a onda de protestos nalgumas zonas do país. Em Dezembro passado, confrontos entre operários da indústria petrolífera e polícias na cidade de Janaozene, provocaram dezenas de mortos e feridos.
Nesta situação, é difícil considerar legítimas estas eleições parlamentares.
Por outro lado, o Cazaquistão é o maior país da Ásia Central, rico em hidrocarbonetos e minérios, e o alargamento da desestabilização política ao seu território poderá ter consequências funestas para toda a região, incluindo a Rússia. Daí, poucos serão os interessados em insistir, durante muito tempo, nas críticas à política do Presidente Nazarbaev.
O próprio Nazarbaev tem de estar atento e agir preventivamente aos desafios. Além dos confrontos em Janaozene, grupos fundamentalistas realizaram quatro atentados terroristas no Cazaquistão em 2011.
O dia das eleições ficou marcado por um acontecimento que alguns interpretam como mau agoiro. Em Astana, capital do país, um incêndio provocou sérios prejuízos numa mesquita que aí está a ser construída, e que será a maior da Ásia Central. Mas os bombeiros controlaram atempadamente as chamas.
Eu não sou supersticioso, mas…
Não entendam este texto como uma crítica aos observadores internacionais, pois alguns deles fazem até mais do que podem. Situações como estas exigem que se estudam formas de tornar mais eficaz o seu trabalho.
P.S. O sistema eleitoral russo sofre os mesmos males do cazaque, pois os truques do segundo são copiados do primeiro. No dia 04 de Março, os russos vão eleger o seu Presidente. Putin promete eleições limpas e transparentes, vamos esperar para ver.
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Os resultados das eleições parlamentares no Cazaquistão, o maior país da Ásia Central, voltam a colocar no centro das atenções o papel dos observadores internacionais, as possibilidades que estes realmente possuem de controlar a campanha eleitoral, o escrutínio e a contagem dos votos.
Recordo que, segundo dados preliminares, o Partido Luz da Pátria, dirigido pelo Presidente Nussultan Nazarbaev, conquistou 80, 74% dos votos, o Partido Via Luminosa, que se representa homens de negócios, mas é totalmente leal ao poder, conseguiu 7,46 % e o Partido Comunista, também obediente ao poder, conquistou 7,2 % dos votos.
Os restantes quatro partidos, entre os quais o único partido da oposição, o Social-Democrata, não superaram a barreira dos 7% e, por isso, ficaram de fora.
Os observadores da Comunidade de Estados Independentes, organização que reúne onze das quinze antigas repúblicas soviéticas, não fugiram à tradição e consideraram que o escrutínio decorreu segundo as normas democráticas.
Os observadores de organizações como OSCE, UE, irão constatar alguns progressos, mas sublinhar falhas importantes na preparação e realização do escrutínio.
Tanto uns como outros têm razão, mas só muito parcialmente. Vamos admitir que a votação decorreu normalmente (embora a oposição fale de fraudes em massa), mas as eleições não são apenas o acto de votação.
As eleições são constituídas por campanha eleitoral, dia do escrutínio e noite da contagem dos votos. Ora, a campanha eleitoral ficou marcada por graves irregularidades. A primeira foi que a Comissão Eleitoral do Cazaquistão impediu a participação de seis partidos nas eleições. Além disso, o partido no poder dominou completa e totalmente os órgãos de informação, impingindo a sua leitura dos acontecimentos.
No dia das eleições, as coisas até podem correr muito bem, com “pequenas fraudes”, mas depois chega a hora da contagem dos votos e aqui começa a “noite dos mistérios”. As autoridades manipulam os dados obtidos nas urnas durante a transmissão para a Comissão Eleitoral Central, pois este processo não é controlado pelos observadores. Quando a votação nos “partidos previstos” pelas autoridades se desvia da norma, os resultados são adaptados a essa norma através da reescrita das actas do escrutínio ou no processo de transmissão à Comissão Eleitoral Central.
Estes desvios explicam a “grande votação” no Partido Comunista controlado pelo poder. As sondagens davam a vitória absoluta ao Partido de Nazarbaev e a superação da barreira dos 7% pelo Partido Via Luminosa, pois a nova lei eleitoral, arrancada quase que a ferros pela Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, exige que no Parlamento estejam pelo menos representados dois partidos. Mas, segundo as sondagens, o Partido Comunista estava muito longe de superar essa barreira, mas o poder apressou-se a dar provas da sua “bondade política”.
Esta dádiva ao Partido Comunista também pode ser explicada como uma forma de as autoridades tentarem controlar através dele a onda de protestos nalgumas zonas do país. Em Dezembro passado, confrontos entre operários da indústria petrolífera e polícias na cidade de Janaozene, provocaram dezenas de mortos e feridos.
Nesta situação, é difícil considerar legítimas estas eleições parlamentares.
Por outro lado, o Cazaquistão é o maior país da Ásia Central, rico em hidrocarbonetos e minérios, e o alargamento da desestabilização política ao seu território poderá ter consequências funestas para toda a região, incluindo a Rússia. Daí, poucos serão os interessados em insistir, durante muito tempo, nas críticas à política do Presidente Nazarbaev.
O próprio Nazarbaev tem de estar atento e agir preventivamente aos desafios. Além dos confrontos em Janaozene, grupos fundamentalistas realizaram quatro atentados terroristas no Cazaquistão em 2011.
O dia das eleições ficou marcado por um acontecimento que alguns interpretam como mau agoiro. Em Astana, capital do país, um incêndio provocou sérios prejuízos numa mesquita que aí está a ser construída, e que será a maior da Ásia Central. Mas os bombeiros controlaram atempadamente as chamas.
Eu não sou supersticioso, mas…
Não entendam este texto como uma crítica aos observadores internacionais, pois alguns deles fazem até mais do que podem. Situações como estas exigem que se estudam formas de tornar mais eficaz o seu trabalho.
P.S. O sistema eleitoral russo sofre os mesmos males do cazaque, pois os truques do segundo são copiados do primeiro. No dia 04 de Março, os russos vão eleger o seu Presidente. Putin promete eleições limpas e transparentes, vamos esperar para ver.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Vladimir Putin desafia os cidadãos ao diálogo no programa eleitoral.
O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, publicou hoje o seu programa eleitoral com vista ao regresso ao Kremlin nas eleições presidenciais de 04 de março.
O mais forte candidato à vitória começa por desafiar a sociedade a participar num amplo diálogo sobre as perspetivas de desenvolvimento do país.
“É necessário um amplo diálogo sobre o futuro, sobre as prioridades, sobre a opção a longo prazo, desenvolvimento nacional e perspetivas nacionais”, escreve Putin.
Segundo ele, “os problemas da Rússia que se repetem constantemente na história são o desejo de parte da sua elite de dar saltos, de optar pela revolução no lugar do desenvolvimento consequente. Porém, não só a experiência russa, mas também a mundial mostra o caráter funesto dos saltos históricos”.
“Sempre que podem, os “destronadores” transformam-se a olhos vistos em “senhores satisfeitos” que se opõem a quaisquer mudança e conservam ciumentamente o seu estatuto e privilégios”, frisou.
Putin saúda a vontade da sociedade russa de pretender viver com os mais altos padrões de democracia e de qualidade de vida.
“Nos finais dos anos 90, os mais prestigiados peritos e numerosos líderes internacionais concordavam no prognóstico sobre o futuro da Rússia: falência e desintegração”, recorda ele.
“A atual situação na Rússia, se analisada com um olhar dos anos de 1990, pareceria ficção científica super-otimisma. Mas esse “esquecimento” e a prontidão atual da sociedade de empregar na Rússia os mais altos padrões de qualidade de vida e democracia são o melhor testemunho do nosso êxito”, acrescenta.
Vladimir Putin escreve que o seu país está pronto para avançar mesmo nas condições económicas e políticas externas mais adversas e apresenta propostas para o futuro.
“A classe média deve continuar a aumentar, tornar-se a maioria na nossa sociedade. Será completada por aqueles que puxam para a frente o país: médicos, professores, engenheiros, operários qualificados”, considera.
“Gente mais culta significa mais longevidade, nível mais baixo de criminalidade, de comportamento associal, opção mais racional. Tudo isso, por si só, cria um fundo favorável para o nosso futuro”, assinalou.
O primeiro-ministro russo diz apostar na iniciativa dos cidadãos como base do crescimento da Rússia.
“Perderemos certamente se apostarmos apenas nas decisões dos burocratas e num círculo limitado de grandes investidores e companhias públicas. Perderemos certamente se nos apoiarmos na posição passiva da população”, opina ele.
“Antes de tudo, as pessoas devem sentir mudanças positivas e, em primeiro lugar, através do aumento das suas próprias possibilidades. Mas o motor do crescimento deve ser e será precisamente a iniciativa dos cidadãos”, conclui.
P.S. Qualquer pessoa sensata apoiaria este programa, pois faz lembrar os programas do Partido Comunista da União Soviética: mais um plano quinquenal e comunismo garantido!Mas deixo aqui algumas perguntas: o que é que impediu Putin de realizar todas estas promessas durante os doze anos que se encontra ininterruptamente no poder? Não será a falta de confiança no seu futuro político que o obriga a fazer estas promessas?
Segundo revelou hoje um porta-voz de Putin, as ideias acima publicadas são apenas a introdução do seu programa presidencial, por isso ficamos à espera de mais de cem páginas de promessas para os russos e umas ameaças à oposição e aos "seus apoiantes estrangeiros".
http://darussia.blogspot.com/
O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, publicou hoje o seu programa eleitoral com vista ao regresso ao Kremlin nas eleições presidenciais de 04 de março.
O mais forte candidato à vitória começa por desafiar a sociedade a participar num amplo diálogo sobre as perspetivas de desenvolvimento do país.
“É necessário um amplo diálogo sobre o futuro, sobre as prioridades, sobre a opção a longo prazo, desenvolvimento nacional e perspetivas nacionais”, escreve Putin.
Segundo ele, “os problemas da Rússia que se repetem constantemente na história são o desejo de parte da sua elite de dar saltos, de optar pela revolução no lugar do desenvolvimento consequente. Porém, não só a experiência russa, mas também a mundial mostra o caráter funesto dos saltos históricos”.
“Sempre que podem, os “destronadores” transformam-se a olhos vistos em “senhores satisfeitos” que se opõem a quaisquer mudança e conservam ciumentamente o seu estatuto e privilégios”, frisou.
Putin saúda a vontade da sociedade russa de pretender viver com os mais altos padrões de democracia e de qualidade de vida.
“Nos finais dos anos 90, os mais prestigiados peritos e numerosos líderes internacionais concordavam no prognóstico sobre o futuro da Rússia: falência e desintegração”, recorda ele.
“A atual situação na Rússia, se analisada com um olhar dos anos de 1990, pareceria ficção científica super-otimisma. Mas esse “esquecimento” e a prontidão atual da sociedade de empregar na Rússia os mais altos padrões de qualidade de vida e democracia são o melhor testemunho do nosso êxito”, acrescenta.
Vladimir Putin escreve que o seu país está pronto para avançar mesmo nas condições económicas e políticas externas mais adversas e apresenta propostas para o futuro.
“A classe média deve continuar a aumentar, tornar-se a maioria na nossa sociedade. Será completada por aqueles que puxam para a frente o país: médicos, professores, engenheiros, operários qualificados”, considera.
“Gente mais culta significa mais longevidade, nível mais baixo de criminalidade, de comportamento associal, opção mais racional. Tudo isso, por si só, cria um fundo favorável para o nosso futuro”, assinalou.
O primeiro-ministro russo diz apostar na iniciativa dos cidadãos como base do crescimento da Rússia.
“Perderemos certamente se apostarmos apenas nas decisões dos burocratas e num círculo limitado de grandes investidores e companhias públicas. Perderemos certamente se nos apoiarmos na posição passiva da população”, opina ele.
“Antes de tudo, as pessoas devem sentir mudanças positivas e, em primeiro lugar, através do aumento das suas próprias possibilidades. Mas o motor do crescimento deve ser e será precisamente a iniciativa dos cidadãos”, conclui.
P.S. Qualquer pessoa sensata apoiaria este programa, pois faz lembrar os programas do Partido Comunista da União Soviética: mais um plano quinquenal e comunismo garantido!Mas deixo aqui algumas perguntas: o que é que impediu Putin de realizar todas estas promessas durante os doze anos que se encontra ininterruptamente no poder? Não será a falta de confiança no seu futuro político que o obriga a fazer estas promessas?
Segundo revelou hoje um porta-voz de Putin, as ideias acima publicadas são apenas a introdução do seu programa presidencial, por isso ficamos à espera de mais de cem páginas de promessas para os russos e umas ameaças à oposição e aos "seus apoiantes estrangeiros".
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Jirinovski ou será pior.
O candidato à Presidência Vladimir Jirinonvski, líder do partido Liberal Democrata optou por escolher o "slogan" eleitoral Jirinovski ou será pior.
Na sua opinião será preciso determinar o tempo de antena de Putin que se recusou de debates televisivos e consagrar a norma, segundo a qual a recusa de participar nestes poderia fazer com que o tempo de antena seja distribuído equitativamente entre outros pretendentes.
Na óptica de Jirinonvski, as presidenciais deverão ser realizadas e dois turnos em que cada candidato poderá receber cerca de 20% dos votos. Além disso, Jirinovski considera ser necessário fazer uma revisão constitucional para proibir dois mandatos seguidos. O mandato não pode ser superior a 5 anos, disse.
http://portuguese.ruvr.ru/2012/01/16/63961990.html
O candidato à Presidência Vladimir Jirinonvski, líder do partido Liberal Democrata optou por escolher o "slogan" eleitoral Jirinovski ou será pior.
Na sua opinião será preciso determinar o tempo de antena de Putin que se recusou de debates televisivos e consagrar a norma, segundo a qual a recusa de participar nestes poderia fazer com que o tempo de antena seja distribuído equitativamente entre outros pretendentes.
Na óptica de Jirinonvski, as presidenciais deverão ser realizadas e dois turnos em que cada candidato poderá receber cerca de 20% dos votos. Além disso, Jirinovski considera ser necessário fazer uma revisão constitucional para proibir dois mandatos seguidos. O mandato não pode ser superior a 5 anos, disse.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Putin comenta a democracia exportada
Os Estados que procuram exportar a democracia por meios militares tornam-se, não raro, aliados das forças destrutivas que fomentam a tensão social e etno-cultural, disse hoje o primeiro ministro russo Vladimir Putin num artigo publicado no seu site. Segundo realçou, as presumíveis boas intenções têm impacto negativo sobre o direito internacional e a soberania nacional.
Na óptica do chefe do governo, a Rússia deverá jogar um papel importante de estabilização nas relações internacionais. A Rússia combina bem os fundamentos da civilização e a experiência de interação com o Oriente onde se desenvolvem os centros do poder econômico e da influência política, frisou.
http://portuguese.ruvr.ru/2012/01/16/63940632.html
Os Estados que procuram exportar a democracia por meios militares tornam-se, não raro, aliados das forças destrutivas que fomentam a tensão social e etno-cultural, disse hoje o primeiro ministro russo Vladimir Putin num artigo publicado no seu site. Segundo realçou, as presumíveis boas intenções têm impacto negativo sobre o direito internacional e a soberania nacional.
Na óptica do chefe do governo, a Rússia deverá jogar um papel importante de estabilização nas relações internacionais. A Rússia combina bem os fundamentos da civilização e a experiência de interação com o Oriente onde se desenvolvem os centros do poder econômico e da influência política, frisou.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Será fechada base americana em Quirguistão.
O presidente do Quirguistão, Almazbek Atambaev, convidou outros países a participar na criação do centro de logística no aeroporto de Bishkek, Manas. Se algum país, ora a Rússia, ora os EUA, ora a Turquia, desejar participar na criação do centro civil de transporte, seja bem-vindo, disse ele no âmbito do seu discurso em Istambul, resumindo a sua visita à Turquia.
Atambaev confirmou que depois de 2014 no aeroporto Manas não deverá haver nenhuma base militar. Em 2014 vai esgotar o acordo com os EUA sobre a permanência na república do Centro americano de transporte e trânsito.
http://portuguese.ruvr.ru/2012/01/16/63933495.html
O presidente do Quirguistão, Almazbek Atambaev, convidou outros países a participar na criação do centro de logística no aeroporto de Bishkek, Manas. Se algum país, ora a Rússia, ora os EUA, ora a Turquia, desejar participar na criação do centro civil de transporte, seja bem-vindo, disse ele no âmbito do seu discurso em Istambul, resumindo a sua visita à Turquia.
Atambaev confirmou que depois de 2014 no aeroporto Manas não deverá haver nenhuma base militar. Em 2014 vai esgotar o acordo com os EUA sobre a permanência na república do Centro americano de transporte e trânsito.
http://portuguese.ruvr.ru/2012/01/16/63933495.html
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Futebol na Chechénia: Tapa na cara de jogador, fuzil na concentração e presidente mandão espantam Ewerthon da Chechénia
Reproduzo aqui uma parte do artigo publicado no jornal eletrónico brasileiro RZ Esportes:
"Seduzido por uma proposta tentadora do ponto de vista financeiro, no meio de 2011 o atacante Ewerthon (ex-Corinthians e Palmeiras), aceitou a proposta para atuar no modesto Terek Grozny, da Chechênia, que disputa o Campeonato Russo. Agora, ele acaba de rescindir o contrato por motivos que vão muito além do esporte. O jogador disse ao R7 que situações bizarras como agressão de treinador, imposições presidenciais e clima de guerra civil nas ruas espantaram o atleta de 30 anos.
- O problema lá foi fora de campo. A vida é muito difícil. Você está em um lugar que a qualquer momento pode acontecer um atentado. Vi coisas que nunca tinha visto. Ter que concentrar em um hotel com barreira na esquerda e na direita, gente com fuzil no meio da rua para não entrar homem-bomba.
A questão do terrorismo na região se estende por anos devido a uma briga devido a líderes chechenos exigem a independência em relação à Rússia. Porém, o clima de terror não se restringe apenas aos militantes, mas também está presente nos vestiários e nas decisões políticas de alguns clubes com interesses.
- Vi treinador bater na cara de jogador, vi presidente descer no vestiário e dizer tal e tal estavam fora e entrar dois caras da Chechênia para jogar. A gente estava treinando, dois jogadores estrangeiros discutiram, e o treinador entrou e deu um tapa na cara de um, um tapa na cara de outro e seguiu o treino normal. Isso não pode acontecer. Ainda tenho 6 anos pra jogar em alto nível. Não posso ver isso e concordar. Por não concordar, resolvi sair.
O clube que o atacante defendeu conta com o apoio do presidente da Chechênia, o polêmico Ramzan Kadyrov, que está no poder desde 2007 e é acusado pelas ONGs de não respeitar os direitos humanos.
Para suportar melhor a situação, Ewerthon escolheu como moradia uma cidade que ficava a cinco horas de Grozny, mais afastada das complicações territoriais. O atleta viajava dois dias antes dos jogos para a Chechênia, para concentrar e jogar."
http://darussia.blogspot.com/
Reproduzo aqui uma parte do artigo publicado no jornal eletrónico brasileiro RZ Esportes:
"Seduzido por uma proposta tentadora do ponto de vista financeiro, no meio de 2011 o atacante Ewerthon (ex-Corinthians e Palmeiras), aceitou a proposta para atuar no modesto Terek Grozny, da Chechênia, que disputa o Campeonato Russo. Agora, ele acaba de rescindir o contrato por motivos que vão muito além do esporte. O jogador disse ao R7 que situações bizarras como agressão de treinador, imposições presidenciais e clima de guerra civil nas ruas espantaram o atleta de 30 anos.
- O problema lá foi fora de campo. A vida é muito difícil. Você está em um lugar que a qualquer momento pode acontecer um atentado. Vi coisas que nunca tinha visto. Ter que concentrar em um hotel com barreira na esquerda e na direita, gente com fuzil no meio da rua para não entrar homem-bomba.
A questão do terrorismo na região se estende por anos devido a uma briga devido a líderes chechenos exigem a independência em relação à Rússia. Porém, o clima de terror não se restringe apenas aos militantes, mas também está presente nos vestiários e nas decisões políticas de alguns clubes com interesses.
- Vi treinador bater na cara de jogador, vi presidente descer no vestiário e dizer tal e tal estavam fora e entrar dois caras da Chechênia para jogar. A gente estava treinando, dois jogadores estrangeiros discutiram, e o treinador entrou e deu um tapa na cara de um, um tapa na cara de outro e seguiu o treino normal. Isso não pode acontecer. Ainda tenho 6 anos pra jogar em alto nível. Não posso ver isso e concordar. Por não concordar, resolvi sair.
O clube que o atacante defendeu conta com o apoio do presidente da Chechênia, o polêmico Ramzan Kadyrov, que está no poder desde 2007 e é acusado pelas ONGs de não respeitar os direitos humanos.
Para suportar melhor a situação, Ewerthon escolheu como moradia uma cidade que ficava a cinco horas de Grozny, mais afastada das complicações territoriais. O atleta viajava dois dias antes dos jogos para a Chechênia, para concentrar e jogar."
http://darussia.blogspot.com/